José Carlos Ramos Coloca a Igreja Adventista em Perigo - 3 Considerações sobre o Livro – “A Igreja em Perigo”, de autoria do Dr. José Carlos Ramos, publicado pela CPB, 2008 No 7º. capítulo o autor – Dr. José Carlos Ramos insiste no
conhecimento progressivo. Dr. Ramos, gostaria de lembrar-lhe que, assim como a
verdade é progressiva, a mentira também o é. Interessante é que um assunto de
extrema importância como é a trindade para a organização adventista, ela
NUNCA foi alvo de qualquer
visão, revelação ou coisa que o valha, para Ellen G. White. Por quê? A resposta
é: - simplesmente porque a trindade NÃO EXISTE, e é algo descabido perante a Bíblia.
Somente após 1931 (oficiosamente) e 1980 (oficialmente mediante uma manobra suja
do então presidente da Associação Geral – Pr. Neal Wilson), é que a igreja
recebeu uma “revelação especial” e a partir daí foi adotada no corpo doutrinário
da igreja. Esta manobra do então enganador mor da igreja – Pr. Neal Wilson, foi
tão suja e deslavada que fez tremer até os alicerces do inferno. No entanto,
esse enganador sem escrúpulos continua mantendo o seu clã dentro da organização
adventista, bem como auferindo as benesses desta igreja que é mantida pelos
dízimos e ofertas dos membros que batalham para sobreviver. Quanta enganação,
mas meus irmãos não querem ver. Quanto à verdade progressiva, ressalto ao Dr. Ramos que, pode haver uma verdade progressiva desde que ela não contradiga uma verdade anteriormente revelada por Deus. O senhor já ensinou isto aos seus alunos no seminário? Nunca vi na Bíblia qualquer profeta que tenha recebido uma luz do Senhor e a tenha transmitido ao povo para logo em seguida voltar à mesma comunidade dizendo: “Pessoal, a mensagem que lhes transmiti não era bem assim. O Senhor me mostrou novamente que a verdade transmitida anteriormente sofreu algumas alterações”. Dr. Ramos, isso já aconteceu com Ellen G. White, a papisa da IASD, mas não com os profetas bíblicos. O próprio Prof. George R. Knight (que não sabemos de que lado joga), em seu livro “Em Busca de Identidade”, 1ª. edição – 2005 – CPB, à página 157 cujo subtítulo é “Mudanças para o Adventismo parecer mais cristão”, salienta que uma das mudanças foi concernente à trindade. Bem, aí temos alguns problemas para serem resolvidos: 1 – antes da década de 1940 onde houve uma “limpeza” nas publicações da igreja, o adventismo não “parecia cristão”? 2 – se o adventismo não parecia cristão, então todos os seus pioneiros, inclusive a co-fundadora desta igreja – Ellen G. White, direcionaram a comunidade dos crentes para o fanatismo e mentira. Se algo não é cristão, então é pagão, concorda? 3 – à página 159 do livro supracitado - “Em Busca de Identidade”, o autor menciona que em 1942 o “corpo diretivo da Associação Geral e os gerentes da editoras da América do Norte”, se encontraram e decidiram que a menos parte do livro “Daniel and the Revelation” de autoria de Uriah Smith, permaneceria como Smith havia escrito, mas algumas mudanças deviam ser feitas. Uma delas seria a supressão de declarações antitrinitarianas e semi-arianas do volume, porque “nossa comissão está convencida de que tal ensino não encontra apoio nem na Bíblia e nem no Espírito de Profecia. Contudo, por deferência aos que criam de outro modo, a Comissão resolveu mais tarde “seria melhor omitir o assunto do livro, sem comentários, e deixar a questão aberta para estudo posterior sem estorvo nem obstáculo”. Muito bem, porque realizar tal “limpeza” neste livro (Daneil and Revelation, se o mesmo foi indicado para leitura e estudo por parte do povo? (ver a indicação de Ellen G. White no livro O Colportor Evangelista, páginas 86 e 122 – Edição 1980 – CPB). Ora, se o livro estava em conflito com a Bíblia e com os escritos da própria profetiza e ela mesma orientou que o povo devia estudá-lo, então não me resta outra coisa senão afirmar que a IASD foi fundada sob alicerces corrompidos e orientada por uma profetiza mentirosa e com desequilíbrio mental que a cada circunstância mudava sua maneira de pensar, ao sabor da brisa. Se a IASD foi colocada “nos trilhos” somente após a morte de sua profetiza (EGW) em 1915, então a sua morte foi uma “benção” para a Igreja; pois ela atravancava o avançamento teológico da denominação. Dr. Ramos, pergunto-lhe então: - tendo em vista o cenário acima descrito, quem são os “dissidentes”? Resta-me afirmar que sãos os pioneiros da Igreja, incluindo a sua profetiza. É claro que não acredito assim, mas pela justa regra e pelo seu argumento tenho que admitir isso. A “heresia letal” da IASD hoje consiste em: a – dar mais ouvido aos pais da igreja (católica) que à Bíblia; é claro, para apoiar o dogma da trindade que desgraçadamente adentrou ao arraial adventista. b – os escritos de Ellen G. White são considerados mais eficientes que a Bíblia. O até então maior divulgador itinerante de Ellen G. White no Brasil – Dr. Tim, implantou vários “mini-centros White” nas igrejas para incentivar a leitura dos livros da profetiza. Por que não incentivar mais a leitura e estudo das Sagradas Escrituras, tendo em vista que os membros da IASD pouco ou quase nada tem estudado o precioso livro, que é a nossa única regra de fé e prática? c – a igreja valoriza quem
“dá mais”. Os dízimos, os
segundos dízimos e as ofertas, são os elementos mais importantes para a instituição (empresa) que a prática
do amor
fraternal. Senhores administradores e pastores em geral; há membros
passando
necessidades dentro da Igreja Adventista, mas o importante é que os
membros sejam fiéis em trazer os dízimos e ofertas independente de sua situação. Essa é
a verdadeira religião? Vocês pastores que vivem atrelados aos recursos financeiros dos
membros, têm zelado pelas vossas ovelhas? Afirmo categoricamente que
NÃO.
A maioria de vocês
se servem do ministério ao invés de servir ao ministério. Poderíamos citar outros pontos mais. Enquanto isso, as mordomias deslavadas dos nossos pastores / administradores que pouco fazem em prol da igreja, estão às soltas. Aproveitar-se da boa fé da irmandade - isso sim Dr. Ramos é heresia letal. Dr. Ramos, seja mais honesto com sua própria consciência e conte a verdadeira história da IASD para a membresia. Abandone os enganos que tens praticado até aqui. Hoje, os doutores em divindade, ou melhor, em trindade, dos quais você é um, passam uma imagem de santidade e intelectualismo para os membros. É claro, prevalece a ortodoxia, que é a palavra do mais forte. Aos membros em geral estão destinados a concordância e o silêncio; caso contrário, são excluídos da denominação e taxados como hereges e dissidentes. Na verdade, vocês - voz da ortodoxia, são os verdadeiros hereges e “surrupiadores” do povo de Deus. Lembre-se, o sinédrio agia da mesma forma que vocês – pastores, administradores e teólogos da IASD. À página 53 do seu livro, você assim diz: “Seria interessante fazer um levantamento das atividades missionárias cumpridas por grupos separatistas. Por exemplo, quantas pessoas foram efetivamente levadas à Cristo pelos dissidentes que abandonaram a igreja por descrerem na Trindade”. Dr. Ramos, já mencionei isso na primeira parte de meus comentários sobre o seu livro. Nas igrejas que o senhor tem sido chamado às pressas pelos pastores, que aliás pouco ou nada sabem sobre a questão da trindade, a não ser a repetição, como o fazem os papagaios, da lavagem cerebral que receberam no seminário, o senhor tem ridicularizado os “hereges e dissidentes”, que na ocasião de sua visita ainda eram membros da igreja. Além de faltar com o verdadeiro espírito de Cristo, o senhor se comporta como uma pessoa inescrupulosa e grosseira, faltando-lhes com o respeito que merecem. Lembre-se, Jesus jamais agiria assim. Ao senhor não lhe foi confiado o direito de constranger em público às pessoas. No entanto, esse procedimento é apoiado pelos distritais (verdadeiros sanguessugas) e também por outros membros inescrupulosos; é claro, induzidos pela sua pessoa, pelo distrital e pela administração do campo, que via de regra se faz presente nessas ocasiões. Onde está o amor cristão desta igreja? Lembrem-se, esses mesmos membros que na ocasião estiveram na mira de vossa zombaria, um dia deram o sangue por esta igreja, inclusive, ajudaram a pagar os vossos salários e mordomias. Quanto aos batismos, vamos analisar: A – quantas almas tem sido ganhas para a igreja adventista? Milhares aos redor do mundo. Ganhar para a igreja (empresa) não é a mesma coisa que ganhá-las para Cristo. Concorda Dr. Ramos? A administração da IASD, aliás, mal intencionada, sempre divulga quantas pessoas tiveram os seus nomes inscritos na igreja (empresa), mas porque não divulgam quantas saíram no mesmo período devido não terem encontrado nela o apoio que esperavam? Por que não divulgam que a apatia tomou conta dos que ficaram nos bancos de nossas igrejas? Certamente, há algo de errado dentro dos nossos arraiais. Dr. Ramos, se os números fossem mandatórios para Deus, Ele
mesmo seria o maior fracassado, pois no dilúvio apenas oito pessoas foram salvas
das águas; quando da volta de Jesus os perdidos serão “como a areia do mar”.
Agora uma pergunta: - tem a IASD se fortalecido com as muitas exclusões que
praticou em nome da ortodoxia? Os membros que ficaram em nossas igrejas podem
afirmar que NÃO. Já conversei com vários membros que estão arrependidos
por terem apoiado a exclusão de seus próprios irmãos; aliás, confessam que foram
induzidos pelo pastorado da igreja e pelos administradores do campo.
Verdadeiramente uma obra satânica. A empresa Adventista do Sétimo Dia faltou com
a transparência, amor fraternal ou verdadeira piedade e respeito para com o
próximo. Dr. Ramos, seria de bom alvitre que o senhor e seus pares abandonassem a cátedra e se assentassem nos bancos das igrejas como membros comuns e experimentassem o desprezo que muitos membros sentem, mesmo sem serem “hereges ou dissidentes”. São pessoas honestas, simples e batalhadoras dentro do arraial adventista; no entanto, são desprezadas porque suas vozes não produzem som e não produzindo som, também não haverá eco. Eles percebem que o maior interesse que a igreja tem neles é no seu dinheiro (dízimos e ofertas) e no seu empenho voluntário em prol da “causa”. Quanto ao mais, são ignorados. À página 58 do livro “A Igreja em Perigo”, o Dr. Ramos critica os “dissidentes” – termo que ele gosta muito de usar, e os acusa de “propugnadores de um falso ensino, bem como de um amor espiritual não santificado”. Pois bem, propugnadores de falsos ensinos é a atual liderança apostatada e corrompida da IASD que usou todo o expediente disponível nas prateleiras do supermercado de satanás para tornar o dogma católico da trindade como doutrina oficial desta igreja, cujos pioneiros sempre rejeitaram. Amor não santificado? Quem és tu para dizer isto? A atual administração da IASD, que se diz guardiã da “sã doutrina”, zela mais pelas doutrinas que pelas pessoas. Aqueles que dela discordarem, são severamente punidos com a exclusão. Esse, definitivamente não é o espírito de Cristo. Este procedimento é próprio de ditadores e de pessoas sem escrúpulos e não cristãs. Até Deus permite que o homem discorde dEle, mas a IASD NÃO. A administração da igreja se considera acima de todas as coisas. Tomam atitudes que até o diabo duvida, mas afirmam que a Igreja é quem definiu assim. Já ouvimos muito nos cultos o refrão: “A Igreja não aprova isso”. Pergunto: - quem definiu pela membresia? Dr. Ramos, o maior falso ensino que pode ser propugnado é não falar a verdade para o povo; e neste crasso erro você e seus pares estão inclusos. Portanto, amor não santificado é ludibriar o povo e isso a liderança apostatada da IASD sabe muito bem fazer. Dr. José Carlos Ramos, admiro-me muito de sua descomunal audácia em afirmar à página 59 do seu livro que o termo grego állos significa outro da mesma espécie, para justificar que o outro Consolador do qual Jesus falou em João 14:16 é a pessoa do Espírito Santo; e que o termo grego héteros significa outro de natureza diferente. Dr. Ramos, para sua informação, há inúmeros textos no Novo Testamento que contradiz sua absurda afirmação. Para que um pressuposto ou hipótese possa ser considerado comprovado, é preciso que se garanta a repetitividade. Este princípio também se aplica aos termos állos e héteros. Na Palavra do Senhor, encontramos o texto de II Coríntios 11:4 que assim diz: “Se, na verdade, vindo alguém pregar outro Jesus que não temos pregado, ou se aceitais espírito diferente que não tendes recebido, ou evangelho diferente que não tendes abraçado, a esses de boa mente o tolerais”. Segundo o seu ensinamento, a palavra outro neste texto deveria ser “héteros”, no entanto, na Bíblia grega encontramos “állos”. Pelo seu raciocínio, o anti-cristo é da mesma espécie que Jesus. E aí, Dr. Ramos, o seu pressuposto está correto? Garantiu a repetitividade? É mais uma prova de que o senhor consegue enganar muito bem seus alunos, pois eles, como papagaios, repetem diante das igrejas o mesmo falso argumento. A sua heresia Dr. Ramos, é verdadeiramente LETAL. Por incrível que pareça, os “dissidentes” um ilustre adepto. Trata-se do Dr. Ángel Manuel Rodriguez – autor da lição da Escola Sabatina – 4º. Trimestre / 2008. Diga-se de passagem que não somente ele se tornou “dissidente”, mas toda a Comissão Mundial, cujos membros atuam como consultores quando do preparo do texto original das lições da Escola Sabatina, pelo autor. Na atual lição (edição dos professores), à página 151 ou a parte referente ao dia 18/12/2008 , o Dr. Ángel diz no 2º. parágrafo que “Cristo e o Espírito Santo são a mesma pessoa, mas é sugerido que Cristo Se relaciona com os crentes através do Espírito”. Muitos foram excluídos de nossas igrejas porque criam exatamente assim. E agora Dr. José Carlos Ramos, como fica a situação da IASD diante desta afirmação? O que fazer com os excluídos? Onde está a trindade nesta afirmação do autor da lição da Escola Sabatina e ainda com a aprovação da Comissão Mundial cujos membros atuam como revisores do texto original? Serão eles também excluídos? O Espírito Santo não é outro (állos) Consolador? (outra pessoa da mesma espécie que Jesus). O Dr. Ángel está claramente afirmando que Jesus e o Espírito Santo são a mesma pessoa. Como os professores da Escola Sabatina das nossas igrejas, irão ministrar esta lição no sábado 20/12/2008, em especial naquelas igrejas onde aconteceram exclusões de irmãos que não criam na trindade? À página 60 do seu livro, você menciona que os “dissidentes” “misturam o falso com o verdadeiro”. Diante dos fatos já citados neste artigo, de mudanças e contradições praticadas pela IASD, pergunto: - quem está misturando o falso com o verdadeiro? Dá para confiar nesta Igreja que muda de posição em cada época dependendo das circunstâncias envolvidas? Está bem claro para todos que esta Igreja já pregou a verdade, mas agora está corrompida. Ela está muito preocupada em pregar a esperança para os outros, enquanto que ela mesma está desesperançada. Caro Dr. Ramos, ninguém pode dar aquilo que não tem. Esta igreja é um verdadeiro imbróglio. As implicações da afirmação do mais “novo dissidente” - Dr. Ángel Manuel Rodriguez na lição da Escola Sabatina, é muito séria, e a IASD deve uma explicação a toda a membresia, inclusive àqueles que foram excluídos, ou deve excluir o autor da lição juntamente com os membros da Comissão Mundial. Todavia, o Dr. Ángel está totalmente correto quando afirma que Cristo e o Espírito Santo são a mesma pessoa. Realmente,
a Igreja está em perigo irmãos. Finalizando, gostaria de lembrar ao Dr. José Carlos Ramos, aos pastores em geral e aos administradores que, somente o exercício da verdadeira piedade entre nós fará que esta igreja seja sólida, unida e que esteja preparada para a volta do Senhor Jesus. Lembrem-se, o amor fraternal é mais importante que doutrinas ou dogmas. Jesus quando aqui esteve, não se preocupou em pregar doutrinas, mas ensinou e vivenciou o verdadeiro amor, prática esta que está faltando nos arraiais adventistas. Os sacerdotes e fariseus se preocupavam mais com a forma; Jesus atentava mais para o conteúdo. Deus deseja que esta igreja esteja disposta a ser reformada. Deve-se alijar de seu seio todo ensinamento falso. Devemos nos unir através do amor fraternal e assim abriremos caminho para que o Senhor faça maravilhas no meio de nós. Vosso irmão no Senhor Ômega de Jesus Ler também:
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