Respeitosa Consideração às Observações Sobre os Quatro Modelos de Medicina Bem, esta mensagem é para publicação no site Adventistas.Com e está agregada à minha despedida deste site oficialmente, porque, como já está publicado em outra mensagem que remeti e que foi publicada no mesmo, eu abandonei a participação sobre qualquer tema e, já pedi ao Robson que publique a mensagem do Dr. Cintra (da Espanha) e meu pedido de perdão efetivo à sua pessoa, no mesmo nível do pedido dele a mim. Mas, de modo respeitoso e remetendo os pesquisadores para as fontes de pesquisa que poderão ampliar a compreensão científica e adequada aos questionamentos do Dr. Cintra, entendi que deveria responder-lhe as perguntas para deixar claro que, em meu entendimento particular, Ellen Gould White está mais atual nos assuntos de saúde do que já foi em qualquer outra época. O Dr. Cintra pede em sua mensagem que não nos alonguemos num debate sobre os assuntos enfocados anteriormente em minhas mensagens, mas me fez perguntas e evidentemente merece respeitosa resposta de minha parte. O que passo a fazer, dentro de minhas limitações humanas e bibliográficas, calçado na posição whiteana de que o plano de Deus não mudou em absolutamente nada desde que foi revelado que as drogas são um mal e não podem restabelecer a saúde de nenhuma pessoa.
1) Sua primeira pergunta é a seguinte: “E te faço uma pergunta: porque as medicações consideradas por você tão prejudiciais, são permitidas em caso de extrema gravidade emergencial, não seriam também úteis os 8 remédios naturais?” Resposta: Não fui eu que originalmente considerou-as prejudiciais, mas os ensinamentos whiteanos é que edificaram esta situação de forma original. O texto especial dela neste caso é o seguinte: “Quanto a serem usadas drogas em nossas instituições, é contrário à luz que o Senhor Se dignou conceder. O comércio de drogas tem causado mais dano ao nosso mundo e matado mais do que ajudado ou curado. A luz foi-me concedida primeiro quanto ao porquê devam ser as instituições estabelecidas: OS SANATÓRIOS DEVEM REFORMAR AS PRÁTICAS MÉDICAS.” (Medicina e Salvação, 27). “Sempre que por qualquer ação alguém leva os homens a se esquecerem de Deus, ou a negligenciar as claras injunções de sua Palavra, a Testemunha invisível testifica, como na escrita da parede do palácio: ‘Pesado foste na balança e achado em falta’ (Daniel 5:27)” (Medicina e Salvação, 151) Sua pergunta objetiva é acerca do seguinte ponto: se são tão prejudiciais por que podem ser utilizadas em casos de extrema gravidade emergencial? Concitarei uma explicação de um dos maiores Naturologistas da História, Manuel Lezaeta Acharán, em seu livro de circulação mundial (e bem difundido na Espanha entre as Escolas de Naturopatia) onde ele responde sua pergunta com clara visão da questão: “A grande guerra colocou a Medicina Facultativa em condições privilegiadas, porque os seus serviços foram imprescindíveis para os governos. Um dos porta-vozes da nossa (no Chile)Faculdade Médica disse que ‘sem os maravilhosos avanços da medicina cirúrgica, aquela sangrenta crise não teria durado um ano’. A isso só cabe observar que, se por ter contribuído para prolongar a tragédia mais dolorosa que a Humanidade conheceu, a medicina cirúrgica se prestigiou, é preciso compreender que ela não é a mais adequada para velar pela saúde dos povos. “Inumeráveis têm sido os desgraçados que, depois de suportarem em carne viva os horrores do campo de batalha, foram vítimas de intervenções desumanas no hospital de sangue, onde feridos sofriam torturas e mutilações desnecessárias. “Para auxiliar uma pessoa sã que é vítima de acidente, talvez seja tolerável a intervenção cirúrgica que despreende tecidos destruídos e liga vasos abertos de uma ferida. Também pode aceitar-se a injeção de veneno calmante para suprimir dores, e ainda a inoculação de tóxicos estimulantes para pôr de pé o desfalecido. “Estas intervenções de emergência que só servem para as necessidades prementes do momento, sem considerar as suas conseqüências, explicam-se no caso de se tratar de acidentes como os provenientes de guerras e cataclismos. “os exércitos expostos aos acidentes próprios da sua missão requerem os serviços do médico-cirurgião. Explica-se assim que o Estado forme estes profissionais nas suas escolas e ampare os seus títulos. “Mas estas intervenções que o soldado são e vigoroso pode suportar sem perigo imediato da sua vida, são inadequadas e até fatais quando se aplicam ao doente de hospital, que não possui um organismo ferido por acidente, mas debilitado e degenerado por desnutrição e intoxicação em grau variável. “Os métodos do hospital de sangue aplicados ao doente que esgota a sua vida, vítima de graves desarranjos digestivos e deficientes eliminações da pele, rins e intestinos, estão condenados a fracassar, porque não respeitam as necesidades do organismo doente. Um dia chegará em que o Instituto de Saúde substitua o Hospital que poderia chamar-se envenenatório e mutilatósio, porque os seus benefícios se reduzem ao veneno e ao bisturi.” (Acharán, Manel Lezaeta. A Medicina Natural ao Alcance de Todos. Editora Hemus, p. 218-219. São Paulo. www.hemus.com.br ) Os casos de extrema gravidade emergencial são sempre de três tipos: acidentais, degenerativos de último grau e guerra. · No primeiro caso, a Natureza não pode fazer nada pela pessoa, porque ela foi mutilada, cortada, esmagada e esbugalhada por uma força externa e física que a deteriorou definitiva ou parcialmente em uma ou diversas de suas funções naturais. Usa-se o método alopático local e circunstancial para lidar com uma situação não natural e de ordem não biológica. A Medicina Alopática não poderá viabilizar a cura da pessoa aqui, mas minimizar os efeitos agressivos do aceidente. Ela funciona aqui como Medicina dos Remendos de algo que era natural e que agora será até os últimos dias do sofredor, uma nova realidade mutilatória. Sua ação é parcial! · No segundo caso, os estados degenerativos de último grau são aqueles em que a pessoa, após uma vida carregada de vícios e maus tratos ao corpo e à mente, destruiu com putrefações diversas toda a economia de seu sangue, fermentando-o com ácidos tóxicos de diversas vertentes. Toda a sua naturalidade funcional está comprometida e a morte se avizinha. Nestes casos, únicos nos intemperantes de elevado grau, justifica-se o uso de drogas para que se possa conseguir o que declarou o Dr. Acharán: alívio das dores. Mas, a cura não é uma possibilidade nestes casos e a Medicina Alopática só pode atuar aqui como Medicina Tira-dores. Sua ação é parcial! · No terceiro caso, as guerras são uma calamidade que se fundamentam no trabalho pessoal de Satanás e de seus asseclas! O que pode a Medicina Alopática fazer aqui? Absolutamente nada que não seja Tirar-dores e Mutilar. Aqui quero salientar de modo bem direto e objetivo: a Medicina Naturista (naturologia Clínica) não poderá fazer absolutamente nada. É desqualificada e impotente para favorecer a saúde da pessoa. Reconheço, assim como meus inúmero pares profissionais em todo o mundo que a Medicina Alopática é o último ato de misericórdia para os moribundos que estiverem sob os efeitos diretos da guerra, acidente e degeneratividade terminal. Sugiro, para maior aprofundamento destas posições o livro do Dr. Manuel Lezaeta Acharán, premiado internacionalmente ou ainda de um grande médico, Catedrático da Universidad de Madrid, Dr. Eduardo Alfonso, intitulado Medicina Natural em Cuarenta Lecciones. Editado livremente aí em Barcelona. 2) Após confirmar que não acredita que as drogas sejam uma grande benção dos céus e de discorrer sobre a gravidade de nossa degenerescência nestes últimos 6 mil anos, e ainda de afirmar que as drogas farmacêuticas não são o plano de Deus. O que finaliza uma discussão neste ponto. Suas considerações seguem para o campo teológico. Suas perguntas que se fecham e um só bloco são: “Tomar remédios (quando seja necessário) seria pecar?” Resposta: Minha linha de raciocínio é a que foi apresentada na resposta da questão nº 01. Não é uma postura fanática assim como a de Ellen White não era neste mesmo ponto. Ela apresentava que haveria necessidade de utilizar-se drogas em casos muito extremos (os quais já enunciei anteriormente). Esta posição está bem delineada em diversos capítulos dos livros de saúde dela, mas em especial vejo nesta citação a explicação não fanática dela e sensata: “O povo precisa que se lhes ensine que as drogas não curam as moléstias. É verdade que elas por vezes proporcionam temporário alívio, e o paciente parece restabelecer-se em resultado de havê-las usado; isto se dá porque a natureza possui bastante força vital para expelir o veneno, e corrigir as condições ocasionadoras do mal. A saúde é recuperada a despeito da droga. Mas na maioria dos casos ela apenas muda a forma e o local da moléstia. Muitas vezes o efeito do veneno parece ser vencido por algum tempo, mas os resultados permanecem no organismo, operando posteriormente grande dano. Com o uso de drogas venenosas, muitos trazem sobre si doença para toda a vida, e perdem-se muitos que poderiam ser salvos com o emprego de método naturais.” (A Ciência do Bom Viver, 126-127).
3) Na terceira questão, é observado que os escritos de Ellen White possuem uma validade que deve ser estudada dentro de seu contexto. Isto é evidentemente notório em todos os casos de escritos que ultrapassam já mais de 50 anos. E mais ainda, com a imensa onda de globalização, um conhecimento sabido hoje é substituído por outro em poço tempo. Mas temos um problema conceitual aqui. Para compreender a natureza de sua pergunta que reapresento abaixo, preciso situar-nos no contexto das diferenças elementares que existem entre a Medicina Natural e a Medicina Medicamentosa. Em suas observações declara que: “Só para recordar-lhe, os antibióticos só começaram a ser usados clinicamente a partir dos anos 40 (antes disso se tratava tuberculose com arsênico, por exemplo); terapias de reposição hormonal (como hormônios tiróides) só começaram na segunda metade do século XX. Na época em que a Sra. White escreveu isso (finais do século XIX e início do XX) existiam terapias para pneumonias através do fumo de folhas de tabaco, anestesias com estupefacientes (ópio e éter), e recém começavam a tomar medidas básicas de higiene (como lavar as mãos, por exemplo) nos serviços de saúde. As indicações ensinadas por ela eram uma mudança incrível para os padrões da época. E o tempo tem a dado razão a ela; tanto que hoje o sistema sanitário mundial tem normas de higiene, dietético, tratamento e prevenção já esclarecidos por ela a mais de 100 anos.” Muito bem, aqui concordamos em grau, gênero e número! Então vamos prosseguir em suas considerações sobre a segunda pergunta que me fará: “Agora vem minha pergunta: estamos hoje, nós profissionais da saúde, na mesma condição daqueles a quem eram dirigidas diretamente as citações que você citou? (não tenho a resposta, e sinceramente gostaria muito saber, se possível uma analise profunda da época e dos destinatários, creio que seria benéfico). Sei que existem mensagem bíblicas e inspiradas que são para pessoas, locais e tempos determinados; e existem outras que tem aplicações em todas as gerações para o povo de Deus. Estás seguro que esta é das ultimas e não das primeiras (e se sim, baseado em que ?)”. O problema está no critério de análise do assunto! Eu me fundamento em escritos dos seguintes mestres da Medicina Natural: Louis Kuhne, Manuel Lezaeta Acharam, Eduardo Alfonso, Adolf Just, Arnold Rickli, Rafael Lezaeta Perez Cotapos, Márcio Bontempo, Ellen Gould White, Paolo Bellavite, Alex Botsaris, Stephano Sabetti, Claude Bernard. Os médicos alopatas se fundamentam em escritos de eminentes pesquisadores que fazem do micróbio o grande rival da saúde humana. As posições são absolutamente diferentes. A medicina alopática dicotomiza a vida humana separando corpo de alma, como por exemplo testifica o Dr. Sang Koo Lee: Vivemos numa época em que a ciência médica age principalmente em função de um conceito chamado ‘dicotomia’. O que é dicotomia? Significa algo separado. Dividido. O que é dividido no conceito da ciência médica? O corpo humano. Há muitos anos, firmou-se a idéia de que na realidade somos constituídos por duas partes bem distintas e separadas: corpo e mente. O corpo humano é a porção material, constituída de tecidos, órgãos, ossos e pele. A mente, porção imaterial e abstrata, embora dependentes do corpo, é como se possuísse existência própria. Não é esta a realidade. Mente e corpo estão íntima e inseparavelmente ligados.”. (Saúde Um Novo Estilo de Vida; paginas: 21-22; Sang Koo Lee; Casa Publicadora Brasileira. SP). É evidente nas práticas médicas modernas o apego que chega a ser desesperador da profissão médica alopática ao cartesianismo e materialismo para manter posições que não conseguem sustentar-se diante da prática clínica diária. Tomemos uma das doenças reputadas como sendo incuráveis pela escola de medicina alopática: AIDS. O que há de incurável na AIDS? Segundo a Escola de Medicina Naturista, “não existem doenças incuráveis, só doentes incuráveis”. A lógica da AIDS no início de seu rastreamento era de que um determinado vírus entrava em nosso sangue e ficava quietinho durante alguns anos e de repente, explodia com uma imensa ferocidade e destruía tudo ao seu redor levando-nos à morte. Hoje, cientistas do peso de um Peter Duesberg, da Academia Norte-americana de Ciências, com três doutorados na área e Consultor de Saúde Pública, declaram que toda a teoria está equivocada e que sua interpretação é absolutamente contrária as regras da virologia. Embora esta não seja a nossa discussão específica, serve de exemplo o fato de que livros como Roger Conseguiu Curar de AIDS, publicados pela Editora Paulus (da Igreja Católica), demonstram que esta doença pode ser definitivamente debelada do organismo humano mediante métodos naturais. Sugiro também uma consulta livre na Internet de um título interessantíssimo: “E se tudo que você ouviu falar de AIDS for mentira?” Por que trouxe esta linha de pensamento à análise de nossas discussões sobre o tema em pauta? A pergunta efetiva que me foi feita é: estamos hoje, nós profissionais da saúde, na mesma condição daqueles a quem eram dirigidas diretamente as citações que você citou? A resposta é sim! Onde posso me basear? Primeiramente no fato de que Deus não é alguém que revela uma mensagem hoje e o conceito moral e científico por trás de sua revelação é mutável. A pergunta ficaria melhor composta, em meu entendimento se fosse assim: seria Deus um cientista tão fraco que daria uma instrução definitiva sobre as práticas médicas na mensagem whiteana e depois diria que cometeu umequívoco, porque as pesquisas que fazemos não eram compatíveis com a época? As expressões whiteanas são bem claras e irrefutáveis: “Há muitos modos de praticar a arte de curar; mas só existe um aprovado pelo Céu. Os remédios de Deus são os simples agentes da Natureza, que não sobrecarregarão nem enfraquecerão o organismo mediante suas fortes propriedades. Ar puro e água, asseio, regime adequado, pureza de vida e firme confiança em Deus, são remédios por cuja falta milhares de pessoas estão perecendo; todavia esses remédios estão caindo em desuso, porque seu hábil emprego requer trabalho que o povo não aprecia. Ar puro, exercício, água pura, e morada limpa e aprazível, acham-se ao alcance de todos, com apenas pouca despesa; as drogas, porém, são dispendiosas, tanto no gasto do dinheiro, como no efeito produzidos no organismo” (Conselhos Sobre Saúde, 323). “A única esperança de coisas melhores está na educação do povo nos verdadeiros princípios. Ensinem os médicos ao povo que o poder restaurador não se encontra em drogas, porém na Natureza. A doença é um esforço da Natureza para libertar o organismo de condições resultantes da violação das leis da saúde”. (A Ciência do Bom Viver, 126-127). “Quanto a serem usadas drogas em nossas instituições, é contrário à luz que o Senhor Se dignou conceder. O comércio de drogas tem causado mais dano ao nosso mundo e matado mais do que ajudado ou curado. A luz foi-me concedida primeiro quanto ao porquê devam ser as instituições estabelecidas: OS SANATÓRIOS DEVEM REFORMAR AS PRÁTICAS MÉDICAS.” (Medicina e Salvação, 27). “Sempre que por qualquer ação alguém leva os homens a se esquecerem de Deus, ou a negligenciar as claras injunções de sua Palavra, a Testemunha invisível testifica, como na escrita da parede do palácio: ‘Pesado foste na balança e achado em falta’ (Daniel 5:27)” (Medicina e Salvação, 151). “O propósito de nossas instituições de saúde não é primeiro e antes de tudo funcionar como hospitais. As instituições de saúde relacionadas com a terminação da obra do evangelho na Terra representam os grandes princípios do evangelho em toda a sua plenitude. (...) Se um sanatório que se acha ligado com esta mensagem final deixa de exaltar a Cristo e aos princípios do evangelho como estes se acham desdobrados na mensagem do terceiro anjo, ele falha em seus aspectos mais importantes, e contradiz o próprio objetivo de sua existência.” (Medicina e Salvação, 27-28). “A obra médico-missionária deve ser feita. Milhares e milhares de seres humanos estão perecendo. A compaixão de Deus está tocada. Todo o Céu está olhando com intenso interesse para ver que impressão a obra médico-missionária causará sob a supervisão de seres humanos. Farão os homens comércio com o plano originado por Deus para atingir as partes escuras da Terra com a manifestação de sua beneficência? A obra médico-missionária é uma coisa sagrada imaginada pelo próprio Deus”. (Medicina e Salvação, 131).
4) Na quarta questão apresentada sobre a tabela dos Quatro Modelos de Medicina a colocação é a seguinte: “... me referia a tabela dos modelos de medicina (de donde vem este quadro?) porque que eu lembre não costa nos livros da história da medicina tradicional (pelo menos os mais conhecidos) , e das conclusões feitas sem um aprofundamento do tema.” A resposta para esta pergunta seria muito extensa para evidentemente apresentá-la aqui em toda a sua amplitude e dimensão. Mas podemos compreender algumas coisas que estão claramente manifestas nelas. Observando a tabela temos a seguinte exposição: - Os quatro modelos são modelos que dividem-se entre as posturas hipocrática e galênica. Cada qual gerando um outro tipo transitório de conceituação doutrinária médica diferenciada. - A chave do entendimento está na compreensão de que a doença é um esforço da natureza orgânica humana para eliminar as toxinas, conforme ensina Ellen White e muitos outros higienistas que já citei nesta mensagem anteriormente. A medicina galênica (alopática) não aceita esta explicação. A doença, no conceito alopático é um mal provicado por uma elevada ação microbiana ou parasitária que deve ser debelada com a ingestão de uma droga que possa destruir o invasor. - Desta forma, as escolas se antagonizam em conceitos de doença e método de cura. - No modelo hipocrático (que é o Naturista), propomo-nos a levar a pessoa enferma a uma desintoxicação. Revitalização e restauração homeostática. - No modelo alopático, nada disto é interessante e nem se dá qualquer ênfase a este aspecto (homeostático). Busca-se eliminar os sintomas que incomodam as pessoas, tais como catarros, vômitos, diarréias, etc. No modelo naturista, estas incômodas condições são esforços do organismo (Natureza) para reorganizar sua própria economia interna. A relação ácido-álcalis é a chave de nossa compreensão e não a visão microbiológica e parasitária. Esta compreensão extensa poderá ser encontrada em livros geniais como os do Dr. Eduardo Alfonso, tão comuns na Europa e nas Escolas de Naturopatia da Espanha. Por exemplo, em Barcelona, há o Centro de Estúdios Naturistas de Dom José Oriol Ávila, grande naturista de renome internacional, como o senhor está em Barcelona, poderá encontrar na Biblioteca da Escola um imenso acervo de pesquisa que poderá ajudar a compreender que existem bibliografias e materiais publicados e desconhecidos da Escola Alopática, e que são de grande valor científico, que existe uma Federação Espanhola de Medicina Naturista e que a Universidade dos Povos da Europa mantém Curso de mestrado e Doutorado em Medicina Natural, numa parceria de ingleses, espanhóis, franceses, italianos e russos. Sugiro procurar na Espanha a ACENA – ACADEMIA ESPANHOLA DE NATUROPATIA, que é reconhecida pelo Estado Espanhol. O Curso de Mestrado deles é excelente! Quem sabe o nobre médico não desenvolveria alguma pesquisa neste campo? Talvez Deus nos tenha colocado em contato de um modo um tanto truculento (somos pecadores não é mesmo?) para que a Obra Médico-missionária pudesse avançar em outros campos, já que a IASD não faz nada a respeito. - Numa revista de grande circulação no Brasil recentemente saiu esta explicação para a situação da Medicina Alopática: “Na raiz desses males estaria o próprio conjunto de conceitos e hipóteses que fundamentam a moderna prática médica – o modelo biomédico moldado há três séculos. Para entendê-lo é necessário recuar no tempo para encontrar dois marcos na história do conhecimento: o físico inglês Isaac Newton e o filósofo francês René Descartes. No século XVII, Newton concebeu o universo como um imenso mecanismo de relógio, possível de ser compreendido a partir do estudo de suas partes. Na mesma época, Descartes estabeleceu a visão dualista do homem, separando mente e corpo como entidades independentes. Nos séculos seguintes, tais idéias constituíram o cerne do que hoje é conhecido como paradigma cartesiano-newtoniano, base de todos os sistemas conceituais nos diversos ramos da ciência. Na medicina, a aplicação do paradigma mecaniscista deu ênfase ao estudo isolado de órgãos e tecidos, o que foi reforçado ainda mais pelos grandes avanços da microbiologia no século XIX.” REVISTA SUPER INTERESSANTE, Maio de 2001, p. 52. “As raízes da medicina hipocrática se assentavam na filosofia da natureza e seu sistema teórico partia de uma visão holística que entendia o homem como um ser dotado de corpo e espírito, afirma Dante Gallian, pesquisador do Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde da Universidade de São Paulo. O médico clássico era um filósofo. Conhecia a alma humana e a cultura local, andava muito próximo de seus pacientes e atuava como conselheiro em assuntos como o despertar da sexualidade nos adolescentes, os problemas de relacionamento do casal e outras questões da vida familiar. Diante das limitações terapêuticas, permanecia ao lado do enfermo e seus familiares, ajudando-os no sofrimento e na preparação para a morte. A figura romântica deste clínico foi sepultada pela explosão das especialidades no século XX, quando o reducionismo impôs-se de vez à prática médica ocidental. O médico, então, tornou-se um técnico, um especialista com grande conhecimento específico e quase sempre sem noção do todo.” (SUPER INTERESSANTE, Maio de 2001, p. 52, 53). “Seja como for, os medicamentos passaram a ser vistos como a chave para a cura de todos os problemas de saúde. E, como conseqüência, a produção de remédios tornou-se um dos negócios mais lucrativos do planeta, detalhe que veio a influenciar profundamente o ensino e a prática da medicina. A aliança das ciências médicas com a indústria farmacêutica, ainda hoje um dos muitos temas tabus entre médicos, foi notada pela primeira vez no início do século XX, quando a Associação Médica Americana promoveu uma pesquisa sobre as esolas de medicina. O objetivo do estudo era proporcionar uma base científica à formação do médico. Mas havia um objetivo paralelo: selecionar escolas que receberiam verbas vultuosas de fundações como a Rockefeller e a Carnegie, desde que atendessem a critérios preestabelecidos. A pesquisa deu origem ao chamado Relatório Flexner, documento que influenciou a reforma do ensino médico nos Estados Unidos. ‘O interesse do big business não é curar, mas manter as doenças sob controle de remédios’, diz Wilhelm.” (SUPER INTERESSANTE, Maio de 2001, p. 54). - Por fim respondo-lhe: não acharás mesmo nos livros de medicina alopática (tradicional) o que ela jamais poderá admitir, isto é, os princípios ensinados pela Escola de Medicina Natural, da qual Ellen White foi fervorosa adepta e seguidora das mais ilustres. - E por favor, não confunda a Escola de Medicina Natural com esoterismo, ocultismo ou coisa que o valha. Sou adversário ferrenho destas coisas e profundamente convicto da imortalidade humana totalmente condicionada ao sacrifico expiatório de Yeshua no Gólgota. Uma excelente exposição que pode deixar bem clara a visão do que seja a verdadeira e legítima Medicina Naturista está nesta citação do Dr. Márcio Bontempo (médico alopata, homeopata e naturopata brasileiro): A Medicina Natural Integral é, antes de um sistema naturista para eliminar ou prevenir as doenças, é uma ciência que ensina a viver; a Medicina Comum luta para manter a vida, mas, quando muito, ela só consegue fazer com que as pessoas apenas ‘existam’, ou seja, nada se faz no sentido de saber porque adoecem. O homem atual vive distante e em desarmonia com a Natureza, desatende as suas leis e as desrespeita sistematicamente; como resultado disso ele está doente, tornou a sua vida complexa, competitiva e cansativa, não sabe mais se alimentar, não sabe respirar, não reconhece a linguagem da Natureza e não sabe ser feliz. A lição mais importante da Nova Medicina é que o modo mais acertado e eficaz para curar ou evitar as doenças não é por meio de ervas ou remédios naturais, mas pela correção de hábitos errados e pelo entendimento das leis intrínsecas que mantêm a vida. Para essa filosofia, a saúde, a felicidade e a sabedoria, não são coisas isoladas, mas uma só e mesma coisa. (BONTEMPO, Márcio. Manual da Medicina Integral. Editora Best Seller. São Paulo, 1994, p. 9, 10.) A Nova Medicina sabe que tanto o câncer quanto várias outras doenças semelhantes resultam da tentativa do organismo de eliminar toxinas e entidades mórbidas ou anômalas presentes em seu âmago. Com base apenas no entendimento médico comum, ou analítico, não há e nunca haverá uma cura para o câncer porque o seu significado verdadeiro não é compreendido: ele não é uma doença, mas uma reação complexa do organismo; a Medicina Oficial trabalha apenas o resultado dessa reação, ao mesmo tempo em que procura inibí-la. Só se poderá eliminar esse problema se entendida a sua essência e a sua verdadeira natureza. Assim como o câncer, todas as doenças podem ser classificadas sob esse prisma, seja o reumatismo, a aids, a artrite reumatóide, a hipertensão arterial, o diabetes, etc. (BONTEMPO, Márcio. Manual da Medicina Integral. Editora Best Seller. São Paulo, 1994, p. 9, 10.) Estas foram as perguntas e estas as respostas que pude oferecer dentro de minhas limitações e respeitando o limite de tempo e espaço que disponho. Mas, deixei indicações de pesquisa para um maior aprofundamento do articulador espanhol, em sua própria pátria (presumo que seja Espanhol ou Argentino pelas mensagens que enviou). De qualquer forma, a pesquisa está em aberto e via Internet se pode encontrar muita coisa sobre Naturopatia, Naturologia e Medicina Natural. Mas é preciso estar avisado: os seguidores de deuses estranhos e pagãos estão envolvidos em todas as atividades humanas. Se um adventista sério e fervoroso não deseja ser enganado com relação a teorias que muitos misturam com a verdadeira Medicina Natural, precisam estar atentos aos escritos de Ellen White que evitam todo o tempo o espiritismo e o ocultismo satânico. É assim mesmo, no mundo teremos aflições, mas Yeshua venceu o mundo e examinemos tudo e retenhamos o que for bom. Diz o ditado que sorte é quando preparo encontra oportunidade, desejo sorte a todos e ao Dr. Cintra! Dr. Jean Leia também: |
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