Internautas Discutem "Caso Poá" nas Listas Adventistas de E-Mail

Eu Estive Lá!

Prezados listeiros: Eu não quis me manifestar sobre os acontecimentos em Poa antes de uma manifestação do Cid, por razoes de foro íntimo. Mas devo discordar com relação às semelhanças com as  congregações que o Rick citou, pois tanto quanto eu saiba:

Em Poá não foram os dízimos que caíram, mas as ofertas é que aumentaram, e aumentaram porque o povo estava envolvido em um projeto evangelístico efetivo. Seguramente, quando o povo vê trabalho efetivo, contribue mais. Veja que o enfoque é diferente. O trabalho de evangelismo em Poá estava em andamento e com resultados positivos, mas a intenção do distrital era parar com tudo para desenvolver os programas via TV e outros que tais. Por coincidência e para minha tristeza, eu estava visitando Poá no sábado à tarde (era o horário dos programas JA), o que vi e ouvi foi estarrecedor. Vou fazer uma descriição objetiva, os comentários subjetivos posso fazer em particular.

Objetivamente:

Ao chegar à Igreja, antes mesmo de adentrar ao salão já pude ouvir uma discussão muito forte. Estranhei.

Ao entrar, o que vi: o Irmão Cid (Aparecido) falando de maneira serena. Ele tentava colocar suas opiniões de viva voz, sem usar microfone.

Conforme o Cid tentava falar para congregação, o distrital pegava o microfone e em alta voz tentava emcobrir o que o Cid estava falando. (Já vi esse procedimento em outros tipos de reuniões que não religiosas.)

O Cid tentava falar e o distrital falava em cima. Coisa horrível de se ver e ouvir.

Toda vez que alguém tentava falar à congregação,   formulando um argumento lógico.O distrital usava o mesmo expediente.

Quando algum irmão falava, o distrital ria ironicamente. Várias vezes, o distrital disse a irmãos que  davam suas opiniões: "O senhor não sabe nada."

Frases ditas pelo distrital durante as discussões:

"O Sr. não sabe nada."

"Quem manda aqui sou eu."

"Eu vou sair e vocês estão proibidos de continuar essa reunião."

"Se vocês continuarem a reunião, vai ser muito pior para vocês, vocês vão ver."

Notem que a reunião era aberta. Haviam muitas visitas. Não se tratava de uma reunião administrativa e, sim, de uma reunião para o trabalho missionário.

Subjetivamente, minhas impressões foram as piores possíveis, mas como são subjetivas prefiro guardá-las para trato em particular e não público.

A reunião de sábado, em que o distrital cometeu os maiores despautérios, foi toda filmada por um irmão, e foi gravada  por outro irmão que estava lá com um gravador de som. Nenhum dos dois sabia que o outro estaria lá e muito menos que estivesse com os equipamentos.

Logo, tudo o que ocorreu lá está gravado e não poderá ser desmentido. -- Irmão A  

Dicas de Quem Já Passou Por Isso

Não conheço a igreja de Poá. Conheço poucas igrejas aqui em Sampa, mas isso não vem ao caso. Apenas estamos ouvindo a versão que nos chegou e que foi registrada (gravada)... Então, vou fazer meus comentários pelo que li aqui na lista.

Acho que existem dois itens que poderiam ser levados pela comissão da igreja (ou representante da comissão, às vezes, é o primeiro ancião) ou um grupo de representantes para falar sobre o assunto na Associação da qual pertence a igreja.

1) Apresentar para o pastor responsável por mordomia e para o presidente os projetos e os resultados desse trabalho de que o setor de mordomia da igreja também participou. É importante conseguir demonstrar que os dízimos não diminuíram, não houve retenção de dízimos). E que foi o estímulo às ofertas para o projeto que resultou no  montante maior de ofertas do que de dízimos. Possivelmente, o responsável por mordomia vai se interessar pelo projeto e até passar a usar como exemplo.

Recentemente, nas férias, ouvi um pastor pregar sobre a importância da Mordomia dos Tesouros, mas ele falou bem mais de ofertas do que do dízimo. Pois disse que todos já sabiam da missão sagrada do dízimo, mas poucos davam o devido valor para as ofertas. O objetivo dele era tentar diminuir essa disparidade no distrito e estava conseguindo isso! 

2) Apresentar ao presidente + secretario + algum pastor departamental (ministerial ou evangelismo seria legal) + o último pastor + o pastor atual da igreja os problemas que estão ocorrendo na igreja (reunião). Pois a tentativa de solucionar na igreja parece que não funcionou. Mas não se esqueça de exigir a presença do pastor atual, para não dizerem que vocês estão falando pelas costas. 

Não baixem o nível. Apresentem os problemas sempre com a maior educação possível e orem antes de começar a reunião. Caso existam problemas de intervenção com "microfones mais potentes", solicitem que vocês possam expor os comentários sem intervenção e que depois sejam realizados os comentários. 

Apresentem os projetos de vocês e os resultados e digam que desejam continuar o projeto, mas também podem ajudar dando algum apoio aos outros projetos. Não custa nada apoiar, mas não deixem de realizar os projetos da própria igreja e principalmente que a equipe de evangelismo da igreja não desanime.

Já ouvi em várias reuniões administrativas relatórios com um pastor falando que se o "departamento que você pertence não ajudar no evangelismo, então feche o departamento."

Caso esse procedimento todo não funcione e as divergências continuarem, ou não exista um acordo, ou eles não recebam a comissão porque entendem que está havendo desordem ou rebelião, levem o caso para a União, mas não deixem de convidar no mínimo o Presidente da Associação para ir junto.

Podem parecer esquisitas essas minhas dicas de convidar sempre o pastor ou o presidente do local para ir junto, mas acreditem. Isso, às vezes, funciona de uma maneira inacreditável.

E não se esqueçam: a humildade, a calma e a educação valem muito.  E o principal, levem bem definidos os motivos da reunião, objetivos, propostas e estejam sempre dispostos a negociações. Ouçam os outros da mesma maneira como desejam ser ouvidos. -- Irmão B.

Sinal do Fim 

Quanto mais próximo do fim estivermos, a arrogância humana tende a ser maior. Principalmente daqueles que se encontram em nosso meio. Muitos são aqueles, que, comissionados pelo próprio Deus, acham que esta igreja não tem dono e tudo pode ser feito ao bel prazer da sua própria vontade. Se esquecem que Deus será justo e de cada um será cobrado. 

Infelizmente, a postura empresarial do mundo tem subido a cabeça de muito de nossos lideres, obliterando a verdadeira visão do servir. A exemplo do que acontece, nas instituições públicas, assumem a posição do eu mando porque imaginam que tudo podem e nada lhes será cobrado.

Isso é puro reflexo do afastamento espiritual e a consequente valorização do eu. -- Irmão C.

Tolerar Até Quando?

E enquanto não for cobrado, irmão, o que a membresia faz?  Fica tolerando este comportamento longe de ser o que o Bom Pastor ensinou e mostrou? Agüentando esta falta de respeito para com a irmandade? Achando que tudo pode, tudo faz? Isto é caso para a direção tomar alguma atitude e de preferência colocar o ancião como Pastor da Igreja e tirar este pastor que pelo jeito tem outros dons. -- Irmã D.

Versículos para o Pastor

Não tem com fazer chegar às mãos desse pastor(?) estes versículos abaixo? E também, repassar algumas das mensagens colocadas aqui para que ele tenha uma idéia do que estamos pensando a respeito do comportamento dele?

Ele deve achar que pode esconder qualquer coisa de alguém aqui nesta terra, mas que Deus está de olho nele.

Tenha força, meu irmão, e Deus, com certeza, o recompensará pelo seu trabalho e dedicação à igreja dEle na terra. -- Irmã E

Mat 23:8 -- Vós, porem, não queirais ser chamados Rabi; porque um só é o vosso Mestre, e todos vós sois irmãos.

Lucas 22:24-27 --  Levantou-se também entre eles contenda, sobre qual deles parecia ser o maior. Ao que Jesus lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que sobre eles exercem autoridade são chamados benfeitores. Mas vós não sereis assim; antes o maior entre vós seja como o mais novo; e quem governa como quem serve. Pois qual é maior, quem está à mesa, ou quem serve? Porventura não é quem está à mesa? Eu, porém, estou entre vós como quem serve.

Mateus 23:2-8 -- Na cadeira de Moisés se assentam os escribas e fariseus. Portanto, tudo o que vos disserem, isso fazei e observai; mas não façais conforme as suas obras; porque dizem e não praticam. Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; mas eles mesmos nem com o dedo querem movê-los. Todas as suas obras eles fazem a fim de serem vistos pelos homens; pois alargam os seus filactérios, e aumentam as franjas dos seus mantos; gostam do primeiro lugar nos banquetes, das primeiras cadeiras nas sinagogas, das saudações nas praças, e de serem chamados pelos homens: Rabi. Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi; porque um só e o vosso Mestre, e todos vós sois irmãos.

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