Teólogo Português Tira Dúvidas Quanto à Refutação do Livro dos Sete Reis

(2ª Resposta ao Irmão Wellington)

Regresso do trabalho. Abro o site adventistas.com, como de costume. Vejo que o irmão Wellington manifesta “dúvidas pendentes”. Vamos responder.

Estimado irmão, pelos vistos “foi aos arames”! Tenha calma e sossegue.

Aquilo que diz das ideias e do “formulador” das ideias é conclusão subjectiva e precipitada. Quer queira quer não queira, as ideias, as ideologias, as teorias e as hipóteses são para ser debatidas, contestadas, discutidas, refutadas, etc. Concluir que tal exercício mental e semântico é um ataque pessoal ao autor, não parece ser necessário. Mas se prefere ver as coisas assim, que poderei eu dizer?

Quando no fim da sua missiva cita as minhas palavras e escreve: “Prezado irmão, se o sr. falasse para mim que a minha interpretação foi uma soberba idiotice era o mesmo que estar chamando-me de idiota”, exagera na apreciação. Nós esperamos que o irmão Alceu, um advogado de profissão, saiba colocar as coisas no seu devido lugar e considerar a diferença, que aliás, fazemos jus de estabelecer. Portanto, não há espaço para mal- entendidos, pois, muito claramente escrevemos e pedimos ao irmão Alceu para não incorrer numa interpretação semelhante à do irmão. O que deixei escrito foi: “Gostaria de lembrar ao irmão Alceu, que debatemos ideias, e de maneira alguma visámos ofender a sua pessoa.” E pode ter a certeza disso. Oxalá o irmão também a tenha. A verdade é que não poderíamos ter sido mais claros: “...e de maneira alguma visámos ofender a sua pessoa”.

Leia o que Ellen em certas ocasiões escreveu para se referir às ideias de Kellog e de Ballenger, entre outros. Estava ela a ofender os autores?

Seja como for, uma vez que o irmão leva tão a peito essas coisas, não nos cabe outra atitude senão reforçar que em nenhum momento nos passou pela cabeça ofender fosse lá quem fosse, e se necessário, pedimos desde já desculpas ao irmão Wellington se “foi aos arames” por lhe termos dito “para meter na cabeça” certas noções. A verdade é que não poderia ter dito: meta nos braços, ou nas pernas, ...

Perguntas:

O irmão está querendo dizer que a besta é o papado e que as suas sete cabeças são sete facetas do papado. É isso?

Querido irmão. Escute bem. A besta é a quarta que aparece em Daniel 7. Existe desde 168 aC. A Daniel foi-lhe dado certo entendimento desde uma perspectiva política ou civil, incidindo sobre a fase romana (império). A João, o profeta de Patmos, mostrasse-lhe particularmente o aspecto religioso e papal da mesma besta (chifre pequeno), quer dizer, outra manifestação: o papado. Assim, ao falar da besta em Apocalipse, o símbolo refere-se a essa quarta besta, mas incide, dá ênfase ao seu chifre pequeno (o papado). 

As cabeças são sete manifestações da besta, desde 168 aC., desde 538 dC ou sete reinos (se optarmos por essa hermenêutica). Podemos entender como Vaucher: Babilónia, Medos-Persas, Grego macedónio, Roma imperial, Roma cristã (a partir das invasões bárbaras; 2ª fase da quarta besta), como os cinco que caíram; Roma (papismo), a partir da Revolução francesa, 3ª fase do quarto império (a besta não é, foi ferida de morte); e Roma no período da confederação de Estados europeus, como a 4ª fase. Explica o oitavo como o ressurgimento da 2ª fase.

Neste último detalhe, nós entendemos que ao mesmo tempo que ressurge a fase civil da besta (os dez chifres), manifesta-se Satanás como um oitavo.

As sete cabeças segundo essa leitura são os reinos em sucessão: Babilónia, Medos-Persas, Grego macedónio, Roma imperial, Roma papal até à Revolução francesa, o Papismo depois da Revolução francesa, Roma no período da confederação de Estados europeus, e o mesmíssimo Satanás como um oitavo. Mas alguns teólogos entendem as cabeças como uma referência a fases do papado, o que também é possível e coerente com a leitura do texto; e neste caso, o oitavo seria uma manifestação conjunta de Satanás e da fase inquisitorial do papado (ressurgida no seio de Babilónia a Grande), ou apenas essa característica do papado (mas este entendimento deixa por explicar certos detalhes do texto grego, que dá a entender que o oitavo será um ser pessoal, singular e não colectivo; e.g., cheia ... que tinha, no v. 3, não se refere à mulher, mas à besta; pensando no derradeiro momento, quando a besta será um oitavo, João mostra que a besta é uma pessoa, alguém, ao usar os particípios no masculino – apesar do vocábulo “besta” ser do género neutro).

Portanto, à sua questão podemos responder: pode ser isso, mas podemos interpretar como Vaucher e considerar que o oitavo será o próprio Satanás, por ser essa a leitura mais coerente com o original (de qualquer modo, o grego de Apocalipse, como o de Marcos, não é lá muito famoso desde o ponto de vista da sintaxe, pelo que pode não haver a intenção que vemos no v.3, mas está assim, tal e qual). Seja lá como for, ambas as leituras são coerentes, e portanto possíveis. O que não é de jeito nenhum provável é a engenhoca de que as sete cabeças são os últimos sete papas.

O irmão está querendo dizer que a oitava cabeça, ou seja, a oitava faceta do papado será a manifestação de Satanás. É isso?

Parcialmente respondida ut supra. Contudo, sublinhe-se bem: pode ser uma das facetas do papado, como pensa Vaucher, mas nós inclinamo-nos pela leitura singular que vê no oitavo Satanás. O texto grego diz colocando toda a força nisso: ela própria é um oitavo. No c. 12 o próprio Satanás é assim descrito, mostrando- nos depois que a besta é a sua cópia, réplica, nesta terra. O c. 17 diz-nos que no fim, o próprio Satanás (a besta) se manifestará, como também o confirma o Espírito de Profecia. Portanto, o oitavo é Satanás. Se preferimos o entendimento de Vaucher, então é a faceta perseguidora ou inquisitorial de Roma papal.

Se não foi o papado que foi ferido, que faceta do papado seria essa que foi ferida?

Foi uma das cabeças. Se lemos como Vaucher, então a quinta cabeça foi o papado que reinou desde 538 até 1798 (grosso modo); portanto, o papado foi ferido (por isso eu lhe pedia na primeira resposta, que considerasse Vaucher). Se preferimos entender as sete cabeças como fases, foi a fase do poder temporal do papado. É preciso compreendermos que o papado passou por um período de gestação e que não surgiu in abrupto em 538 dC, nem obteve logo o poder temporal que o caracterizou posteriormente.

Podemos por isso entender que a ferida atingiu a natureza perversa do papado, a sua hegemonia política, o seu poder para perseguir a verdade de Deus. De facto, graças a essa inoperância do papado assim entendido, a verdade tem sido proclamada em tempo de paz e de liberdade religiosa. Nunca o papado como um todo, pois o papismo engloba muito mais do que o papa, como o irmão entenderá. Enquanto o papa esteve em França em cativeiro, o papismo continuava vivo e agindo em toda a parte onde existia, mas certa característica do mesmo tinha sido ferida: a sua hegemonia e poder temporal.

Se as sete cabeças são facetas ou características do papado e a oitava cabeça é o próprio Satanás, como diz o irmão, isso quer dizer que o papado, através da manifestação da oitava cabeça, se transformaria em Satanás? Ou seja, as sete cabeças têm haver com a besta (papado) e a oitava que, procede das sete, seria Satanás? Papado = Satanás?

Uma coisa é o papado. Outra Satanás. O estimado irmão considere que nós não dizemos que Satanás será um papa. De jeito nenhum! Satanás, ele próprio. O papado não se transformará em Satanás. Antes, se o irmão ler o texto com atenção, verá que a besta (Satanás) _ note que isto é outro argumento de peso para entender que nesse capítulo 17, a palavra “besta” tem dois sentidos – destruirá Babilónia, o papado. Não pode ser o papado destruindo o papado, mas Satanás (enquanto oitavo) que a destruirá. Daí, não ser correcto ler papado = Satanás. Além do mais, não lhe parece lógico que o culminar do conflito implique a presença de Satanás em pessoa, como também o diz o Espírito de Profecia? Essa besta final, o próprio Satanás destruirá Babilónia a Grande, portanto o papismo e restantes “ismos” envolvidos. 

Se apenas há um sentido para o vocábulo “besta” no c. 17 então teremos de admitir que o papado se destruirá a si mesmo (v.16). Essa besta é o oitavo ou Satanás. Essa destruição será implacável e apenas possível atendendo que Deus lhes pós no coração o realizarem o intento dele (leia o v.17). Que humilhação para Satanás!

Se a besta é Satanás, continuo com dúvidas quanto ao seu surgimento dos povos, nações e línguas... Ou nesse caso a besta se encaixa somente ao papado?

Acredite sinceramente, que começo a simpatizar com as suas questões.

Na citação que faz deve entender que considera-se a descrição que de Satanás aparece no c.12 do Apocalipse. A sua manifestação através de sete reinos é uma cópia ou réplica do mesmíssimo Satanás. A besta por excelência. A mesma cita está num contexto onde abordo o tema da teoria metálica, ou seja, a que considera as sete cabeças como os sete impérios. Essa é outra interpretação possível e que grandes eruditos defenderam.

Como lhe disse acima, Vaucher considera que na Apocalíptica apenas se deve considerar os impérios a partir de Babilónia – por isso ele diz que esse império é a primeira cabeça. Outros entendem o Egipto como a primeira. Outros ainda referem as sete cabeças apenas ao papado. Todas estas perspectivas respeitam as regras de hermenêutica bíblica, sendo portanto hipóteses a considerar.

Agora tome atenção (já não digo: meta na cabeça!) e considere o que já disse. É necessário entender o vocábulo “besta” no c.17 como tendo dois sentidos. Isto é reconhecido por uma avalanche de estudiosos e indiscutível. Assim, a besta que surge como um oitavo é a realidade (não uma cópia como as outras sete, ou o papismo), mas o mesmíssimo dragão descrito no c.12 como tendo sete cabeças e dez chifres. A besta que sobe do mar é a quarta besta que Daniel viu, e de um modo particularíssimo o chifre pequeno (aqui em Apocalipse), ou seja, o papado. Este é uma cópia ou réplica, sombra daquele dragão – o qual será um oitavo: Satanás.

O oitavo não surge dos povos, nações e línguas (nem o texto diz isso) senão no sentido em que procede dos sete. O irmão não pode descuidar que tratamos com símbolos. O número sete representa totalidade, plenitude. Ao dizer da própria besta que será um oitavo, o profeta dá-nos a chave para entendermos que esse oitavo é de facto a própria besta como superlativo da malignidade, uma imitação de Cristo, um falso Cristo, pois o número de Cristo é o oito.

As cabeças são fases que sempre estiveram presente neste mundo, incorporadas pelos sete reinos satânicos, ou são características do papado?

Estimado irmão, são uma coisa e outra. Só que, no papado e de um modo especialíssimo evidenciadas. O culminar, a convergência, a pujança dessas sete cabeças enquanto fases acontecerá quando Satanás se manifeste.

Parece-me que o grande problema do irmão é não lembrar qual o propósito da profecia. Não devemos procurar miudezas, um sentido único. Já pensou como terão entendido João e os outros irmãos daquela época essa linguagem apocalíptica? Não está escrito que a função da profecia é advertir, confortar, edificar? Se Deus revelasse tim-tim por tim-tim, não seria isso mais bem fatalismo do que profecia? Será que Deus inspirou o Apocalipse apenas para nós, hoje? Ou para servir de consolo e conforto, especialmente nos tempos de crise, a toda a Igreja através dos tempos?

Se a sétima cabeça é Roma papal como pode ser ela uma faceta do papado? Pois no início deste e-mail o sr. diz que as cabeças são características do papado...

Eu proponho sempre diversas perspectivas possíveis, prováveis. De qualquer modo eu não afirmei que a sétima cabeça é Roma Papal, senão no contexto daqueles que assumem a teoria dos sete reinos, reforçando que não devemos descurar essa hipótese como viável. Alford, e.g. defendia essa postura. Ora ele foi um dos grandes eruditos da língua grega e dos estudos neo- testamentários. Devemos fazer jus a esse ponto de vista. De qualquer modo, muitos dos defensores dessa teoria consideram também o aspecto das sete cabeças como facetas ou características das sete cabeças do dragão de Ap. 12. 

O grande problema do irmão é pretender um entendimento único e inequívoco, onde não caiba considerar diferentes possibilidades, as quais apesar de aparentar contradição, de facto complementam-se harmoniosamente sempre que olhamos o geral e não o particular.

Se a besta é um réplica de Satanás, como diz o irmão em seu livro, manifestando-se de formas diferentes no decorrer da História, como associá-la com o nº 666?

Já deixei bem claro que a besta só será Satanás quando aparecer como um oitavo. O nº da besta 666 refere-se à primeira besta, ao papado, identifica-o. A besta como Satanás é ela própria a manifestação final. Ora o número 666 pertence a Satanás e foi emprestado à besta. Babilónia a Grande incorpora esse número maléfico. Os dez chifres também o assumirão. Portanto, no final, esse nº terá uma expressão universal. Além do mais, o nº foi dado como elemento identificativo da quarta besta, e por isso existem outras leituras que identificam Roma pagã, como o irmão já haverá lido. 

È fundamental não descuidar o cumprimento pleno. Ellen e.g. diz-nos que aquando do grande clamor, a triple mensagem angélica será proclamada de novo, mas agora com toda a pujança, como remate final, o culminar, em toda a sua força, e vigor. O nº 6 é símbolo diabólico, uma referência satânica. Como entenderam os irmãos do tempo de João esse simbolismo? A quem o aplicaram? Estavam enganados? Ou simplesmente tiravam consolo e esperança da leitura do livro?

Se João foi transportado a uma época futura, como tudo indica, por que o significado das cabeças não poderiam ser futuro também?

Futuro a João, sim, certamente. Considere: Não poderia ser futuro (as sete cabeças) ao tempo profético a que foi levado João, porque é-nos dito que cinco haviam caído. Considera-se o ano 1798. Portanto em 1929 não podiam existir as sete cabeças. O sentido duplo, suportado pelo texto grego, implica mais do que aquilo que o irmão diz. Num sentido amplo importa incluir a quarta besta desde o início. Satanás é a aplicação singular, senão teremos de encarar outra hipótese, a de um anticristo qualquer. Ellen todavia partilhava deste parecer, que Satanás será o poder final, a culminação.

Os dez reis e Satanás odiariam a meretriz (igreja adúltera) e a destruiriam no fogo?

A besta, juntamente com o falso profeta, vai ser aprisionada e lançada no lago de fogo e na sequência um anjo desce do céu e aprisiona Satanás (Apoc. 19:20 e 20:1). 

Se a besta, como a oitava cabeça, é Satanás como pode ocorrer isso então? O papado e a meretriz confundem-se ou não? Primariamente o que é Babilónia? Quem é essa prostituta? Se a besta não é Satanás, quem será? O papado? E a prostituta? Já reparou no dilema?

Será tal e qual como o irmão pergunta. Tire o ponto de interrogação e terá uma verdadeira afirmação.

A segunda pergunta revela estudo, inquirição e inteligência, que não posso deixar de referir. Trata-se de uma pergunta pertinente. Mas, considere que nada no contexto indica ser essa besta o oitavo. Outrossim, os dez reinos são em si mesmos o ressurgir do aspecto civil e político da quarta besta. A essa confederação de Estados é que se refere o texto. Nessa sanduíche diabólica estará implicado o papado como meretriz.

Onde aparece a segunda besta? É o falso profeta. Note que o papado nesse contexto final é a prostituta, não é a besta. Quem destruirá a prostituta? A besta e os dez chifres. São ou não os dez chifres a manifestação final da besta? Claro que sim. A confederação dos dez Estados são o ressurgir da quarta besta (aspecto pagão), a sua (da besta) expressão colectiva final.

Satanás como o oitavo e ele mesmo a besta é aspecto singular. Ele não pertence ao mundo dos mortais. Ele escapa por mais algum tempo. Mas não podemos pretender ler detalhes. Esse nunca foi o propósito da profecia. Senão, responda-me: Como diz e cita, foram lançados no lago de fogo. Entretanto passarão mil anos. Leia agora o que acontecerá no fim do milénio: “E o diabo que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, ONDE ESTÃO a besta e o falso profeta. De dia e de noite SERÃO atormentados para todo o sempre” (Ap.20:10). 

E agora quê? Existe o inferno? Note que serão atormentados, todos os três; e que entretanto a besta e o falso profeta já levam mil anos de tormento; que passaram mil anos e ainda lá ESTÃO para continuar a estar – SERÃO ...

O estimado irmão pede-me uma conclusão. Eu não sou homem de conclusões. O assunto pode ter diferentes perspectivas, todas possíveis. Devo, como hermeneuta respeitar a amplitude do texto, não violar o sentido, não ler além do que o texto permite. O que se quis, como o irmão compreendeu, foi desmascarar uma teoria que baixo qualquer ponto de vista é uma traição ao texto, uma usurpação do seu sentido, uma violência à sua mensagem, um despautério sesquipedal que arrepia a qualquer teólogo. Ao mesmo tempo pretendeu-se colocar algumas questões que permanecem em aberto, aqui e ali, sub-repticiamente, sem levantar balões de ensaio. É curioso que o irmão não as levantou.

Fica ao critério de cada um optar por uma ou outra das leituras possíveis, ou conviver com todas elas em harmonia teológica e exegética (o que nos parece mais sensato). Jamais asseverar interpretações espúrias, falsas e caquéticas.

O seu texto termina aqui.

Vamos raciocinar.

Quando recebeu a besta a ferida?

O que é que foi ferido?

Qual foi essa cabeça?

Quantas cabeças restavam depois da ferida?

Quantas existiam em 1929?

É mais lógico pensarmos que essa “besta singular” como um oitavo será Satanás ou outro indivíduo qualquer, quando o Espírito de Profecia diz que no culminar do conflito aparece Satanás, aqui nesta terra exigindo adoração?

Esses dez chifres são o quê?

Se o papado é a meretriz, e se a besta e os dez reinos o destruirão, pode essa besta final, esse superlativo satânico ser o papado?

Como será então isso, de que o papado destrói a sua igreja?

Para já pense nestas questões.

Que Deus abençoe o irmão.

Da próxima, não me trate por Sr. Não faz falta.

Ernesto Sarmento


Agradecimento

Prezado Irmão Ernesto Sarmento,

Muito obrigado por ter tido paciência e atenção de responder as minhas dúvidas. Peço desculpas ao irmão, se por algum momento, eu deixei transparecer que o irmão estava ofendendo a terceiros. Não cabe a mim julgar as intenções de ninguém. Que Deus me perdoe. 

Meu querido irmão, agradeço a Deus por ter tido essa bela oportunidade de conversar com você. Pode ter certeza que muitas dúvidas que eu tinha foram sanadas. Concordo com o que você disse: "o assunto pode ter diferentes perspectivas", mas uma coisa é certa, seja lá a perspectiva que for, todas elas indicam que Jesus Cristo está muito perto de retornar. Os motivo que fizeram com que eu lhe escrevesse foram consumados: tirar minhas dúvidas e pregar a breve volta de Jesus. Espero que todos os internautas que visitam este abençoado site possam através dessas informações aqui trocadas, terem alcançado maior consagração pessoal. 

Acredito piamente que a IASD prega a verdade, se a vive é outro departamento. Espero, do fundo do meu coração, que todo o povo de Deus se conscientize de que estando perto ou não Jesus de voltar (para mim está muito perto) a nossa vida é muito efêmera e que o mais importante é conhecermos a Cristo verdadeiramente.

Mais uma vez, muito obrigado Senhor Deus por tudo que o Senhor me proporciona.

Que Deus continue abençoando a você, irmão Sarmento, ao Robson Ramos e a todo o povo de Deus espalhado pelo mundo.

Um grande abraço,

Wellington.


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