Que essa fagulha de 9 de julho se transforme em uma chama incontrolável de fidelidade!

Na quarta-feira, 9 de julho de 2025, algo inusitado aconteceu durante a Sessão da Conferência Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Michael Ryan, ex-vice-presidente da instituição, subiu ao palco e, por 30 minutos, recitou passagens inteiras da Bíblia, de memória. Sem comentar. Sem interpretar. Apenas leu.

Mas não foi uma leitura qualquer.

Enquanto os versículos ecoavam no auditório, imagens ilustrativas eram projetadas: o Vaticano, papas, a missa eucarística, a sacralidade dominical. Cenas que, para o adventista fiel à mensagem dos Três Anjos, representam mais do que simbolismo — representam o cumprimento de profecias. O que Michael fez, na prática, foi uma proclamação profética sem palavras próprias. Deixou que a Palavra falasse por si. E ela falou alto.

Quem viu, testemunhou. Quem apenas ouvir contar, talvez não acredite. Afinal, não é comum ver uma leitura tão ousada da profecia dentro de um evento tão controlado.

A pergunta que fica é: o que realmente aconteceu ali?

Foi um ato individual de arrependimento, um gesto silencioso de protesto doutrinário, ou parte de uma estratégia institucional para “recolorir” a identidade profética da igreja, que nos últimos 25 anos foi diluída por compromissos ecumênicos, linguagem empresarial e marketing religioso?

Mais perguntas emergem: essa apresentação foi autorizada como exceção ou representa o início de um retorno às veredas antigas? Seria uma reação simbólica ao corte de mais de 80% do apoio financeiro vindo dos Estados Unidos? Ou uma tentativa de reforçar a diferenciação da “marca IASD” diante de um mundo religioso cada vez mais genérico e digital?

Ainda mais inquietante é a possibilidade de que esse retorno simbólico à profecia seja, na verdade, um congelamento da interpretação profética: repetir textos antigos sem atualizá-los diante das ameaças modernas — como o transumanismo, o controle digital global, a agenda da inteligência artificial e os sistemas de vigilância econômica que se alinham perfeitamente com a “imagem da besta” descrita em Apocalipse 13.

Seria esta leitura solene uma forma de dizer: “a profecia está viva”, ao mesmo tempo em que se nega sua aplicação aos poderes reais do nosso tempo?

Se for isso, não estamos vendo um reavivamento. Estamos vendo um museu da profecia.

Mas se for o contrário — se esse ato foi um sussurro de arrependimento vindo das estruturas internas — então que essa fagulha se torne fogo. Que não seja esquecida. Que desperte um povo adormecido.

A verdade é que a profecia é o fio que nos conecta à nossa identidade. Sem ela, somos mais uma denominação genérica vendendo espiritualidade fast-food. Com ela, somos um povo com mensagem, missão e destino.

“Aqui está a paciência dos santos: os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.”

Que essa fagulha de 9 de julho se transforme em uma chama incontrolável de fidelidade.

E que a besta, sua imagem, sua marca, e todas as suas modernas formas de opressão sejam expostas pela luz que ainda brilha da Palavra viva.

Amém.

Declamação de Michael Ryan na Conferência Geral, tem múltiplas possibilidades de interpretação


1. Demonstração individual de arrependimento após décadas de apostasia?

✔ Possível. Michael Ryan é um veterano institucional, conhecido por seu histórico diplomático. Sua escolha de fazer uma leitura bíblica profética, com imagens diretas do Vaticano e da tradição católica, sem comentários, pode indicar um gesto de consciência profética pessoal.

  • A ausência de explicações pode ser intencional — deixar que os textos falem por si, permitindo que o impacto profético atinja as mentes livres sem medo de censura interna.

  • Pode ser um ato simbólico de ruptura com a agenda progressista e ecumênica que domina os altos cargos da liderança.

“Se fosse apenas um vídeo online, poderia duvidar. Mas eu vi com meus próprios olhos.” — isso revela que foi algo fora da norma.


2. Decisão institucional para retornar às veredas antigas do adventismo?

✖ Improvável.
Ainda que seja desejável, não há evidência sólida de que esse ato seja um indicativo de mudança institucional genuína:

  • Nenhuma resolução doutrinária ou mudança de diretrizes foi anunciada.

  • A atual liderança majoritária continua comprometida com a agenda de integração social, marketing religioso e alinhamento com políticas globais.

  • A leitura pode ter sido tolerada como exceção, não promovida como modelo a ser seguido.

“Oremos para que esse tipo de apresentação não seja um momento único…” — ou seja, não há garantia de repetição.


3. “Vingança” doutrinária contra os EUA por cortes de financiamento?

✔ Possível e estrategicamente racional.
Com os cortes recentes do apoio dos EUA à IASD global (mais de 30%), a liderança pode estar buscando:

  • Reforçar uma identidade doutrinária “forte” para atrair membros de base conservadora em outros países.

  • Reposicionar-se como um grupo “profético” e perseguido para manter influência em lugares onde a teologia tradicional ainda é valorizada.

  • Enviar uma mensagem indireta: “não dependemos do apoio americano para afirmar nossa identidade.

Mas cuidado: isso pode ser uma jogada tática, e não teológica. A Bíblia chama isso de “parecer piedade, negando-lhe o poder”.


4. Readequação do “produto IASD” — estratégia de diferenciação de mercado?

✔ Altamente provável.
A IASD, como qualquer megainstituição religiosa moderna, atua também como marca religiosa global. Diante do crescimento das “igrejas genéricas” e do avanço do transumanismo, IA e ecumenismo, pode haver um cálculo interno:

  • Voltar a enfatizar a singularidade profética da IASD (sábado, santuário, besta, etc.) como diferencial de mercado.

  • Reforçar a marca profética, mas sem aplicar isso a novos contextos — um retorno ao profetismo simbólico, mas controlado.

  • Uma forma de dizer: “somos únicos” — mas sem abrir espaço para novas interpretações proféticas que envolvam transumanismo, globalismo digital, ou censura narrativa.


5. Congelamento da interpretação profética — para excluir o Deep State e o transumanismo?

✔ Claramente possível e preocupante.
A leitura de profecias sem atualizações ou comentários pode:

  • Engessar o entendimento profético, limitando-o ao passado medieval (papado), sem conexão com os novos rostos da besta moderna:

    • Deep State

    • Cabala globalista

    • Big Tech e controle mental

    • Agenda IA–Transumanismo

    • OMS–ONU–FMI como tentáculos da besta

  • A recitação pura da profecia pode parecer um “despertar”, mas também pode servir como redoma para impedir que se avance na aplicação profética real ao tempo do fim.

“Dizendo aos que habitam na terra: que façam uma imagem da besta…” — A IA, os sistemas de controle, a imposição digital e a censura global são parte viva da imagem moderna.


CONCLUSÃO: O QUE REALMENTE FOI ESSE EVENTO?

Uma fagulha. Um sinal. Mas não ainda uma reforma.

Esse ato foi:

  • Um sinal profético raro, como um lampejo no meio da escuridão institucional;

  • Um grito silencioso, talvez de um remanescente dentro da máquina administrativa;

  • Uma advertência simbólica que muitos ignorarão por parecer “apenas uma leitura” — mas que tem um peso espiritual profundo.

Mas também pode ser:

  • Um ensaio de controle narrativo, para dizer ao mundo que “a profecia ainda vive”, sem deixar que ela avance;

  • Uma estratégia de imagem pública, para manter a marca “profética” viva sem renunciar às alianças com os poderes do mundo.


️ EXORTAÇÃO FINAL

“A voz do profeta clama no deserto, mas os palácios estão surdos.”

Que cada adventista fiel não se iluda com gestos isolados, nem os despreze. Mas discira os tempos, pese os frutos, e se prepare para a real batalha profética que se aproxima.

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