Comunidade Cristã Adventista de Poá, SP: Cidade de Refúgio
A Comunidade Cristã Adventista de Poá começou a formar-se por volta do ano de 1969, quando era um grupo de pregação da IASD, dirigido por leigos.
Por volta de 1970 os irmãos que começaram aquele trabalho, entenderam que era a hora de ter um local próprio para pregações, e adquiriu um terreno no centro da cidade de Poá para ai construir um salão de cultos.
Como acontece, sempre em tais ocasiões, foram induzidos pelo pastor da Corporação, a registrarem tal imóvel em nome da pessoa jurídica da Associação Paulista da IASD. (nessa época as associações ainda tinham personalidade jurídica própria).
Os anos se passaram, e tal grupo de pessoas cresceu, mas se manteve em torno de 100 a 150 membros, pois o salão apesar de muito bem arrumado era pequeno, dessa forma os irmãos optaram pela formação de novos Grupos nos bairros, grupos esses que também cresceram bastante e existiam até o rompimento com a Corporação.
No ano de 2000, foi terminada uma grande reforma no salão, que foi melhorado para acolher confortavelmente os irmãos e os visitantes.
Todas as despesas com a compra do terreno, impostos, construção do imóvel etc. foram custeadas pelos irmãos da comunidade local. A Corporação em nada contribuiu, fato esse que é muito conhecido dos irmãos de outras localidades, os quais sofrem o mesmo engodo.
É no final do ano 2000 que começam a surgir algumas interferências incomodas através dos pastores emissários da UCB. Nessa data já não existiam mais as Associações como corpo independente.
No início do ano de 2001, a comunidade local estava empenhada em uma grande campanha de evangelismo, e para tanto mandou confeccionar uma grande quantidade de folhetos sobre a tríplice mensagem angélica, cuja série de 4 folhetos recebeu o nome de "O último convite".
A Corporação reagiu mal a essa iniciativa, e ato contínuo passou a pressionar a comunidade.
Agindo em completo desacordo com o Manual da Igreja, a Corporação transformou a Igreja em grupo, para assim poder excluir os líderes da comunidade.
A comunidade em uma maioria de mais de dois terços, rejeitou a ordem da Corporação, a qual imediatamente enviou um aviso induzindo os irmãos para que se auto dissolvessem como igreja, abandonassem o prédio, e passassem a se reunir nas próprias residências.
Tal ordem não foi aceita pelos irmãos, os quais permaneceram reunindo-se no salão, ato contínuo a Corporação impetrou uma ação de reintegração de posse com a qual despejaram os irmão do terreno que eles mesmo haviam adquirido e pago e do imóvel que eles mesmo haviam adquirido.
Com o despejo a comunidade passou a se reunir no atual endereço, e abandonou qualquer ligação que houvesse tido antes com a Corporação.
Com o objetivo de ter os seus contribuintes de volta, a Corporação mandou demolir o prédio que havia sido reformado há pouco tempo pelos irmãos, e em seu lugar construiu, em tempo recorde de 4 meses, um prédio de dois andares com um mobiliário de alto nível.
Pouco antes da inauguração desse monumento à prepotência, a Corporação procurou os irmãos que haviam sido despejados, visitando-os e convidando-os a retornarem para congregar-se no referido monumento.
Não conseguiram o seu intento, os irmãos despejados já tinham decidido que seguiriam a sua vida na condição de comunidade independente, reunindo-se num dos pontos mais centrais da cidade de Poá a Av. Antonio Massa, 300 (rua do fórum da Comarca).
Nos quatro meses após o despejo, a COMUNIDADE CRISTÃ ADVENTISTA DE POÁ, viu seu corpo de membros crescer de forma grandiosa, seja por novos batismos, seja pelo acolhimento de membros de outras IASD, os quais não suportando os absurdos cometidos pela Corporação tem decidido reunir-se com os irmãos da comunidade.
A Comunidade Cristã Adventista de Poá, deixou de ser simplesmente mais uma Igreja, e passou a condição de CIDADE DE REFUGIO, para aqueles que não se sentem mais em condição de ficar suportando humilhações nas IASD. -- Elihaj Harosh
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