O Que o Veterano Bush Foi Fazer em Roma?

Os homens mais poderosos do planeta articulam planos que nos podem levar a um tempo de suposta paz e segurança sem precedentes no planeta... Enquanto isso, há quem duvide das conclusões a que nos conduz um olhar profético sobre os últimos acontecimentos internacionais. Chamam-nos extremistas e alarmistas. Dizem que, de fato, nada há de novo. Mas o Adventistas.Com insiste em chamar sua atenção para mais um misterioso encontro entre o ex-presidente George Bush e João Paulo II.

Depois de encontrar-se esta manhã com o ex-presidente norte-americano George Bush, João Paulo II anunciou à assembléia do Sínodo dos bispos que a Santa Sé se unirá em oração com os Estados Unidos no próximo 11 de outubro, quando se completará um mês dos atentados contra Nova Iorque e Washington.

Depois de rezar a oração Mariana do «Angelus» com 240 prelados participantes no Sínodo, João Paulo II tomou a palavra para anunciar: «Esta manhã recebi em audiência a George Bush, ex-presidente dos Estados Unidos da América, pai do atual presidente. Quis lhe assegurar que nossa assembléia vive profundamente esta tragédia, que comoveu à humanidade -- seguiu dizendo o bispo de Roma-- . Onze de outubro será para todos nós um dia de oração. Rezaremos também nós daqui pelas vítimas e pela paz no mundo».

Segundo o Vaticano, o encontro entre o veterano Bush e o pontífice teria sido programado muito antes de ocorrerem os atentados. O ex-presidente, que chegou ao Vaticano acompanhado por um imponente séquito, já visitou o Papa em várias ocasiões no Vaticano: duas como presidente, quatro como vice-presidente e, uma como ex-presidente, em 1997.

Em uma dessas ocasiões, o ex-presidente declarou: "João Paulo II é um Papa que não decepcionou as múltiplas esperanças que os homens de nosso tempo têm posto sobre ele. Quando alguém está na presença dele, diz para si mesmo: 'Eis aqui um grande homem, um verdadeiro líder.' É um homem de liberdade, de fé, que sofre sempre que a Igreja, ou o homem, é oprimido. Ocupará, com todo direito, um lugar privilegiado na história de nosso tempo. Eu não sou católico, porém sinto um profundíssimo respeito e um sincero afeto por ele."

Reunidos também em Roma, dissidentes católicos de todo o mundo disseram na manhã desta quinta-feira que o Vaticano é "a última monarquia absolutista do mundo" e pediram reformas na Igreja, como a ordenação de mulheres no sacerdócio. Os dissidentes realizam um "sínodo paralelo" à reunião oficial dos bispos. 

"O Vaticano é a última monarquia absolutista do mundo, mas nossa Igreja não é construída de pedras. Somos seres humanos. A força das pessoas é a Igreja, e é disso que falamos quando falamos de democracia", afirmou Valerie Stroud, secretária-geral do sínodo paralelo. -- Robson Ramos

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