Devemos Assistir e Divulgar ao Filme Sobre a Paixão de Cristo? Creio que NÃO!

Olá, Robson!

Esse filme que foi lançado ao público na semana passada e que custou ao ator Mel Gibson 40 milhões de dóllares de seu próprio bolso, rendeu 60 milhões nas primeiras 24 horas. Predizem que alcançará dez vezes o que custou.

Fui vê-lo e me decepcionei completamente com o tom católico que o filme promove. O mesmo dura duas horas, e começa com as cenas do Getsêemani, e em seguida com o aprisionamento de Jesus pelos soldados após o beijo dado ao Mestre por Judas. 

Em seguida a cena com Caifás e depois com Pilatos, que, ao lavar suas mãos, deixa a Jesus para que seja atormentado, açoitado e abusado horrivelmente pelos soldados criando uma derramação de sangue fora do comum, e ainda em caminho ao Calvário o açoitam e o atiram ao solo sem misericórdia alguma.

A película é vil e monstruosa e embora, talvez, descreva o que foi o sofrimento de Jesus nas mãos de tais malfeitores, tudo me pareceu desrespeitoso e cruel. A audiência permanece as duas horas em completo silêncio ante as tais cenas.

Saí dali pensando ter sido a fabricação de tal filme um sacrilégio à memória de nosso Salvador. O ator Mel Gibson em busca de fama e de milhões de dólares, decidiu usar o tema do sofrimento de Cristo para sua própria vantagem financeira.

Nunca vi um filme criado por Hollywood que trouxe à tona tanto mal gosto e falta de enredo.

As reações do público à película são tão variadas como nunca foram antes sobre qualquer outro filme. Espero que as reações em sua maioria sejam negativas nos próximos dias, para que uma grande maioria que ainda não viu o fillme, decida não ir vê-lo.

EDV, Estados Unidos.


Irmão Robson,
Assim que puder, assista esta excelente e esclarecedora crítica sobre o filme "A paixão de Cristo", do Mel Gibson.

Pop Pop Pop: Rabino Henri Sobel critica
Últimas Notícias - UOL News - 05/03/2004 - 11h29
http://noticias.uol.com.br/uolnews/pop/ult1683u40.jhtm

Um abraço,

Carlos, RJ.


Irmãos,

Nós temos o maior e melhor livro de todos os tempos em nossas mãos, s Sagradas Escrituras, o Livro do Senhor, Sua carta de Amor e  outros adjetivos mais. Não precisamos de um filme para nos mostrar como foi a vida de nosso Salvador. Precisamos, sim, é ler as suas palavras para termos uma real compreensão daquilo que realmente se passou. E não somente ler, mas colocar em prática o que nos ensinou.

Desculpe,  mas essa é a minha opinião.

Inácio


Cada vez mais fico decepcionado com os "movimentos leigos"! Insistem tanto em seguir uma fé mais pura, em maior conformidade com a Bíblia e com o Espírito de Profecia, em abandonadar as coisas do mundo e, todavia, não são poucos dentre eles os que estão assistindo ao filme "The Passion" bem como defendendo que não há problema em fazê-lo. São guiados por Hollywood, pela indústria cinematográfica e por essa arte sedutora de Satanás!

Ellen G. White escreveu:

"...Não animeis os homens que devem empenhar-se neste trabalho a pensarem em estilo teatral. Nem um jota ou til de qualquer coisa teatral deve aparecer em nossa obra. ... Não permitais que haja qualquer coisa de natureza teatral, pois isto prejudicaria a santidade da obra. ... No início de meu trabalho foi dada a mensagem de que todas as representações teatrais, em conexão com a pregação da verdade presente fossem desaconselhadas e proibidas. ... Estas atitudes, com sabor teatral, não devem ter lugar na proclamação das solenes mensagens que nos foram confiadas." Evangelismo, pp. 137 e 138.

"Nosso bom êxito dependerá de realizarmos a obra com a simplicidade com que Cristo a realizou, sem nenhuma demonstração teatral." Evangelismo, p. 140.

A arte cinematográfica é obra do Diabo. Não passa de representação tetral. Quem pode ver um filme na televisão pode também ir a uma cinema, a um teatro ou a um circo!

Se os "leigos" de hoje vivessem nos tempos do Império Romano, não estariam na boca dos leões, testificando por sua fé, mas assistindo ao espetáculo, como qualquer cidadão comum!

Mas, nem mesmo sei por que estou escrevendo essas coisas, já que logo também serão publicados neste site maravilhosos raciocínios, cheios de sabedoria, com a parência de piedade, mas negando sua eficácia, para demonstrar que não é bem assim, que não podemos ser tão radicais, que Ellen G. White não é deus, que ela não sabia de tudo etc.

No final das contas, vejo que se a Igreja vai bem ou vai mal é por causa dos "leigos" mesmo, pois se os "leigos" são um retrato de seus líderes, estes um dia foram "leigos" e assim a vida segue seu ciclo ininterrupto, não de justiça em justiça, ou de fé em fé, mas de pecado em pecado e de aplauso em aplauso.

E viva Hollywood!!!

Henderson H. L. Velten

Nota do Editor:

Conviria que o irmão Henderson houvesse procurado se informar melhor antes de se pronunciar acerca do posicionamento dos chamados "leigos", expressão hoje utilizada no meio adventista para identificar principalmente aqueles que terminaram excluídos da IASD por protestar contra sua corrupção administrativa e doutrinária. Na verdade, dentre os leitores que se manifestaram até agora acerca desse tema, apenas um ou dois (no máximo) está ligado aos tais "leigos" a que ele se refere negativamente. Os demais são membros regulares da IASD e nesse sentido, por não trabalharem para a Organização como pastores, tão leigos quanto o próprio irmão Henderson.

Outro ponto importante: Nem o site ou seu editor, está diretamente ligado ao chamado "Movimento Leigo", ou o representa, uma vez que por opção pessoal ainda freqüento a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Representamos (não oficialmente) e nos dirigimos, sim, especialmente, aos membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Convém que o irmão Henderson saiba também que as opiniões expressas neste site representam apenas a opinião momentânea dos indivíduos por elas responsáveis. Aliás, essas opiniões individuais aqui expressas sequer representam necessariamente a posição atual daqueles que as assinaram, uma vez que a assimilação de novos dados é gradativa e a atualização de posicionamentos pessoais dinâmica e constante. -- Robson Ramos.


Autor do Livro dos Sete Reis é Contra Filme de Mel Gibson

Caros irmãos,

Desde que escrevi o livro "Os Sete Reis da Profecia de Apocalipse 17", há 4 anos, procuro não me manifestar, já que fui e sou muito perseguido. Porém este tema, de ver ou não o filme de Mel Gibson sobre Cristo, não me deixou calar.

Com todo amor a quem pensa diferente digo que NÃO!! Não podemos, nem devemos assistir a esse ou a qualquer outro filme. O fato do Espírito de Profecia condenar ou não representações teatrais, no meu ver, neste caso é secundário.

O principal ponto porque digo não, é para mim bastante simples e forte. E, sincera e humildemente creio que, aqueles irmãos que não condenam ver o filme de Mel Gibson, assim o fazem por não ter parado para meditar no que segue. Vejamos...

Cristo não é, por nós, digno de adoração? Embora gerado pelo Pai, não foi por Ele, Pai, feito igual a Deus (Hebreus1:5 Test. Seletos III, 266) e, mesmo DURANTE e depois da encarnação, embora sendo nosso "irmão", toda honra e toda glória deve ser dada a Ele?? (Mateus 2:11 8:2  9:18 13:33 15:25 20:20 28:9 28:17  Lucas 24:52  João 9:38  Apoc. 5:12-14) Vejo que sim, e até aqui creio que todos concordamos: temos a Cristo como Deus.

O "X" da questão coloca-se agora: O SEGUNDO MANDAMENTO DA ETERNA LEI (Ex 20:4-6) NOS PROÍBE FAZER QUALQUER IMAGEM QUE REPRESENTE OU TENHA QUALQUER REFERÊNCIA COM DEUS. Assim, qualquer foto, figura, filme ou ilustração que pretenda representar Cristo é um pecado em si mesma, pois, está pretendendo retratar a Deus, que, repito, diz que não devemos tentar retratá-lo.Não há problema em fazer-se filmes ou pinturas com a imagem de Cristo desde que não o tenhamos por Deus. Mas, repito, não creio ser o nosso caso.

É bem provável que o filme ajude a despertar o interesse de muitas pessoas para o estudo da Bíblia, e, sem dúvida devemos usar esse momento. Mas daí a estimular os irmãos a ver o filme é outro caminho, pois, com todo carinho digo que nada pode invalidar um "assim diz o Senhor". Lembro-me de que na adolescência, não era adventista ainda, e li um livro (Operação Cavalo de Tróia) que hoje sei ser totalmente "nova era" e entretanto me despertou mais vontade de conhecer a meu Salvador. Entretanto não estímulo, por isso, a ninguém que o leia. Nem eu vou ler novamente a ele, pois já tenho à Bíblia.

Outro exemplo. A chamada "semana santa" católica, nada mais é que uma série de rituais pagãos. Porém, abrem muitos corações e Deus pode nos usar nesse momento para falarmos Dele. Mas isso não faz da "semana santa" realmente santa. Nem dá o direito de nós estimularmos os irmãos, que já conhecem a Palavra, a observá-la, nem tampouco irmos, nós, às missas. Deus na sua misericórdia pode usar de tudo para trazer o pecador, ignorante de Sua Lei, para ele, mas, não podemos por isso, transformar erro em verdade.

Entretanto, pode-se dizer: "Mas o mandamento não fala para não fazermos imagens fala para não as adorarmos! Só fazer não tem problema!" Com todo respeito, digo a quem quer que pense assim que, então, não haveria problema em termos estátuas em nossas igrejas, até mesmo de Maria, Pedro, Paulo, desde que não as adorássemos. Lembro também que é este raciocínio que levou a IASD na última Conferência Geral a encher o local da reunião com estátuas  de anjos e até um busto de "Cristo".

Alguns também podem pensar: "Mas e esses desenhos bonitos que mostram a figura de nosso Salvador, como na capa do Eventos Finais?" Com todo respeito respondo que na verdade é o próprio Lúcifer que esta preparando o mundo para quando ele personificar a Cristo. Essas imagens são na verdade formas de demônios, ou do próprio Satanás. Há um livreto de um ex-satanista que, não me recordo o nome no qual ele vê, num templo satânico, uma pintura baseada numa aparição luciférica, e pasmem, é a mesma figura desses "Jesuses" que estão por todo lado dentro e fora da IASD.

É interessante relatar como comecei a me dar conta de que não podemos admitir imagens de Cristo. Começou há 5 anos. Tinha no meu quarto, ainda de solteiro, um daqueles "posters" que, creio, muito irmãos ainda tem, onde estão os Dez Mandamentos e "Cristo" ao lado.

Pois bem, único adventista na família, todo mundo de olho para ver algo errado comigo. Não é que meu irmão mais velho aproveitou um momento em que não estava em casa e, para me tirar um "sarro", nesse "poster" colou um cartaz com uma seta com um dos lados apontando para o segundo mandamento e o outro ia até a pintura de "Cristo" com os dizeres: "Não farás imagens".

Quando cheguei e vi aquilo farisaicamente pensei: "Quem é ele pobre pecador, nada conhece da Bíblia, para fazer isso!" Por outro lado este fato começou a incomodar-me, não tinha resposta ao simples argumento de meu irmão. Até que, por Deus, tive a humildade de admitir: "estou errado". Durante todo esse tempo, a não ser para um irmão ou outro, nunca me pronunciei publicamente sobre essas tais figuras de Cristo, que hoje prefiro chamar, apenas, de "homens de barba". Mas, vendo tantos irmão em erro explícito não me restou outra alternativa senão escrever alertando sobre essa questão.

Ademais, um filme retratando a nosso Salvador tem mais um agravante. Ele nos dá a idéia consciente e principalmente inconsciente de como se portou Cristo, Sua forma de andar, falar, vestir, etc. E quem somos nós ou qualquer outro mortal cineasta para retratar Aquele que foi perfeito. Que olhava perfeito, sorria perfeito, falava com um tom de voz perfeito e amava perfeito. Qualquer filme de Cristo, sem percebermos, grava, em nós, impressões sobre Ele que tem grandes chances de não estarem corretas.

"Mas Deus não quer que imaginemos como foi Cristo?" Sem dúvida, porém para isso nos deu A Bíblia e O Espírito de Profecia. E é com esse material que o Espírito de Deus quer trabalhar em nossas mentes. Se houvesse outra forma de mostrar a Cristo além da palavra do profetas, a Bíblia diria. Mas o próprio Cristo, em João 5:39 nos dis o que "testifica", fala, mostra, apresenta a Ele: "As Escrituras". Disse Ele: "...e são elas mesmas que testificam de Mim".

É interessante lembrar que em nenhum momento a Bíblia relata como era Cristo fisicamente. Seus olhos, sua face, sua altura. Deus fez questão de não deixar nada que desse margem a mais tarde se fazerem figuras. Curioso, também, é o fato de os apóstolos, que conviveram com Ele e tanto escreveram sobre Ele não terem feito ilustrações Dele, de Seu sacrifício, de Sua ressurreição. Porque será que não fizeram? Ora, porque sabiam nitidamente que seria pecado. Sabemos que o uso de imagens começou a ser feito no ano 375, mais ou menos na época em que se inventou o "santo" domingo, a Santíssima Trindade e uma série de doutrinas de demônios. Deus quer que meditemos, sim, no sacrifício de Seu Filho. Mas para tanto já nos deu o suficiente: as Santas Escrituras.

Devemos, sim, estar atentos se algum conhecido nosso através desse filme se interessar por Deus. Porém, apelo aos irmãos, que já entendem que Cristo se revela nas Sagradas Escrituras, que deixemos de lado essas, como diria a irmã White, "invenções de caráter gentílico" e oremos uns pelos outros para estarmos em pé no Grande e Terrível Dia do Senhor.

Saudações em Cristo, Alceu da Silva Oliveira Filho.  


Você não acha que, divulgando este filme desta maneira, não estará incentivando os jovens adventistas a irem ao cinema?

Para um site que defende tanto a suposta verdade absoluta, vocês estão gastando muito tempo em falar da obra do Inimigo, não estão?

Sempre fomos ensinados que não devemos ir a lugares como o cinema, ou participar de diversões mundanas, que nos afastem de Deus. Não seria um ótimo plano do Inimigo usar um dos mais conceituados ator/diretor para, em nome da religião, levar muitos jovens a um lugar onde sempre foram ensinados que não devem ir, até que se acostumem com a idéia?

Mel Gibson, que teve sua carreira cinematográfica marcada por filmes que fomentam a violência (um deles, Mad Max), há alguns anos atrás, contando a história da
revolta escocesa contra a dominação dos nobres, fez uso de novo da maior carga possível de cenas que contivessem violência explícita no final do filme, o que lhe rendeu um bom crédito.

Este Diretor/Ator sempre viveu da banalização da violência e, mais uma vez, tenta impressionar o publico com a mesma técnica.

Em tempos de banalização da violência, quando as pessoas já não se importam com a mesma, não estaríamos induzindo outros a banalizar esse fato também? Foi-nos escrito que Satanás tentaria transformar cenas que deveriam nos encher de horror em cenas comuns. Acho que estamos saindo dos trilhos levando jovens adventistas, movidos por curiosidade, a ir a lugares onde nunca deveríamos estar. -- ACS.

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