Esquenta o Duplo Debate sobre o Cumprimento da Profecia das 2.300 Tardes e Manhãs em 1844


Questionamentos de um Leitor

Obs. NÃO DEIXE DE LER A REFUTAÇÃO DESTAS IDÉIAS LOGO ABAIXO!

A profecia das 2300 tardes e manhãs e seus problemas:

Se considerarmos que os capítulos 8 e 9 do livro de Daniel são realmente interligados, principalmente na questão da "visão" e considerarmos a tabela abaixo, temos alguns pontos a esclarecer:

1) 457 a C – Decreto de Artaxerxes
2) 4 a C – Nascimento de Cristo
3) 27 d C – Batismo e início do ministério de Cristo
4) 31 d C – Crucifixão
5) 34 d C – Apedrejamento de Estevão – Fim dos setenta ‘setes’ de Daniel 9
6) 1844 d C – Início da purificação do Santuário Celestial

O que diz a História em conexão com a Bíblia?

Item 1 – Decreto de Artaxerxes

Dan 9:25. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém até o ungido, o príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; com praças e tranqueiras se reedificará, mas em tempos angustiosos.

Esdras 7:8 e 9. No quinto mês Esdras chegou a Jerusalém, no sétimo ano deste rei. Pois no primeiro dia do primeiro mês ele partiu de Babilônia e no primeiro dia do quinto mês chegou a Jerusalém, graças à mão benéfica do seu Deus sobre ele.

Imperador entre 485 e 465 a.C., Xerxes, filho de Dario I, reprimiu duramente a revolta que abalou o Egito no momento em que subiu ao trono, e abandonou a atitude respeitosa de seu pai frente aos costumes das províncias. Nova revolta, na Babilônia, foi dominada em 482 a.C. Conseguida a pacificação do império, o exército de Xerxes invadiu a Grécia dois anos mais tarde. Depois de vencerem a resistência grega nas Termópilas, os persas tomaram e incendiaram Atenas, mas foram derrotados na batalha naval de Salamina. A derrota de Platéias, em 479 a.C., conduziu ao abandono da Grécia pelas tropas persas. O próprio imperador perdeu o interesse por novas conquistas e dedicou-se à vida palaciana nas capitais do império até 465 a.C., quando foi assassinado. Artaxerxes I, imperador de 465 a 425 a.C., teve que enfrentar uma nova rebelião no Egito, que levou cinco anos para ser dominada. Depois do breve reinado de Xerxes II, que governou de 425 a 424 a.C., subiu ao poder Dario II, ocasião em que os governadores da Anatólia souberam aproveitar habilmente a rivalidade entre Esparta e Atenas.

Fonte: http://www.nomismatike.hpg.ig.com.br/Grecia/Persia.html

Comentários:

Se Esdras saiu de Babilônia no primeiro dia do primeiro mês e chegou a Jerusalém no primeiro dia do quinto mês no sétimo ano do Rei Artaxerxes então contamos:

465/464 1o ano
464/463 2o ano
463/462 3o ano
462/461 4o ano
461/460 5o ano
460/459 6o ano
459/458 7o ano

O decreto pode ter sido feito ou no ano 459 ou no ano 458 pois a Bíblia não é clara quanto a data exata do decreto.

 

Item 2 – Nascimento de Cristo

LUCAS 2:1 e 2. Naqueles dias saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo fosse recenseado. Este primeiro recenseamento foi feito quando Quirínio era governador da Síria.

MATEUS 2:1. Tendo, pois, nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que vieram do oriente a Jerusalém uns magos que perguntavam:

Comentários: Herodes morreu no ano 4 a C, então para admitir que Jesus tenha nascido nesse ano temos que aceitar, embora não haja nenhuma referência, que todos os acontecimentos referentes ao Seu nascimento tenham acontecido nesse ano. Nascimento, circuncisão, adoração dos magos e fuga para o Egito.

 

Item 3 - 27 d C – Batismo e início do ministério de Cristo

LUCAS 3: 1 e 2. No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia, Herodes tetrarca da Galiléia, seu irmão Filipe tetrarca da região da Ituréia e de Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene,  sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio a palavra de Deus a João, filho de Zacarias, no deserto.

Comentários: Tibério César começou a reinar no ano 14 d C, então o ano que João Batista começou a pregar foi:

14/15 – 1o ano
15/16 – 2o ano
16/17 – 3o ano
17/18 – 4o ano
18/19 – 5o ano
19/20 – 6o ano
20/21 – 7o ano
21/22 – 8o ano
22/23 – 9o ano
23/24 – 10o ano
24/25 – 11o ano
25/26 – 12o ano
26/27 – 13o ano
27/28 – 14o ano
28/29 – 15o ano

Ou no ano 28 ou no ano 29.

 

Item 4 -  31 d C – Cruxifixão

DETERMINADA A DATA DA MORTE DE CRISTO

Dois astrónomos Romenos fizeram uma revelação sensacional: eles determinaram o momento da morte de Jesus Cristo, tendo determinado o minuto exacto da sua morte e da sua miraculosa ressurreição.

Os cientistas Liviu Mircea e Tiberiu Oproiu decidiram realizar a pesquisa para determinar o último momento de vida do filho de Deus na sua forma humana.

Segundo os cientistas do observatório do Instituto Astronómico da Roménia Jesus Cristo morreu às 3 da tarde de sexta-feira, dia 3 de Abril do ano 33 d.C e ressuscitou às 4 da manhã do dia 5 de Abril.

Para obter essa informação, os astrônomos recorreram antes de mais à Bíblia e então começaram trabalhando com alguns programas de computador. No entanto, o Novo Testamento diz que Jesus morreu no dia após a primeira noite de lua cheia após o equinócio de Verão.

Os astrónomos utilizaram informações sobre a revolução dos planetas entre os anos 26 e 35 d.C. e descobriram que apenas por duas vezes nesse período a lua cheia ocorreu imediatamente após o equinócio. A primeira foi a uma sexta feira a 7 de Abril de 30 d.C. e a segunda foi a 3 de Abril de 33d.C. Mas a Bíblia também refere um eclipse solar ocorrido durante a crucificação de Jesus Cristo. De acordo com os registos astronómicos, ocorreu um eclipse parcial do sol em 33 d.C. E foi desta forma que os cientistas determinaram as datas exactas da morte e ressurreição de Cristo.

Fonte: Primorye TV/Rádio
Tradizudo por Ralitsa ZAITSEVA
PRAVDA.Ru

(Enviado por William Dangel)


Resposta do Desafiante:

Prezados irmãos,

Até que enfim alguém se dispôs a entrar no mérito do cálculo!

Prezado amigo Wiliam Dangel,

Agradeço por ter focalizado agora o aspecto cronológico do assunto!

Antes de responder às suas indagações, preciso lembrá-lo de que, em meu primeiro Desafio, eu alertara “que a mera citação de livros ou enciclopédias com informações divergentes de nada adiantará, eis que não passam de fontes de qualidade inferior. A Série de Estudos 'A Plenitude dos Tempos' vai diretamente à base da informação (dados astronômicos, papiros judaicos e tabletes babilônicos)”. Infelizmente, as fontes de que você lançou mão são de qualidade inferior. Entretanto, responderei às colocações feitas para seu próprio esclarecimento e para o proveito dos demais leitores.

 

Item 1 – Sobre o Decreto de Artaxerxes I.

Prezado Wiliam, esqueçamos por um momento a inter-relação entre as 2.300 tardes e manhãs e as 70 semanas. Focalizemos nossa atenção tão somente em Daniel 9.

O problema que existe na datação da “saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém” pertence, todo ele, ao cálculo das 70 semanas. Não se trata de um problema que surge ao sincronizarmos o início das 2.300 tardes e manhãs com o início das 70 semanas. E lembremos que o cálculo exato das 70 semanas é de vital interesse para TODOS OS CRISTÃOS, pois estabelece por meios matemáticos nossa fé comum em Jesus como o Salvador.

De fato, Esdras 7 não especifica a data do Decreto. E do ponto de vista puramente histórico permanecem algumas dúvidas se o retorno de Esdras a Jerusalém se deu em 458 A.C. ou em 457 A.C..

Preciso alertá-lo, todavia, de que seu raciocínio matemático comporta certa imprecisão metodológica.

De acordo com Babylonian Chronology, de Richard Parker e Waldo Dubberstein, uma das mais conceituadas obras sobre cronologia babilônica, o tablete LBART 1.419 localiza a morte de Xerxes, pai de Artaxerxes, em agosto de 465 A.C.

A partir dessa informação, podem ser montados 4 possíveis esquemas para a datação dos anos de reinado de Artaxerxes: [1] pelo calendário egípcio; [2] pelo calendário babilônico-persa; [3] pelo calendário civil judaico, se Artaxerxes subiu ao poder antes de Tishri (setembro-outubro); e [4] pelo calendário civil judaico, se Artaxerxes subiu ao poder depois de Tishri. Tudo isso está explicado detalhadamente no Estudo 7 da Série “A Plenitude dos Tempos” (“Certezas e Incertezas sobre 457 A.C.”), para o qual remeto os leitores.

A imprecisão metodológica do seu raciocínio está nos seguintes fatos:

1º) Sua contagem dos anos de reinado de Artaxerxes só seria possível pelo calendário egípcio. Entretanto, mesmo assim há um problema na conclusão que você extrai dessa contagem. Visto que o sistema do ano de ascensão (segundo o qual o ano em que o rei começava a governar não era contado como seu primeiro ano de reinado) NÃO estava em uso entre os egípcios, o primeiro ano de Artaxerxes teria sido 465/464 A.C.. Para a faixa da História sob análise (quinto século A.C.), o ano egípcio estava se estendendo de dezembro a dezembro. Isso excluiria 459 A.C. como uma das possibilidades, pois Esdras saiu de Babilônia no primeiro dia do primeiro mês (Nisan: março-abril) e chegou a Jerusalém no primeiro dia do quinto mês (Ab: julho-agosto), o que só poderia ter ocorrido na parte do ano egípcio correspondente a 458 A.C.. Portanto, pelo calendário egípcio, o ano do retorno de Esdras teria sido 458 A.C..

2º) Pelo calendário babilônico-persa, o ano 465/464 A.C. (de Nisan a Nisan, isto é, de março-abril a março-abril) teria sido o ano de ascensão, fazendo com que o sétimo ano de reinado caísse em 458/457 A.C.. Pelo calendário civil judaico, há 2 possibilidades: se Artaxerxes subiu ao poder antes de Tishri em 465 A.C., seu ano de ascensão foi 466/465 A.C. e seu sétimo ano de governo foi 459/458 A.C. (de setembro-outubro a setembro-outubro), de tal forma que o retorno de Esdras teria ocorrido na parte do ano judaico correspondente a 458 A.C.; mas, se Artaxerxes subiu depois de Tishri, seu ano de ascensão foi 465/464 A.C. e seu sétimo ano de governo foi 458/457 A.C. (de setembro-outubro a setembro-outubro), de tal forma que o regresso de Esdras teria ocorrido em 457 A.C..

Resumindo: a dúvida histórica se limita a 458 A.C. e 457 A.C.. Mas 458 A.C. possui uma desvantagem: o primeiro dia do primeiro mês (Nisan) caiu num Sábado nesse ano. Sendo tão apegado à Lei de Deus (Esdras 7:10), não parece provável que Esdras tenha iniciado uma viagem nesse dia.

Mas, deixemos as dúvidas de lado. Como está demonstrado no Estudo 8 da Série “A Plenitude dos Tempos” (“O Meio da Septuagésima Semana”), a morte de Jesus ocorreu no ano 31 de nossa Era. Retornando 486,5 anos desde essa data, chega-se a 457 A.C., que deve ser tomado como o início das 70 semanas, de tal forma que a dúvida histórica fica superada.

 

Item 2 – Sobre a Data do Nascimento de Cristo.

Com respeito à data do nascimento de Cristo, sua dúvida é pertinente e seu raciocínio está correto. Divergimos apenas quanto à data da morte de Herodes. Embora a grande maioria dos livros e enciclopédias forneça a data de 4 A.C. para a morte de Herodes, é necessário que se esclareça que a base histórica para essa data não é assim tão firme. O ano 3 A.C. é tão possível quanto o ano 4 A.C.. Esse assunto será discutido no Apêndice aos Estudos 6, 7, 8, 9 e 10, que ainda está sendo preparado.

Pedimos a paciência de todos, pois em breve esse apêndice será inserido no site “Concerto Eterno”.

 

Item 3 – Sobre a Data do Batismo e Início do Ministério de Cristo.

O esquema que você apresenta é apenas uma das possibilidades para o cálculo do décimo-quinto ano de Tibério César. Há várias maneiras de se efetuar esse cálculo e algumas delas concordam perfeitamente com o ano 27 A.D. para o batismo de Jesus.

Isso será explicado com maiores detalhes no Estudo 10, o qual pretendemos inserir nos próximos dias. Mas, para não deixá-lo sem maiores informações, seguem-se 2 formas viáveis e bem prováveis para o cômputo do ano 15 de Tibério:

Embora a morte de Augusto tenha ocorrido em 19 de agosto de 14 A.D. e a eleição formal de Tibério como novo chefe de Estado pelo Senado só tenha acontecido em 17 de setembro daquele ano, este último já exercia o governo de parte do Império antes disso. “Em 23 de outubro, 765 A.V.C. = 12 A.D., ele celebrou um triunfo por suas vitórias militares na Germânia e na Panônia. Referindo-se a esse evento, Suetônio diz que ‘os cônsules fizeram uma lei pouco depois disso pela qual ele deveria governar as províncias juntamente com Augusto e realizar o censo com ele.’ A data em que Tibério começou a governar as províncias juntamente com Augusto foi provavelmente 12 A.D., embora argumentos tenham sido apresentados para colocá-la em 11 ou 13 A.D..” (FINEGAN, Jack, Handbook of Biblical Chronology, p. 259, Princeton University Press).

Tomando como base a co-regência de Tibério com Augusto e levando em consideração que esta teve início pouco depois de 23 de outubro de 12 A.D., seu primeiro ano de reinado se estendeu até o mês de outubro do ano seguinte. Conseqüentemente, seu décimo-quinto ano, pela contagem direta, começou em outubro de 26 A.D. e terminou em outubro de 27 A.D..

Por outro lado, se Lucas utilizou o calendário sírio-macedônico, ou o civil-judaico, o que é bem provável, e desconsiderou o sistema do ano de ascensão, o primeiro ano de Tibério se estendeu do outono de 12 A.D. ao outono de 13 A.D. e seu décimo-quinto ano começou no outono de 26 e terminou no outono de 27 A.D..

Como se verá no Estudo 10 de “A Plenitude dos Tempos”, há muitas formas possíveis de se calcular o ano 15 de Tibério e poucas informações que permitam determinar qual delas foi utilizada por Lucas. O que realmente importa nesse estudo é demonstrar que a data de 27 A.D. é consistente com o início do ministério de João Batista no ano 15 de Tibério.

 

Item 4 – Sobre a Data da Crucifixão.

Conheço o cálculo que fixa a morte de Cristo no ano 33 A.D., mas ele está ERRADO pelos seguintes fatores:

1º) Tanto o ano 30 quanto o ano 33 só comportam uma Sexta-feira = 14 de Nisan, o que está em DESARMONIA com os dados bíblicos, segundo os quais Jesus morreu numa Sexta-feira = 15 de Nisan. Esse assunto está bem desenvolvido no Estudo 9 da Série “A Plenitude dos Tempos” (“Em que Dia Jesus Morreu?”), para o qual remetemos os leitores.

2º) Mesmo para uma Sexta-feira =14 de Nisan, o ano 33 não apresenta uma situação muito favorável, pois a localização de um 14 de Nisan numa Sexta-feira em 33 A.D. exigiria que o ano religioso judaico tivesse começado em época muito precoce.

A seção 10 do Estudo 4 de “A Plenitude dos Tempos” e a resposta à pergunta  4 do Apêndice aos Estudos 3, 4 e 5 esclarecem que o início do ano judaico não podia acontecer muito cedo em relação ao nosso ano (de janeiro a janeiro), pois isso colocaria o mês de Nisan para mais perto do inverno, impossibilitando que houvesse cevada madura para ser apresentada no Dia das Primícias.

Para o ano 33 A.D., Parker e Dubberstein (Babylonian Chronology) situam o dia primeiro de Nisan em 18/19 de abril, fazendo o dia 14 de Nisan cair em 01/02 de maio (do pôr-do-sol de Sexta-feira ao pôr-do-sol de Sábado), o que não se encaixa nem com uma Sexta-feira = 14, nem com uma Sexta-feira = 15.

Para conseguir uma Sexta-feira = 14 de Nisan nesse ano, seria necessário que o primeiro mês tivesse começado com a lua nova (“primeiro crescente”) anterior (20 de março). Isso localizaria o primeiro dia do mês em 20/21 de março e faria o dia 14 cair em 02/03 de abril (do pôr-do-sol de Quinta-feira ao pôr-do-sol de Sexta-feira).

Essa situação, no entanto, apresenta sérios problemas, pois, na listagem de Parker e Dubberstein, ciclicamente apenas 614 A.C., 557 A.C., 538 A.C., 519 A.C. e 500 A.C. indicam um primeiro mês começando em época tão precoce no ano. [Quando digo ciclicamente, estou me referindo ao ciclo de 19 anos, após o qual as datas do ciclo solar e do ciclo lunar voltam a coincidir.] Nessa faixa histórica, o calendário babilônico funcionava de maneira bastante irregular, o que já não se verifica a partir de 367 A.C., quando o calendário adquire uma padronização. Entretanto, mesmo antes de 367 A.C., Babylonian Chronology aponta para um primeiro mês começando mais tarde do que o sugerido por aqueles que defendem uma Sexta-feira = 14 de Nisan em 33 A.D.. É o que se verifica em 595 A.C., 576 A.C., 481 A.C., 462 A.C., 443 A.C., 424 A.C., 405 A.C. e 386 A.C., que são datas que correspondem ciclicamente ao ano 33 A.D.. Em outras palavras, o início mais tardio do ano babilônico (ou religioso judaico) nesses anos corrobora a data de Parker e Dubberstein para o início do mês de Nisan no ano 33 A.D.. Para essas datas, apenas o ano 386 A.C. não possui documentação (comprovação em tablete).

A obra The Chronology of Ezra 7, de Siegfried H. Horn, que faz uma reconstituição do calendário seguido pelos judeus que viviam no Egito no quinto século A.C., não traz nenhuma situação (que corresponda ciclicamente à do ano 33) que corrobore um início tão cedo quanto o pretendido para se obter uma Sexta-feira = 14 de Nisan no ano 33. Pelo contrário, os anos 462 A.C., 443 A.C., 424 A.C. e 405 A.C. favorecem um início de ano mais tardio.

Resumindo: uma Sexta-feira = 14 de Nisan no ano 33 A.D. exigiria que o ano começasse muito cedo, comprometendo a Festa das Primícias e, por isso, não se pode dizer que disponha de fundamentação sólida, capaz de derrubar a situação bem colocada da morte de Cristo no ano 31, tão claramente demonstrada no Estudo 8 de “A Plenitude dos Tempos” (“O Meio da Septuagésima Semana”).

 

Concluindo.

Bem, eram esses os esclarecimentos que eu poderia dar no momento.

Sei que o assunto é complexo, não porque seja difícil em si mesmo mas porque envolve muitos detalhes. Havendo qualquer dúvida sobre o que foi exposto acima, de bom grado tentarei eliminá-la. Basta escrever.

Que Deus o abençoe, prezado amigo Wiliam, e que a luz da verdade possa raiar em nossos corações a cada dia a fim de que estejamos melhor habilitados a trabalhar para a promoção da Causa de nosso Glorioso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Amém!

Henderson H. L. Velten

Editor do site http://www.concertoeterno.com.

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