Auxiliar e Comentários Adicionais
da Lição Identificam Igreja Católica como a Besta de Apocalipse 13

Tenho lido em seu site inumeráveis denúncias da IASD se ecumenizando e entrando no "jogo" da igreja católica. Não vou entrar no mérito da questão quanto a pertinência destas declarações, mas apenas quero destacar que nem tudo está perdido.

Por exemplo, no Auxiliar e Comentários Adicionais da lição desta semana (lição 9) encontramos textos bem diretos denunciando a Apostasia da Igreja Católica Romana:

"Os adventistas do sétimo dia não são de maneira alguma os únicos a identificar este como o poder papal. Os reformadores protestantes foram unânimes em ver nessa besta o sistema católico romano. E, realmente, qualquer pessoa no tempo de João que lesse o Apocalipse seria propenso a identificar este primeiro mal com o poder romano. Mas, como nossa lição mostra claramente, o poder secular de Roma deu forma quase literal ao domínio político e religioso da Igreja Católica Romana.

"A ferida mortal mencionada em Apoc.13:3 descreve habilmente sua neutralização política relativamente recente em 1798 – exatamente como foi predito na profecia. Mas estamos bem depois desse tempo, bem no período mencionado no qual a ferida é curada e 'todo o mundo ficou maravilhado e seguiu a besta'.

"Os eventos nas eleições dos Estados Unidos presidenciais de 2000 mostraram quão completamente essa ferida foi curada. Vimos a condenação política e geral sobre um colégio protestante por continuar a pregar que o papado é uma instituição do anticristo.

"Anos atrás, assisti a uma transmissão ao vivo do papa discursando ao Parlamento da Europa. Observei como um grupo protestante radical interrompeu o discurso papal com acusações de que "esse homem é o anticristo". Foi uma interrupção grosseira, reconheçamos. Mas a reação escandalizada dos comentaristas e participantes mostrou verdadeiramente a plena reabilitação desse poder tão suspeito durante a Reforma. "Que insulto este homem de paz, um líder moral do mundo, precisa suportar", disseram os comentaristas de televisão, horrorizados.

"Durante a Idade Média, os reis e imperadores eram forçados a reconhecer e, às vezes, fazer penitência diante do poder papal. E agora, em nossa época, todos os líderes mundiais sentem a obrigação de consultar o papado. E conforme a comitiva papal se desloca ao redor do mundo, as manchetes repetem cada vez mais forte o que se disse nos Estados Unidos alguns anos atrás: "A Reforma acabou."

"Como dizia uma canção de vários anos atrás: "As vozes dos profetas estão escritas nas paredes do metrô", e certamente o cumprimento destes versos de Apoc.13 está escrito quase diariamente nas manchetes dos jornais.

"Mais do que nunca, essa surpreendente tendência foi vista em uma avalanche de documentos assinados entre Roma e os protestantes, declarando unidade de fé – veja só – sobre a justificação. Embora algumas sejam mais oficiais do que outras, todas essas declarações fazem a mesma reivindicação básica, de que protestantes e católicos têm a mesma compreensão básica sobre a salvação, que os dois lados pregam e ensinam a mesma mensagem do evangelho.

"Poucos anos atrás, luteranos e católicos romanos, depois de trinta anos de diálogo, assinaram um documento afirmando que os dois grupos realmente tinham a mesma compreensão do ensino bíblico sobre a salvação unicamente pela fé em Cristo. Usando, basicamente, os mesmos textos, a mesma linguagem, os mesmos termos teológicos, esses líderes assinaram um documento declarando unidade sobre o mesmo assunto que provocou a Reforma. Esta é uma tendência surpreendente, com profundas implicações proféticas, à luz de nossa compreensão dos eventos dos últimos dias.

"Apoc.13:5 também diz que esse poder profere "blasfêmias". O espaço não vai nos permitir enumerar completamente os erros graves que tomaram conta do catolicismo romano no decorrer dos séculos. Muitos desses erros são realmente blasfemos. Só uma declaração da recente carta apostólica "Dies Domini", do Papa João Paulo II sobre a observância do domingo é suficiente para provar a natureza altiva do romanismo em oposição à Palavra revelada de Deus. Depois de defender o argumento sobre como Jesus Se opunha ao legalismo de Seus contemporâneos na observância do sábado, o documento diz que "é por isso que os cristãos, chamados como são para proclamar e serem libertos pelo sangue de Cristo, sentiam... que tinham a autoridade para transferir o significado do sábado para o dia da ressurreição." – Ênfase acrescentada.

"Reivindicar autoridade para mudar a lei de Deus faz, realmente, parecer altivo, pelo menos. Ellen G. White aponta para a instituição do domingo como sinal da autoridade papal; mas, mudando a lei, Roma está fazendo o que Satanás tentou fazer no Céu – provar que a lei de Deus é imperfeita, e o Doador é falível. "Ao gabar-se de seu poder sobre a lei de Deus, ela está expressando os sentimentos do grande enganador. Deus instituiu o sábado como sinal de Sua autoridade e poder, e o papado, agindo em nome do príncipe do mal, aponta para o domingo como sinal de seu poder e jurisdição." – Signs of the Times, 19 de novembro de 1894." - págs.102 e 104 da lição nº 9 do 2º trimestre de 2002.

Robson, nem tudo está perdido! Nem todos estão corrompidos! Ainda existem na organização oficial deste movimento profético chamado IASD sinceros e fiéis arautos da verdade que estão tocando a trombeta no tom e volumes certos.

Não acredito que somente os leigos estão fazendo o trabalho como Deus quer para este últimos dias. Muitos de nossos líderes pertencentes a organização oficial de nosso movimento, e com o apoio total dele, estão fazendo sua parte, como prova o texto acima.

Existem falhas e erros, não tenho dúvidas disso, mas também existem muitos acertos e vitórias!

Use este privilegiado espaço que você possui na internet para também divulgar acertos como estes, da nossa Organização Oficial, quando eles ocorrerem.

Um forte abraço,

Cleiton Heredia


Nota do Editor:

Por indicação de outro leitor que utiliza a versão original da Lição em inglês chamo a atenção do amigo Cleiton e de outros que se interessarem pelo assunto para o fato de que a Lição da Escola Sabatina em português omitiu/substituiu boa parte do comentário original, que incluía várias citações do Espírito de Profecia através da Sra. White contra o ecumenismo. Por que razão? Não crê o tradutor na inspiração da Sra. White, ou estaríamos proibidos aqui no Brasil de citá-la por força de acordo ecumênicos? Veja:

 

 

 

A carta do leitor que nos chamou a atenção para esse fato inclui ainda outros trechos omitidos. Leia-a na íntegra:

Olá Robson,

Mais uma vez a tradução da Lição da ES em português está estranha. Na parte de Sábado à Tarde após o texto para memorizar todo o primeiro parágrafo é diferente da lição em inglês. Só o segundo é uma tradução.

Na parte Auxiliar e Comentários Adicionais apenas o primeiro parágrafo à pág. 104 é uma tradução, o restante (página 102 e os dois últimos parágrafos da página 104) é totalmente diferente do inglês. Nesta seção, textos de autoria de Ellen White não aparecem, basta comparar as duas lições. [Comprovação mostrada acima.]

Curioso é que num trecho em português está escrito: “Anos atrás, assisti a uma transmissão ao vivo...”, página 102. Como isso aconteceu é um mistério, pois na lição em inglês nada consta deste relato. Quem assistiu? O autor ou o tradutor?

Sem contar as perguntas que com freqüência não são traduzidas, nesta semana segunda-feira, terça-feira e quinta-feira. Quem puder comparar as duas lições constatará este fato preocupante. Alguém pode esclarecer?

Até, Jack.


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