A Questão do Pacto, do Sacerdócio e da Lei em Hebreus

Permitam os leitores, em particular o Prof. Jean, começar esta resposta apresentando as definições clássicas de pacto e lei, encontradas em sites especializados (texto em azul e itálico sublinha o que achei importante destacar dentro das acepções encontradas. Azul normal, abaixo, meus comentários sobre os textos bíblicos, e em vermelho, as palavras da Bíblia):

1 - Pacto

do Lat.  pactu - s. m.,

• ajuste entre duas ou mais pessoas • acordo • contrato: (do Lat.  contractu -s. m.

ato ou efeito de contratar; acordo feito entre duas ou mais pessoas que transferem entre si algum direito ou se sujeitam a alguma obrigação;convenção, ajuste, convenio) • ajuste • constituição( do Lat.  constitutione - s. f., ação ou efeito de constituir;compleição física;organização, natureza particular;formação;lei fundamental que regula os direitos, deveres e garantias dos cidadãos em relação ao Estado e a organização política de um país;natureza do governo de um país;estatuto, norma {do Lat.  norma, régua, esquadro < Gr. gnórimos, fácil de conhecer- s. f.,

princípio que serve de regra;preceito [do Lat.  praeceptu - s. m., regra de proceder;determinação;ensinamento;norma;doutrina;prescrição;
ordem;cláusula;condição.]
lei;exemplo;modelo} pacto;ajuste;convenio • convenção

• conciliação (do Lat.  conciliatione -s. f., ato ou efeito de conciliar;ato de harmonizar litigantes ou pessoas divergentes;congraçamento;acordo;concórdia)

 

2 - Lei

do Lat.  lege- s. f.,

• norma de caráter imperativo, imposta ao homem, que governa a sua ação e que implica obrigação de obediência e sanção da transgressão (lei positiva) • preceito ou conjunto de preceitos obrigatórios que emanam da autoridade soberana de uma sociedade, do poder legislativo• conjunto das regras jurídicas estabelecidas pelo legislador• preceito ou norma de direito moral • norma social

• regra• preceito que exprime a vontade de Deus, da divindade • religião • domínio imposto pela conquista • ordem que se impõe • axiomas fundamentais que garantem o valor lógico do pensamento

• fórmula que enuncia uma relação invariável, constante e mensurável entre fenômenos ou entre as fases do mesmo fenômeno (lei científica) • por ext.  princípio essencial e constante, decorrente da natureza das coisas, que se impõe aos homens pelo seu caráter de necessidade (lei natural).

Não sou, evidentemente, habilitado a discorrer mais profundamente sobre as diferenças entre pacto e lei. Mas, fica claro, pelo texto apresentado, que embora haja pontos de contato entre as duas definições, ambas são distintas. Reparem em dois pontos importantes: primeiro, que uma das definições de pacto é constituição, esta sendo referida como lei fundamental regulatória das relações entre cidadãos e governo. No caso do pacto proposto por Deus aos israelitas, havia a clara condição do progresso, bem estar, paz, prosperidade, saúde, estarem intrinsecamente relacionados à obediência. Vergonha, desprezo, doença, guerra, maldição, por seu turno, eram as consequências naturais da desobediência. (Deuteronômio 6, 7 e 8, 28, mas há mais, só que não é o caso de se estender na referência a textos agora).

Segundo: que a definição de lei, e não a de pacto, inclui uma citação de Deus, afirmando que lei exprime a vontade de Deus. Estabelecer regras e depois as considerar, para o povo de então, como pacto e não legislação foi mais uma prova do amor e sabedoria de Deus. A quebra do pacto implica em terríveis consequências, de todo modo, e sua observação resulta em bençãos sem medida, mas pacto é muito mais amigável que lei, mais assimilável, mais perto do caráter de Deus. Evidentemente, anos e anos a fio de desobediência tornaram natural a definição, e a percepção, dos mandamentos como lei, mas nada isso invalida a autoridade e permanência tanto de Deus quanto dos seus mandamentos.

Pequena pausa: sempre ouvia falar que um mesmo texto, a cada vez que é lido, pode trazer lições diferentes, e ser a cada leitura fonte de novas e importantes descobertas. Enquanto procurava os textos acima citados, parei em Deuteronômio 7:9, que registra:

9

Saberás, pois, que o SENHOR teu Deus, ele é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos.

Ora, o que temos aqui?? Dando um salto no tempo bíblico, vamos até o conhecido texto em que Jesus dá uma sutil repreensão em Pedro. Você já deve ter ouvido isso em pelo menos um sermão. Pedro, querendo mostrar superioridade - mal tão comum na minha raça - depois que Cristo insta o ser humano a ir ter com o irmão com quem se desentendeu e fazer as pazes, pergunta quantas vezes ele deveria perdoar seu próximo. A norma judaica prescrevia três oportunidades. Passado isso, seria letra morta o perdão para aquela pessoa. Pedro estufa o peito e lança o número que lhe parecia perfeito: Devo perdoar sete vezes, ou seja, mais que o dobro da norma estabelecida? Jesus retruca assim: Não, Pedro, eu diria setenta vezes sete. Então Jesus quis dizer que o limite na verdade era de 490 vezes? Claro que não, somente quis dizer que o perdão deve ser ilimitado.

Com esse tipo de matemática divina em mente, voltemos ao Deuteronômio. Deus é fiel e misericordioso até mil gerações.  De vinte em vinte anos aparece no planeta uma nova geração,  como cantou Zé Rodrix em sua canção Gerações, escrita nos loucos anos 1970. Vinte vezes mil igual vinte mil... Ou seja, falar em abolição dos mandamentos diante de uma multiplicação cujo resultado é tão contundente, 40 vezes mais que a de Jesus, significa só e uma única coisa: falta de leitura dos textos bíblicos.

Professor Jean e demais leitores: leigo tem que cuidar meticulosamente do que escreve, para não incorrer em erros, bravatas ou que tais. E como julgo que isto vá ser publicado no Adventistas.com, não quero avançar nas laudas escritas. Eu também quero considerar que o texto exaustivamente citado pelo Professor Jean, II Coríntios 3:14, não pode servir de base para o que ele afirma:

14

Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido;

As razões, claro, não são pessoais, mas as de um dos livros mais significativos entre tantos outros da coleção sagrada. Vamos aos textos, passo a passo:

 

Hebreus 4-1 a 11 - Versão Católica - Site Bibliaonline.com.br

1

¶ Enquanto, pois, subsiste a promessa de entrar no seu descanso, tenhamos cuidado em que ninguém de nós corra o risco de ser excluído.

2

A boa nova nos foi trazida a nós, como o foi a eles. Mas a eles de nada aproveitou, porque caíram na descrença.

3

Nós, porém, se tivermos fé, haveremos de entrar no descanso. Ele disse: Eu jurei na minha ira: não entrarão no lugar do meu descanso. Ora, as obras de Deus estão concluídas desde a criação do mundo;

4

pois, em certa passagem, falou do sétimo dia o seguinte: E, terminado o seu trabalho, descansou Deus no sétimo dia {Gn 2,2}.

5

Se, pois, ele repete: Não entrarão no lugar do meu descanso,

6

é sinal de que outros são chamados a entrar nele. E como aqueles a quem primeiro foi anunciada a promessa não entraram por não ter tido a fé,

7

Deus, após muitos anos, por meio de Davi, estabelece um novo dia, um hoje, ao pronunciar as palavras mencionadas: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações.

8

Se Josué lhes houvesse dado repouso, não teria depois disso falado dum outro dia.

9

Por isso, resta um repouso sabático para o povo de Deus.

10

E quem entrar nesse repouso descansará das suas obras, assim como descansou Deus das suas.

11

¶ Assim, apressemo-nos a entrar neste descanso para não cairmos por nossa vez na mesma incredulidade.

Negrito acrescentado

Incredulidade dos que endureceram seus corações no deserto, conforme Hebreus 3: 7 e 11 - Versão Almeida Corrigida e Fiel- idem

7

¶ Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz,

8

Não endureçais os vossos corações, Como na provocação, no dia da tentação no deserto.

9

Onde vossos pais me tentaram, me provaram, E viram por quarenta anos as minhas obras.

10

Por isso me indignei contra esta geração, E disse: Estes sempre erram em seu coração, E não conheceram os meus caminhos.

11

Assim jurei na minha ira que não entrarão no meu repouso.

15 a 19 - idem, idem

15

Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, Não endureçais os vossos corações, como na provocação.

16

Porque, havendo-a alguns ouvido, o provocaram; mas não todos os que saíram do Egito por meio de Moisés.

17

Mas com quem se indignou por quarenta anos? Não foi porventura com os que pecaram, cujos corpos caíram no deserto?

18

E a quem jurou que não entrariam no seu repouso, senão aos que foram desobedientes?

19

E vemos que não puderam entrar por causa da sua incredulidade.

Sem obediência, somada à incredulidade, nada de Nova Terra, do repouso eterno sabático no mundo sem pecado para sempre!

4:7 - Versão Católica, idem

7

Deus, após muitos anos, por meio de Davi, estabelece um novo dia, um hoje, ao pronunciar as palavras mencionadas: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações.

Obediência: Hebreus 5:8 e 9:  Versão ACF, idem

8

Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu.

9

E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem

Versão Católica

8

Embora fosse Filho de Deus, aprendeu a obediência por meio dos sofrimentos que teve.

9

E uma vez chegado ao seu termo, tornou-se autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem,

Hebreus esclarece, sem a menor possibilidade de suscitar dúvidas, qual a lei que foi, efetivamente, abolida quando da morte de Jesus na cruz e o consequente rasgar do véu em duas partes no lugar santíssimo. Veja:

Mudança de sacerdócio e abolição da lei cerimonial - Hebreus 7: 11 a 28 -  VC

11

¶ Se a perfeição tivesse sido realizada pelo sacerdócio levítico {porque é sobre este que se funda a legislação dada ao povo}, que necessidade havia ainda de que surgisse outro sacerdote segundo a ordem de Melquisedec, e não segundo a ordem de Aarão?

12

Pois, transferido o sacerdócio, forçoso é que se faça também a mudança da lei.

13

De fato, aquele ao qual se aplicam estas palavras é de outra tribo, da qual ninguém foi encarregado do serviço do altar.

14

E é notório que nosso Senhor nasceu da tribo de Judá, tribo à qual Moisés nada encarregou ao falar do sacerdócio.

15

Isto se torna ainda mais evidente se se tem em conta que este outro sacerdote, que surge à semelhança de Melquisedec,

16

foi constituído não por prescrição de uma lei humana, mas pela sua imortalidade.

17

Porque está escrito: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedec.

18

Com isso, está abolida a antiga legislação, por causa de sua ineficácia e inutilidade.

19

Pois a lei nada levou à perfeição. Apenas foi portadora de uma esperança melhor que nos leva a Deus.

20

E isso não foi feito sem juramento. Os outros sacerdotes foram instituídos sem juramento.

21

Para ele, ao contrário, interveio o juramento daquele que disse: Jurou o Senhor e não se arrependerá: tu és sacerdote eternamente.

22

E esta aliança da qual Jesus é o Senhor, é-lhe muito superior.

23

Além disso, os primeiros sacerdotes deviam suceder-se em grande número, porquanto a morte não permitia que permanecessem sempre.

24

Este, porque vive para sempre, possui um sacerdócio eterno.

25

É por isso que lhe é possível levar a termo a salvação daqueles que por ele vão a Deus, porque vive sempre para interceder em seu favor.

26

Tal é, com efeito, o Pontífice que nos convinha: santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e elevado além dos céus,

27

que não tem necessidade, como os outros sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro pelos pecados próprios, depois pelos do povo; pois isto o fez de uma só vez para sempre, oferecendo-se a si mesmo.

28

Enquanto a lei elevava ao sacerdócio homens sujeitos às fraquezas, o juramento, que sucedeu à lei, constitui o Filho, que é eternamente perfeito.

Negrito acrescentado

Pausa para uma pergunta: A Lei dos Dez Mandamentos, a Lei Moral, acaso trata do sacerdócio???

A Lei Cerimonial é que se referia a este importante assunto. Os sacerdotes da tribo de Levi eram transitórios, porque morriam, e tinham que ser substituídos. Daí decorre parte do que diz o verso18, sobre a ineficácia e inutilidade do sacerdócio levítico. Como lemos no verso 21 e 22, Jesus é sacerdote eternamente - e  o verso 28 confirma esta condição do sacerdócio eterno de Jesus, eternamente perfeito - e esta aliança, do sacerdócio eterno, permanente, da qual Jesus é o Senhor, é muito superior. Qual aliança é superior, ou seja, a nova aliança, o novo pacto? A Lei que estabeleceu o sacerdócio eterno de Jesus, e isso nada tem a ver com os Dez Mandamentos. Mas vamos prosseguir na leitura.

Sombras das coisas futuras - Aliança mais perfeita - Hebreus 8:1 a 7-VC

1

¶ O ponto essencial do que acabamos de dizer é este: temos um Sumo Sacerdote, que está sentado à direita do trono da Majestade divina nos céus,

2

Ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo, erigido pelo Senhor, e não por homens.

3

Todo pontífice é constituído para oferecer dons e sacrifícios. Portanto, é necessário que ele tenha algo para oferecer.

4

Por conseguinte, se ele estivesse na terra, nem mesmo sacerdote seria, porque já existem aqui sacerdotes que têm a missão, de oferecer os dons prescritos pela lei.

5

O culto que estes celebram é, aliás, apenas a imagem, sombra das realidades celestiais, como foi revelado a Moisés quando estava para construir o tabernáculo: Olha, foi-lhe dito, faze todas as coisas conforme o modelo que te foi mostrado no monte {Ex 25,40}.

6

¶ Ao nosso Sumo Sacerdote, entretanto, compete ministério tanto mais excelente quanto ele é mediador de uma aliança mais perfeita, selada por melhores promessas.

7

Porque, se a primeira tivesse sido sem defeito, certamente não haveria lugar para outra.

“O culto que estes celebram...” Estes, quem? Ora, os sacerdotes. Reparem que aqui diz que se Jesus permanecesse na Terra, nem Ele, o próprio Deus Filho, poderia ser sacerdote.(verso 4). E mais ainda: o verso 5 diz expressamente que o culto celebrado pelos sacerdotes levitas é a imagem, sombra das realidades celestiais. Isto então esclarece de uma vez por todas Colossenses 2:14 a 17 -ACF

14

Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.

15

E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo.

16

¶ Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados,

17

Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.

Negrito acrescentado

Vamos outra vez para a carta de Paulo aos Hebreus, com sua explanação precisa sobre o que são essas solenidades e festas que são sombras de coisas futuras. Atenção aos versos 1 , 9 e 10:

Hebreus 9 - VC

1

¶ A primeira aliança, na verdade, teve regulamentos rituais e seu santuário terrestre.

 

 

9

Isto é também uma figura que se refere ao tempo presente, sinal de que os dons e sacrifícios que se ofereciam eram incapazes de justificar a consciência daquele que praticava o culto.

10

Culto que consistia unicamente em comidas, bebidas e abluções diversas, ritos materiais que só podiam ter valor enquanto não fossem instituídos outros mais perfeitos.

11

Porém, já veio Cristo, Sumo Sacerdote dos bens vindouros. E através de um tabernáculo mais excelente e mais perfeito, não construído por mãos humanas {isto é, não deste mundo},

12

sem levar consigo o sangue de carneiros ou novilhos, mas com seu próprio sangue, entrou de uma vez por todas no santuário, adquirindo-nos uma redenção eterna.

13

Pois se o sangue de carneiros e de touros e a cinza de uma vaca, com que se aspergem os impuros, santificam e purificam pelo menos os corpos,

14

quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu como vítima sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência das obras mortas para o serviço do Deus vivo?

15

¶ Por isso ele é mediador do novo testamento. Pela sua morte expiou os pecados cometidos no decorrer do primeiro testamento, para que os eleitos recebam a herança eterna que lhes foi prometida.

16

Porque, onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador.

17

Um testamento só entra em vigor depois da morte do testador. Permanece sem efeito enquanto ele vive.

18

Por essa razão, nem mesmo o primeiro testamento foi inaugurado sem uma efusão de sangue.

19

Moisés, ao concluir a proclamação de todos os mandamentos da lei, em presença de todo o povo reunido, tomou o sangue dos touros e dos cabritos imolados, bem como água, lã escarlate e hissopo, aspergiu com sangue não só o próprio livro, como também todo o povo,

20

dizendo: Este é o sangue da aliança que Deus contraiu convosco {Ex 24,8}.

21

E da mesma maneira aspergiu o tabernáculo e todos os objetos do culto.

22

Aliás, conforme a lei, o sangue é utilizado, para quase todas as purificações, e sem efusão de sangue não há perdão.

23

¶ Se os meros símbolos das realidades celestes exigiam uma tal purificação, necessário se tornava que as realidades mesmo fossem purificadas por sacrifícios ainda superiores.

24

Eis por que Cristo entrou, não em santuário feito por mãos de homens, que fosse apenas figura do santuário verdadeiro, mas no próprio céu, para agora se apresentar intercessor nosso ante a face de Deus.

25

E não entrou para se oferecer muitas vezes a si mesmo, como o pontífice que entrava todos os anos no santuário para oferecer sangue alheio.

26

Do contrário, lhe seria necessário padecer muitas vezes desde o princípio do mundo; quando é certo que apareceu uma só vez ao final dos tempos para destruição do pecado pelo sacrifício de si mesmo.

27

Como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o juízo,

28

assim Cristo se ofereceu uma só vez para tomar sobre si os pecados da multidão, e aparecerá uma segunda vez, não porém em razão do pecado, mas para trazer a salvação àqueles que o esperam.

Extraindo das colunas os versículos citados, para facilitar e realçar:

Verso 1: A primeira aliança, na verdade, teve regulamentos rituais e (teve) seu santuário terrestre.

Verso 9 :Isto é também uma figura que se refere ao tempo presente, sinal de que os dons e sacrifícios que se ofereciam eram incapazes de justificar a consciência daquele que praticava o culto.

Verso 10: Culto que consistia unicamente em comidas, bebidas e abluções diversas, ritos materiais que só podiam ter valor enquanto não fossem instituídos outros mais perfeitos.

Prestem muita atenção agora: a primeira aliança tinha o que? regulamentos rituais e um santuário terrestre. São os Dez Mandamentos de natureza ritual (ritual é sinônimo de cerimonial, é bom frisar!)? O santuário por acaso tem a ver com os Dez Mandamentos? Ok , eles estão na Arca do Concerto no Lugar Santíssimo, mas todo o ritual praticado dentro do santuário é relativo à Lei Cerimonial, esta sim, figura, tipo, representação, do sacrifício de sangue exigido pela Lei Moral, os Dez Mandamentos, contidos na Arca.

No verso 9 diz-se: Isto é também uma figura.. O que é uma figura, ou a que figura se está referindo aqui? À primeira aliança, sem sombra de dúvida. Como se refere ao tempo presente? O tempo em que Paulo escreve, óbvio, já é o tempo em que Jesus morreu, e o derramamento do seu sangue, o seu sacrifício, substituiu os dons e sacrifícios que se ofereciam (e que) eram incapazes de justificar a consciência daquele que praticava o culto.

Sacrifícios que se ofereciam por quê? Para expiar o pecado. E o que acontecia com estes sacrifícios? Eram incapazes de justificar a consciência de quem cultuava, ou, daquele que praticava o culto. E qual a característica desse culto? Culto que consistia unicamente em comidas, bebidas e abluções diversas, ritos materiais que só podiam ter valor enquanto não fossem instituídos outros mais perfeitos.

Acaso os Dez Mandamentos têm a ver com comidas, bebidas, abluções diversas e ritos materiais? Acaso só tinham valor transitório, valor enquanto não fosse trocados por outros ritos mais perfeitos???

Vamos seguir em frente: agora, versos 1, 8,9 e 18 de Hebreus 10:

Hebreus 10- VC

1

A lei, por ser apenas a sombra dos bens futuros, não sua expressão real, é de todo impotente para aperfeiçoar aqueles que assistem aos sacrifícios que se renovam indefinidamente cada ano.

2

Realmente, se os fiéis, uma vez purificados, não tivessem mais pecado algum na consciência, não teriam cessado de oferecê-los?

3

Pelo contrário, pelos sacrifícios se renova cada ano a memória dos pecados.

4

Pois é impossível que o sangue de touros e de carneiros tire pecados.

5

Eis por que, ao entrar no mundo, Cristo diz: Não quiseste sacrifício nem oblação, mas me formaste um corpo.

6

Holocaustos e sacrifícios pelo pecado não te agradam.

7

¶ Então eu disse: Eis que venho {porque é de mim que está escrito no rolo do livro}, venho, ó Deus, para fazer a tua vontade {Sl 39,7ss}.

8

Disse primeiro: Tu não quiseste, tu não recebeste com agrado os sacrifícios nem as ofertas, nem os holocaustos, nem as vítimas pelo pecado {quer dizer, as imolações legais}.

9

Em seguida, ajuntou: Eis que venho para fazer a tua vontade. Assim, aboliu o antigo regime e estabeleceu uma nova economia.

10

Foi em virtude desta vontade de Deus que temos sido santificados uma vez para sempre, pela oblação do corpo de Jesus Cristo.

11

Enquanto todo sacerdote se ocupa diariamente com o seu ministério e repete inúmeras vezes os mesmos sacrifícios que, todavia, não conseguem apagar os pecados,

12

Cristo ofereceu pelos pecados um único sacrifício e logo em seguida tomou lugar para sempre à direita de Deus,

13

onde espera de ora em diante que os seus inimigos sejam postos por escabelo dos seus pés {Sl 109,1}.

14

Por uma só oblação ele realizou a perfeição definitiva daqueles que recebem a santificação.

15

É o que nos confirma o testemunho do Espírito Santo. Depois de ter dito:

16

Eis a aliança que, depois daqueles dias, farei com eles - oráculo do Senhor: imprimirei as minhas leis nos seus corações e as escreverei no seu espírito,

17

acrescenta: dos seus pecados e das suas iniqüidades já não mais me lembrarei {Jr 31,33s}.

18

Ora, onde houve plena remissão dos pecados não há por que oferecer sacrifício por eles.

19

¶ Por esse motivo, irmãos, temos ampla confiança de poder entrar no santuário eterno, em virtude do sangue de Jesus,

De novo, extraindo para facilitar e realçar:

Verso 1:

A lei, por ser apenas a sombra dos bens futuros, não sua expressão real, é de todo impotente para aperfeiçoar aqueles que assistem aos sacrifícios que se renovam indefinidamente cada ano.

Verso 8: Tu não quiseste, tu não recebeste com agrado os sacrifícios nem as ofertas, nem os holocaustos, nem as vítimas pelo pecado {quer dizer, as imolações legais}.

Verso 9: Em seguida, ajuntou: Eis que venho para fazer a tua vontade. Assim, aboliu o antigo regime e estabeleceu uma nova economia.

Verso 18: Ora, onde houve plena remissão dos pecados não há por que oferecer sacrifício por eles.

A lei sombra de bens futuros...é de todo impotente.. para que, mesmo? Aperfeiçoar aqueles que assistem aos sacrifícios que se renovam indefinidamente a cada ano. Qual lei é essa? Qual a lei que trata dos sacrifícios que se renovam sem fim? A Lei Moral, os Dez Mandamentos, ou a Lei Cerimonial, a Lei dos Sacrifícios?

Do que trata o verso 8, já vi gente escrevendo que Deus é sanguinário, supostamente sentindo satisfação em ver a matança sanguinolenta que ocorria no santuário. Mas o que diz aqui? Tu não quiseste, tu não recebeste com agrado os sacrifícios nem as ofertas, nem os holocaustos, nem as vítimas pelo pecado {quer dizer, as imolações legais}. Não, queridos, Deus não é sanguinário, não se satisfaz com derramamento de sangue!

E o verso 9 explica que Deus não se satisfaz porque, além do cenário horripilante que consistia a matança dos animais para o sacrifício e a aspersão do sangue pelas paredes do Lugar Santíssimo,  e sem falar no horror de todo aquele sangue escorrendo escadaria do santuário abaixo, este sistema é falho, é incompleto, é impotente de fato. Só foi adotado para que o ser humano pudesse vislumbrar a magnitude e a malignidade do pecado, o preço vil cobrado pela transgressão, ou seja, morte, destruição, derramamento de sangue. Por isso o verso 9 diz: Em seguida, ajuntou: Eis que venho para fazer a tua vontade. Assim, aboliu o antigo regime e estabeleceu uma nova economia.

Qual a vontade de Deus? Primeiro, dar fim naquele rio de sangue empesteando o santuário (alguém já parou para pensar que, além da cena horrível para a vista, o que devia ser para o olfato o cheiro do sangue que ia secando?) Segundo, mostrar ao homem que o pecado custa sangue, custa vida, e que apesar disso, Ele mesmo, na figura do Seu Filho, pelo amor imenso que tem por Suas criaturas,  mesmo por esta única em todo o Universo que O desobedeceu e por isso incorreu na sentença de morte, Ele enviou Seu Filho para derramar o sangue justo, perfeito, imaculado, santo, e assim comprar definitivamente a salvação para todos os que crerem que este sacrifício, o derramamento de sangue do próprio Deus que criou o sangue, a vida, o Universo, todas as criaturas e o ser humano, é a única esperança, é o único meio para se livrar da sentença de morte ditada por Deus sobre os desobedientes, os que feriram a Sua Santa Lei.

Esta é a ‘nova economia, a nova regra; a nova, perfeita, única, brilhante e definitiva saída para o dilema do pecado. Esta é a nova economia que aboliu o antigo regime. Qual regime? O de sacrifícios, a matança de aves e animais perfeitos para assim simbolizar a crença de que somente com derramamento de sangue existe perdão. Mas com a vinda do Cordeiro de Deus, Santo, Puro, Imaculado, Justo, que derramou seu próprio sangue, terminou, para todo o sempre, a Lei Cerimonial. Nunca mais matança, nunca mais ritos sangrentos, tão horríveis ao pensamento humano que levou alguns a dizerem que Deus de fato os apreciava. A nova economia de Deus na verdade não é nova, é a eterna, a imutável, a incomparável, a insubstituível, a perfeita economia do amor, amor que é a própria essência do caráter de Deus. E se a Lei dos Dez Mandamentos é a Lei do Amor, pois Jesus mesmo tanto enfatizou que, para O amar, é imprescindível guardar os Dez Mandamentos, como, Dr. Jean, o senhor insiste que foi abolido algo que, se o fosse, significaria tão somente a ruína de todo o Universo? -- Gilberto


Resposta ao Prof. Jean Alves Cabral Macedo com Relação a Lei:

Olá Professor, vejo que não gosta muito desse negócio de Lei ou ter que obedecer para ter uma salvação, mas como dizer que não precisamos mais obedecer aos 10 mandamentos se não é isso que está escrito na bíblia? Pois o que está escrito em II Corintios 3:14 é que Jesus aboliu o Antigo Testamento, ou em outras traduções, antiga aliança, pacto, acordo... sendo assim precisamos analisar o que é Antigo Testamanto para sabermos o que Jesus realmente aboliu. Para adiantar o assunto deixo aqui alguns versículos que o ajudará a descobrir a verdade.

Isaías 28:13 "... um pouco aqui, um pouco ali;" (Pois não podemos formar uma doutrina em cima de um versículo isolado)

Lucas 22:20 "... este calice é o novo testamento." (Aqui o próprio Jesus nos responde o que é o antigo testamento ou aliança ou pacto. Antigo testamento não são livros, Genesis, Exodo, Levíticos, Números... e sim sangue, sacrifício. Foi isso que Jesus aboliu na cruz, o sacrifício de cordeiros, por isso que hoje não precisamos mais matar cordeiros para perdão dos pecados, Jesus foi o cordeiro da humanidade, "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo")

e Prof. Jean... eu não estou endemoniado segundo a sua colocação, ..."2ª Coríntios 3 que, ao meu ver, prova completamente esta verdade que estou explicando e que milhares de evangélicos que não estão sob a inspiração do demônio concordam." https://www.adventistas.com/janeiro2009/4temas_debate.htm


Prezado servo de Deus,
Sr. Guido

(1) Primeiramente quero lhe dizer que a expressão: "ao meu ver, prova completamente esta verdade que estou explicando e que milhares de evangélicos que não estão sob a inspiração do demônio concordam." - não se refere em absoluto à Vossa Senhoria e nem aos adventistas, mas refere-se objetivamente à seguinte conotação:
(1.1) É sabido que a doutrina adventista do sétimo dia ensina que esta denominação é "a Igreja" remanescente que, só ela, de forma rigorosamente exclusivista, se define como "o único povo que guarda os mandamentos de Deus e tem o dom de profecia" - que supostamente foi dom particular da profetisa White;
(1.2) Creio que o nobre investigador da verdade de Deus revelada em Sua Palavra sabe que os adventistas entendem desde seu surgimento no mundo que as doutrinas peculiares (santuário, whitismo, lei de Deus, sábado, volta de Cristo, reforma de saúde, tríplice mensagem) - são tidas como uma marca que caracteriza esta denominação como sendo "a verdadeira Igreja";
(1.3) Isto explicado, faço aqui minha firme afirmativa de que os adventistas do sétimo dia, com base nos dois pontos anteriores e, também em sua história de mais de 150 anos, defendem de forma rigorosa, em seus bastidores e publicamente que todas as denominações que não se curvam diante de seus credos são "filhotes de Babilônia", "seguidores de doutrinas de demônios". Isto fica fácil de se verificar quando se busca as explicações dos adventistas para as manifestações de "dom de línguas entre os pentecostais" - ou seja, entendem os teólogos e o povo adventista que o que acontece ali não é de Deus, mas diabólico.

Por esta visão que está contextualizada no referido documento que Vossa Senhoria usou para defender-se de uma acusação que não lhe fiz, deixo explicado o listado texto que Vossa Senhoria trouxe ao comentário especial que fez.
Supostamente, quem teria "demônios" e "doutrinas de demônios" seriam, pela hipótese aventada por mim, os milhões de evangélicos que, não seguindo a interpretação adventista sobre os dez mandamentos, podem ficar agora tranquilos porque a verdade sobre os dez mandamentos não é tão simplista como pretendem os alegados "remanescentes" que por uma piada geral e sem cabimento se intitulam: (1) os que guardam os mandamentos de Deus e (2) tem o testemunho de Jesus que seria a manifestação do dom de profecia em White.

Quando digo que nenhum adventista guarda mandamento nenhum, baseio-me facilmente em 1ª João 1:6-9 e 2:1-3 onde se declara que não há pessoa que guarde qualquer mandamento de Deus. Esta verdade é reiterada em Romanos 3:23 e em Isaías 59:2-4, dentre outras dezenas de passagens que não deixam dúvidas de que Vossa Senhoria e eu, não passamos de um bolo de pecadores por nascimento, por natureza, por educação, por dedicação e por vocação natural. Desafio todo o Mundo adventista a provar que este povo "arrogante e petulante", que tem a ousadia de chamar todos os demais irmãos evangélicos de "filhotes de Babilônia" a provar que são melhores do que qualquer um dos filhos da própria Babilônia. Se todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, isto deveria ser definitivo para sabermos que nosso lugar, seja qual for a denominação a que pertencemos é com a cara no chão diante do trono do Todo Poderoso, único que pode ser digno de nossa reverenciada submissão e adoração.

Mas, sejamos mais cuidadosos com a questão em comento. O fato de todos nós sermos pecadores imundos e perversos em nossa natureza, não invalida a lei de Deus de forma alguma, como se pode verificar em Romanos mesmo, no capítulo 7 e em tantos outros que versam sobre a matéria. E fico rigorosamente aborrecido com esta maldita insinuação de que eu desconsiderei esta verdade absoluta, porque apenas pessoas mal-intencionadas e sem a capacidade de estudar um assunto com uma visão multifocalista dos pontos que evoquei poderia supor tal idiotice que eu não escrevi. Isto é tão sério que houve até quem tenha me perseguido na internet dizendo que eu teria dito que o sábado havia sido abolido.

Se Vossa Senhoria observar cuidadosamente no endereço eletrônico: https://www.adventistas.com/janeiro2009/4temas_debate.htm

Verá que esta foi a minha primeira manifestação sobre a questão dos dez mandamentos!
Nesta vertente de debates, não me apresento como "sinete de perfeição" e não sou um profeta.

No referido endereço eletrônico está claramente publicado o documento intitulado "Por que não temos que guardar os dez mandamentos?"
O referido documento pode ser lido na íntegra no endereço: https://www.adventistas.com/janeiro2009/Estudo%20n.T009.%20Enfim%20Uma%20Prova%20de%20Que%20No%20Estamos%20Sujeitos%20aos%20Dez%20Mandamentos.doc

Se observardes cuidadosamente o mesmo, para que possa me criticar com a justeza de Vosso coração, vereis que neste documento eu apresento uma série de pontos em organizada sistematização argumentativa. usei só a Bíblia como base de minhas considerações e escrevi de forma indelével para qualquer um poder entender:

(1) "Creio haver encontrado nele uma base de sustentação teológica confiável, segura e precisa para compreenderemos que a Lei dos Dez Mandamentos estão rigorosamente abolidos como ensinam as Igrejas Reformadas em sua maioria e que a verdadeira Lei de Deus em nossos dias transcende os aspectos específicos do Decálogo, ampliando o que chamamos hoje de Lei do Senhor para uma estrutura que pode conter mais de 200 mandamentos, que incluem neles os princípios e aspectos dos que estavam nos Dez Mandamentos."

- Minhas expressões são: "creio", "como ensinam as igrejas reformadas em sua maioria", "ampliando o que chamamos hoje de Lei do Senhor para uma estrutura de mais de 200 mandamentos que incluem".
- Em seguida, faço uma exposição sistematizada do que está em 2ª Coríntios 3 e sigo parte por parte em uma avaliação sistematizada de suas peças até chegar à conclusão de que a expressão indicada nos versos 14-16 tem um desfecho negativo à afirmativa de que os dez mandamentos são válidos hoje, conforme a abordagem adventista.

(2) O meu principal argumento é sempre passado por cima, ninguém derruba o argumento, mas fica lançando textos que estão explícitos à saciedade em meu segundo artigo publicado na mesma ocasião sobre a matéria e que pode ser lido no endereço eletrônico: https://www.adventistas.com/janeiro2009/Estudo%20n.T010.%20A%20Questo%20da%20Lei%20e%20do%20Evangelho%20e%20o%20Adventismo.doc

(3) Se as pessoas que desejam criticar algo pudessem antes fazer uma simples leitura do documento todo poderiam ver que minha explanação é bem delineada e é fruto de algum tempo de pesquisa. Não foi um texto ao sabor de um modismo ou uma argumentação vazia.

(4) Para não ficar devendo nada a ninguém em termos de explicação e considero que a questão ainda está de pé e não foi resolvida "teologicamente" - porque os milhões de batistas, assembleianos, metodistas, luteranos, etc não guardam os dez mandamentos e não se sentem filhos do demônio (entende agora esta minha expressão?) por esta razão.

(5) Minha acusação oficial e que defendi e ainda defendo, é que Ellen White foi venial ao dizer o seguinte:

Todos os que verdadeiramente se tenham arrependido do pecado e que pela fé hajam reclamado o sangue de Cristo, como seu sacrifício expiatório, tiveram o perdão aposto ao seu nome, nos livros do Céu; tornando-se eles participantes da justiça de Cristo, e verificando-se estar o seu caráter em harmonia com a lei de Deus, seus pecados serão riscados e eles próprios havidos por dignos da vida eterna. (White, Ellen Gould. Cristo em Seu Santuário. Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP. 1997, p. 113 / também publicado no livro O Grande Conflito de sua autoria, na edição de 2001, p. 483 – capítulo “O Grande Juízo de Investigação”.)

Espero ser respondido através desse e-mail e conhecer melhor o seu ponto de vista com relação a esses comentários acima, obrigado.

Para entrar em contato conosco, utilize este e-mail: adventistas@adventistas.com