É Simples: Quem Aceita a Trindade, Rejeita a Jesus Como Salvador

 

O pecado separou a humanidade de Deus, impedindo que esta se relacionasse diretamente com Ele.

"Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça." Isaías 59:1-2.

Nós, os pecadores estamos separados de Deus. A parede que nós separa de Deus não pode jamais ser derrubada por nós mesmos. A eliminação da distância que separa o homem de Deus, é fruto de iniciativa do próprio Deus.

"Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim." João 14:6.

Deus providenciou uma ponte que novamente liga o pecador a Ele e esta ponte permite que Deus trate o pecador como se ele nunca tivesse cometido pecado. A ponte é o caminho que nos conduz ao Pai e é só por ela que novamente podemos ter acesso a Ele.

"E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos." Atos 4:12.

O pecado impede que o homem se dirija diretamente ao Pai e, diante deste fato, o trabalho de mediação do Filho de Deus, é imprescindível para a salvação do homem.

"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós. Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro." I João 1:9-2:2.

Diante da realidade do pecado e da separação que ele provoca entre Deus e o homem, o próprio Deus estabelece as regras pelas quais podemos ser ligados a Ele novamente. Cristo é o caminho, a ponte, o elo que conserta a corrente que foi quebrada. Eliminar o trabalho intercessório de Cristo junto ao Pai, é tirar do homem sua única possibilidade de salvação.  

"Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar." I Pedro 5:8.

Quebrar o elo, destruir a ponte, mudar a placa que indica o caminho certo, é a suprema missão de Satanás. Quando ele conseguiu sistematizar e dar ao mundo a Doutrina da Trindade, quebrou o elo, derrubou a ponte e mudou a placa que mostrava o caminho correto.

"Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. ... Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome..." Mateus 6:6 e 9.

Dentro de nossa inerente imperfeição, quando oramos diretamente à Trindade (ou Divindade), nossa oração se torna ininteligível e fere os ouvidos de Deus. Sim, quando nos dirigimos diretamente ao Pai, ao Filho ou ao Espírito Santo, como seres co-iguais, estamos confessando que não precisamos de um intermediário entre Deus e nós e, assim, recusamos o Caminho que Ele providenciou.

 

O que diz a Bíblia:

"Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes alguma coisa ao Pai, ele vo-la concederá em meu nome. Até agora nada tendes pedido em meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa. Estas coisas vos tenho dito por meio de figuras; vem a hora em que não vos falarei por meio de comparações, mas vos falarei claramente a respeito do Pai. Naquele dia, pedireis em meu nome; e não vos digo que rogarei ao Pai por vós. Porque o próprio Pai vos ama, visto que me tendes amado e tendes crido que eu vim da parte de Deus." João 16:23-27.

O que diz a IASD:

"Se pensarmos no Pai, Filho e Espírito Santo como Um, sabemos que quando estamos falando com Cristo, também estamos falando com o Pai e o Espírito. Certamente Eles são três Pessoas divinas; mas é um Deus que nos ama infinitamente e que deseja dirigir toda nossa vida." COMISSÃO DA ESCOLA SABATINA DA ASSOCIAÇÃO GERAL. Em Plena Certeza. Classe Bíblica da Escola Sabatina. 2 ed. Artur Nogueira, Centro Adventista de Artes Gráficas e Multimídia, 2001, pág. 14.  

A nova teologia da IASD cada dia mais se aproxima da teologia católica romana e de forma piorada. No catolicismo, há pelo menos a noção de que um intermediário é necessário, mesmo que seja um santo ou a Virgem Maria.

Na nova teologia adventista, não precisamos de intermediário e, podemos falar diretamente com o Pai, com o Filho ou com o Espírito Santo. Se os três são um, nada mais lógico do que a negação da intermediação entre um e outro. Se os três são um e são iguais, não há necessidade de nos atermos à fórmula tradicional de oração que Cristo nos deixou.  

"Mas que dizer sobre a oração diretamente ao Espírito Santo? Embora não tenhamos nenhum exemplo claro ou ordem direta para orar ao Espírito na Escritura, agir desse modo tem, em princípio, algum suporte bíblico implícito. Se o Espírito for realmente divino e pessoal e Ele interagir em toda a sorte de maneiras pessoais diretas (trazendo convicção, curando, transformando, concedendo dons, etc.), parece-nos apenas lógico que o povo de Deus possa orar diretamente e cultuar ao Espírito Santo.

"Nós expressaríamos a questão desta maneira: O modelo padrão normal da oração é endereçado ao Pai, em nome do Filho, com o conhecimento de que os 'gemidos inexprimíveis' do Espírito Santo agilizam nossas orações. Em instâncias pessoais e corporativas de oração, entretanto, parece melhor orar à pessoa mais relevante da Divindade (Trindade). Por exemplo, pareceria ser mais apropriado orar diretamente ao Espírito Santo por dons espirituais e poder para testemunhar para a igreja. Orações para Jesus incluiriam aquelas de confissão, penitência e perdão, e clamores por Seu breve retorno.

"Em suma se as pessoas da Divindade (Trindade) forem verdadeiramente uma em natureza, caráter, e propósito, então parece-nos apenas lógico e prático endereçar apropriadamente as petições e preces a qualquer um do Trio celestial em qualquer hora e situação dadas." Woodrow Whidden, Jerry Moon e John W. Reeve, em The Trinity*, capítulo "Practical Implications and Conclusions", pág. 273, Review and Herald Publishing Association. Grigos acrescentados. [*É neste livro que se fundamenta grande parte da apostila "A Doutrina do Espírito Santo", da autoria de Ivanaudo Barbosa de Oliveira, secretário da União Sul-Brasileira.]

Como você pode ver, a IASD resolveu a questão: desburocratizou a oração. Ela só se esqueceu de perguntar a Deus, se Ele concorda com isso! Note, porém, que os renomados teólogos adventistas citados acima fazem suas afirmações baseadas em meras deduções pessoais e não em um claro "assim diz o Senhor".

Eu, da minha parte, recuso este tipo de ensino e continuo acreditando que sou indigno de me apresentar diante de Deus, que é a pura perfeição. Continuo utilizando a fórmula burocratizada, mas bíblica, para a oração, que é pedir ao Pai através do Filho.  

Prefiro ficar com aquilo que o Espírito de Profecia nos ensina:  

"Explicou que o segredo de seu êxito estaria em pedir forças em seu nome. Ele estaria diante do Pai para fazer a petição por eles. A prece do humilde suplicante, apresenta-a como seu próprio desejo em favor daquela alma. Toda sincera oração é ouvida no céu. Talvez não seja expressa fluentemente; mas se nela esta o coração, ascenderá ao santuário em que Jesus ministra, e Ele a apresentará ao Pai sem uma palavra desalinhada, sem uma dificuldade de enunciação, bela e fragrante como o incenso de sua própria perfeição. 'Em meu nome' ordenou Jesus aos discípulos que orassem. No nome de Cristo seus seguidores devem subsistir diante de Deus." O Desejado de Todas as Nações, págs. 641-642.  

Prefiro confiar nos méritos de Cristo e não me apresentar sozinho diante de Deus. Aceito o Advogado que o Pai providenciou para me defender!   Elpídio da Cruz Silva, adventista há mais de 20 anos. Edição: Robson Ramos

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