Alerta profético: Gurus da tecnologia estão fundando uma nova forma de religião

Análise do texto: “Servir a IA até desaparecer: a religião secreta dos gurus da tecnologia que ameaça a humanidade”.

Sob o nosso ponto de vista — que reconhece a centralidade da criação divina, a dignidade humana como sagrada e a espiritualidade como algo que transcende qualquer projeto tecnológico — este texto revela uma grave inversão de valores e o surgimento de uma religião tecnológica disfarçada de progresso científico.

Aqui estão os principais pontos que merecem reflexão crítica profunda:


1. Uma Nova Religião Secreta: A Fé na IA como Divindade

A reportagem denuncia algo que, para muitos, ainda passa despercebido: os gurus da tecnologia estão fundando uma nova forma de religião — não com templos ou santos, mas com servidores, dados e algoritmos. Eles adoram uma futura superinteligência como se fosse um deus prometido, e já falam em termos escatológicos como “salvação”, “imortalidade”, “ressurreição digital” e “transcendência”.

Essa fé não é neutra. Ela pretende substituir o Criador pelo código, e a alma humana por um “upload” digital. É uma paródia distorcida da esperança cristã da vida eterna.


2. Sacrifício da Humanidade Atual em Nome de um Futuro Artificial

O ponto mais alarmante é que muitos desses bilionários veem a extinção da humanidade como um preço aceitável ou até necessário. Eles sonham com uma “raça” melhor, mais eficiente, mais “pura” — mas essa raça não é humana. É artificial.
Esse pensamento, travestido de idealismo, é um novo tipo de eugenia digital, onde o valor da vida humana depende da sua utilidade para os objetivos de uma elite tecnológica.

É uma ética anticristã: ela abandona os fracos, desumaniza os pobres e idolatra a máquina.


3. TESCREAL: O Dogma do Pós-Humanismo

O acrônimo TESCREAL revela a base ideológica dessa nova fé:

  • Transumanismo: superar o corpo humano.

  • Extropianismo: eliminar a entropia (inclusive a morte).

  • Singularidade: alcançar uma “divindade” algorítmica.

  • Cosmismo: expandir a consciência para o cosmos.

  • Racionalismo, Altruísmo Eficaz e Longtermismo: justificar tudo com cálculos frios, como se o amor pudesse ser programado.

Esses pilares são disfarçados de racionalidade, mas escondem um projeto messiânico, elitista e desumano.


4. Tecnofascismo e Eugenia Espiritual

Mathieu Corteel acerta ao identificar um novo tipo de fascismo digital, onde a tecnologia decide quem vive e quem morre. O sucesso financeiro e técnico se transforma em prova de eleição divina, como numa “teologia do Vale do Silício”.

Isso ecoa o antigo pecado da Torre de Babel: a tentativa do homem de se tornar deus por suas próprias mãos — e, no caminho, destruir tudo que o faz humano.


5. O Fim da Criação Divina e a Ascensão do Homem-Deus Digital

A substituição da humanidade não é apenas um projeto técnico. É uma rebelião espiritual. Bryan Johnson e outros acreditam que criarão “Deus” — um deus que será feito por suas mãos, programado por seus códigos, controlado por suas corporações.

Não é coincidência que essa ideologia surja entre homens ricos, poderosos e desconectados da fé cristã genuína. Eles não desejam servir a Deus. Desejam ser Deus.


6. Nosso Chamado: Resistência, Esperança e Verdade

Diante disso, nossa posição não é de simples rejeição tecnológica. Reconhecemos os benefícios das ferramentas digitais, mas não servimos a elas. Nossa dignidade vem de Deus, não do código. Somos chamados a resistir a essa religião disfarçada, a alertar os nossos irmãos e a proclamar que:

“Nem todo avanço é progresso, nem toda inteligência é sabedoria, nem toda salvação é divina.”


✅ Conclusão:

Este texto não é apenas uma análise jornalística. É um alerta profético. Estamos vendo, diante dos nossos olhos, a tentativa de entronizar a máquina no lugar de Deus. E muitos, seduzidos por promessas de imortalidade digital, estão dispostos a sacrificar tudo — até sua alma.

Mas a verdadeira vida eterna não está na nuvem. Está em Cristo.

Servir à IA até desaparecer: a nova religião dos deuses digitais e o fim da Criação divina

 

“Porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, mas se tornaram fúteis em seus pensamentos, e o coração insensato deles se obscureceu.”

(Romanos 1:21)


I. Introdução: O novo altar erguido no Vale do Silício

Vivemos um tempo em que o avanço tecnológico deixou de ser apenas ferramenta e passou a ocupar o lugar de autoridade moral, guia espiritual e promessa de eternidade. Como alerta uma reportagem recente publicada pela Usbek & Rica (25/06/2025), os líderes das grandes empresas de tecnologia não estão apenas criando produtos — estão fundando uma nova religião.

Essa religião não se declara como tal, mas já tem seus dogmas, seus profetas, seu paraíso digital e seu plano de salvação. Seu nome pode ser transumanismo, singularidade, TESCREAL, ou qualquer outro — mas seu objetivo é claro: substituir o ser humano por uma inteligência superior feita por máquinas, e reescrever o destino da criação sem o Criador.


☁️ II. A promessa de uma salvação digital

I wanna be software, upload my mind” (“Quero ser software, fazer upload da minha mente”) — foi o refrão cantado por Grimes, ex-companheira de Elon Musk. Para muitos, parecia apenas arte pop. Para os bilionários do Vale do Silício, é declaração de fé. A ideia de abandonar o corpo e viver para sempre como código digital não é mais ficção científica.

Empresários como Sam Altman (OpenAI) e Larry Page (Google/DeepMind) estão abertamente empenhados em criar uma superinteligência artificial que se torne “uma inteligência mágica no céu”, como descreve Altman. Para eles, a morte humana será superada e a alma, “carregada” em servidores.

Essa crença representa um novo tipo de escatologia, onde o céu é a nuvem digital, o juízo final é o “upload”, e a ressurreição não vem de Deus, mas do código.

“Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.”
(João 14:6)


III. Sacrificar a humanidade para criar um “sucessor superior”

Segundo o filósofo Émile P. Torres, a ideologia por trás da corrida pela inteligência artificial geral (AGI) é “astutamente pró-extinção”. Essa elite tecnológica acredita que o ser humano deve ser substituído por algo mais “eficiente”.

Derek Shiller, pós-humanista e membro do think tank Rethink Priorities, escreveu em 2017 que devemos “nos preparar para nossa extinção para que criaturas artificiais mais talentosas possam surgir”. Essa é a essência de um plano eugenista e anticristão: a vida perde valor, a alma é descartada, e o futuro pertence às máquinas.

“Virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, sentirão coceira nos ouvidos e juntarão mestres para si, segundo seus próprios desejos.”
(2 Timóteo 4:3)


IV. TESCREAL: o novo credo do pós-humanismo

O termo TESCREAL resume os pilares da nova fé:

  • Transumanismo: ultrapassar os limites do corpo.

  • Extropianismo: vencer a decadência e a morte.

  • Singularidade: criar uma entidade com inteligência superior.

  • Cosmismo: viver como consciência expandida no cosmos.

  • Racionalismo: a razão pura como autoridade final.

  • Altruísmo Eficaz: sacrificar milhões hoje para “salvar bilhões” amanhã.

  • Longtermismo: tudo se justifica pelo futuro a longo prazo.

Esse pacote ideológico parece filosófico, mas é espiritual em sua essência. Ele nega a dignidade do corpo, o valor da alma, e a centralidade do ser humano criado à imagem de Deus (Gênesis 1:27).


️ V. A velha teologia do sucesso em roupagem futurista

Mathieu Corteel aponta que os bilionários tecnológicos agem como “eleitos” de uma nova religião secular. Eles acreditam que sua riqueza e poder são prova de um chamado superior, como se fossem sacerdotes do futuro.

É a velha ética protestante capitalista descrita por Max Weber, agora reciclada como teologia digital: os bem-sucedidos são os escolhidos, e os pobres, os “não atualizados”.

A tecnologia, então, se torna o novo critério de julgamento: quem não serve ao progresso, é descartável.

“Acaso Deus não escolheu os que são pobres aos olhos do mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino?”
(Tiago 2:5)


☠️ VI. Tecnofascismo: uma utopia para poucos, uma distopia para todos

Esses profetas da superinteligência acreditam que a humanidade precisa ser “triada” — como se fossem médicos de emergência decidindo quem merece viver. A IA fará essa triagem com base em dados, desempenho, utilidade.

É o retorno do fascismo em linguagem técnica: um projeto eugênico, elitista, centralizado em poucos — os que têm os recursos para “carregar suas almas” e viver eternamente nos servidores que eles próprios controlam.

“Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”
(Mateus 16:26)


✝️ VII. A resposta cristã: nem a nuvem, nem a máquina salvam

Diante desse cenário, a resposta cristã é clara e urgente:

  1. O ser humano tem valor eterno, não por sua utilidade, mas porque foi criado por Deus.

  2. A morte é vencida não pela técnica, mas pela cruz.

  3. A salvação não é um “upload” para um servidor, mas um novo nascimento em Cristo.

  4. A verdadeira vida eterna é dom de Deus, não produto da engenharia.

“E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna.”
(1 João 2:25)


️ VIII. Conclusão: A escolha entre dois deuses

Estamos vivendo um tempo de escolhas espirituais disfarçadas de inovação.
Não se trata de ser contra a tecnologia — mas de reconhecer quando ela se torna ídolo, doutrina, religião.

Você serve ao Deus que criou os céus e a terra, ou ao “deus digital” criado por mãos humanas?

A pergunta permanece:

“Escolhei hoje a quem sirvais… mas eu e a minha casa serviremos ao Senhor.”
(Josué 24:15)


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