No Dia em que Eu Mais Precisava de Atenção, o Pastor Não Teve Tempo para Mim...

 

Olá irmão,

A leitura de textos sobre os chefes e administradores na nossa Organização adventista me fez lembrar do dia 28 de fevereiro de 1996, quando me dirigi ao administrador financeiro do estado do Rio Grande do sul, Pr. Paulo Reis, para pedir emprego.

Estando sentado a frente de sua mesa, e depois de esperá-lo por mais de 15 minutos até que ele finalizasse um telefonema, finalmente me perguntou: "O que deseja?"

"Estou desempregado, e preciso de qualquer trabalho; até mesmo faxina..." Foi minha resposta.

"Já preencheu uma ficha de admissão na secretaria?"

Eu disse não, e ele me falou: "Então, depois de preenchê-la, volte aqui." Quando retornei à sua mesa, ele ainda estava no telefone, e me falou: "No momento não temos nada. Quando surgir minha secretária te chamará, tá bom? Um abraço."

Com toda essa receptividade, fiquei duas vezes mais desanimado que quando entrei. Mesmo se ele não fosse pastor, assim mesmo não deveria me tratar com tão pouca atenção.

Há umas três semanas atrás, o Pr. Paulo Reis estava numa entrevista na rádio Novo Tempo da cidade de Novo Hamburgo-RS. Quando o locutor perguntou-lhe que sugestões ele daria para um cristão que deseja chegar ao sucesso profissional. Ele respondendo figuradamente, fazendo uma comparação com a subida dos degraus de uma escada.

"Como 1º degrau: A família; O 2º degrau: ...". E imagine qual foi a sugestão como último degrau para o sucesso profissional? Por incrível que pareça, Deus. Em último lugar, Deus!

Para administrar bem o departamento financeiro de uma organização, não basta qualificação, é preciso também o temor a Deus. Precisa estar sintonizado com Ele para ter certeza de que nossos planos são os Seus planos, de que as nossas decisões são as Suas decisões. Se não reconhecermos Deus como o primeiro em nossos planos (o primeiro degrau), que plano haverá para nosso irmão?

"Pastor Paulo Reis, se você tivesse me dado mais atenção naquele dia, saberia que aquele foi um dos dias de maior angústia que passei até hoje. Havia pedido demissão no último emprego, porque as funções que eu desempenhava me tornaram fraco de espírito. Naquele dia, eu não tinha emprego nem onde morar.

Tudo que eu possuía eram as roupas para vestir, duas cobertas e um colchonete que estavam no porta pacotes da rodoviária. Ora! mas como o senhor saberia de tal situação se não me deu uns poucos minutos de seu precioso tempo?" -- J.B.O., Leitor de  Porto Alegre-RS.

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