Artigos da Adventist Review comprovam aperto de mão maçônico entre Neal Wilson e União Soviética

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(Clique aqui para baixar e abrir o arquivo pdf. Os artigos traduzidos abaixo, estão nas páginas 9-12.)

ADVENTISTAS E A UNIÃO SOVIÉTICA: UMA NOVA ERA?

O editor analisa o recente surto de contatos entre líderes adventistas e soviéticos
Por William G. Johnsson – Adventist Review, 7 de maio de 1987


O recente discurso do presidente da Associação Geral, Neal C. Wilson, em um encontro de líderes políticos e culturais mundiais em Moscou marca uma nova era nas relações entre a Igreja Adventista do Sétimo Dia e o Kremlin.

Wilson desafiou os líderes soviéticos a libertarem todos os “prisioneiros de consciência”, ao mesmo tempo em que respeitassem o direito de guardar dias santos religiosos e a liberdade de testemunho na sociedade soviética (veja o relatório de Roland Hegstad com este artigo: Peace Words Flying).

Falando em Moscou no Fórum Internacional por um Mundo Não Nuclear e pela Sobrevivência da Humanidade, realizado em fevereiro e frequentado por personalidades como Mikhail Gorbachev, Andrei Sakharov e Henry Kissinger, Wilson relacionou paz com liberdade religiosa.

Ele apontou que muitos cristãos nas nações ocidentais acreditam que não pode haver coexistência pacífica, porque os comunistas não reconhecem Deus como supremo e fonte da verdade e, portanto, não são confiáveis. Eles também desconfiam do comunismo porque um de seus objetivos é eliminar a religião e prender dissidentes religiosos não violentos.

“Pode ser apenas uma percepção,” observou Wilson, “mas a percepção é muitas vezes tão prejudicial e destrutiva para a confiança quanto a própria realidade.”

Wilson desafiou os líderes soviéticos a fazer uma mudança política dramática que mostrasse ao mundo que a democratização promovida pelos líderes soviéticos “é algo mais do que maquiagem de propaganda cansada.”

“Sugiro, então,” disse ele, “que até 1º de maio de 1988 — o milésimo ano do Cristianismo na Rússia — o governo soviético demonstre sua grandeza e generosidade de espírito declarando anistia a todos os ‘prisioneiros de consciência’, um gesto que conquistaria e prenderia a atenção do mundo.”

Wilson ofereceu explorar com os líderes soviéticos maneiras pelas quais a Igreja Adventista do Sétimo Dia poderia cooperar com o governo soviético em ciência, educação, medicina, prevenção do alcoolismo e abuso de drogas, bem como em outras atividades humanitárias.


UM ANO DE DIÁLOGO COM O KREMLIN

Esse discurso marcou o ponto alto de um ano de diálogo entre a Igreja Adventista do Sétimo Dia e os líderes soviéticos.

Depois de décadas de pouca mudança nas relações da igreja com a União Soviética, os líderes adventistas responderam à nova política soviética de glasnost (abertura) encontrando-se com líderes soviéticos cinco vezes no último ano para discutir a melhoria das condições dos adventistas na URSS.


O PRIMEIRO AVANÇO

O primeiro avanço nas relações ocorreu em maio de 1986, quando Wilson visitou a União Soviética pouco depois do desastre nuclear de Chernobyl. Wilson usou sua viagem de 19 dias — realizada em um momento em que muitos visitantes ocidentais haviam cancelado seus passeios — para pressionar pelo reconhecimento oficial da Igreja Adventista, pela construção de uma sede em Moscou, pela impressão de mais literatura adventista e por um programa de treinamento teológico na URSS.

Konstantin Kharchev, presidente do Conselho de Assuntos Religiosos, disse a Wilson e à delegação adventista:

“Um prédio será construído. Estamos felizes com sua visita. Vocês foram bons embaixadores.”

Em setembro de 1986, J. Robert Spangler, editor da Ministry, encontrou Kharchev ao apresentar um cheque de US$ 25.000 da Associação Geral para o alívio das vítimas de Chernobyl. Sabendo que Kharchev pretendia visitar os Estados Unidos em outubro, Spangler, em nome de Wilson, convidou-o a visitar centros adventistas.

Em outubro de 1986, Kharchev visitou a sede da igreja em Washington, D.C., bem como a Review and Herald Publishing Association, o Shady Grove Adventist Hospital e a Takoma Academy.

“O único propósito da minha visita é aprender mais sobre organizações religiosas e seus líderes,” disse ele aos líderes da Associação Geral, “e criar condições mais favoráveis para o fortalecimento dos laços com organizações religiosas em nossos países. Acredito firmemente que organizações religiosas podem fazer muito para melhorar e fortalecer as relações entre nossos países e para promover o entendimento e a amizade entre nossos povos.”

Durante essa visita, Kharchev sugeriu publicar uma revista conjunta em russo e inglês. Ambas as versões apresentariam o mesmo layout e histórias; apenas os idiomas seriam diferentes. Ambas destacariam o estilo de vida dos adventistas na URSS e nos Estados Unidos. (O trabalho nesse projeto já começou.)

Em janeiro de 1987, Kharchev convidou Harold F. Otis, presidente da Review and Herald, para uma viagem de duas semanas pela União Soviética. Otis e sua esposa, Rose, visitaram seis cidades russas e foram informados da aprovação soviética para imprimir 30.000 cópias da revista cristã especial. Otis também recebeu permissão para enviar 50 conjuntos do Comentário Bíblico Adventista para pastores adventistas na URSS.


UMA PORTA DE OPORTUNIDADE

Essas visitas já criaram ganhos concretos para os adventistas soviéticos. As autoridades entregaram um prédio a 120 quilômetros de Moscou que a igreja desenvolverá como seminário e centro editorial.

Outro benefício, intangível, mas real, foi o aumento no moral que os contatos de alto nível trouxeram aos membros da URSS.

Espalhados por mais de 10 fusos horários e somando apenas 31.000 membros, os adventistas soviéticos ficaram animados ao verem seus líderes bem recebidos no Kremlin e participando de discussões com a alta liderança soviética.

As autoridades soviéticas aprenderam mais do que nunca sobre os adventistas e seus ensinamentos. E os adventistas tiveram oportunidade de expressar preocupações vitais não apenas para a igreja, mas para toda a humanidade.

O apelo de Wilson por liberdade e justiça — em meio a discursos previsíveis sobre paz e segurança — fez uma contribuição importante para a recente conferência de paz em Moscou.


UM ALERTA: PERIGOS À VISTA

“Em meu julgamento, o Senhor abriu uma porta de oportunidade no último ano,” escreveu Johnsson. “Os líderes adventistas agiram corretamente ao aproveitar as oportunidades que nos foram dadas. Mas existem perigos.”

Ele advertiu que é necessário manter distância discreta de ideologias políticas. Pressões políticas, argumentos de curto prazo e manchetes vindas de recepções calorosas em altos cargos podem desviar o julgamento da igreja.

“Estamos aqui para o longo prazo — até que Jesus retorne. Climas políticos mudam repentinamente. Líderes caem do poder e são substituídos por outros de visões opostas. Se estivermos muito alinhados com um conjunto de líderes ou filosofia, ficaremos fora de sintonia com a nova ordem, e a igreja, identificada com o ‘antigo regime’, poderá ser prejudicada.”


ADVENTISMO ALÉM DA POLÍTICA

O adventismo não busca promover nenhuma ideologia ou sistema político específico. Ele existe para adorar a Deus e levar a mensagem da salvação em Jesus e de Seu breve retorno a todas as nações.

Embora incentive os membros a serem bons cidadãos, apoiar agências que elevam a humanidade e promover liberdade e justiça para todos, não endossa nenhuma ideologia política.

Johnsson concluiu lembrando que o adventismo mundial deve crescer enraizado em seu próprio solo nativo, e não ser um transplante ocidental.

“O adventismo soviético traz sua riqueza para a igreja mundial. Junto com o adventismo africano, americano e de outras regiões, forma o corpo de Cristo.”

PALAVRAS DE PAZ VOANDO

Por Roland R. Hegstad
Adventist Review, 7 de maio de 1987 (499) 11


Um relato de testemunha ocular da Conferência de Paz em Moscou

As palavras de paz voaram como pombas pelo ar frio de Moscou em meados de fevereiro — em russo, inglês, francês, búlgaro, alemão, japonês, árabe, pashto e uma dúzia de idiomas que nem os tradutores oficiais conseguiam acompanhar.

Um delegado encantador do Fórum Internacional para um Mundo Não Nuclear e pela Sobrevivência da Humanidade, patrocinado pelos soviéticos, persistia em alternar entre urdu e parsi, para desespero de um tradutor voluntário. Não importava. Estávamos reunidos sob um emblema que retratava o globo visto do espaço. Por três dias, embora vindos de cerca de 60 nações, éramos um só mundo.

No dia 16 de fevereiro, do Palácio do Grande Kremlin, o Secretário-Geral Mikhail Sergueyevich Gorbachev enviou seu próprio bando de palavras de paz ao redor do mundo pelos jornais, rádio e televisão. Entre elas estavam: “democratização”, “novo pensamento”, “verificação”, “mudanças revolucionárias” e “glasnost” (“abertura”). Eu ouvi essas palavras como um dos quatro delegados da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Gorbachev garantiu aos 850 delegados no Palácio do Grande Kremlin e a uma audiência mundial que o “novo pensamento” sobre o “problema humanitário” já era uma realidade. E, de certa forma, essa realidade estava sentada apenas cinco ou seis cadeiras à minha frente, na pessoa do físico Andrei Sakharov, libertado de um exílio de sete anos em Gorki apenas dois meses antes. Durante a semana que antecedeu o Fórum da Paz, 142 dissidentes foram libertados de campos de prisioneiros e, em alguns casos, de hospitais psiquiátricos.


Nossas palavras de paz

Nossa delegação era liderada por Elder Neal C. Wilson, presidente da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia. Também a integravam Dr. Jan Paulsen, presidente da Divisão Transeuropeia, e Dr. Ray Hefferlin, físico molecular e chefe do departamento de física do Southern College of Seventh-day Adventists, em Collegedale, Tennessee.

Aceitamos o convite para o fórum da paz por várias razões:

  1. Porque acreditamos que a proliferação nuclear é uma insanidade e a guerra nuclear, impensável.

  2. Porque tínhamos algo mais substancial do que propaganda cansada para comunicar.

  3. Porque o chamado de Gorbachev por democratização e glasnost nos encorajou a abordar um tema mencionado por praticamente todos os oradores da seção religiosa do fórum: Como criar um clima de confiança no qual as duas superpotências possam se desarmar?

Nossas palavras de paz, no entanto, diferiam das que ouvimos de muitos outros. Nossas palavras incluíam: “prisioneiros de consciência”, “anistia” e “liberdade religiosa”. Elas foram apresentadas em um documento intitulado “Propostas para Paz e Compreensão”, dirigido ao Secretário-Geral Gorbachev e ao presidente do Conselho de Assuntos Religiosos, Konstantin Kharchev. Elder Wilson apresentou uma versão resumida oralmente à seção religiosa do fórum.


As propostas adventistas

Apresentando as propostas, Elder Wilson afirmou:

“Seja a intolerância soviética uma realidade ou apenas uma percepção, o resultado é o mesmo: a percepção, por si só, já é suficiente para frustrar a esperança de paz da humanidade.”

Ele insistiu que as preocupações ocidentais sobre direitos humanos e liberdade religiosa deveriam ser enfrentadas para que o desarmamento nuclear se tornasse mais do que uma frase de efeito.

O documento adventista argumentava que grande parte da desconfiança americana em relação à União Soviética vinha de crentes que achavam o ateísmo do sistema soviético repulsivo e a perseguição e prisão de outros crentes intolerável. O documento instava a desfazer essa antipatia e criar confiança concedendo anistia a todos os prisioneiros de consciência — cristãos, judeus e muçulmanos — antes do milésimo aniversário do cristianismo na Rússia (1988).

Wilson pediu também a revisão ou reinterpretação das leis religiosas soviéticas, permitindo não apenas liberdade de crença e culto dentro das igrejas, mas também o direito de testemunhar livremente — um direito negado na União Soviética, onde crentes não tinham os mesmos direitos dos ateus para promover sua fé.

Em conversas privadas com Kharchev, Wilson definiu “prisioneiros de consciência” como aqueles cujos “crimes políticos” se originaram de convicções de consciência, excluindo os que recorreram à violência ou ameaças de violência.


Áreas de cooperação sugeridas

No documento “Propostas para Paz e Compreensão”, Elder Wilson sugeriu áreas de cooperação:

  1. Programas antialcoólicos e antidrogas — A IASD já trabalhava com vários governos através da Comissão Internacional para Prevenção do Alcoolismo e Dependência Química.

  2. Tecnologia médica avançada — Nos cerca de 500 hospitais e clínicas adventistas, já se utilizavam métodos como cateterismo cardíaco, angiografia, prostatectomia transuretral e aceleração por feixe de prótons. Wilson propôs treinamento de profissionais soviéticos no Loma Linda University Medical Center, EUA.

  3. Participação em programas de intercâmbio cultural.

  4. Compartilhamento de tecnologias e programas em benefício mútuo.


O discurso de Gorbachev e o “ponto de não retorno”

Em seu discurso no Palácio do Kremlin, Gorbachev falou com emoção sobre os horrores do conflito nuclear, lembrando que um único submarino nuclear carregava várias vezes o potencial destrutivo de toda a Segunda Guerra Mundial. Ele declarou:

“A guerra nuclear deixaria de existir qualquer problema. Não haveria problemas.”

Wilson afirmou que nossas propostas não abordavam questões técnicas do desarmamento, mas eram “propostas construtivas e programas dentro do compromisso cristão e da teologia adventista”, fundamentais para a questão que todos os delegados enfrentavam: Como levar as superpotências a confiarem uma na outra?


Um vislumbre de esperança

Para os que aceitam a cidadania no “novo mundo” — o reino de Deus — o futuro não é sombrio. Essa esperança também era compartilhada pelos crentes soviéticos. Na igreja de Moscou, onde ensinei a Escola Sabatina em 14 de fevereiro, acima de mim havia uma janela redonda de vitral com as palavras em russo: “Deus é amor.”

Nós que adoramos ali nos amamos e confiamos uns nos outros. E oramos para que nossas nações aprendessem a base do amor e da confiança.


Sobre o autor

Roland R. Hegstad é editor da revista Liberty, dedicada à liberdade religiosa. Este artigo foi condensado da edição de maio/junho de Liberty, que contém o texto completo das “Propostas para Paz e Compreensão” de Neal Wilson.

NEAL WILSON, O “PACIFICADOR” DO KREMLIN – OU UM AGENTE DO DEEP STATE MAÇÔNICO?

Uma análise crítica do artigo da Adventist Review (7 de maio de 1987)


O texto da Adventist Review de 7 de maio de 1987, traduzido na íntegra acima, transpira propaganda institucional. É apresentado como um “marco histórico” nas relações entre a IASD e o Kremlin. Mas, à luz dos fatos e do olhar investigativo do Adventistas.com, ele revela muito mais do que simples “boas intenções diplomáticas”.

Aqui está a leitura crítica:


1. UM PRESIDENTE OU UM DIPLOMATA DO SISTEMA?

O artigo descreve Neal C. Wilson como um diplomata habilidoso, capaz de abrir portas no coração do regime comunista soviético. Mas por que um líder supostamente religioso participaria de um evento político altamente controlado, ao lado de Mikhail Gorbachev, Andrei Sakharov e Henry Kissinger – três nomes diretamente ligados ao tabuleiro geopolítico do Deep State internacional?

Wilson não estava ali como um simples pregador. Ele falava a mesma linguagem dos globalistas: “paz”, “desarmamento nuclear”, “nova era de confiança”. Essas expressões são os mesmos chavões usados pelas potências ocidentais e pelas organizações globalistas que, nos anos 80, forçavam uma reaproximação controlada com a URSS.


2. O “DESAFIO” FABRICADO: UM SHOW DE IMAGEM

O texto insiste em destacar que Wilson “ousou” desafiar o Kremlin, pedindo “anistia para prisioneiros de consciência” e “liberdade religiosa”. Parece heroico. Mas tudo soa como um teatro ensaiado.

O pedido de anistia, atrelado ao milésimo aniversário do Cristianismo na Rússia (1988), casava perfeitamente com o projeto de propaganda soviética para exibir uma “nova face” ao Ocidente, dentro da política de glasnost de Gorbachev. Não foi um ato corajoso, e sim uma fala calculada para legitimar o regime diante do público ocidental – e a IASD, através de Wilson, foi usada como instrumento voluntário dessa legitimação.


3. O MAÇOM DO “33º GRAU” EM AÇÃO?

“Neal Wilson, presidente da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia (à esquerda), troca um aperto de mão maçônico indiscutível (na minha opinião) com Konstantin Kharchev, da União Soviética, Presidente do Ministério dos Assuntos Religiosos. A ocasião foi um protesto ambiental patrocinado por um conclave socialista, chamado Fórum Internacional para um Mundo Não Nuclear e a Sobrevivência da Humanidade, realizado de 13 a 15 de fevereiro de 1987. A liderança da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) é fortemente maçônica. Muitos oficiais da IASD cooperaram com lobbies pró-comunistas e anticristãos, como Americans United, People For the American Way, a União Americana pelas Liberdades Civis e a ADL judaica. Esses grupos ocultam suas posições anticristãs com altissonantes objetivos como ‘liberdade’ e ‘separação entre igreja e estado‘.” (Foto e artigo: revista Ministry, Maio/Junho de 1987, p. 7 — Citado em Codex Magica, pág. 174)

Neal Wilson, apontado por múltiplas fontes independentes e denunciado em obras como o Codex Magica como um provável maçom de 33º grau, aparece aqui cumprindo exatamente o tipo de missão que se espera de um agente infiltrado do Deep State: aproximar a IASD dos grandes blocos de poder, harmonizando discursos e submissão institucional às agendas globalistas.

O aperto de mão maçônico entre Wilson e Konstantin Kharchev, presidente do Conselho de Assuntos Religiosos, fotografado e publicado na edição impressa, foi um gesto simbólico de aliança e submissão, algo que a revista tentou maquiar como “diplomacia cristã”.


4. O PAPEL DE KHARCHEV E OS NEGÓCIOS BILATERAIS

O artigo se orgulha em detalhar encontros frequentes com Konstantin Kharchev, que ofereceu:

  • Um prédio para seminário e editora adventista;

  • Autorização para imprimir 30.000 revistas cristãs “controladas”;

  • Permissão para enviar Comentários Bíblicos aos pastores “autorizados”.

Isso não era liberdade. Era barganha política. E Wilson aceitou alegremente todas as condições. A IASD, nesse contexto, tornou-se um braço colaboracionista do regime, servindo de vitrine para mostrar ao Ocidente que o comunismo estava “abrindo-se” à religião.


5. O ALERTA DO PRÓPRIO ARTIGO – A CONFISSÃO INVOLUNTÁRIA

Curiosamente, o editor William G. Johnsson deixou escapar uma confissão disfarçada de “prudência pastoral”:

“Há perigos. Se estivermos muito alinhados com um conjunto de líderes ou filosofia, ficaremos fora de sintonia com a nova ordem, e a igreja, identificada com o ‘antigo regime’, poderá ser prejudicada.”

Ou seja: eles sabiam que estavam jogando um jogo político arriscado. E ainda assim continuaram.


6. UMA AGENDA GLOBALISTA CONTÍNUA

Este episódio em Moscou não foi um ato isolado. Ele abre caminho para entender a sequência administrativa até os dias de hoje:

  • Sob Jan Paulsen, essa linha ecumênica e globalista se intensificou, com premiações de ordens reais e reuniões com organismos inter-religiosos.

  • Sob Ted Wilson, filho de Neal, a agenda se manteve – mascarada por discursos conservadores, mas avançando em encontros com líderes políticos e religiosos de todos os credos, como vimos no Festival Mundial de Liberdade Religiosa em São Paulo, 2013.

  • Agora, com Erton Köhler, que assumiu após a queda de Ted, a máquina globalista e ecumênica da IASD continua a girar, cada vez mais integrada ao sistema político mundial.


CONCLUSÃO: A IGREJA COMO PEÇA NO TABULEIRO DO DEEP STATE

O artigo da Adventist Review tenta pintar Neal Wilson como um herói pacifista. Mas, analisado à luz da realidade geopolítica e da história da infiltração maçônica na IASD, fica claro que ele agiu como um verdadeiro agente do Deep State, usando a estrutura da igreja para aproximar-se do Kremlin e legitimar as agendas globalistas sob o manto do “evangelho”.

Este não foi um ato de fé – foi um ato de política, cuidadosamente encenado.

MAÇONARIA, PAZ E ECUMENISMO: O PROJETO GLOBALISTA ADVENTISTA DESDE MOSCOU

Adventistas.com – Editorial Exclusivo


MOSCOU 1987: UM MARCO NA APOSTASIA ÔMEGA

Em fevereiro de 1987, Neal C. Wilson, então presidente da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, não viajou a Moscou como simples líder religioso, mas como articulador político do projeto globalista que hoje domina o adventismo corporativo. Ele foi o rosto religioso do Deep State americano infiltrado no ecumenismo soviético, consolidando os primeiros grandes passos da chamada “Apostasia Ômega”.

E não estava sozinho. Ao lado de Wilson estava Jan Paulsen, então presidente da Divisão Transeuropeia — o mesmo homem que mais tarde se tornaria presidente mundial da IASD (1999-2010), conduzindo a igreja a um salto ecumênico ainda mais profundo, preparando terreno para que Ted Wilson, filho de Neal, continuasse a obra do pai.


“PALAVRAS DE PAZ” OU DIPLOMACIA ECUMÊNICA?

O Adventist Review de 7 de maio de 1987 descreve o Fórum Internacional pela Paz em Moscou com romantismo: “palavras de paz voavam como pombas”. A realidade, porém, é outra.

Neal Wilson discursou no Kremlin, dirigindo-se diretamente a Mikhail Gorbachev e a Konstantin Kharchev (presidente do Conselho de Assuntos Religiosos, reconhecido por perseguir cristãos). Wilson entregou um documento chamado “Propostas para Paz e Compreensão”, que incluía:

  • Anistia para prisioneiros de consciência (cristãos, judeus e muçulmanos).

  • Revisão das leis religiosas soviéticas para permitir o testemunho público.

  • Propostas de cooperação médica, intercâmbio cultural e combate ao alcoolismo — apresentando a IASD como “parceira do Estado soviético”.

Soa nobre, mas o contexto geopolítico expõe outra intenção: legitimar o governo soviético em plena Guerra Fria, dialogando não como profeta de Deus, mas como diplomata de um organismo globalista religioso.


A MÃO DA MAÇONARIA NO JOGO

A presença de Neal Wilson no evento não é um detalhe isolado. O aperto de mão maçônico entre Wilson e Kharchev — registrado e publicado no Adventist Review e destacado no livro Codex Magica — simboliza mais do que cortesia diplomática: é a assinatura ritualística de cumplicidade.

O Fórum de Moscou não foi um evento religioso; foi um teatro político organizado pelo regime soviético para promover a imagem de glasnost e democratização, enquanto ainda mantinha cristãos presos. E a IASD, representada por Wilson, entrou de cabeça nesse jogo.


JAN PAULSEN: O SUCESSOR PRESENTE EM MOSCOU

Poucos falam sobre isso, mas Jan Paulsen estava sentado ao lado de Wilson durante todo o fórum. Ele não era apenas um figurante: Paulsen era o sucessor designado, um observador privilegiado da engenharia político-ecumênica que Neal Wilson articulava.

Quando assumiu a presidência mundial em 1999, Paulsen acelerou a abertura da IASD ao ecumenismo, participando de fóruns inter-religiosos e aproximando a denominação de organismos internacionais. A lógica era clara: continuar o caminho pavimentado em Moscou.


O “PROJETO GLOBAL” QUE CONTINUA ATÉ HOJE

De Moscou (1987) a São Paulo (2013), passando pela administração de Jan Paulsen e chegando ao reinado de Ted Wilson, a linha é a mesma:

  1. Neal Wilson – o arquiteto político e “embaixador” adventista do Deep State em Moscou.

  2. Jan Paulsen – o acadêmico que globalizou a IASD, aproximando-a de organismos como a ONU.

  3. Ted Wilson – o “conservador de fachada” que, por trás do discurso tradicionalista, consolidou alianças com governos e líderes religiosos em eventos como o Festival de Liberdade Religiosa em São Paulo, ao lado de umbandistas, católicos e políticos ligados ao globalismo.

  4. Erton Köhler – o atual presidente, escolhido exatamente para não romper essa corrente.


O ECUMENISMO COMO MOEDA DE TROCA

As “Propostas para Paz e Compreensão” apresentadas por Wilson foram vendidas como um gesto cristão. Mas, na prática, serviram para dar legitimidade religiosa ao regime soviético, num momento em que o mundo ocidental pressionava por mudanças políticas.

A IASD, através de seus líderes, negociou sua voz profética em troca de prestígio internacional. A retórica de Neal Wilson, Paulsen e, mais tarde, Ted Wilson sempre carregou o mesmo subtexto: o adventismo deve ser reconhecido como parceiro confiável do poder político global.


O LEGADO DE MOSCOU E A APOSTASIA ÔMEGA

O fórum de Moscou foi o ponto de partida da fase final da apostasia profetizada por Ellen G. White como “Apostasia Ômega”. Wilson não foi a Moscou para denunciar o pecado ou chamar ao arrependimento — ele foi para assinar, com palavras suaves e gestos maçônicos, o compromisso da IASD com a agenda globalista.


CONCLUSÃO: O SANGUE DOS SANTOS COMO MOEDA

Desde Moscou até hoje, o preço dessa cumplicidade ecumênica foi pago em sangue. Enquanto líderes apertavam mãos com ditadores e políticos, adventistas leigos foram mortos ou perseguidos em Waco, Ruanda, Angola e Huambo — casos em que a liderança oficial, em vez de defender seus próprios irmãos, preferiu ficar em silêncio para manter boas relações com governos.

A Igreja que um dia pregou a mensagem dos três anjos agora prefere o conforto das cúpulas do poder. O aperto de mão de Wilson em Moscou não foi apenas um gesto: foi um pacto.


NEAL WILSON EM MOSCOU: AGENTE DO DEEP STATE OU LÍDER RELIGIOSO?

O encontro histórico com o Kremlin que expôs a face política da IASD


O “PACIFICADOR” DO KREMLIN

Em 1987, a Adventist Review publicou com orgulho um artigo exaltando a presença de Neal C. Wilson, então presidente da Associação Geral da IASD, no Fórum Internacional por um Mundo Sem Armas Nucleares e pela Sobrevivência da Humanidade, em Moscou. O evento reuniu figuras como Mikhail Gorbachev, Andrei Sakharov e Henry Kissinger — todos nomes ligados à agenda globalista da época.

Wilson, supostamente ali como líder religioso, falou a mesma linguagem dos globalistas, usando chavões como “paz”, “nova era de confiança” e “democratização”. Seu discurso foi vendido pela Review como uma ousadia diplomática: pediu anistia para “prisioneiros de consciência” e liberdade religiosa na URSS. Mas, na prática, seu papel foi o de legitimar o regime soviético diante do Ocidente, encaixando-se perfeitamente no roteiro de propaganda de Gorbachev.


O TEATRO DA “LIBERDADE RELIGIOSA”

O artigo descreve Wilson como um “desafiante” ao Kremlin, mas os fatos mostram o contrário:

  • A proposta de anistia foi atrelada à celebração dos 1.000 anos do Cristianismo na Rússia em 1988, evento que o Kremlin já usava como peça de marketing político;

  • Wilson aceitou de bom grado as “concessões controladas” do regime: um prédio para seminário adventista, impressão limitada de revistas e envio de livros teológicos apenas a pastores autorizados;

  • A IASD foi transformada em vitrine política, ajudando a vender a imagem de uma URSS supostamente aberta à religião.

Não foi um ato de coragem, foi submissão política cuidadosamente disfarçada de missão espiritual.


O APERTO DE MÃO MAÇÔNICO E AS ACUSAÇÕES

A edição impressa da Adventist Review incluiu a famosa foto de Neal Wilson apertando a mão de Konstantin Kharchev, chefe do Conselho de Assuntos Religiosos da URSS.

  • Pesquisadores independentes e obras como Codex Magica identificam no gesto um aperto de mão maçônico típico, reforçando as denúncias de que Wilson seria um maçom de 33º grau, agindo como um agente infiltrado do Deep State dentro da IASD.

  • Esse detalhe, ignorado pelos editores oficiais, expõe o verdadeiro caráter do evento: uma aliança entre líderes globais e uma igreja cada vez mais politizada.


UM PROJETO QUE NÃO TERMINOU EM MOSCOU

Este encontro não foi um ato isolado. Ele faz parte de uma linha ecumênica e globalista que continua até hoje:

  • Sob Jan Paulsen, sucessor de Wilson, a IASD mergulhou em fóruns inter-religiosos e Paulsen chegou a receber condecorações de governos ligados a organismos internacionais.

  • Sob Ted Wilson, filho de Neal, o discurso conservador serviu apenas de fachada, enquanto a IASD participava de eventos ecumênicos ao lado de líderes de todas as religiões, como no Festival Mundial de Liberdade Religiosa em São Paulo, 2013.

  • Agora, com Erton Köhler, recém-eleito após a queda de Ted, a linha continua, reforçando o mesmo projeto de integração com o sistema político global.


O ALERTA QUE A PRÓPRIA REVIEW DEIXOU ESCAPAR

Curiosamente, o editor William G. Johnsson admitiu, de forma disfarçada, o risco da jogada política:

“Há perigos. Se estivermos muito alinhados com um conjunto de líderes ou filosofia, ficaremos fora de sintonia com a nova ordem, e a igreja, identificada com o ‘antigo regime’, poderá ser prejudicada.”

Ou seja: eles sabiam que estavam jogando com fogo, mas preferiram o jogo diplomático ao invés de manter a postura profética.


A IGREJA QUE NEGOCIOU O SANGUE DOS SANTOS

Enquanto Wilson apertava mãos em Moscou, milhares de leigos adventistas viviam perseguições em países comunistas e africanos. Muitos morreram em massacres, como os casos já documentados pelo Adventistas.com em Waco, Ruanda, Angola e Huambo (Kalupeteka).

Em vez de defender seus fiéis, a liderança global preferiu sentar-se com os opressores, selando alianças políticas e ecumênicas em troca de reconhecimento oficial e espaço institucional.


CONCLUSÃO: UM LÍDER OU UM AGENTE DO SISTEMA?

O artigo da Adventist Review tenta pintar Neal Wilson como um herói pacifista. Mas, à luz da história e das denúncias sobre sua ligação com a Maçonaria, o que vemos é um típico movimento de um agente do Deep State infiltrado, usando a IASD como peça no tabuleiro globalista.

Neal Wilson não foi apenas um pastor. Ele foi o homem que iniciou o processo de submissão institucional da IASD às agendas do mundo, processo que continua vivo até hoje.

MAÇONARIA NO ADVENTISMO: O PROJETO ECUMÊNICO DO DEEP STATE

A IGREJA QUE NEGOCIOU O SANGUE DOS SANTOS
Por Adventistas.com – Edição Especial


MOSCOU 1987: O PONTO DE PARTIDA DA APOSTASIA ÔMEGA

Em fevereiro de 1987, a cúpula adventista cruzou um ponto sem retorno. Naquele frio mês moscovita, Neal C. Wilson, presidente da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, apertou a mão de Konstantin Kharchev, chefe do Conselho de Assuntos Religiosos da União Soviética — órgão responsável pela perseguição brutal a cristãos no país.

O aperto de mão, registrado em foto e publicado no Adventist Review (7 de maio de 1987) — mais tarde destacado no livro “Codex Magica” como gesto maçônico típico — simboliza mais do que diplomacia: é o pacto que alinhou a IASD ao projeto globalista do Deep State.

E Wilson não estava só. Ao seu lado, no Fórum Internacional pela Paz e Sobrevivência da Humanidade, estavam:

  • Jan Paulsen, presidente da Divisão Transeuropeia, que mais tarde assumiria a presidência mundial (1999-2010);

  • Ray Hefferlin, físico e representante acadêmico;

  • Dr. Jan Paulsen, futuro articulador ecumênico na Europa e África.


“PALAVRAS DE PAZ” OU MOEDA POLÍTICA?

O artigo assinado por Roland Hegstad no Adventist Review descreve de forma poética:

“Palavras de paz voavam como pombas no ar gelado de Moscou…”

Mas a realidade é menos lírica: Neal Wilson discursou no Kremlin como um diplomata a serviço dos interesses políticos globais, não como profeta de Deus.

As “Propostas para Paz e Compreensão” apresentadas por Wilson a Mikhail Gorbachev e a Kharchev incluíam:

  • Anistia para prisioneiros de consciência (cristãos, judeus e muçulmanos);

  • Revisão de leis religiosas soviéticas para permitir proselitismo;

  • Ofertas de cooperação médica e cultural com o governo comunista;

  • Parcerias em programas antialcoolismo e antitabagismo para a indústria soviética.

Essas propostas foram usadas como moeda de troca política, dando legitimidade religiosa ao regime de Gorbachev em plena Guerra Fria.


JAN PAULSEN: O SUCESSOR PRESENTE E SILENCIOSO

O futuro sucessor de Neal, Jan Paulsen, estava sentado ao lado dele em Moscou, observando tudo. Paulsen seria o homem encarregado de dar continuidade ao projeto ecumênico iniciado no Kremlin.

Em 1999, Paulsen assumiria a presidência mundial e aprofundaria a integração da IASD com organismos ecumênicos e políticos internacionais, sendo inclusive condecorado em 2012 com a Real Ordem Norueguesa do Mérito — um prêmio de origem estatal, reservado a quem presta “serviços excepcionais” à Noruega. Que tipo de serviço um líder adventista mundial prestou a um Estado secular para receber tal honraria?


DE MOSCOU A SÃO PAULO: A LINHA DE SUCESSÃO

A linha maçônica e ecumênica segue ininterrupta:

  1. Neal Wilson – O arquiteto do pacto ecumênico no Kremlin.

  2. Jan Paulsen – O acadêmico que globalizou a IASD e consolidou relações com organismos políticos.

  3. Ted Wilson – O “conservador de fachada” que, em 2013, participou do Festival de Liberdade Religiosa em São Paulo, ao lado de umbandistas, católicos e políticos globalistas, declarando:

    “A liberdade religiosa é um dom de Deus que devemos guardar como um tesouro.”
    A frase soa piedosa, mas o evento foi um espetáculo midiático de alianças inter-religiosas.

  4. Erton Köhler – O novo presidente, escolhido em julho de 2025, que jamais romperá com essa corrente.


O ECUMENISMO E O SANGUE DOS SANTOS

Enquanto os líderes adventistas apertavam mãos com ditadores e políticos, o sangue de adventistas leigos corria em várias partes do mundo:

  • Waco (EUA, 1993) – David Koresh e dezenas de seguidores mortos em um massacre militar, com silêncio absoluto da liderança adventista.

  • Ruanda (1994) – Pastores adventistas colaborando com genocidas; a liderança mundial tentou lavar as mãos.

  • Angola (década de 1990) – Perseguições e mortes de adventistas “dissidentes”.

  • Huambo, Angola (2015) – O caso Kalupeteka: adventistas mortos em uma operação militar, com apoio indireto da liderança adventista oficial.

Esses episódios revelam que a igreja corporativa preferiu manter boas relações com governos do que defender seus próprios irmãos perseguidos.


CONCLUSÃO: MOSCOU FOI O INÍCIO DO FIM

O Fórum de Moscou não foi um evento isolado; foi o ato inaugural de uma estratégia globalista que hoje sufoca o adventismo profético.

Ellen G. White advertiu sobre a “Apostasia Ômega”, quando a IASD abandonaria as doutrinas originais para se tornar uma nova organização. Esse dia chegou — e começou quando Neal Wilson, em um gesto simbólico, selou com um aperto de mão o pacto ecumênico do adventismo com o poder político mundial.

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