Porventura os Teólogos Não (Comentário de um Judeu Convertido Sobre a Personalidade do Espírito Santo)
Quanto aos textos utilizados pelos teólogos para justificarem a personalidade do Espírito Santo, uma vez que os mesmos aparentam atribuir-lhe sentimentos, temos a perguntar se porventura os teólogos não leram nas Escrituras as palavras do Messias ao ensinar Seus discípulos, onde nos é dito que tudo quanto fizermos a um de Seus seguidores, é como se estivéssemos fazendo a Ele próprio Mateus 25:31-46? Analisemos, pois, alguns dentre os muitos exemplos práticos contidos nas Escrituras para melhor compreensão disto:
Nosso 1º exemplo encontraremos em Números 12:4-8, onde está escrito que as críticas de Arão e Miriam contra Moisés, foram na verdade uma crítica ao Eterno, que prontamente puniu os culpados com Seu justo juízo, juízo este que só foi removido após a intercessão de Moisés perante o Eterno. Em Juízes 8:4-8 também está escrito que o povo ao rejeitar a Samuel como o seu governante, estava na verdade rejeitando ao Eterno como Seu Rei. Em Gênesis 32:25-33, quem lutou com Jacó a quem ele viu face a face, foi o Eterno ou o Anjo por Ele investido de Seu poder e autoridade?
Nosso 2º exemplo encontra-se em At. 5:1-5, onde é apresentado Ananias mentindo ao Espírito Santo. Se observarmos detalhadamente o texto, verificaremos que Ananias realmente pretendia enganar aos apóstolos e à comunidade cristã ali presente. Sendo assim, por que Pedro reprovou Ananias dizendo-lhe que não estava mentindo a homens e, sim, ao Espírito Santo, e mais adiante acrescentou que ele estava mentindo a Deus, se o texto mostra claramente que Ananias estava mentindo aos apóstolos e à comunidade cristã ali presente? Obviamente, Pedro utilizou o ensino que o Messias apresentou em Mateus 25:31-45, ao declarar que tudo quanto se fizer a um de Seus seguidores, será como se estivesse sendo feito a Ele mesmo, ou seja: ao Ananias mentir aos apóstolos, era como se estivesse mentindo ao próprio Messias, Aquele a quem os apóstolos e a comunidade cristã ali presente serviam. Em Atos 24:24, a quem o governador Félix por conveniência resistiu ao rejeitar os argumentos de Paulo quando lhe disse que o ouviria em outra ocasião quando tivesse tempo, porventura não foi ao próprio Messias, Aquele que outorgou a Paulo o espírito de sabedoria ? Em Atos 26:28-29, a quem o rei Agripa entristeceu quando por conveniência rejeitou os argumentos de Paulo ao dizer: "Ainda um pouco e, por teus raciocínios, fazes de mim um cristão"? Porventura não foi ao próprio Messias de quem Paulo era apenas o porta voz ?
O 3º caso que desejamos apresentar como exemplo, encontra-se em Atos 9:3-6 no relato da conversão do apóstolo Paulo que, quando de caminho para a cidade de Damasco com autorização dos principais sacerdotes para aprisionar os cristãos, o Messias apareceu-lhe em uma visão dizendo-lhe: "Saulo, Saulo, por que me persegues ?" Ora, ao analisarmos o texto literalmente, verificaremos nitidamente que Paulo estava perseguindo a homens, e não ao Messias. Por que então o Messias disse que Paulo O estava perseguindo ? Obviamente, o Messias repetiu para Paulo o que já havia ensinado a Seus discípulos, ou seja: quando maltratamos ou prejudicamos a um de Seus servos, é como se estivéssemos fazendo a Ele, o Filho do Deus Eterno. Nestes exemplos podemos observar que quando os servos do Messias são rejeitados, entristecidos, maltratados ou criticados por aqueles a quem eles estão procurando salvar, na verdade estão fazendo ao próprio Messias de quem Seus servos são apenas porta vozes. Para melhor compreensão, mencionaremos o incidente ocorrido com os servos de Davi que foram insultados pelo rei dos amonitas, provocando a sua indignação pois se sentiu insultado e humilhado na pessoa de seus servos, tendo como conseqüência uma guerra contra aquele reino II Sanuel 10:1-19. -- I. B. Zaituni Artigos complementares: |
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