Pr. Jacob de Oliveira Inocenta Tércio Sarli, Mas Não Perdoa Manuel Xavier

Alô, Robson Ramos!

Sou o pastor Jacob de Oliveira, ex-distrital em Brasília, personagem coadjuvante deste episódio grotesco e deprimente que envolveu a Igreja no Distrito Federal. Fui pastor durante dez anos e, infelizmente, meu ministério foi encerrado por decisões de caráter administrativo e por contusões de primeiro grau com a liderança da Igreja na União Central, Divisão Sul Americana, algumas Associações e uma Missão.

Foram desentendimentos de gravíssima complexidade, cujos desdobramentos trouxeram grande desconforto e tristeza à minha família, desmoralização e humilhação aos membros da Igreja que conheceram o meu trabalho e um conseqüente crescimento da desconfiança do nosso povo na lisura e honestidade dos líderes de nossa Igreja neste País.

Foram três anos de exílio e ferimentos que humanamente são irreparáveis, pois neles assisti minha Igreja produzir algumas variedades de malvadeza religiosa a um obreiro que não se dobra pela força da hierarquia. Neste percurso, minha liderança definiu que além de desqualificado para o ministério, eu deveria seu tratado como elemento perigoso e ladrão.

A Aplac e a União Central na pessoa  de seus presidentes me levaram à justiça e me processaram, ensejando o meu despejo da casa pastoral, sem os acertos financeiros e conseqüente limpeza do meu nome.

A história é como está na Publicação Liberdade de Expressão, sendo que o conteúdo completo e final de minha história, relatada em um documento de 39 páginas enviadas a Divisão Sul Americana (Pr. Ruy Nagel e  Bullón) e aos administradores Tércio Sarli, Manoel Xavier, Pável Moura, Acílio e Paulo Stabenow. Jamais foi enviado para algum dos sites para serem publicados.

Meu irmão, acessei sua página pela primeira vez há uns vinte dias atrás, após minha volta de uma viagem a Manaus. O pastor Jonas me ligou para perguntar porque quebrara minha promessa e palavra após o desdobramento final de meu caso e conflito com com essa União, onde estudei e sempre fui obreiro.

As coisas que estão publicadas a meu respeito são verdadeiras e acho que não devem ser escondidas, porque a liderança desde o começo entendeu que devia divulgá-las, razão pela qual resolvi escrever o Liberdade de Expressão, dando a minha versão da história, que é em muitas coisas, absolutamente diferente da que a administração divulgava oficialmente.

Eu jamais procurei a Justiça para resolver minha questão, muito embora isso passara a ser o meu grande desejo, depois de ver um oficial de justiça abordar a minha mulher e a minha pessoa através de uma notificação judicial, processo que teve sua conclusão solicitada pela Aplac, a pedido do pastor Pável Moura em julho de 2000. Posso fornecer documento em algum momento.

Com certeza, houve momentos de muita tensão e agressividade na tentativa de encontramos uma saída para o meu caso. Nunca rompi com minha igreja, nem tão pouco me propus a abrir ou liderar qualquer movimento contra o povo ou a igreja que eu escolhi, apesar de alguns líderes, pastores e irmãos terem isso como certo. 

Nunca, jamais! tive sentimento de medo ou temor de enfrentar qualquer líder de minha igreja.

Acho que muitas coisas estão erradas e não vejo solução para uma porção delas nos próximos dias, meses ou anos, porque grande parte dos nossas pastores perderam o interesse na busca por intimidade com a Pessoa de Nosso Senhor Deus Todo Poderoso, mas Deus haverá providenciar um meio para consertar o que Ele estabeleceu. Eu creio que Deus montou essa igreja e sua estrutura, Ele que desmonte.

A forma como o irmão editou a matéria que expôs em sua página, ficou ruim para todos, para a administração e para a minha pessoa.

Lamento profundamente que todos esses escândalos tenham vindo à tona nestes últimos anos, principalmente os de Brasília.

O pastor Tércio foi responsabilizado por muitas coisas, simplesmente porque ele acreditou que os presidentes de campo, departamentais e pastores estavam falando a verdade. Quando a trapaça veio a tona, ele pagou o pato, ficando com toda a responsabilidade.

No meu caso específico, todos os problemas que me foram causados por ele, à frente da União, ocorreram porque alguns de seu assessores, gente de sua grande confiança, o abasteçaram com mentiras e ele acreditou. E entendendo que eu era um homem perigoso, me tratou como tal.

Depois de o problema chegar em níveis de grande complicação para a liderança da igreja neste País e para minha pessoa, o pastor Tércio finalmente resolveu buscar ajuda e orientação com o pastor Ruy Nagel e a intermediação do pastor Jonas Pinho, que teve o cuidado de nos manter em contato, apesar das coisas já estarem praticamente fora de controle, situação essa, que era muita apreciada por alguns administradores que querem mesmo é ver o circo pegar fogo.

Meu amado irmão Robson, dar a justiça o mérito da solução do meu problema, é um profundo desrespeito a Deus e Sua competência, e às orações de milhares de irmãos neste País.

Certamente que eu em alguns momentos cheguei a me aborrecer imensamente e perdi a calma, mas o pastor Jonas Pinho foi minha "harpa de Davi". Com a graça de Deus, a atitude dele foi de grande valor para o pastor Ruy Nagel e principalmente para o pastor Tércio, que tiveram a oportunidade de analisar com calma a minha questão, depois de insistentes pedidos do presidente da Divisão durante os últimos três anos.

Fui indenizado e chegamos a conclusão que depois de todo estrago causado neste incidente eu deveria ficar realmente fora do ministério, decisão que já freqüentava o meu coração. O documento que o irmão publicou, foi o resultado de um deliberação pessoal e particular, produzida por livre e espontânea vontade do pastor Tércio, que juntamente com a Divisão Sul Americana entendeu que poderia emitir um parecer limpando meu nome, e dando alívio a minha casa.

A justiça jamais participou desta conclusão. Espero que o irmão continue publicando e expondo o que tem de expor, só não se esqueça de checar o grau de verdade da informação que lhe chega às mãos, pois o prejuízo que causamos a alguém ou a esta igreja por ficções tratadas como verdades jamais poderemos reparar. Como é o exemplo claro do meu caso.

A liderança jamais poderá reparar o estrago feito a minha pessoa e à obra de Deus. Mas esse foi o melhor desfecho que encontramos para essa tontice produzida por um presidente de campo, Manoel Xavier, que resolveu junto com alguns departamentais de Brasília trapacear a obra de Deus. Felizmente, foram todos descobertos e desmascarados, conforme o irmão já publicou em sua página.

Espero que a administração reveja sua conduta e procedimento em algums questões, se quiser ser bem recebida no Céu.

Irmão Robson, Deus usou o pastor Jonas e Dr. Isidro para que eu e o pastor Tércio pudéssemos fazer as pazes. Ele veio pessoalmente na companhia de outros colegas da União a pedido do Pastor Ruy Nigel até Santos, porque ele,  pastor Tércio, queria me entregar pessoalmente o documento que publicaste e conversar com minha esposa, lamentando por todo o desconforto causado a minha casa. 

Gostaria de poder acrescentar mais represálias e expressões de desencanto que sentia pelo pastor Tércio para o irmão, mais do que já fiz por escrito em meu jornalzinho, mas isso não seria decente de minha parte, já que em dezembro de 2000, na data deste documento que publicaste, para a tristeza e decepção de alguns pastores e irmãos e alegria e satisfação de uma imensa maioria de pastores e irmãos meu problema foi finalmente encerrado, para glória de Deus.

É isso, o resto é ficção e história para boi dormir. Não sei o que fará com esta informação, mas adoraria vê-la publicada para que pastores e irmãos soubessem minha versão da história, e para que as pessoas sérias pudessem continuar acessando sua página sabendo do seu esforço para ser imparcial em suas publicações.  

Eu e a minha família queremos agradecer muito ao pastor Jonas e ao Dr. Isidro pela sabedoria que tiveram para lidar com essa questão, sem deixar de agradecer também ao pastor Ruy Nagel e ao pastor Tércio por devolverem a paz e honra que havia sido retirada de nossa casa. Agora eu e a minha casa estamos felizes. E vamos em frente, brigando quando necessário, fazendo as pazes sempre que possível e sem jamais abrir mão de nossa fé e de nossa crença no destino glorioso deste povo. Um Grande abraço, seu irmão pastor Jacob de Oliveira.

Nota do Editor: Foram corrigidos apenas os erros de gramática e digitação. Estamos dando a essa carta o mesmo crédito que damos a todas as denúncias e explicações que nos chegam, através de e-mail. Checar sua total veracidade é impossível, mas acreditamos sempre estar lidando com gente honesta. Afinal, são pastores e irmãos da igreja que nos escrevem, relatando os fatos. E nesse caso, as informações sobre o Pastor Jacob foram confirmadas por mais de uma fonte. Obviamente, sabemos que parte ou toda ela pode também ser tão fictícia quanto a notícia da decisão judicial que motivou a indenização e o pedido de desculpas pelo pastor Tércio Sarli. Mesmo assim, publicamos, louvando a Deus por pelo menos um desfecho feliz para tantos episódios lamentáveis.

Veja como o caso foi tratado aqui no Adventistas.Com:

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