O "Alto Nível" Baixo da IASD
Simplicidade e funcionalidade deveriam ser as principais características de todos os empreendimentos que se dizem cristãos. Pois Deus tratou de enviar Seu Filho na forma mais simples e funcional possível para ilustrar vivamente esses princípios de Seu reino. As escolas, Igrejas, Associações, estilo de vida, hospitais, pregações, tudo tem reclamado a adoção desses princípios divinos, que, muitas vezes, são negligenciados e substituídos por sofisticação, burocracia, luxos, superficialidade e ostentação. Simplicidade foi a maneira de Deus para nos alcançar, nos conquistar, identificar com todos. Negaremos a sabedoria divina através da exaltação de um requintado gosto e exigências? Esta tendência mundana impede ricas bênçãos de Deus para sua Igreja. O suposto “alto nível” quando o assunto é música, educação, construções com requinte, modernidade, é um engano satânico e sedutor. Cores refinadas tem encantado e desviado a atenção de coisas muito mais importantes, como necessidades básicas do ser humano, economia, praticidade, testemunho em favor da verdade... Queremos pregar a Cristo de terno italiano, cheio de aparência e gostos extravagantes? Satanás está rindo de nossa tolice bem-intencionada! Para muitos o nível alto é segundo os critérios do mundo. A educação boa é de altíssimo nível de informação, como se educação e informação fossem sinônimos. Calhamaços de matérias inúteis se acumulam e o nível de esquecimento é proporcional a essa inutilidade de assuntos chiques, profundos, interessantes, mas nada práticos e, por isso mesmo, altamente passíveis de esquecimento. Todo o esforço do aluno, do professor, da instituição e da Igreja desce pelo ralo da desobediência aos claros reclamos do livro Conselho aos Pais, Professores e Estudantes de nossa querida irmã White. A música boa é aquela de alto nível técnico... Nas revistas, nos comentários, muitas pessoas se referem ao “alto nível” se referindo à técnica, informação, requinte... Será esse um critério divino? É claro que o esmero ou busca da perfeição em tudo que fazemos é importante. Mas quando esta “perfeição” é segundo o mundo e não segundo Cristo, podemos ter a certeza de que estamos num aparente caminho certo que é na verdade o nítido caminho do inferno! Percebemos um valor anti-bíblico e anti-cristão na mente de muitos. A Igreja se diz fundada sobre a rocha, Jesus, o nascido em curral, o lavador de pés, o que não tinha onde recostar a cabeça, o homem que se dava a entender até para crianças, tamanha era sua simplicidade! Muitos dessa igreja, porém, que valorizam o “alto nível”, estão desafinados com o Nazareno, estão mais semelhantes aos valores e mentalidade mundanos manifestados pelos ricos e “nobres”. E a roupagem, de linguagem, de polidez e das cerimônias, todo aquele aparato denunciado por Rosseau no século XVIII, hoje, também cobre de finos tecidos e argumentos bem elaborados, as podridões e imperfeições do coração humano que se nega a se identificar com o Messias e tenta apagar toda diferença com o mundo. Esta tendência nasce, manifesta-se e é apoiada por homens e mulheres que não estão realmente consagrados a Cristo. Substituíram Cristianismo por polidez. Reconhecem pessoas finas como Cristãs e toda a atitude fina como critério básico para a aprovação divina. Certa vez, por providência de Deus, fui impressionado a ler para a Igreja esta citação de O Grande Conflito, pág. 510:
Percebemos que, na verdade, para Deus, para Jesus, o nível elevado nem sempre tinha que ver com a técnica, com o grau de instrução, com a inteligência humana. Alto nível deveria ser sinônimo de íntima ligação com o Altíssimo que se revelou simples e humilde. Louvado seja o Deus humilde e simples! O alto nível para Deus é simples como Cristo, “o carpinteiro”, como o pescador Pedro, Tiago e o amado João. Manifesta-se no pedreiro, no favelado, no serralheiro, no servente, na faxineira, na criança, no adolescente, naquele que “nenhuma beleza existe que nos agrade”. Pois Jesus se manifesta aos pequeninos e se esconde dos sábios e letrados. No reino de Deus, os últimos deste mundo são os primeiros, e os primeiros aqui serão os últimos lá. Porém, esta Igreja, para brilhar neste mundo de valores invertidos, deve viver o reino de Deus aqui e agora, pois, pelo sinais do fim que já se demonstra, é agora OU NUNCA! Paulo, quando percebeu a sublimidade dos valores divinos e aceitou o cristianismo verdadeiro, pôde então declarar: “Nada quero saber entre vós a não ser de Jesus e este crucificado”, pois a “sabedoria do homem é loucura para Deus”.
O "alto nível" baixo nas músicas e pregações Devemos usar com moderação e sabedoria a tecnologia, pois em todas as situações existe o bom e o mau uso, infelizmente. O homem que não caminha e só anda de carro, está com os seus dias contados. A criança que só vive na frente de games, TV, não desenvolverá seus músculos. Existe, portanto, um limite para toda a tecnologia. Mas, em nome da manutenção do “alto nível”, a Igreja está passando de limites e se colocando em terreno muito perigoso. Precisamos incentivar nossos músicos a tocar e a Igreja, a cantar. Não podemos deixar os playbacks cantarem e tocarem no lugar do povo de Deus. Não podemos preferir, pela sofisticação, as orquestras já gravadas. Não podemos anular a insubstituível adoração viva pelo fato de haver pessoas desafinadas e músicos inexperientes na congregação. Deus quer ouvir o nosso louvor. Se Ele buscasse "alto nível" de instrumentos, de pregadores, de cantores, como expressou o Lineu, ele enviaria Seus anjos para nos substituir. Mas Ele quer a nossa participação porque esta nos edifica, constrói, compromete e santifica. Faz-nos sentir úteis à causa de Deus. Diversas outras conseqüências positivas existem em relação à participação. Hoje os playbacks até louvam por nós, já tocam por nós... Fitas e DVDs já pregam por nós! Um anjo seria enviado para pregar caso Deus exigisse "alto nível" de pregação, mas Ele nos quer a nós, humildes, iletrados, ao vivo, mesmo repetindo um sermão que nos confortou... Deus quer você e “não há outro igual a você”. Ninguém precisa tanto de participar quanto a Sua Igreja, para se desenvolver e se santificar. Fitas, DVDs, Vídeos, CDs, têm o seu lugar e são uma benção se devidamente usados, mas podem se tornar -- e já estão se tornando! -- em muitos casos, uma maldição para o povo de Deus, que, em nome da sofisticação e do “alto nível”, passa por cima de todos e inutiliza a todos. A música que converte, muitas das vezes, não é aquela toda cheia de arranjos e emaranhados. Não é aquela chique, que lembra os bons gostos da aristocracia e dos grandes e famosos. Tudo pode ser bom para “aformosear o louvor”, mas nada pode substituir o homem na sua simplicidade e relacionamento direto com o Criador. Se usada sem discernimento, a tecnologia será como uma cobra que vai se enrolando até deixar o homem sem ter o que fazer. Pior ainda, quando substitui a adoração viva ao Criador. Imensas macro-conseqüências negativas existem. Pastores em vez de se equiparem com o Espírito Santo para pregar, preferem o DataShow, que custa de 8 a 12 mil reais. Assim, substituem a inspiração pela tecnologia! Não sou um retrógrado e atrasado, como vocês podem ver. Falo pela Internet, uso o computador, mas sinto que devo advertir contra a substituição exagerada e perniciosa do que tenho visto entre nosso povo. No sábado passado, um CD do Hinário Adventista cantou e tocou pelos irmãos em uma determinada Igreja, onde estive. Os irmãos iam balbuciando palavras e a maioria nem cantava. Deus não quer um representante seu no louvor, ele quer você! A tecnologia usada em excesso e abraçada sem discernimento determinará fraqueza e não força no nosso louvor. O "alto nível" musical se demonstrará baixo na produção de frutos para o reino de Deus. E quando a técnica e a alta tecnologia tomam o lugar da piedade, apresentamos mais um instrumento polido ou “afinado” nas mãos do diabo. Muitos aplaudem, mas poucos se arrependem de seus pecados. Ouve-se o louvor, mas poucos estão louvando! Como uma figueira bonita sem frutos, seremos amaldiçoados pela palavra de Cristo, que ordenou que tal árvore secasse para nos alertar ainda mais vivamente. A música que os anjos apreciam é, sobretudo, aquela que atinge o coração e eleva a alma. Aquela que contribui para a santificação e redenção do pecador. Cantores arrependidos de seus próprios pecados, lavados pelo sangue da demonstração de amor, com toques de instrumentistas na presença de Deus, em santa humildade e terna simplicidade, às vezes com o mais humilde dos instrumentos, executam a mais bela melodia, que alegra os pátios e arquibancadas divinas e sobe como cheiro suave ao único objeto da adoração: Deus. Não é a técnica o mais importante, todos sabem. Mas, na prática, pergunto: Todos sabem? Será que não temos substituído a adoração pessoal por uma adoração afinada e experiente de playbacks? Deixemos que o povo adore, que o povo toque, que o povo pregue, que o povo se desenvolva. Usemos com moderação as sofisticações, Jesus não nos esmagou com o Seu infinito conhecimento. Não devemos esmagar as potencialidades da Igreja, não as podemos substituir. Amemos uns aos outros como Ele nos amou.
O "alto nível" baixo teológico O estudo de teologia é visto por muitos como um passaporte para o "chamado de Deus". Se você fez teologia, isto prova muito de sua vocação dizem muitos, talvez a maioria. Igualam diploma e profissionalismo com vocação divina. Estes nunca aceitariam um único sermão de Cristo, muito menos de Pedro, o pescador, como advindos de verdadeiros teólogos! Na historia da Igreja de Deus nos últimos 21 séculos, percebemos Deus chamar pescadores só no início. Parece que à medida que a Igreja foi se "aperfeiçoando" também foi se distanciando de Jesus. Os pescadores de hoje devem percorrer um longo e árduo caminho para poderem receber um chamado e exercerem uma função no meio do povo de Deus. Devem aprender a ler, fazer primeiro e segundo grau, depois faculdade e se portarem bem lá pelo colégio, então e só então, têm uma chancezinha na Obra de Deus, em sua forma oficial. Queridos, esse “aperfeiçoamento” é simplesmente um arqui-engano diabólico, pois é anti-cristo, quer dizer, não é segundo os critérios de Cristo, é segundo o mundo. E quem o defende está simplesmente, perdoem-me a franqueza e a sinceridade, do lado de Satanás. Entre nós, queridos, quantos homens de Deus, como Pedro, deixaram de atuar como grandes apóstolos só porque não possuem o primeiro e o segundo grau? Quantos favelados, pedreiros, gente simples, como os que Jesus chamou, teve seus lugares preenchidos por meninos com fraldas, alfinetes e diplomas de teologia? Quantas Ellen Whites com o terceiro ano primário e uma saúde debilitada foram escorraçadas pelo “nosso” sistema? Até quando, ó Israel, estareis endurecidos? Colocamos o nível de informação como critério supremo e imprescindível acima do que é de valor real diante de Deus. Nosso sistema nega a verdade, nega Jesus. Nega, trai e se vê pobre das bênçãos, que somente adviriam se nós abraçássemos de vez a Jesus com tudo o que Ele ensinou, exemplificou e dignificou. Amém! Se Jesus fosse aceito de fato, as coisas não estariam assim. Se Jesus fosse a cabeça, o guia, o mestre, o nosso divino pastor... Se ao menos a luz menor dos escritos de EGW guiasse os programas curriculares... Mas nada disso é seguido senão superficialmente. Acortinaram nossas salas com o nome de Deus, encobriram as mesas com os tecidos e trechos do Espírito de profecia e nos deram um diretor curricular chamado mundo e seus rudimentos. O mundo vai acabar e Jesus ainda não é aceito, nem pelo povo escolhido! Que lástima, que perda, que consolo existirá? O pastor Wilson de Almeida falou aqui sobre a idolatria da IASD à EGW. Nosso povo é igualzinho aos judeus. Incrível! Como diz a minha versão na linguagem de hoje: "Adornais o túmulo dos profetas, e dizeis: Se existíssemos no tempo dos nossos pais, nunca nos associaríamos com eles [para a enxotarem para a Austrália], assim vós mesmos testificais que sois filhos dos que [a enxotaram] e mataram os profetas, e calaram os pregadores, e perseguiram os que queriam simplesmente a justiça. Por que a louvam e a adoram, mas não seguem senão o que lhes convém..." Se a semelhança com os judeus prevalecer hoje, a semelhança da trágica destruição de Jerusalém no ano 70, logo terá seu lugar, pois a história se repete completamente e não em parte. Então será tarde demais, para darmos ouvidos às vozes de repreensão que vêm de Deus. As únicas vozes que serão ouvidas, serão clamores e lamentos. A inteligência verdadeira é aquela capaz de avaliar que por mais progressos que nós humanos possamos fazer, sem ele, “nada podemos fazer”. O que o homem faz é oco, queridos irmãos. É sem valor. O valor de alguma obra só existe se nela estiver a mão de Deus. Nenhuma música, nenhuma pregação, nenhuma aula, nada tem valor sem Cristo, que se faz presente pelo Espírito Santo. As aparências nos tem enganado, sim! Não descarto a guia de Deus sobre os jovens valorosos que ingressam no teológico. Fui um deles. Louvo a atitude de muitos. Participei de todo o processo de perto para não ser hoje tolo de negar a sabedoria de Jesus, de não segui-lo integralmente. E se você, meu bom irmão, estiver à testa da Obra, em nome de Jesus ouça: Não ouse pôr limites à Igreja para que esta não imite a Cristo, não impeça pessoas simples de atuar na igreja, agindo diferente do que Jesus fez. Desimpeça e aplaine o caminho para que entre o Rei da Glória! Em vez de estarem afinados com modelos e planilhas administrativas segundo o mundo, por que não montam uma planilha de todas as diferenças do sistema administrativo de hoje com o sistema administrativo de Cristo? Em seguida, poderão elaborar mudanças passo a passo... A sabedoria está em percebermos a falta dela e buscarmos depender unicamente de Deus, sobretudo nos assuntos espirituais e deixar que Jesus nos conduza ao porto seguro. A sabedoria da Obra administrativa estaria em contratar pessoas simples também, imitando a Cristo. Mas Jesus ainda não é aceito. As prostitutas e os ladrões ainda nos precedem para crer nEle, aceitá-lo e imitá-lo. Ó Jesus, por que que o Senhor só é aceito pelos pequeninos? Pelos iletrados? Por que que esta gente “chique” não O aceita? Por que tem que ser assim e ficar assim? “A porta é estreita e o caminho é apertado e são poucos os que acertam nela.” Lucas 13.
(Falta revisão.) O "alto nível" baixo financeiro Os carros novos, as casas luxuosas, as roupas caras de grife, os móveis de luxo, tudo depõe contra a nossa fé. Aquela mentalidade de Paulo que preferia “não ganhar nada...”para que o evangelho não fosse chamado de comercio” parece em extinção. Pois os pastores ainda fazem questão de andarem com carros bem mais novos que os seus “senhores” e desconhecem o número de almas que deixam de vir para Igreja devido ao sacrifício que Jesus e Paulo fizeram e que eles tanto recusam fazer. Jesus veio apresentar o serviço desinteressado, ele veio refutar o capitalismo dogmático que antes de Engel e Max já imperava no modo das pessoas verem as coisas, mas infelizmente Jesus está isolado neste item em relação às nossas práticas. Nosso luxo e ostentação são verdadeiros escândalos piores que os adultérios, pois estes acontecem esporadicamente, mas o luxo e a mentalidade mundana são escândalos constantes que declaram que nós não vivemos a fé de que Cristo BREVE voltará. Pessoas há que brilham seus olhos para a tecnologia e não medem esforços para obterem aquilo que há de mais moderno. “Sacrificam a integridade pela ostentação”. Gastam sem poder para não deixarem seus carros arranhados, seus bens devem aparecer de forma a não envergonhar o coração não santificado pela simplicidade de Cristo. Cito apenas um pedacinho deste capítulo maravilhoso que pode nos libertar do “alto nível” baixo. GC pag. 384. Qual foi a origem desta grande apostasia? Como, a princípio, se afastou a igreja da simplicidade do evangelho? Conformando-se com as práticas do paganismo, a fim de facilitar a aceitação da doutrina cristã pelos pagãos. O apóstolo Paulo, em seus dias declarou: “Já o mistério da injustiça opera.” II Tess. 2:7. Durante a vida dos apóstolos a Igreja permaneceu relativamente pura. Mas, “pelo fim do século II, a maioria das igrejas tomou nova forma; desapareceu a primitiva simplicidade, e, insensivelmente, ao baixarem ao túmulo os velhos discípulos, seus filhos, juntamente ............................................................................................ Pág. 385 com os novos conversos, … puseram-se à frente da causa e lhe deram novo molde”. – Pesquisas Eclesiásticas, Roberto Robinson. Para conseguir conversos, aviltou-se o elevado estandarte da fé cristã, e, como resultado, “uma inundação pagã, invadindo a igreja, trouxe consigo seus costumes, práticas e ídolos. – Conferências de Gavazzi. Como o cristianismo conseguisse o favor e apoio dos príncipes seculares, foi nominalmente aceito pelas multidões; mas, conquanto muitos se intitulassem cristãos, “na realidade permaneciam no paganismo, e, especialmente em segredo, adoravam os ídolos”. – Ibidem. Não se tem repetido o mesmo caso em quase todas as igrejas que se intitulam protestantes(e hoje infelizmente com os adventistas?)? Com o desaparecimento dos fundadores, dos que possuíam o verdadeiro espírito de reforma, seus descendentes põem-se na dianteira e “dão novo molde à causa”. Embora se apeguem cegamente ao credo dos pais, e se recusem a aceitar qualquer verdade além da que lhes foi dada conhecer, os filhos dos reformadores se afastam grandemente do exemplo paterno de humildade, abnegação e renúncia do mundo. Assim, “a primitiva simplicidade desaparece”. Um dilúvio de mundanismo invade a igreja e “leva consigo seus costumes, práticas e ídolos”. Ai! até que ponto terrível a amizade do mundo, que é “inimizade contra Deus”, é hoje acalentada entre os professos seguidores de Cristo! Quão largamente se têm as igrejas populares de toda a cristandade afastado da norma bíblica da humildade, abnegação, simplicidade e piedade! Falando a respeito do uso correto do dinheiro, disse João Wesley: “Não dissipeis parte alguma de tão precioso talento, simplesmente em satisfazer o desejo dos olhos, com vestuário supérfluo ou dispendioso, ou com adornos desnecessários. Não gasteis parte dele em ornar extravagantemente vossas casas; em mobília desnecessária, ou dispendiosa; em quadros custosos, pinturas, douraduras.( com tvs 29 polegadas, sons, celulares, carros do ano, carros modernos e de cara manutenção) … De nada disponhais para satisfazer o orgulho da vida, para obter a admiração ou louvor dos homens. … ‘Tanto quanto fizeres bem a ti mesmo, falarão bem de ti os homens.’ Tanto quanto vos vistais ‘de púrpura e de linho finíssimo’, ............................................................................................ Pág. 386 e vivais ‘todos os dias regalada e esplendidamente’, não há dúvida de que muitos aplaudirão vossos gostos elegantes, vossa generosidade e hospitalidade. Mas não compreis tão caro o aplauso. Estai antes contentes com a honra que vem de Deus.” – Obras de Wesley. Entretanto, em muitas igrejas de nosso tempo, este ensino é desatendido.(Aqui EGW demonstra a autoridade divina de homens como Wesley) As várias corporações religiosas, robustecidas com a riqueza e influência dos mundanos batizados, mais ainda se empenham em obter maior popularidade e proteção. Pomposas igrejas, embelezadas de maneira a mais extravagante, erguem-se nas movimentadas avenidas. Os adoradores vestem-se com luxo e de acordo com a moda. Elevado salário é pago ao talentoso pastor para entreter e atrair o povo. Seus sermões não devem tocar nos pecados populares, mas deverão ser suaves e agradáveis aos ouvidos da aristocracia. Deste modo, ímpios de elevada posição são alistados nos registros da igreja, e os modernos pecados escondidos sob o véu da piedade. Muitos daqueles que empreendem qualquer obra para Deus ficam de olho em alcançar ricos e pessoas de nível. E para tanto produzem com requinte folhetos, programações, idéias, tudo para se identificar com eles. O pior é que acabam conseguindo e trazendo pessoas não santificadas para a Igreja e estes se estabelecem, recebem rapidamente cargos e determinam com muita polidez e educação a desgraça desta Igreja. Já vi este filme em uma outra modalidade; Cristãos há que querem ganhar judeus, adulando-lhes e enchendo mais ainda o orgulho que já demonstram para com nós os gentios imundos. Pergunto: Fez Jesus isto? Agiu Ele assim”? Quais foram suas palavras aos judeus da carne? “Até destas pedras Deus pode fazer filhos de Abraão”. Seguiremos Jesus? Ao rico ele disse: “Vai e vende tudo e dê aos pobres”. Alguém está pregando isso a um rico? Você já ouviu sequer um sermão apelando para isso? Infelizmente a grande maioria tem seguido os moldes e relacionamentos segundo a psicologia mundana que acaricia o pecado e não admite a verdade em Cristo. Vamos arrepender irmãos, antes que Deus tome suas trágicas providências e traga um diluvio, uma destruição, “antes que sejam manifestas as vergonhas da tua nudez” Antes, irmãos, não depois... As pessoas ricas dizem que ter dinheiro não é em si um mal, o mal está em amar o dinheiro. Pediria a estes que provem o que falam, doando tudo o que possuem à causa dos pobres. A péssima noticia é que vivem sem se sacrificar pelo evangelho, dão do que lhes sobra, e suas consciências foram cauterizadas por doutrinas e idéias que o mundo e o diabo arquitetaram para continuarem como estão e se justificarem diante do mundo, da Igreja e de Deus. Mas o Espírito Santo sonda os corações e para Deus não há engano. Qualquer privilégio que temos neste mundo implica em sérias responsabilidades que nos serão requeridas no tribunal divino. Nada se escapará do escrutínio celestial e todas as constas e profissões de fé serão verificadas se de fato atuaram como professavam. As profecias não está nos movendo a uma entrega total. O Slogan “Mais semelhante a Jesus” é apenas mais um chavão de cultos e de hinos. Simplicidade e modéstia é assunto só de roupa e vestuário. Pastores não abrem mão dos seus direitos adquiridos as duras dificuldades de manipulação das decisões. Terror há em todo lugar e não percebemos, como sapos morrendo na água fervendo estamos todos e não há quem clame, não há quem avise, não há quem dê o alerta. Todos fogem cada um para sua “segurança” e ninguém assume de fato o papel de pregador dos princípios do reino de Deus e do seu Cristo. “Calamidade, calamidade, calamidade, é o que sobrevirá a todos. Diremos as montanhas “caí sobre nós e escondei-nos da face do Cordeiro simples e imaculado”. Sim, pediremos a morte naquele grande e terrível dia de ajuste de contas. A vergonha agora não é mais sozinha, Deus se envergonhará de você meu irmão porque você se envergonha hoje de seguir Jesus e de defendê-lo da crucifixão fria da indiferença aos seus ensinos e exemplos. Pense: Entre as coisas que Jesus fez e falou aqui na terra, muitas eram ameaças terríveis, vamos atendê-lo! OBS:. Esta mensagem se aplica infelizmente a todas as Igrejas evangélicas, com raras e benditas exceções , por estas terminamos dizendo: Gloria a Deus e ao Cordeiro! — Sodré Gonçalves, autor da série de artigos: Nova Avaliação Geral da IASD, publicada em maio, sobre vários tópicos. |
|