Descobri Que Deus é Amor Quando Parei de
Dar o Dízimo
Que bom que vc leu
meu e-mail e percebi que vc entendeu profundamente o
que eu disse no tocante ao dizimo, so gostaria de lhe explicar um coisa
neste assunto, que creio eu não devo ter deixado claro:
(1) O que me motivou a falar de minha experiencia à vc e coloca-la
na net foi o fato de perceber tudo
isso
que vc me falou em seu e-mail e o fato do assunto estar sendo abordado na
net, então aproveitei pra falar de minha experiencia, e de como eu e
muitos irmãos tem um má concepção não só do dizimo mas de outras
formas de
oferta.
Se vc notou no e-mail, o motivo de ter tomada a iniciativa de não
devolver o dizimo foi a imagem "mesquinha e egoista",como ja
citei, de
DEUS em minha mente.
Não conseguia enxergar um DEUS amoroso e compassivo pois minha mente
exigia uma fidelidade cega ao passo que eu estava afogado em dividas. Ou
eu sonegava a DEUS ou aos meus credores. Não tinha saida!
Somados a
minha
precaria deficiencia de entender uma pessoa amorosa que ao mesmo tempo
"exigia" uma fidelidade cega, mais um filho que ia nascer e
meus credores
me cobrando, decidi afrontar tal ENSINAMENTO, que consequentemente
acreditei estar afrontando a DEUS.
Um misto de revolta e e medo tomou conta de min. Me questionava como
pode UM DEUS que se diz ser meu pai exigir um sacrificio que me atolaria
mais ainda, visto que meu pai carnal teria mais compaixão e amor do que
este DEUS. Volto afirmar que como vc já sabe, "onde super abundou
o
pecado tambem agraça abundou". (2) A igreja de forma contraditoria
ensina
isso, fala de que DEUS é amor, é um bondoso pai, compassivo mas prega
de
PULPITO faz campanhas para arrecadar fundos com "seja fiel nos
dizimos (no pouco) e DEUS lhe colocara no muito(CÉU). Pergunto que
imagem
contraditoria é essa, não?! Um DEUS amoroso que ao mesmo tempo exige
um
quantia para auxilia-lo em sua salvação como um preparatorio para o
ceu.
A concepção do amor incondicional que vc e eu ja sabemos, não permite
tal pregação. Tambem afirmar que o DÌZIMO é uma forma de fidelidade
à DEUS
é um equivoco visto que o mesmo não é valido em nossos dias. Se quiser, venha em minha
casa e poderei lhe mostrar os textos.
Não estou lhe afirmando que não devemos devolver ofertas, doações,
pois sabemos que a igreja necessita de fundos pra obra e somos
responsaveis por tal fundo. "Honrai a DEUS com o melhor de vossos
BENS!" Mas exigir dos membros o dízimo isso é um absurdo, na na pratica vc
pode
dizer que a igreja não exige, não usa o verbo exigir mas põe em ação o
sentido do mesmo.
Existe, vc sabe ate diciplina pra os sonegadores que tem a coragem de
afirmar que não devolvem. Vc entende agora por que o sistema de
DÌZIMO e
opressor? Quer vc queira ou não a igreja pressiona de forma indireta e
as
vezes diretamente ao ponto de que muitos membros se sentirem mal espiritualmente achando que estão em falta com
DEUS. Isso não é
toleravel e
a igreja usa desses artificios. Isso vc sabe muito bem.
Amado, volto a afirmar e reafirmar que não sou contra nenhuma forma de
devolução ou auxílio para arrecadar fundos pra igreja, mesmo que seja
sobre
a forma de DÌZIMO, mas querer que o DÌZIMO seja obrigatorio e utilizar
formas psicologicas pra pressionar a devolução, isso é um absurdo. Voce pode estar se perguntando de que formas
psicologicas a igreja usa pra pressionar? Não é verdade que os que não
tem renda não devolvem o dízimo? (1) Pregar de pulpito que fidelidade nos
dizimos é fidelidade com DEUS é um erro e isso impressiona quem ouve.
(2) É
verdade de que os que não tem renda não devolvem, mas em contra partida
os assalariados, digo que ganha salario minimo são sacrificados com essa
pregação
de pressão ao ponto de muitos devolverem e passarem necessidades por
isso.
Pergunto: Isso não é pressão psicológica, colocar sua salvação como
ponto
de apoio pra arrecadar o DIZIMO? E volto reafirmar o dízimo não é obrigatorio em nosso dias, eu ja sabia disto antes destas
discussões na
net, só que preferi ficar "para min mesmo a minha fé" em vez de
causar
contenda e confusão sobre algo que eu mesmo acreditei que DEUS
arranjaria
um meio de esclarecer Seu povo e aí está!
Me senti na obrigação de expor minha experiência para ajudar a muitos
que chegariam a obter esses esclarecimentos. Só mais uma coisinha,
quanto
as minhas perturbações psicologicas que citei no e-mail anterior, foram
derivadas de anos de pregações dos púlpitos adventistas em relação
ao DÍZIMO, como ainda é pregado hoje.
Um abraço
de seu irmão,
Volney.
Dizimista Cansou de Sustentar Desocupados São Mateus 10:5-10: "Jesus enviou estes doze e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho das gentes, nem entrareis em cidade de samaritanos; mas ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel; e, indo, pregai, dizendo: É chegado o Reino dos céus. Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai. Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos; nem alforjes para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bordão, porque digno é o operário do seu alimento." Gostaria de dizer aos defensores da Organização e principalmente ao Livinston que concordo plenamente em contribuir para a propagação do evangelho com os recursos que Deus me dá. Sempre fui dizimista, mas de uns tempos para cá perdi toda a motivação para tanto ao perceber quão longe estão nossos administradores do referencial bíblico. Por acaso quando um jovem faz Teologia ele
está pensando em pregar o evangelho e cumprir esta ordem de Jesus descrita em São
Mateus cap. 10, ou está pensando no salário, mordomias e estabilidade no
emprego. Gostaria de que me explicassem melhor estes versos citados acima, pois o texto diz que o obreiro deveria trabalhar só pelo alimento, ou não? Mas o que dizer de reuniões de líderes em hotéis fazendas. Neste tipo de cenáculo moderno com certeza o pentecostes não acontecerá! Não acredito ser o melhor ambiente para o Espírito Santo. O que me desmotiva a continuar dizimando é perceber que estou contribuindo não para a pregação do evangelho, mas para sustentar um bando de desocupados (pastores) que se reúnem numa sexta feira à tarde não para tratar de assuntos evangelísticos, mas para falar dos próximos carros que comprarão enquanto separam os times para uma partida de futebol. Os dizimistas neste horário com certeza estão
trabalhando, para contribuir com o salário destes e conseqüentemente pagando a
quadra que por enquanto é alugada, mas não me surpreenderá se ao chegarmos a
um milhão de Reais de dízimos terão recursos suficientes para construir uma
quadra própria. Sempre fui ensinado que sexta feira é o dia da preparação e por isto a associação encerra o expediente ao meio dia. Só não me explicaram que esta preparação é para uma partida de futebol, e eu tonto pensava que era para o sábado. Acredito que Deus ficaria muito mais
contente em receber os dízimos através dos necessitados descritos em São
Mateus 25:40:
"E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o
fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes." Quanto ao que dizem que “devo devolver o dízimos
e não interessa o que fazem com ele”, eu quero dizer que quando eu contribuo
com a pregação do Evangelho, estou contribuindo para o trabalho de Deus. Mas,
quando contribuo com o escândalo do evangelho, estou trabalhando contra Deus, e
eu com sinceridade não gostaria de fazer isto. A minha posição como cristão é de responsabilidade e não de omissão em relação a estes desmandos. José Roberto Leia também: |
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