IASD acusa a Cristo de "dissimulação" enquanto defende EGW

O leitor assíduo dos textos publicados nesta homepage é testemunha de que há meses temos procurado apresentar aqui informações fidedignas acerca das limitações do chamado "dom profético" concedido por Deus à Irmã White, as quais precisam ser devidamente consideradas para que não cometamos o erro de colocar a totalidade de seus escritos em pé de igualdade com a Bíblia, até porque a própria Sra. White recomendou-nos, mais de uma vez, que a Bíblia deveria ser nossa única regra de fé e prática.

Praticamente tudo que já publicamos sobre esse tema, está listado num índice que colocamos à disposição dos leitores no menu suspenso do canto superior direito da página, no qual se encontra a opção: A Verdade Sobre a Sra. White.

Nesta ocasião, queremos nos referir mais uma vez ao modo como alguns de seus mais famosos livros, como O Desejado de Todas as Nações, Caminho a Cristo e boa parte de O Grande Conflito e outras obras, foram compostos, com o auxílio de redatores e pesquisadores por ela contratados para recolher e organizar material de seu arquivo pessoal e de terceiros para complementar uma espécie de esboço com linhas mestras de pensamento, que lhe teriam sido apontadas por inspiração divina.

Desde pouco tempo antes da morte da Sra. White até a década de 30 do século passado, a circulação de informações acerca do método de preparação desses livros tidos como verbalmente inspirados (ditados por Deus a Ellen G. White) ocasionou dúvidas e discussões acerca da natureza da inspiração divina entre os membros da igreja.

Foi preciso inclusive que um dos filhos dela e outros depositários do patrimônio White viessem a público apresentar suas explicações, como é descrito à pág. 460, do livro Mensageira do Senhor, de Herbert Douglass, publicado pela Casa Publicadora Brasileira:

Esse trecho em destaque acima é, em verdade, uma dupla confissão de práticas tidas no mínimo como anti-éticas em nossos dias. Primeiro, descobrimos que a iluminada mensageira do Senhor dependia de textos e do apoio de terceiros para expressar aquilo que chamava de "pensamentos inspirados". Segundo, é uma rara admissão oficial de interferência dos editores na Obra da Sra. White, pois em alguns casos teriam retirados as aspas em lugar de indicar a fonte do "empréstimo literário".

O pior, porém, está nesta nota de rodapé de nº 38, localizada na pág. 464, a qual ultrapassa qualquer limite lógico e de bom senso, quando, para amenizar a indefensável omissão da verdade acerca das limitações da Sra. White como escritora, opta por acusar a Jesus Cristo de ser um "dissimulador", tão desonesto quanto ela ao ocultar de seu público a expressão de toda a verdade. Diz o texto:


Se para justificar práticas errôneas da Sra. White e de seus editores, temos de acusar a Cristo tão gravemente, algo não está bem com a nossa posição acerca da inspiração do Espírito de Profecia.

Mais do que nunca, é hora de agirmos com cuidado, consciência e discernimento. É preciso cuidado para não fundamentarmos doutrinas sobre palavras ou frases de EGW, que podem até ter sido copiadas de terceiros. Essa consciência das limitações dela deve levar-nos a avaliar seus escritos sempre à luz da Bíblia, tendo esta como mapa seguro e luz para os pés. Roguemos, pois, a Deus discernimento para que possamos identificar nos escritos da Irmã White as grandes linhas de pensamento, pois estas é que realmente teriam sido inspiradas por Deus. -- Robson Ramos

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