Clipping: Praga de gafanhotos assusta fazendeiros na Austrália

Fazendas em áreas do leste da Austrália estão sendo devastadas por uma praga de gafanhotos - a pior na região em mais de quatro anos.

As fortes chuvas, que encerraram um período prolongado de estiagem, criaram as condições ideais para os insetos proliferarem.

Centenas de milhares de hectares de terras agrícolas estão sendo pulverizados com pesticidas em um esforço para conter o avanço dos gafanhotos.

Um fazendeiro na província de Nova Gales do Sul disse que sua expectativa é que tantos gafanhotos ataquem sua propriedade que eles sejam capazes de bloquear o brilho do sol.

Ele também disse temer que até as roupas penduradas em varais sejam devoradas pelos insetos.

Do dia para a noite

É impossível saber, até o momento, quantos são os gafanhotos nas nuvens de insetos à solta.

Especialistas acreditam que vários milhões de insetos estão atacando as fazendas australianas.

As chuvas desencadearam um aumento atípico da procriação da espécie.

Vastas áreas de terras agrícolas já foram devastadas e, em alguns casos, a produção das fazendas desapareceu do dia para a noite.

Para muitos fazendeiros, o surgimento da praga é mais um detalhe infeliz num ano difícil.

A seca que atingiu nos últimos meses a Austrália foi uma das piores neste século.

Ventos

O que torna a trajetória da praga tão imprevisível são, justamente, as condições meteorológicas.

Os insetos voam para onde o vento os leva - embora eles possam pegar carona em caminhões e carros.

A principal arma no combate aos gafanhotos é a pulverização com pesticidas, prática que já teve um impacto substancial no controle da praga no sul da província de Queensland.

O objetivo da pulverização é matar os gafanhotos quando eles ainda estão jovens e incapazes de voar.

Com suas asas desenvolvidas, eles podem viajar centenas de quilômetros procurando por sua próxima refeição.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2004/03/040318_gafanhotorg.shtml


Assistente de pastor duvida que morte esteja relacionada ao filme "A Paixão de Cristo"

SÃO PAULO - Sandra Alves, assistente do pastor José Geraldo Soares, rechaçou as insinuações da imprensa de que a morte do presidente da Missão Amém tenha alguma relação com as cenas fortes do filme "A Paixão de Cristo", que ele assistia quando sofreu um infarto.

"Estão especulando, não tem nada com relação ao filme", disse. Segundo ela, o pastor era um homem extremamente racional, que não se impressionava facilmente. Além disso, sua família teria um histórico de problemas cardíacos semelhantes.

O pastor José Geraldo Soares, de apenas 43 anos, morreu neste domingo durante uma sessão do polêmico filme de Mel Gibson, que tem fortes cenas de violência. Fiéis de duas igrejas haviam reservados duas salas do Minas Shopping para assistir à exibição, e o pastor estava acompanhado de sua família. Ele teve uma parada cardíaca e morreu na hora. O pastor deixa uma esposa e duas filhas.

É a segunda morte registrada durante a exibição do filme. A primeira foi em Kansas, EUA, onde Peggy Law, de 50 anos, também sofreu um infarto. Em nenhum dos dois casos foi comprovada se havia uma ligação entre as imagens e o ataque cardíaco.

Sobre o caso, a Missão Amém emitiu a seguinte nota:

"É com muita dor que comunicamos o falecimento do nosso querido irmão e colega Pr. José Geraldo Soares, esposo de Eliete e pai de Danielle e Fernanda. O Pr. Geraldo faleceu na tarde deste Domingo, dia 21 de março de 2004, por infarto. Ele teve uma parada cardíaca e respiratória, culminando numa morte súbita.

Como equipe da AMEM ficamos profundamente chocados e choramos com a família dele. Perdemos um amigo fiel e um irmão em Cristo, apaixonado por missões, que tinha apenas 43 anos. Nos consolamos com a verdade da boca do nosso senhor Jesus Cristo:

"Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mi, ainda que morra, viverá" João 11:25

Vamos especialmente orar pela Eliete, a Danielle e a Fernanda, nessas horas tão difíceis.

A Diretoria"

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/brasil/artigo/0,,1555058,00.html


Sem polêmica real, "A Paixão de Cristo" se divide entre beleza e violência

SÃO PAULO - Desconfie da polêmica em torno do filme "A Paixão de Cristo". A obra não apresenta uma abordagem "alternativa" à dos Evangelhos, não mostra um novo ponto de vista nem nada parecido. Nesse aspecto, está muito mais para "O Senhor dos Anéis" do que para "A Última Tentação de Cristo".

Sim, algumas pessoas do povo judeu são mostradas como maestros da crucificação, e essa não é a primeira vez que isso acontece - a história vem sendo contada assim há 2 mil anos. Por outro lado, pessoas do povo judeu também são mostradas como defensoras de Cristo, discípulos, parentes e, não podemos esquecer, o próprio Jesus.

Assim, ninguém em sã consciência pode dizer baseado no filme que o povo judeu estava no lado "errado" da história, e a caracterização da turba que cerca Jesus durante a Paixão como "judia" torna-se absolutamente irrelevante - Cristo carregou a cruz cercado pelo povo do local, seja lá qual for, que se dividiu entre indivíduos que participavam do linchamento e outros que o condenavam.

Dizer que colocar os judeus não só como protagonistas, mas também como personagens em uma posição pouco louvável é anti-semitismo equivale a classificar de anti-teutônico todos os filmes sobre o Holocausto. E ponto final, para que finalmente se fale do filme propriamente dito.

Mel Gibson levou a sério a realização de "A Paixão de Cristo" como um projeto pessoal e, apesar das infindáveis adversidades antes, durante e depois da produção, realizou uma obra no mínimo caprichada. De cara, logo na seqüência inicial que mostra Jesus no Jardim das Oliveiras, o cuidado com a luz e a fotografia mostram que a valorização da imagem é o grande trunfo do filme. Claramente inspirado nas obras do pintor Caravaggio, o diretor de fotografia Caleb Deschanel ("Anna e o Rei" e "O Patriota") cria cenas que se revelam verdadeiras pinturas. O uso de câmera lenta ajuda a congelar momentos que reforçam a idéia de quadros.

Outro fator determinante na priorização da imagem foi a escolha do uso das línguas "originais" para os personagens: aramaico para os judeus e latim coloquial para os romanos. Embora o impacto dessa escolha seja evidentemente maior em audiências de língua inglesa, desacostumadas a legendas e idiomas estrangeiros, ouvir Jesus em aramaico no lugar de clamando "oh, father" ajuda na composição da verossimilhança - sem dúvida, com um belo reforço da forte atuação de Jim Caviezel no papel de Cristo.

Essa preocupação com o realismo, aliás, é o gancho para o que é realmente o ponto de discussão do filme: a violência. Muita violência. Não é a primeira vez que "realismo" é usado como eufemismo para justificar um banho de sangue, e no caso de "Paixão" esse é claramente o ponto em que o diretor perdeu a mão. Ninguém espera que se retrate uma crucificação como algo indolor, mas a partir do momento em que os romanos começam e torturar Jesus, pode se preparar que continua até o final do filme. No começo, parece que são apenas cenas fortes sim, mas para compor um todo. Mas a seqüência vai se alongando indefinidamente e criando um desconforto. Até as cenas à la Caravaggio ficam para trás, e o que poderia se justificar a princípio toma proporções que renderam a Gibson não só a pecha de anti-semita como também de sádico. É o que vai impedir o filme de se tornar um novo clássico da Semana Santa.

No meio da pancadaria, o que comove mesmo é a atuação de Maia Morgenstern e Mônica Bellucci como Maria e Maria Madalena, respectivamente. O momento mais tocante do filme é quando Jesus cai carregando a cruz e Maria se lembra de quando ele era um menino. Movida pelo amor maternal, ela corre para ajudá-lo em meio à multidão. Todo o sofrimento de uma mãe ao ver seu filho condenado, todo o sofrimento e vulnerabilidade do corpo humano de Jesus, o amor e a compaixão, está tudo lá. Sem precisar de um pingo de sangue.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/cultura/artigo/0,,1548915,00.html


"Paixão de Cristo" tem estréia forte no Brasil e países latinos

LOS ANGELES (Hollywood Reporter) - A versão de Mel Gibson das últimas horas de vida de Jesus, "A Paixão de Cristo", encontrou uma platéia receptiva na América Latina, onde o controvertido relato bíblico estreou na semana passada.

Entre todos os países da região, o Brasil teve a segunda maior bilheteria de estréia, arrecadando 1,8 milhão de dólares, a oitava maior na história do país.

O México ficou em primeiro, com 5 milhões de dólares, apesar de o trabalho de Gibson ser proibido para menores em função de sua violência. O filme foi a segunda maior estréia da história do país, perdendo apenas para "Homem Aranha".

Os países da América Central contribuíram com 1 milhão de dólares, o Chile com 709 mil, a Colômbia com 691 mil e o Peru com 496 mil.

No total, "A Paixão de Cristo" rendeu 10,1 milhões de dólares em sua estréia nos países latino-americanos. Na Europa, a bilheteria do filme no fim de semana, em 21 países, é estimada em cerca de 15 milhões de dólares. Sua bilheteria internacional (fora dos EUA) até agora é calculada em mais ou menos 32 milhões de dólares.

A Alemanha, primeiro grande mercado europeu a receber o épico de Gibson, deu um segundo lugar forte para o filme, com 2,4 milhões de dólares arrecadados, atrás de "Irmão Urso" (4,7 milhões).

"A Paixão" também estreou em três países do Oriente Médio -- Jordânia, Líbano e Catar --, onde arrecadou 377 mil dólares, sendo que no Líbano sua estréia teria sido recorde.

Em duas semanas em cartaz na Irlanda, "A Paixão" teria arrecadado 1,1 milhão de dólares. O filme vai estrear em todo o Reino Unido neste fim de semana.

Na Austrália, o longa-metragem já acumula 7,7 milhões de dólares em quatro semanas e atualmente está no segundo lugar nas bilheterias.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/cultura/artigo/0,,1556500,00.html


Sucesso fulminante de "A Paixão de Cristo" no México

CIDADE DO MÉXICO, 22 mar (AFP) - O filme "A Paixão de Cristo", de Mel Gibson, teve uma estréia arrasadora no México, ficando em segundo lugar na história dos maiores sucessos do cinema, apesar de ser classificado para maiores de 18 anos, informou nesta segunda-feira a distribuidora 20th Century Fox.

"(A fita) impôs uma grande marca na indústria cinematográfica mexicana: conseguiu o primeiro lugar para um filme de classificação 'C', ficando abaixo apenas de "O Homem-aranha" (classificação 'A') na tabela de estréias de todos os tempos", continuou a companhia.

O filme estreou na sexta-feira em mais de 900 cinemas mexicanos.

"Em apenas três dias, 'A Paixão de Cristo' conseguiu uma bilheteria de 55.055.871 pesos (quase cinco milhões de dólares) (...)", informou a empresa.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/cultura/artigo/0,,1555452,00.html


"A Paixão de Cristo" rompe censura nos Emirados Árabes

O polêmico filme sobre as 12 últimas horas da vida de Jesus Cristo do ator e diretor Mel Gibson, "A Paixão de Cristo", estreará nos cinemas dos Emirados Árabes Unidos (EAU) em 31 de março, publica hoje, domingo, a imprensa local.

Segundo o jornal "Gulf News", só "determinados cinemas" projetarão o filme de Mel Gibson nos EAU, o primeiro país islâmico que dá sinal verde para a projeção do filme.

O Ministério de Cultura e Informação deste país do golfo Pérsico, onde todos os filmes estão censurados, deu no sábado permissão para a projeção.

Alguns críticos classificaram o filme de muito violento e grupos judeus o criticaram por considerá-lo "anti-semita" e "historicamente incorreto".

http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/cultura/artigo/0,,1554253,00.html

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