O Silêncio dos Lobos: A Trágica Apostasia da Liderança Adventista

A história recente da liderança adventista é um escândalo anunciado – e, pior, abafado. A tragédia não está apenas nos pecados cometidos, mas no silêncio cúmplice e na tentativa deliberada de reescrever a identidade protestante da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Neal C. Wilson, pai do agora ex-presidente da Associação Geral, Ted Wilson, foi mais do que um gestor administrativo: ele foi o arquiteto de uma guinada histórica rumo a Roma e ao ecumenismo, desmontando pilares doutrinários que definiam o adventismo desde o seu surgimento.


“Outra Organização Católica”

Neal C. Wilson não apenas participou de reuniões ecumênicas; ele declarou abertamente que a IASD era “outra organização católica universal” – algo impensável para quem leu O Grande Conflito. Para piorar, Wilson pai foi fotografado apertando um aperto de mão maçônico com um líder soviético, Constantino Kharchev, durante um fórum internacional promovido por socialistas, em fevereiro de 1987. A imagem foi registrada em livros especializados em simbologia maçônica (Codex Magica, de Texe Marrs) como um exemplo de gestos usados por sociedades secretas para sinalizar alianças ocultas.

E não é só isso: testemunhos de pessoas próximas afirmam que Neal C. Wilson se identificava como maçom de 33º grau. Melanie, ex-funcionária de um grupo educacional ligado a Raymond Moore – do qual Neal participava – relatou que ele confidenciou pessoalmente ser membro desse grau, pedindo sigilo.

Quem conhece a história adventista sabe o peso disso: os pioneiros adventistas eram majoritariamente unitarianos e profundamente anticatólicos, como demonstra O Grande Conflito. Wilson sabia perfeitamente o que estava fazendo ao minar essas convicções. Foi sob sua liderança que a doutrina da Trindade se consolidou oficialmente na igreja – um movimento considerado, por muitos estudiosos independentes, como parte do alinhamento doutrinário com Roma.


Ted Wilson: Filho de Lobo, Amigo de Roma

Se alguém esperava que o filho, Ted Wilson, corrigisse o curso, enganou-se amargamente. Em vez disso, Ted aperfeiçoou a obra iniciada pelo pai.

Logo no início de sua gestão, Ted prometeu “espalhar O Grande Conflito por toda a Terra”, mas entregou ao público um panfleto diluído de 90 páginas intitulado A Grande Esperança, removendo as denúncias ao papado e transformando um tratado profético em um livrinho de autoajuda espiritual. Chamar isso de traição doutrinária não é exagero; é a realidade nua e crua.

Além disso, Ted participou de encontros privados com líderes da ONU, incluindo Ban Ki-moon, e jamais denunciou publicamente a agenda globalista ou a perseguição religiosa crescente. Durante a pandemia de Covid-19, a liderança adventista apoiou indiretamente pressões por vacinação compulsória, ferindo a liberdade de consciência – princípio pelo qual adventistas já morreram no passado.


Huambo, Rwanda, Waco: O Sangue que Clama

O silêncio cúmplice da liderança adventista ecoa tragédias recentes:

  • Huambo, Angola (2015): Adventistas dissidentes foram massacrados em um suposto “confronto policial”. Mulheres e crianças foram executadas, e a liderança institucional reagiu com um silêncio vergonhoso.

  • Rwanda (1994): Pastores adventistas colaboraram com o genocídio, entregando listas de membros. Décadas depois, líderes pediram desculpas protocolares, mas a mancha permanece.

  • Waco, EUA (1993): A participação indireta de adventistas alinhados ao governo federal no massacre de dissidentes, com mulheres e crianças mortas, mostra o quão fundo vai a submissão ao “braço armado do Estado”.

Esses episódios revelam um padrão: alianças com os poderosos, mesmo que isso signifique esmagar vidas em nome da “ordem” e da “obediência institucional”.


A Voz Profética Cala, Mas o Remanescente Não

Ellen White alertou:

“Os homens que exercem autoridade como se fossem deuses se colocarão em posições elevadas, mas Deus os removerá.” (Testemunhos para Ministros, p. 361)

Os Wilsons – pai e filho – agiram despoticamente, transformando a igreja em um braço religioso do sistema que O Grande Conflito denuncia. São lobos vestidos de cordeiros, apertando as mãos da Besta enquanto pisoteiam a Palavra de Deus.

Mas o remanescente não será silenciado. Como disse Isaías:

“Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão.” (Isaías 58:1)


Escolha Final: Cristo ou Babilônia

Ted e Neal Wilson representam uma liderança que prefere alianças políticas e ecumênicas à fidelidade ao Evangelho. A pergunta é: você seguirá homens ou a Palavra de Deus?

“Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; mas se Baal, segui-o.” (1 Reis 18:21)

É hora de romper com a idolatria institucional. A salvação não está na Conferência Geral. Está em Cristo e na fidelidade à verdade, mesmo que isso custe a vida.

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