Quem São os Dez Reis que Devolvem a Autoridade à Besta? Shalôm, irmãos! Volto a dizer (com acréscimos): se o congelamento do verso oito, quando o anjo da a explicação ao profeta, foi o mesmo momento do congelamento dos versos nove a onze, então a teoria do sexto rei, defendida pelo irmão Alceu e outros, está correta. Contudo, se o congelamento da imagem, da visão, do verso oito ocorreu em momento distinto, em relação aos versos nove a onze, então, a teoria do sexto rei cai por terra. Esse é apenas um dos detalhes que estou abordando, existem outros que serão apresentados da próxima vez. A abordagem que foi feita no início do comentário do verso nove, foi repetida no comentário do verso dez (10). Então, em função do momento do congelamento da imagem, serem distintos, segundo esta interpretação, chegamos ao Concílio Vaticano II (com o papa Paulo VI) ou o ano de 1967 (com o mesmo papa) e a conquista de Jerusalém pelos judeus, na Guerra dos seis Dias. Assim, chegamos ao sexto rei, e conseqüentemente ao primeiro rei. Quando historicamente, geograficamente e politicamente (oficialmente) o papa tornou-se rei e sacerdote, no ano 756 com o papa Estevão II e em 757, com Paulo I, irmão de Estevão II. Portanto, literalmente João Paulo II, procede dos sete. Em primeiro lugar, porque o seu antecessor, o sétimo, era João Paulo I. Em segundo lugar, porque ele adotou o nome dos seis papas – Paulo. Por isso, João PAULO II. Quanto à terceira pergunta: “Não entendi direito o final. João Paulo II, sendo o oitavo rei, seria também o último? Ir à perdição seria o mesmo que ir até a volta de Jesus? Gostaria de ter uma explicação mais detalhada das conclusões possíveis desta interpretação.” Não apresentei João Paulo II como sendo o último papa. Porque, particularmente, não creio que ele seja o último papa. Segundo a interpretação que foi apresentada, quem vai (caminha) para a destruição é a Besta – o sistema papal, ou seja o país – Vaticano (Apoc. 16:17-19 e 17:18). E não o oitavo rei. Contudo, isso não impede que ele ser o último e, que irá até a volta do Messias. Quanto à terceira pergunta, o que podemos comentar é o seguinte: “Quem são os dez reis que partilharão o poder com o oitavo rei nessa interpretação? Seriam os líderes dos dez mercados comuns a se formarem com a globalização?” Em função de um comentário de Ellen G. White, vou declarar o que irá ocorrer depois que os dez reis devolverem o poder a Besta. Antes, porém, faremos uma comparação entre Apoc. 17:12 e 13. “Estes” [os dez reis] “têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta”. (Apoc. 17:13 - AVR). Contudo, observando bem esse verso com o verso anterior, possivelmente, teremos momentos distintos: “Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam o reino, mas receberão autoridade, como reis, por uma hora, juntamente com a besta”. (Apoc. 17:12 – AVR). Neste verso, eles receberão autoridade juntamente com a Besta. Naquele, eles, os dez reis, “entregarão (devolverão) o seu poder e autoridade à Besta”. COMENTÁRIO DE ELLEN G. WHITE:
Esse comentário de Ellen G. White, aponta claramente os versos 13 e 14, bem como a última hora. Portanto, em função dele, podemos encontrar os dez reis dentro das denominações religiosas, ou seja, as suas filhas – as meretrizes. Porque assim foi dito acima:
Para entendermos esta possibilidade, temos que fazer uma comparação entre “o animal terrível e espantoso”, “o quarto animal” de Daniel capítulo sete, que é o mesmo animal de Apoc. 12:3-4, com a Besta que sobe do mar. Apoc. 13:1-2. “Então vi subir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia. E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder e o seu trono e grande autoridade”. (AVR). Abaixo serão apresentadas as principais características (as semelhanças) da Besta, com os animais citados no verso 2.
A Besta “que obtém seu poder do Dragão”, que representa tanto Satanás quanto Roma Pagã, é Roma Papal.
Descrição da Besta do Mar “Então vi subir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia. E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder e o seu trono e grande autoridade”. (Apoc. 13:1-2 - AVR). Confira em Dan. 7:2-7. Uma das semelhanças da Besta com o Leopardo é possuir várias cabeças. O Leopardo apresentado possui “quatro cabeças” e a Besta possui “sete cabeças”. Aquelas representavam os quatro principais líderes que sucederam Alexandre da Macedônia. Para estas, podemos ter duas interpretações: primeira - elas representam todos os líderes, sucessivamente, que governaram e governam a Besta (tanto o Estado Pontifício [756-1870] quanto o Vaticano [1929 ?]). A segunda: representa apenas os setes principais líderes (Apoc. 17:9-10). A Besta tinha pés como Urso. Primeiro ele se levantou em um dos lados, e “na boca, entre os dentes, trazia três costelas”. A Besta, também, levantou-se primeiro como um poder eclesiástico, depois como poder temporal. Além do mais, por causa dela “três chifres foram arrancados” diante dela. (Dan. 7:8, 20 e 24). Uma curiosidade interessante:
Os cinco dedos nos lembram os dedos dos pés da estatua do “sonho e da visão” (Dan. 2:28) de Nabucodonosor (Dan. 2:29-45). A Besta tinha boca como Leão. A boca é o instrumento ameaçador. Representam “as falas”, “os decretos”, “as bulas” “as cartas”, “as encíclicas” ; etc. O Leão possuía “mente de homem” e foi “posto em dois pés”. Além do mais, fazia “decretos”. (Dan. 3). Outra característica fundamental, é: Assim como o “animal terrível e espantoso” a Besta, também, tem “dez chifres”. O Dragão (em Apoc. 12:3-4) tem “dez chifres” e “sete cabeças”. Mas são as cabeças que possuem dez diademas. A Besta de Apoc. 13:1, também, possui “dez chifres” e “sete cabeças”, no entanto, aqui, são os dez chifres que têm diademas, os quais são símbolos de “poder e autoridade”. Não podemos confundir os dez chifres da Besta com os dez chifres do Dragão (que são os mesmo do “animal terrível e espantoso”). Porque três do Dragão (animal terrível e espantoso) foram arrancados diante da Besta. Os quais não existem mais. No entanto, a Besta possui dez chifres que governaram, juntamente, com ela, por uma hora, contra o Cordeiro nos últimos dias (Apoc. 17:14). Por último, embora nas cabeças dessa Besta, encontrem-se nomes de blasfêmia, o que a identifica, também, com um poder religioso. Ela, possui as características políticas e militares dos animais descritos em Dan. 7:2-8. Por isso, ela também representa um poder temporal (756 a 1870 e de 1929 ?). A palavra grega – θηρίον – The(ē)río(ŏ)n traduzida por Besta, melhor seria traduzida por “Animal”. Porque na profecia, “animal” é a representação de um reino, nação ou país, ou seja, representa um poder temporal. Eu sei que existe, também, a possibilidade de esses “dez reis” serem os países atuais da Europa, que vivem em Aliança com o Vaticano. No entanto, somente os que fazem parte do Mercado Comum Europeu. Não quis comentar Apoc. 17:1 (última parte) e os versos 16-17 porque ainda faltam alguns detalhes para que possa apresentá-los no contexto histórico em que estamos vivendo. No entanto, poderia apresentar as três possíveis interpretações para esses versos. Contudo, ficará para uma outra oportunidade. YAHWEH “te abençoe e te guarde;” YAHWEH “faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti;” YAHWEH “sobre ti levante o rosto e te dê a paz”. (Núm. 22:24-26). -- josielteli@hotmail.com Leia também: |
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