Parabéns, Flávio Santos!

Nota dez para o texto do Flávio Santos! Meus parabéns! Ele disse a pura verdade: a Igreja está impregnada do espírito farisaico.

Para os líderes fanáticos e bitolados que só sabem se apoiar em Ellen White e fazem de seus escritos a luz maior, ao invés de menor, saibam que os nossos músicos estudaram música para falarem alguma coisa.

Agora, vocês, líderes fanáticos, procurem estudar e evoluir na vida antes de falarem alguma coisa. Procurem conhecer melhor o que a vida tem bom a oferecer, enxerguem a beleza da vida e parem de colocar defeito em tudo. Se vocês são tão entendidos de música, por que não compõem seus próprios hinos e fabricam seus próprios hinários?

E vê se esqueçam um pouco a nossa falecida irmã Ellen White. Parece que essa mulher é uma deusa da Igreja Adventista.

Já que a Bíblia é a luz maior, por que não se implementa a dança na igreja? Leiam essas passagens bíblicas: Êxodo 15:20; Juízes 11:34; I Samuel 18:7; Salmo 149:3; Salmo 150:4 e etc. A Bíblia é clara em dizer que naquela época se louvava ao Senhor com danças. Por que não podemos dançar então? A Bíblia não diz que Deus é o mesmo ontem, hoje e sempre? Não foi Jesus que disse que em Mateus 24:35 que "passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão."?

Por que apenas seguimos aquilo que nos convém? Por que adotamos apenas a música que nos é conveniente?

Parabéns, Flávio Santos! Há tempos eu não via um adventista com uma mente um pouco mais aberta.

Sabe, Flávio, freqüentei por um bom tempo uma igreja cuja liderança era bem radical, ou melhor, somente um membro da liderança era e ainda é radical, e fui barrado em muitas coisas que pretendia fazer.

Por exemplo, fui proibido de tocar um corinho americano, provavelmente da Igreja Batista, chamado "Glory Be To God On High". Esse líder disse que quando não era da igreja ouvia esta música em programações de rádio seculares e, portanto, não deveria cantar essa música na igreja. Algumas pessoas utilizam a melodia desta música para o hino 69 do nosso hinário.

Um corinho americano que cantamos em um programação que gerou polêmica também, foi o hino "I'm In The Lord's Army". É um hino infantil chamado Soldado de Cristo. Disseram pra mim que a igreja inteira dançou, só por causa dos gestos.

Outro hino que disseram que era tocado no mundo e hoje é cantado em nossas igrejas é o "Thank You", de Ray Boltz. Foi gravado pelo Fernando Iglésias aqui no Brasil. Nunca ouvi este hino em rádio secular.

Uma vez, em uma hora social estávamos cantando alguns hinos do hinário e começamos a bater palmas no hino "Inda é Longe Canaã?". Foi o suficiente para que viessem alguns bitolados e dissessem que a irmã White falou que os anjos de Deus não se agradam com músicas deste tipo. 

Eu até concordaria com a irmã White se nós estivéssemos batendo palmas como vemos em shows mundanos, shows de rock ou coisa parecida. Mas eu lembro perfeitamente que estávamos batendo palmas em ritmo lento, ou seja, de acordo com o ritmo do hino. Não era algo espalhafatoso. E não estávamos dentro de uma igreja. Na verdade, eu nem sei se ela fala algo a respeito de bater palmas.

Sábado que se passou (24/03), fui assistir a cantora Alessandra Samadello em uma de nossas igrejas. Quando ela terminou de cantar o primeiro hino, ela disse uma coisa superinteressante que talvez nunca saia de minha memória. Ela disse o seguinte: "Gente, façam alguma coisa. Digam amém; batam palmas; enfim, façam alguma coisa. Deus é alegria, é perfeição."

Sabe por quê ela disse isto? Porque ela havia cantado e ninguém disse um "amém" sequer. Ninguém fez um aceno J.A. sequer. Se fosse nos Estados Unidos, todo mundo bateria palmas.

Eu concordo inteiramente com ela. Em uma tarde de sábado, a igreja repleta, custa expressarmos a nossa alegria e gratidão ao vermos alguém cantando para Deus?

Sinceramente, se a nossa igreja não possuísse a verdade, eu sairia dela imediatamente e iria para uma igreja mais animada. O nosso povo parece que está morrendo.
Já assisti vários vídeos de concertos gospel norte-americanos e fico impressionado com a felicidade do povo ao cantar. Eles cantam de coração e expressam aquilo que sentem ao cantar.

Aqui no Brasil só sabem criticar. Criticam a infiltração de músicos não-adventistas na gravação de nossos CDs, certo? Então por quê a liderança não investe em música a fim de que não precisemos recorrer aos meios seculares?

Eu também não sou a favor de músicos não-adventistas em nosso meio, pois um erro não justifica o outro. O fato de não obtermos apoio da Associação não justifica buscarmos apoio mundano. Mas, eu não sei o que Deus pensa, se Ele aceita esse louvor ou não...

Precisamos de mais recursos próprios. Existem igrejas que não possuem sequer instrumentos musicais para louvar ao Senhor. Não tem piano, não tem órgão, não tem um teclado. E quando tem, não tem quem toque. É uma verdadeira vergonha. Aí colocam aqueles CDs do hinário para igreja acompanhar. Já melhorou um pouco, antes era só canto acapela.

É desta forma que pretendemos louvar ao Senhor com todas as nossas forças?

Para finalizar, gostaria de parabenizar a todos que de alguma forma querem contribuir com a melhoria do louvor cristão e expuseram sua mensagem neste site. Eu gostei muito do ponto-de-vista do Flávio e tenho minhas opiniões próprias e também não sou a favor de todos os estilos musicais na igreja. Acredito piamente que devemos filtrar nossas músicas e buscar muito a iluminação de Deus antes de introduzir qualquer música na igreja. Ritmos como rock, samba, pagode e outras porcarias mais, com certeza não são aprovados por Deus.

Quanto a músicas de origem africana ainda tenho dúvidas. Não estudei muito o assunto para falar. O que sei é que muitas delas são músicas que são usadas na invocação dos espíritos maus ou bons, sei lá! Ou seja, é a forma que eles utilizam para louvar o deus deles. Acredito que as músicas religiosas lá na África até hoje devem seguir mais ou menos esse estilo, onde são usados tambores, e outros instrumentos para invocação. Sabemos que a umbanda e o candomblé tem suas origens na cultura africana. Portanto, eu não consigo ver com bons olhos a forma de adoração afro-indígena. Mas isto é minha opinião particular.

Já as músicas de origem européia são músicas mais calmas. São fruto de estudo e composição, ou seja, possuem harmonia. Mas mesmo assim, não posso julgar ninguém. Deus é quem sabe todas as coisas.

Para esses que só sabem criticar e gostam de cantar na igreja, gostaria de deixar um recado: componham suas próprias letras, coloquem música e cantem na igreja, pois muitas músicas cantadas por vocês em nossa igreja hoje são traduzidas, especialmente dos Estados Unidos. E são compostas e cantadas por muitos cantores não-adventistas como Sandi Patty, Steve Green, Larnelle Harris, Twila Paris, 4 Him, First Call, Babbie Mason, Amy Grant, Michael W. Smith, etc.

Se vocês querem ser tão certinhos, sejam originais e não copiem nada de ninguém. E tem mais, procurem não cantar os hinos do hinário também, pois foram escritos por muitos cantores que sequer conheceram a Igreja Adventista. Muitos eram de outras religiões como Bach, Beethoven, Mozart, Haendel, etc.

O meu Jesus morreu por TODOS e não somente pelos adventistas.

E para vocês líderes que foram do mundo e fizeram tudo quanto é coisa errada, procurem enxergar o que a igreja tem de melhor para oferecer. Parem de corrigir os outros  dizendo: "Isto é do mundo, e eu sei disso porque fui do mundo". Esqueçam o mundo, agora vocês são cristãos.

É engraçado vê-los corrigir tudo o que os outros fazem. Vocês esquecem de que enquanto vocês estavam no mundo bebendo, cantando músicas do mundo, fornicando e adulterando, eu estava na igreja louvando ao meu Deus?

OBS. NESTA MENSAGEM REFIRO-ME A PESSOAS QUE SÓ SABEM CRITICAR E AOS LÍDERES FANÁTICOS, BITOLADOS, FASCISTAS, SECTÁRIOS, AOS QUE TEM FÉ CEGA NO ESPÍRITO DE PROFECIA  E OUTRAS CORRENTES FARISAICAS. NÃO É MEU PROPÓSITO AQUI OFENDER A NINGUÉM. SÓ DESEJO QUE AS PESSOAS SEJAM UM POUCO MAIS ESCLARECIDAS E REFLITAM ANTES DE TOMAREM QUAISQUER ATITUDES PARA COM OS SERVOS DE DEUS. SALIENTO AINDA, QUE ISTO SERVE PARA TODOS.

Abraços fraternais.

(Anônimo)

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