Caso do Monumento da Lei de Deus Predispôs Americanos a Aceitarem União Igreja-Estado

 

Enquanto o papa João Paulo II insistia que a Constituição Européia mencionasse o Cristianismo como religião-raiz da Europa, nesta semana, nos EUA, um incidente aparentemente isolado serviu para medir a aceitação de idêntica posição entre os norte-americanos.

Bush manteve-se aparentemente distante da polêmica, mas a crise no Estado do Alabama uniu protestantes e católicos em manifestações públicas e emocionais em defesa de uma versão "ecumênica" do decálogo.

O renomado defensor do domingo como "dia da família", Dr. James Dobson, escritor muito popular entre os adventistas, figura entre os defensores da permanência do monumento que materializa a União Igreja-Estado na Justiça americana, em repúdio ao que diz a Constituição.
      

A importância dos monumentos como ícones que representam um valor é muito clara neste caso. Outro exemplo disto foi a divulgação internacional das imagens da derrubada da estátua de Saddam Hussein, em Bagdá, como símbolo da queda de seu governo no Iraque.

Detalhe importante: Esses americanos que erguem as mãos, ajoelham-se, descabelam-se e até rolam no chão em defesa do monumento à lei, apegam-se a uma imagem dela, enquanto rejeitam preceitos das pedras originais, relativos à adoração do Deus Único, rejeição da idolatria, reverência ao Seu nome e santificação do sétimo dia da semana, por Ele escolhido para culto.
      

Nesta quinta-feira, James Dobson (fotos) foi calorosamente aplaudido e ovacionado pelos manifestantes em favor do monumento (e da idéia que ele representa). Ele discursou em frente à sede da Justiça em Montgomery, manifestando seu apoio ao Presidente da Suprema Corte do Alabama, Roy Moore, responsável pela colocação do monumento e que atualmente está suspenso por negar-se a cumprir a ordem da Corte Federal, que ordenou sua remoção.
      
Nas fotos, que ilustram ao clipping anterior, você vê inclusive um padre deitado entre os manifestantes que pretendiam impedir fisicamente a movimentação do monumento, que foi retirado de um espaço mais visível, mas permanece num dos corredores do Tribunal de Alabama.

Ao que tudo indica, parece-nos que a cópia da União Igreja-Estado na Europa pode tornar-se realidade a qualquer momento nos Estados Unidos, como previu a profecia. É o que deduzimos da notícia abaixo, retirada de site de informação católico.   


Quatro em cada cinco norte-americanos opõem-se à eliminação do Monumento dos Dez Mandamentos

WASHINGTON DC, 28 Ago 03 (ACI).– Segundo uma reveladora pesquisa feita pela rede CNN, o jornal  USA Today e o instituto Gallup, apenas um em cada cinco norte-americanos concorda com a retirada do monumento dos Dez Mandamentos que na quarta-feira foi transportado para fora do salão principal da Suprema Corte de Justiça do Alabama, em cumprimento a uma disposição de um juiz federal.

A pesquisa revela que  77 por cento  de 1.009 norte-americanos entrevistados -dos mais diversos estratos sociais  e raciais- desaprovam a decisão do juiz federal Myron Thompson de remover o monumento colocado pelo Presidente da Corte do Alabama Roy Moore e que se encontra no centro de um acirrado debate nacional. 

“É um dia triste em nosso país quando os fundamentos morais da lei e o reconhecimento de Deus devem ser escondidos do público para acalmar um juiz federal”, disse Moore, que foi suspenso de seu cargo por não obedecer à ordem de Thompson.

Fonte: http://www.acidigital.com/notic2003/agosto/notic336.htm

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