BIG BROTHER ADVENTISTA NA AES: Robson diz que NADA sabe sobre o um milhão de reais, mas sabe TUDO sobre Tales Fonseca

 

Bom, Dr. Tales Fonseca, eu procurando amenizar o mau clima que é causado com muita das coisas que aqui são expostas e o senhor me vem com desafios e menosprezando muita coisa do que escrevi.

Que clima, hein! Eu posso estar errado em muitas coisas do que escrevi realmente, como na questão de que a pessoa deveria usar o púlpito para fazer suas denúncias. Não posso dizer que acerto em tudo, mas com respeito ao que o senhor me pede para escrever sobre 1 milhão de reais, confesso que não sei nada a respeito. Então, não posso atender ao seu desejo quanto a isso. Lembro-lhe que pelo fato de ter empregados, nenhuma empresa, mesmo sendo uma organização religiosa, está isenta de processos na Justiça do Trabalho.

Eu não pretendia causar isso. Na verdade, eu sou um tipo de pessoa que procura analisar os fatos. Não tive intenção nenhuma de defender meus superiores, mesmo por que eu não tenho nada a ver com a vida deles. Se eles estão certos ou errados, eu não posso lhe dizer porque não sou do tipo de ficar bisbilhotando a vida de ninguém para sair divulgando em sites. Até agora, o que eu escrevi foi por coisas que eu li e não por coisas que eu sei.

Muito obrigado por analisar tão bem a pequena carta que eu enviei a este site. Não sabia que dava para fazer um sermão dela... De qualquer forma acho que o senhor leu apenas algumas partes da carta. Não creio que chegou a ler até o final, ou seja, não a analisou por completo... E se analisou esqueceu de me perdoar, pois digo: "Esse é o meu pensamento. Se alguém achar que eu estou exagerando, me perdoem." Esqueceu-se de dizer também o que Jesus faria se estivesse no meu ou no seu lugar, como cristão, diante de situações como estas. 

Não era para se indignar com minhas colocações. O objetivo era fazer com que quem fosse escrever qualquer outro artigo não conseguisse, de alguma forma, abalar a fé de alguns, leitores, irmãos recentes na igreja e que ainda não têm um fundamento bem solidificado para permanecer.

Se o senhor acha que isso não tem muito a ver com as colocações da maioria, eu quero dizer que está totalmente enganado.

Dr.Tales Fonseca, eu me coloco agora como membro de igreja e não como funcionário da AES. E espero que a minha colocação, apesar de eu não ter o título de "Doutor", possa ser levada em consideração, e eu sei que será levada, sim.

É de admirar que o senhor tenha muitos argumentos, e quem sou eu para ir contra eles? Cada um tem uma linha de pensamento e, se eu o conheço muito bem, como é que eu poderia recebê-lo aqui ou ir à sua casa para poder debater algumas coisas?! Como eu o conheço? Eu já fui aluno do Colégio EDESSA e não só isso, fui também membro da Comissão da Igreja.

Bom, pelo jeito só o senhor sentiu as dores de tudo o que eu falei. Mas de qualquer forma valeu, espero não estar fazendo nada de errado... E se o senhor acha que estou, peço-lhe perdão, mas junto com o perdão peço-lhe que pense bastante a respeito de uma coisa...O QUE JESUS CRISTO FARIA SE ESTIVESSE NO SEU LUGAR? -- Robson Rodrigues Dias, Membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia do Estado do Espírito Santo.


Caro amigo Robson Dias

Você foi um bom aluno no EDESSA, deixou uma imagem positiva na escola.

Você também é corajoso, pois assina o que escreve. Outra coisa importante, você tem uma qualidade não muito comum em nossos dias, algo que só os bons cristãos apresentam, que é a capacidade de reconhecer os erros e pedir perdão. Para reconhecer o erro, a pessoa precisa deixar de lado o orgulho próprio e “dar o braço a torcer”.

Isto é muito difícil de se encontrar. Eu admiro estas pessoas, é um traço de nobreza de caráter, e também de coragem, pois quando admitimos o erro, os inimigos podem aproveitar para nos menosprezar. Não estou sendo irônico nestes elogios que lhe faço, são sinceros.

Propus a você que conversássemos pessoalmente. Mas parece que você vai preferir dialogar aqui neste site, na presença de milhares de pessoas. Então tá.

Existem assuntos importantes, que afetam a vida de muita gente. Estão acontecendo coisas em nossa igreja e nosso Estado que podem ajudar o cumprimento da missão da igreja em levar o evangelho ou podem atrapalhar esta missão. Era sobre esses assuntos que eu vinha escrevendo neste site. Outras pessoas também escreveram.

A sua primeira carta, entretanto, veio com o claro propósito de desviar a atenção das pessoas daqueles assuntos e desmerecer os que denunciavam os erros administrativos. Seus argumentos, embora dispostos de forma um tanto complexa, tinham o objetivo último de dizer para as pessoas que não prestassem atenção às denúncias, pois os denunciantes não eram boa gente.

Você (1)chamou de aberração; (2)acusou de causar escândalo; (3)desmereceu, dizendo que não tem influência nenhuma; (4)duvidou da crença em Deus (duvidou da fé); (5)disse que o diabo fica feliz em existir pessoas assim; (6)disse que as pessoas não têm coragem para orar; (7) ridicularizou, insinuando que quem escreve o faz para aparecer; (8)acusou de estar “apontando um cisco no olho enquanto não vê a trave que está no seu”, isto é, acusa de hipocrisia (vide contexto em Mateus); (9) chamou de covardes...

Bom, isto foi na primeira carta.

Na segunda, você particulariza as agressões, embora já mais comedido. Mas vamos vê-las:

(1)  Acusa-me de o estar desafiando e menosprezando
(2)  Faz ironia, dizendo que não sabia que sua carta dava para fazer um sermão
(3)  Diz que eu não li a carta toda, ou não li até o final, ou não analisei por completo
(4)  Diz que estou enganado em algo que você apenas supõe que eu possa pensar
(5)  Faz uma “autocomiseração” estranha quanto ao fato de eu ser “doutor”
(6)  Faz uma afirmação esquisitíssima, de que “me conhece”, pois foi membro de comissão de igreja... É para pensar o quê aqui?
(7)  Diz que só eu senti as dores do que você falou. Tipo: “a carapuça serviu”

Bom, estes são aspectos bem pessoais. Do tipo “vamos brigar em público”. Quem diria, eu participando de um Big Brother Adventista! Mas vamos lá, você não é uma pessoa desonesta e não está fazendo isto com más intenções, creio que é seu objetivo ajudar a igreja conforme você acredita ser o correto. Tenho recebido alguns e-mails muito agressivos, com ameaças e xingamento de parentes, também de pessoas que não gostam de ver as críticas que faço ao pastor Maurício e ao prof. Heliomar. Mas com você dá para conversar.

 

Meu amigo, vou começar respondendo pelo final, pois você pôs tudo em maiúsculas, para ressaltar a importância da frase: O que Jesus faria em meu lugar?

A pergunta é importante. Vou tentar responder. Vejamos. Jesus se depara com uma situação similar à minha.

Qual a minha exata situação? Faço parte de uma igreja que tem uma mensagem para dar ao mundo, missão esta confiada pelo próprio Jesus. Entretanto, nem tudo corre às mil maravilhas. Enquanto muitos se esforçam, trabalham com afinco, dão tudo de si, outros usam a estrutura desta igreja para obter vantagens pessoais. E o líder principal desta igreja no Estado usa seu cargo para humilhar pessoas mais simples. E falta com a verdade de forma contínua, e trata com desdém os que o advertem do seu erro, afirmando que líderes não podem ser punidos.

A existência de pessoas não consagradas na administração desta estrutura faz com que a mesma cumpra mal seu objetivo. Por exemplo: "Comparativo de Batismos" de Setembro: Alcançado em 2001: 2.056 pessoas batizadas, em 2002: 1.862 (diferença: - 194); Batismo da Primavera: 2001: 785 almas.  Em 2002: 535 almas (diferença: - 250); com base em Setembro, estamos a apenas 59% do alvo da AES: 3.182 almas e ocupando o quinto, e penúltimo, lugar na UEB. E há mais.

Escolas fechadas, um internato sucateado, hospital fechado... 300.000,00 sumindo do EDESSA, 1.000.000,00 de dívidas trabalhistas na Associação... Você me faz o favor de lembrar que nenhuma empresa está isenta de processos trabalhistas, mas em outra empresa, uma quantia grande assim faz os sócios trocarem imediatamente a diretoria! Mas no nosso caso, o dinheiro entra fácil...

Esta é a nossa situação. Enquanto o internato no qual você estudou está abandonado pela administração, votaram um gordo auxílio para o balneário de Guarapari. Lazer é prioridade sobre a educação adventista!

Jesus, em seu tempo, também se deparou com erros na liderança religiosa da época. E o que Ele fez? Vejamos o que registraram os evangelistas.

Ao ver o templo tomado por vendedores, que usavam a estrutura religiosa para obter vantagens pessoais, ele pegou um chicote e botou os vendilhões do templo para correr.

Mas o mais interessante era sua atitude frente aos líderes religiosos quando em erro. No capítulo 23 de Mateus Jesus faz, publicamente, pesadas, consistentes, poderosas críticas aos líderes em erro. E com argumentos, mostrando onde e porque eles estavam errados.

Muitos dos erros dos líderes daquele tempo são similares aos de agora. Em nenhum lugar da Bíblia há amparo para a idéia de que devemos ficar calados quando a liderança erra, e, por outro lado, há numerosas citações de casos onde os homens que eram fiéis a Deus tiveram que enfrentar a liderança com o prejuízo das suas próprias vidas. Os que estavam no poder, os que estavam no “bem bom”, acusavam os servos de Deus que denunciavam os erros de serem “o perturbador de Israel”. Profetas morreram por não bajular os líderes, mas sim ter a coragem de denunciá-los.

Então, caro amigo, baseado no exemplo de Jesus, creio ser minha obrigação chamar firmemente o pecado pelo nome. “Nada há de oculto que não será revelado”.

Esconder para debaixo do tapete os erros, fazer de conta que não há problemas para que os “novos na fé” não se escandalizem, isso é hipocrisia e falta de inteligência. Hipocrisia porque é fingimento, a gente sabe que há erros mas faz de conta que não os há. Falta de inteligência, pois o “novo na fé” um dia ficará “velho na fé”, e vai descobrir a sujeira debaixo do tapete. E vai ver que foi enganado. E aí sim, se desapontará com a igreja. Porque não os recebemos e logo mostramos tudo o que há de bom e o que há de ruim? Se ele ficar, ficará por causa das doutrinas, ficará por causa de Cristo, não por achar que a administração é infalível. Ele terá sua fé em Cristo, não em uma liderança humana.

 

O que mais Jesus faria em meu lugar? Como Ele responderia sua carta?

Quando alguém perguntava alguma coisa a ele, fosse rico ou fosse pobre, ele respondia. Às vezes a pergunta era pequena, e ele aproveitava para tirar lições, fazer um sermão. Com certeza tratar com desdém uma longa resposta não é seguir o exemplo dele. Dei uma longa resposta a você, e aqui vai outra, porque o respeito. Já as cartas que faço à administração do campo, não são respondidas, exceto as que fiz à União. Eu poderia simplesmente ignorar você ou dar uma resposta evasiva, mas o estou respondendo detalhadamente.

Com certeza, Jesus saberia tratar melhor com você. Quando li sua primeira carta, com várias acusações falsas e raciocínios errados, respondi com emoção. Posso então ter tratado você de forma rude. Você não é um líder corrupto, e embora os defenda, o fez pensando estar defendendo a igreja. Pois então, preciso lhe mostrar que sua atitude não é a correta, não foi o que Jesus ensinou.

Devemos sempre falar a verdade, não importa o risco que possamos correr. Devemos defender o que é certo, mesmo com prejuízo próprio. Mas posso ter sido muito severo com você, acho que Jesus faria diferente. Com certeza, ele não deixaria de apontar os seus erros, mas faria isso de uma forma melhor que a que sei. Acho que nisto eu posso ter errado.

Proponho, caso você queira continuar  neste “Big Brother”, com muita gente nos acompanhando e torcendo para a briga esquentar, que tenhamos mais organização em nossa argumentação, para facilitar aos leitores.

Ordenando as coisas. Na primeira carta, você faz várias acusações (estão numeradas, capítulos acima) contra os que escrevem para este site denunciando os abusos da administração. Eu respondi, quase todas elas, detalhadamente, mostrando que você não estava correto. Também mostrei que você entrava em contradição nos argumentos principais, pois dizia que não podia criticar, criticando. Dizia que não ia acusar nem defender, e acusava e defendia. Disse que respondi quase todas elas, pois faltou uma, muito importante, que será analisada futuramente.

Na segunda carta, você volta a atacar à pessoa, não aos argumentos. Não entra no mérito da questão. Ignora a razão das denúncias contra a administração, dizendo que não tem nada com isso, mas demonstra ter bastante conhecimento da vida particular de outras pessoas, obtido – que coisa estranha, suspeita, esquisita... – em uma comissão da igreja.

 

Minha sugestão é facilitar a vida dos nossos leitores. Porque você não deixa as acusações pessoais de lado e passamos a falar das coisas que realmente são importantes? Você sabe fazer isso. Quando propõe analisar o que Jesus faria em nosso lugar, isto é de suma importância.

Mas atendendo ao anseio dos espectadores, vamos primeiro responder às questões pessoais.

Você diz que não li direito sua carta. E como prova, mostra que não li o final: ..."Esse é o meu pensamento, se alguém achar que eu estou exagerando me perdoem". Você repete esta frase, e diz que não li, mas caso tenha lido, então “esqueceu de me perdoar..."

Desculpe, Robson, mas você não está certo. Veja: você pede que se alguém achar que você estava exagerando, deveria perdoá-lo. Pois eu não achei que você estava exagerando. Eu vi foi você cometendo vários erros, acusando injustamente. E mesmo que você não tivesse cometido erros, mas apenas exagerado, ou se você tivesse pedido perdão não para exageros, mas para erros, ainda assim, ninguém é obrigado a perdoá-lo antes que você mesmo reconheça os próprios erros.

Você precisa saber onde errou, é lógico, antes de ser perdoado. Você não pode sair dando pedradas a torto e a direito e ao final gritar: “Hei, pessoal, se acertei em alguém me perdoem...”  Se você  escreveu algo que já sabia estar errado, isto é muito sério. Se por outro lado não sabia, então, óbvio, quem visse o seu erro deveria mostrar-lhe, e em seguida você pediria desculpas.

Por exemplo, no caso de usar o púlpito para críticas, lhe mostrei que não era assim e você aceitou, pediu desculpas, bonita atitude, neste caso então posso perdoá-lo, e mais, admirá-lo por ter a coragem de admitir que errou.

Pena que o pastor Maurício não faça como você, ele não gosta de admitir que erra, mas quando confrontado com as provas, então dá de ombros, diz que “todos temos erros”, não pede desculpas, e faz graça com quem pergunta, mostrando que os que estão acima da carne seca não tem satisfações a dar e nem podem ser punidos.

Se esta sua lei fosse correta, (perdoar por antecipação) então você teria também que perdoar a todos os que escrevem para o “adventistas.com”, o que  inviabilizaria sua primeira carta.

 

Respondi item por item sua primeira carta. Você poderia ter respondido aos argumentos que usei, trazer novos fatos. Entretanto, sua resposta veio mais em forma de crítica pessoal. Mas agora vamos à segunda carta.

Vou lá  nos primeiros parágrafos copiar as suas acusações e trazê-las para cá. Ainda bem que isto não fica impresso, iria gastar mais papel. 

(1)  Acusa-me de o estar desafiando e menosprezando
(2)  Faz ironia, dizendo que não sabia que sua carta dava para fazer um sermão
(3)  Diz que eu não li a carta toda, ou não li até o final, ou não analisei por completo
(4)  Diz que estou enganado em algo que você apenas supõe que eu possa pensar
(5)  Faz uma “autocomiseração” estranha quanto ao fato de eu ser “doutor”
(6)  Faz uma afirmação esquisitíssima, de que “me conhece”, pois foi membro de comissão de igreja... É para pensar o quê aqui?
(7)  Diz que só eu senti as dores do que você falou. Tipo: “a carapuça serviu”

Respondendo. Não foi minha intenção desafiá-lo nem em hipótese alguma menosprezá-lo. O segundo item responde o primeiro. Se fiz um grande sermão, foi porque levei a sério o que você escreveu. Só não podia concordar com o que estava errado, e argumentei com você, mostrando onde estavam os erros. Caso você se considerasse ainda correto, deveria responder aos argumentos. O item 3 já foi respondido. O quarto, é você me acusando de uma coisa que ainda não fiz. Você pede perdão antecipado para você na primeira carta e traz uma culpa antecipada para mim na segunda carta. Que amigo você é, hein? Podemos usar no caso o perdão antecipado para cobrir esta culpa antecipada e zeramos tudo.

No quinto item, usa um palavreado estranho, dizendo que não é doutor... Ora, também não sou, para ser doutor é preciso fazer um mestrado, depois o doutorado. Embora seja comum chamar médicos, advogados, delegados, de doutor. Mas o que isto tem a ver aqui? Estamos tratando de assuntos religiosos, somos plenamente iguais. Não gostei.

O sexto item é o pior de todos. Ou você não soube se expressar bem, ou dá a entender que conhece alguma coisa tão errada em mim, conhecimento este obtido de forma secreta em uma Comissão da Igreja do qual eu mesmo não sei, que me tornaria uma pessoa indigna de ser recebida por você em Vitória ou vir me visitar em Santa Teresa.

Que será? Teria eu, mesmo sem saber, adulterado? Pedi aos líderes ao sair da obra, que, se fosse necessário para eles que eu “adulterasse”, que ao menos inventassem  a história com uma moça bem bonita... Por muitos anos, também participei da Comissão da Igreja do EDESSA. Mas não consigo lembrar de absolutamente nada contra mim. 

O que é isso, Robson? Dar a entender que sabe alguma coisa errada, escondida... Com quem você aprendeu isso? Com Jesus? Levantar suspeitas, deixar a interrogação no ar... O que Jesus faria em seu lugar? Espero que você dê uma resposta bem clara sobre essa questão. Se a comissão da igreja estudou algo contra mim sem meu conhecimento, isto é pecado e é crime. Se eu errei, preciso que me comuniquem, para ver se me emendo, oras. Mas se não errei, o que você está dizendo?

O sétimo item é a sua afirmação de que só eu “senti as dores”. Isto é o que, ironia, crítica, desdém... Qual seu objetivo? Pois é uma constatação também errada. Só eu respondi, mas não quer dizer que outros não gostaram. Ontem mesmo recebi alguns e-mails me agradecendo pela resposta.

Você, em sua primeira carta, tentou fazer com que as pessoas que acessam este site não dessem valor às denúncias feitas contra seus patrões. Para isso, procurou mostrar que as pessoas que escreviam não prestavam, fazendo diversas acusações que “manchavam o caráter” dos críticos. Como eu sou um dos que escreve, me senti ofendido e respondi. Poderia fazer de conta que você não existia, mas não seria o correto, não seria isso que Jesus faria, Ele dava atenção a todos, inclusive aos seus críticos, Ele respondia a eles, com argumentos. Foi o que fiz.

 

Nesta sua última carta, há um raciocínio que merece também análise:

“Eu não pretendia causar isso. Na verdade eu sou um tipo de pessoa que procura analisar os fatos, não tive intenção nenhuma de defender meus superiores, mesmo por que eu não tenho nada a ver com a vida deles. Se eles estão certos ou errados eu não posso lhe dizer por que não sou do tipo de ficar bisbilhotando a vida de ninguém para sair divulgando em sites, até agora o que eu escrevi foi por coisas que eu li e não por coisas que eu sei.”

Você diz que procura analisar os fatos. Mas só analisou os fatos que serviam especificamente ao propósito de defender seus superiores. Não disse uma palavra sobre os fatos que são contrários aos mesmos. Não falou, por exemplo, sobre o fato de o pastor Maurício ofender o editor deste site, que tão pacientemente está publicando esta nossa discussão.

Diz não ter nada a ver com a vida deles, mas na primeira carta, diz que os que escrevem para este site estão tentando manchar o caráter de pessoas que, por mais que falhas, estão na liderança... isto não é defendê-los? Traz até Davi para justificar que não se pode criticar os “ungidos”. Você admite, então, que eles têm falhas, mas raciocina que não podemos questioná-los.

Ora, isto é a transcrição exata do pensamento mauriciano. Os líderes estão acima do bem e do mal, podem aprontar o que quiserem. Você diz que não é do tipo que fica bisbilhotando a vida de ninguém para sair divulgando em sites, parabéns, não é um bisbilhoteiro, mas por falar nisso, o que você sabe sobre mim na comissão?

Veja, fiquei sabendo desta história pela internet, em um site... e foi você que a divulgou, embora não tenha dito nada, só sugerido... insinuando... estou ansioso para saber o que é! Tenho certeza que muitos leitores também. Isto é o tipo de coisa que funciona, criar a expectativa, lançar a dúvida... tchan tchan tchan tchan! Bom, ao menos, isto garantirá nossa audiência para a próxima rodada.

Em outras palavras, você não sabe nada sobre a vida dos seus superiores, mas sabe sobre a minha! Coisas que eu mesmo não sei. Você volta a repetir o mesmo erro da primeira carta, dizendo que não é correto fazer uma coisa, fazendo-a ...  Você diz não saber se os líderes estão certos ou errados. Mas sabe muito bem me criticar. Voltamos ao ponto de partida. Vamos ficar rodando nisso até quando?

 

Que tal se conversássemos sobre coisas mais importantes para a comunidade adventista?

Não creio que eu seja um assunto importante. Localizei-me bem naquela sua frase, “pessoas que não têm influência nenhuma”. Se são pessoas assim insignificantes, por que gastar tempo em atacá-las? Vamos falar do que é importante. Se você escarafunchar bem, com certeza vai encontrar muitos erros em mim para colocar na internet.

Mas mesmo que você diga que sou terrorista, comunista, antimauricista, feio e bobo, o que isso importa? Não sou presidente da Associação. Meu salário não é pago com dízimos!. Mas para deixar as coisas em seu lugar, informo cá de baixo em minha insignificância, que não vivo em um “status” permanente de mentira como o pastor Maurício. Não sumi com os 300.000,00 reais do EDESSA nem com 1.000.000,00 da AES. Procuro ser honesto em tudo o que faço,  sincero no que digo, coerente no que escrevo.

O que Jesus faria no seu lugar, Robson? Faria de conta que não sabe o que se  passa na sala do Heliomar? Diria que o Pastor Maurício, mesmo em erro, não pode ser criticado?  Diria: “É desnecessário que sobrevenham os escândalos, e ai daqueles que disponibilizam na internet o escândalo...”? (Mateus 18:7 – BLHMBHM, A Bíblia na Linguagem de Hoje, Mas Bem de Hoje Mesmo) -- Tales Fonseca


Sabe, eu não tinha intenção de escrever mais coisa alguma. Pensei bem e, analisando os fatos, pude perceber que estou ficando no meio de fuzis, onde os tiros saem de ambos os lados e se eu ficar no meio de tudo isso acabarei sendo atingido. Também não sou bom em debates. Não tenho intenção nenhuma de escrever aqui coisas que não sejam corretas, mas, se o faço, espero que a correção venha e me faça pensar diferente.

Não tinha intenção de escrever mais mesmo, mas acho que estou devendo alguma coisa para o Dr. Tales Fonseca, algo que ficou no ar, causando expectativa. Em primeiro lugar, Dr. Tales, eu não gostaria de atingir sua pessoa quando disse:"Cada um tem uma linha de pensamento e, se eu o conheço muito bem, como é que eu poderia recebê-lo aqui ou ir à sua casa para poder debater algumas coisas?! Como eu o conheço? Eu já fui aluno do Colégio EDESSA e não só isso, fui também membro da Comissão da Igreja."

Quero deixar bem claro que não sei nada a seu respeito que possa manchar o seu caráter. Nada de erros ocultos para apontar ou coisa parecida. O que eu quis dizer é que eu apenas o conheço como é, como demonstra ser em suas cartas. O senhor é um dos que eu poderia chamar de "Autênticos até demais". É desses que batem de frente quando algo está certo, ou quando o senhor pensa estar certo e outros, no seu entendimento, estão errados.

Em minha primeira carta, não tive intenção nenhuma de atingi-lo. Na verdade, eu nem pensei no senhor, principalmente quando disse "pessoas que não tem influência nenhuma". Eu, de fato, nem sei por que o senhor se doeu, porque acredito que dava para perceber que a carta estava direcionada a pessoas que não sabem da "missa um terço", como o senhor mesmo diz. Mas por uma questão de desabafo ou por ouvir uma coisa aqui e ali, se acham no direito de fazer alguns comentários, entende? Comentários desnecessários e até mesmo repetitivos. Um vem e fala algo sobre alguém daqui, outro vem e fala a mesma coisa como se estivesse copiando o que tinha sido colocado anteriormente e até surpreendem quando assinam... Depois que o fazem, nem dão as caras, e sabe por quê? Porque fazem isso, mas antes de fazê-lo não procuram saber o que está acontecendo e nem procuram conversar com as pessoas para ter o que dizer, e porque talvez tenham medo de ser questionados. Não sabem encarar de frente. Alguns nem assinam, só escrevem. E quem pode garantir que não foi a mesma pessoa que assinou anteriormente e escreveu apenas para somar mais um ponto a seu favor? Como eu disse não tinha intenção de atingi-lo e, ao chamá-lo de autêntico, digo que pelo que sei o senhor não é do tipo desses. Ou estou errado?

Espero do fundo do meu coração, não ter causado algum tipo de constrangimento a nenhum irmão que tenha lido alguma coisa das quais eu escrevi. Se causei, peço a quem quer que seja. Não me leve a mal.

Bom, espero que todos então orem pela direção de nossa igreja, e quando digo direção não quero dizer apenas os Pastores que estão à frente liderando nas igrejas e no Campo da AES, mas sim de toda a nossa União. Não sabemos realmente qual é o plano de Deus para este Campo, mas sabemos que Ele vai fazer o melhor. Olhando por baixo não dá para ver como Deus está bordando a vida dos Líderes e dos liderados, mas um dia quando estivermos prontos e formos chamados para olhar por cima, com certeza veremos claramente a Sua vontade. Mas antes de estarmos prontos sabemos que vamos passar por perseguições, e por que não imaginar que seremos perseguidos primeiramente por pessoas que estão em nosso meio?!

Pensem bastante nisso e que Deus ilumine a cada um!

Robson Rodrigues Dias

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