Estamos muito carentes de bons pregadores, de bons expositores da Bíblia. Chega de sermões lidos e de riso ensaiado! Faz décadas que não encontro um bom pregador entre os pastores adventistas.

O que temos é a mesma rotina, do sermão lido, alegórico e medroso. Certos temas são abordados "de longe". Para piorar, alguns usam um termo que deve ser encarado como pejorativo: SERMONETE. Pois bem, chega de sermonetes!

Certa vez assisti a uma pregação sobre família e, quando o pregador falou na hora da cerimônia do casamento, a pianista disparou a marcha nupcial, tsc, tsc, ensaiado, ensaiado...

As faculdades de teologia tão badaladas deveriam rever a prática da exposição da palavra pois a IASD está ficando com os piores pregadores.

Quando assistimos a uma pregação dos batistas ou dos presbiterianos sentimos a tremenda diferença. Doutrinas à parte, claro. Mas, são bem melhores pregadores.

O culto na IASD está precisando ser reformulado também, ou então vamos ter somente PROGRAMAS E NÃO MAIS CULTOS e ficaremos iguais ou piores do que certas igrejas bizarras que fazem seu longo programa para prender o povo nas bancadas e quando chega a hora da pregação a congregação está cansada e começa a se retirar pouco a pouco.

Onde estão os grandes pregadores do passado, os grandes conferencistas, os instrumentos usados por Deus para convencer o povo da verdade? Ficaram no passado mesmo?

Chega de encenações! Chega também de fita de vídeo ou TV ligada no lugar do pregador da vida real. Pregação virtual, não. Queremos cultos de verdade! E adoração verdadeira. Será que, se discutirmos esse assunto aqui, a mudança vai acontecer? -- Irmão José da Silva.

Não quero dar a entender que, no passado, os jovens fossem bem assistidos pelos líderes da igreja. Mas é que atualmente a coisa anda muito pior. De fato, as igrejas não estão tendo assistência nenhuma e os jovens muito menos.

É ai que surge algo que parece ser para os jovens, para a edificação deles: OS PROGRAMAS J.A! Tais programas são, na maioria das vezes, um atentado a inteligência humana, um cirquinho para matar o tempo nas tardes dos sábados. Quase sempre, nada têm de edificante, nada que leve a um crescimento espiritual e intelectual... Uma lástima!

Por que não estimulam a organização de uniões (ligas) de mocidade e que estas promovam estudos, debates, reuniões de oração, encontros para atualização de conhecimentos e para instantes de consagração e culto a Deus?

O J.A. é mais um exemplo de manipulação, de castração e de desconsideração à capacidade dos jovens de fazerem coisa melhor. Vamos discutir isto aqui para que revejam isso também! -- Irmão José da Silva.

Opinião 1

Acho que não é bem por aí caro irmão José da Silva, existem sim não bons pregadores, mas ótimos pregadores, pois ainda acredito que o Espírito Santo de Deus   ainda usa e usará seus servos para pregarem as boas novas da salvação em Jesus Cristo. O senhor, meu caro irmão, precisa muito rever seus conceitos e sua vida, e perguntar a si mesmo porque o Espírito Santo não mais toca em sua vida. E os nossos programas Jovem ainda vão muito bem, obrigado. -- Ênio Sérgio, Brasília, DF

Opinião 2

O assunto levantado pelo irmão José da Silva, tem sido objeto de nossa preocupação constante. Decidimos na Comunidade de Santa Adélia que, em vez de programa JA, teremos uma reunião que chamamos Culto da Tarde, onde usamos o tempo para estudos bíblicos e do Espírito de Profecia.

Nas últimas quatro semanas, no período da tarde, foi feito um estudo extraordinário sobre o Santuário, conduzido pelo irmão Mário Cleto. Em seguida, teremos a continuidade do estudo sobre a aplicação do dízimo, com o irmão Ricardo Nicotra. A coordenação da programação é feita pela irmã Kelly, que tem se preocupado muito com a espiritualidade do culto.

Em breve iniciaremos estudo do livro O Grande Conflito. Será aos domingos, às 19h30.

A igreja decidiu que a oração é sempre feita ajoelhados e isso colabora muito para que aquele clima de piadas e gracinhas, que ocorre nos JA, seja totalmente eliminado da nossa adoração.

Pensamos que todas as vezes que nos reunimos para considerar algo relativo à obra de DEUS, não podemos de forma alguma permitir que encenações/teatros/piadas e coisas parecidas façam parte da adoração que prestamos ao nosso SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO.

Não gosto nem de lembrar da época em que freqüentávamos os JAs. Feqüentemente acontecia uma cena que me deixava entristecido. Primeiro, os organizadores faziam um monte de gracinhas ("pegadinhas"). A igreja ria à vontade e logicamente ficava irreverente. Logo em seguida, levava uma dura dos organizadores do programa!

Agora eu pergunto: com que autoridade esses líderes davam bronca na igreja pela sua irreverência, se eram eles mesmos que provocavam a irreverência na igreja?

Um episódio que marcou muito a minha quase que desistência de freqüentar tais reuniões, ocorreu num igreja que não era a igreja que eu normalmente freqüentava. Mas como onde eu ia tinha um cartaz anunciando a presença de um quarteto, fiquei motivado a ir até lá, pois programa com quarteto normalmente é bom. Porém, para minha decepção, não era um quarteto tradicional, daqueles que gosto de ouvir.

Era um quarteto com três moças e um rapaz. A música tinha uma bateria tão acentuada, que fazia inveja aos batuqueiros do mundo. Parecia samba mesmo! Éramos eu, minha esposa, meu filho (11 anos, mas à época tinha 9 anos) e um amiguinho dele.

Eles pediram para ir ao banheiro e, como estavam demorando, resolvi olhar para o fundo do templo para ver se eles estavam chegando. Foi quando os vi entrar e, para minha surpresa, eles estavam dançando!

Minha esposa imediatamente disse: "Vai lá e dá uma bronca neles! Onde já se viu, dançar na igreja?" Eu disse a ela: "Não, não vou dar bronca neles, quem tem que levar a bronca são os irmãos do quarteto!"

Como não suportei mais ficar lá, fui embora, mais uma vez decepcionado com o que estava vendo ocorrer na igreja.

Penso ser muito importante os leigos se reunirem para tratar esse assunto (cultos da tarde e música na igreja) para que não caiamos nesse terrível erro e desonremos a DEUS com programações espúrias. -- Mário Fragnan

Opinião 3

Mário, nunca me senti tão impotente em relação aos grupos leigos. É como se estivesse numa bóia em alto mar, tentando empurrar um transatlântico. Serão tantas as pressões do inimigo, direta e indiretamente, que esta frágil chama só poderá se tornar uma grande fogueira pelo poder e intervenção do Pai. Como precisamos orar!

A cada momento que me lembro, peço:

Pai, a obra é Sua.
Somos o bóia fria,
somos os cortadores de cana,
colhedores de algodão.
A seara é Sua.
Foi o Senhor que morreu por esta gente.
Dê-nos ânimo, pique, fé, direção.

A briga é muito injusta.
Lúcifer não vem com jeitinho, não.
É jogo bruto, pesado, desigual.

A chuva serôdia, como precisamos dela!
Como precisamos buscá-la
e estar em condições de recebê-la.
Como precisamos de uma reforma, meu Deus!

Como vejo, sem a menor sombra de dúvida diante dos fatos irrefutáveis, que a IASD está a anos luz da condição para receber essa chuva. Como não percebem isto? O que os líderes estão fazendo com este povo, Mário?

Como me sinto bem, depois deste encontro em Wenceslau Braz, PR. Sinto que uma porção dobrada do Espírito de Deus foi derramada naquele local sobre nós. O Espírito Santo será dado somente àqueles que chorarem, que ansiarem com toda a sua alma pela presença interior de Deus. Cria, ó Deus, em nós o querer e o efetuar.

Que Deus tenha cuidado do Movimento Leigo, assim como temos de um bebê recém nascido. Tanta gente vai entrar para melar, para confundir... Somente o ser um com Deus realmente, mas realmente em Jesus, é que possibilitará a coesão para fazer frente ao pecado que nos trouxe até aqui.

Um dia, quero abrir os olhos e perceber que tudo passou. Que o pesadelo acabou... Agora é só desfrutar o eterno sonho com nossos amigos irmãos, esposa, filhos, pais... -- Léo