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“Lilith (2025) O Filme Proibido Que Chocou o Mundo Inteiro” oferece uma interpretação dramática de uma das histórias mais antigas e misteriosas nunca contadas na íntegra – a história de Lilith, a primeira mulher antes de Eva e a primeira a ser apagada da história.
Antes de Eva, havia Lilith. Formada da mesma terra que Adão e com o mesmo fôlego, Lilith caminhou ao lado dele no Éden. Mas sua recusa em se submeter a um papel abaixo dele desencadeou uma divisão cósmica. Este filme dá vida à origem, ao exílio e à transformação de Lilith — de uma mulher curiosa e ferozmente independente a uma figura de mito e lenda incompreendida.
Por meio de visuais poderosos e narrativa poética, o filme explora seu vínculo com a natureza, seu crescente conflito com Adão e sua escolha final: liberdade em vez de subjugação. Expulsa não por punição, mas por princípio, a jornada de Lilith pela natureza a leva a descobrir seu próprio poder, criar vida em seus próprios termos e acender uma onda que ecoará por gerações.
Este filme também oferece uma ousada releitura de seu retorno final ao Éden, não como uma mulher, mas como a serpente sob a Árvore do Conhecimento, concedendo, como vingança, aquilo que chamou “escolha, consciência e autonomia à mulher criada em seu lugar.
Veja abaixo o que diz a Wikipedia sobre Lilith
Lilith, em gravura de John Collier, 1892
Lilith (em hebraico: לילית, em antigo árabe: ليليث), é uma figura feminina nas mitologias Judaica e da Mesopotâmia, interpretada por alguns como sendo a primeira esposa de Adão, criada ao mesmo tempo e da mesma forma que ele, e apresentada em diversos mitos e narrativas como uma personagem demoníaca primordial, ou um arquétipo na demonologia judaica e da Babilônia.[1]
Na mitologia judaica, as passagens mais antigas interpretadas como referências a Lilith estão no Livro de Isaías, parte do Talmude hebraico e composto na época do exílio da Babilónia ou mais tardiamente (Séc. V a III a. C.). Lilith é mencionada em fontes mitológicas judaicas e mandeístas a partir do século V. Lilith é apresentada como a primeira mulher de Adão no Zohar e no manuscrito do Conflito de Adão e Eva com Satanás.[2]
Lilith também aparece como um demônio em crenças tradicionais da cultura árabe.
Tradição Judaico-Cristã
Lilith como a serpente em pintura de Rafael, em 1508
No primeiro capítulo do livro de Gênesis ( Gn 1:27 ) está escrito que “Deus criou o homem à sua imagem e semelhança; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher”; porém, no segundo capítulo (Gn 2:18): o “Senhor Deus disse: ‘Não é bom que o homem esteja só; vou dar-lhe uma ajuda que lhe seja adequada”, e é apenas no versículo 22 do segundo capítulo que Eva é criada: “E da costela que tinha tomado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher, e levou-a para junto do homem.”[3]
Algumas correntes de pensamento, minoritárias nessa tradição, creem possível que a mulher criada no primeiro capítulo seja Lilith e, levando em consideração o versículo 23: “Disse então o homem: Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada mulher, porque do homem foi tirada” (Gn 2:23),[4] podemos verificar na expressão de Adão “[…] esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne![…]” a afirmativa de existência de outra criatura que não era qualificada como mulher e que não se podia se submeter a ele pois era independente, estava no mesmo nível de criação, a mesma altura de Adão. Em algumas traduções o texto esta, sim… aparece como agora sim, esta … o que não parece ser um erro de tradução, mas uma evidência da afirmação na narrativa.
No séc. XIII, na obra de Isaac ben Jacob ha-Cohen, é introduzida a narrativa de Lilith deixar Adão ao não querer submeter-se à sua vontade e recusar ser-lhe subserviente com o argumento de ser igual a ele, criada ao mesmo tempo e da mesma matéria que Adão. Lilith abandona, então, o Jardim do Éden e não regressa após cópula com o Arcanjo Samael.
Gênesis
Lilith como serpente na fachada da Catedral de Notre-Dame de Paris (1163 d.C)
Existem diferentes interpretações sobre os fatos narrados no livro de Gênesis para sustentar a ideia também descrita no alfabeto de Ben-Sira. Em Gênesis 1, são descritos os detalhes da criação do mundo a partir das trevas e das águas, sendo no sexto dia a criação do homem e da mulher. No capítulo 2 de Gênesis há uma outra narração partindo da terra, podendo ser entendidos como dois eventos diferentes. O segundo foi escrito no tempo de Salomão e o primeiro, muito depois, no Exílio da Babilônia.
O primeiro versículo de Gênesis capítulo 2 traz a conclusão dos últimos versículos do capítulo 1 “E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto. – Gênesis 1:31 Assim os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados. E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito “(Gênesis 2: 1-2).
Sabendo-se que a divisão dos capítulos da Bíblia só veio a ocorrer muitos anos depois,[5] não é possível afirmar que os eventos de Gênesis 2 vieram muito tempo depois dos ocorridos em Gênesis 1, porém entende-se que, a partir de Gênesis 2: versículo 4, há uma outra narrativa do que ocorreu em Gênesis 1. Na primeira o homem é criado por último, como ápice da criação, enquanto na segunda o homem é criado em primeiro lugar e tudo é feito para ele: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele.”
Outra citação contrária é a que Adão diz:” Esta sim, é ossos dos meus ossos[…], passando a ideia de Agora sim, está é minha verdadeira mulher…, “pois se observar em todas as traduções (inglês,[6] grego[6] ou latim[7]) não temos esta expressão “esta sim”, ou “agora sim”. Em todas as traduções temos a versão” — E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos[…]” (Gênesis 2: 23). Judit Blair (2009) demonstra que todas as oito criaturas que são mencionadas são animais naturais.[8]
Alfabeto de Ben-Sira
Lilith Estátua babilônica em terracota, a 2 000 a.C. – 1 500 a.C. – Obra própria.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lilith
Rodrigo Silva desmonta o mito de Lilith: “Bíblia não dá espaço para essa história”
O arqueólogo adventista Rodrigo Silva, em recente comentário, enfrentou de frente um tema que há décadas alimenta teorias feministas, esotéricas e conspiratórias: a figura mítica de Lilith, apontada por alguns como a suposta primeira esposa de Adão.
Segundo essas narrativas modernas, Lilith teria sido criada do pó da terra junto com Adão, recusado submeter-se a ele e fugido, sendo depois substituída por Eva — criada da costela do homem para “garantir” sua inferioridade. Essa história, dizem seus defensores, teria sido “apagada” da Bíblia pelo patriarcado opressor. Rodrigo Silva, no entanto, afirma que não há base bíblica para tal lenda.
O que a Bíblia realmente diz
Rodrigo é categórico: a única menção ao nome “Lilith” está em Isaías 34:14, num contexto poético de juízo contra Edom. O termo, cuja etimologia é incerta, pode significar “animal noturno” ou “criatura da noite”, e não aparece em nenhum outro texto bíblico.
Ele aponta que as histórias sobre Lilith — seja como demônio, sedutora de Salomão, devoradora de bebês ou amante de Adão — surgem séculos depois do período bíblico, especialmente a partir do Talmude Babilônico (c. 500 d.C.) e, de forma mais elaborada, no “Alfabeto de Ben Sira” (c. 700–1000 d.C.), obra medieval de caráter folclórico.
Mitos tardios e contraditórios
O arqueólogo questiona: qual Lilith é a “verdadeira”?
As tradições judaicas tardias oferecem pelo menos cinco versões diferentes, incompatíveis entre si. Se fosse uma verdade histórica censurada, pergunta ele, por que tantas versões divergentes?
Para Rodrigo, o que existe é sensacionalismo moderno explorando um mito tardio para atacar o relato bíblico da criação e impor uma agenda ideológica.
Eva não foi criada inferior
Rodrigo também refuta a ideia de que Eva teria sido feita “inferior” por ter vindo depois de Adão. No hebraico, explica ele, a palavra usada para “auxiliadora” (ézer) é a mesma aplicada a Deus como “socorro” e “resgatador” (Salmo 10:14).
Na estrutura literária de Gênesis, a criação da mulher representa o clímax e a completude da obra divina — não uma redução de valor.
Mais ainda: a promessa messiânica de Gênesis 3:15 coloca a mulher como portadora da vida e do Salvador, motivo pelo qual Adão lhe dá o nome de Eva (“aquela que traz a vida”).
Conclusão
Para Rodrigo Silva, Lilith é um mito extrabíblico, tardio e plural, sem autoridade nem coerência para ser usado contra o texto sagrado. A narrativa bíblica não apenas desconhece essa personagem, como exalta o papel da mulher no plano da salvação.
Assim, longe de uma “primeira esposa apagada”, o que temos é mais um exemplo de como lendas tardias são recicladas para minar a autoridade da Palavra de Deus.
Rodrigo Silva expõe ligação forçada com Maria Madalena no The Chosen
Por décadas, o nome Lilith tem sido usado como arma ideológica contra a Bíblia. Ocultistas, feministas radicais e roteiristas sensacionalistas tentam vendê-la como “a primeira esposa de Adão” – uma mulher que teria rejeitado submissão, fugido do Éden e se tornado rainha dos demônios. Agora, o arqueólogo adventista Rodrigo Silva expõe: essa história é pura invenção tardia, sem qualquer apoio bíblico.
O golpe contra Gênesis
Rodrigo lembra que a Bíblia só menciona Lilith uma vez: Isaías 34:14, num poema profético sobre juízo contra Edom, onde o termo pode significar apenas “criatura noturna”. Não há conexão com Adão, Eva ou o Éden.
Tudo o que se diz hoje sobre Lilith vem de lendas judaicas medievais, escritas mais de mil anos depois de Moisés, como o Midrash Abkar e o Alfabeto de Ben Sira. Essas histórias são contraditórias entre si:
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Em uma, Lilith aparece depois de Eva, gerando monstros demoníacos.
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Em outra, teria sido criada junto com Adão, mas fugiu por “rebeldia” e foi substituída.
Ou seja: nem mesmo os criadores do mito concordavam entre si.
Da Babilônia ao feminismo moderno
Pesquisas arqueológicas mostram que o nome Lilith pode ter relação com Lilitu, uma entidade demoníaca babilônica associada à noite e à sedução, temida por grávidas e lactantes. Amuletos contra “Lilitu” já foram encontrados, confirmando que a lenda tem raízes pagãs e supersticiosas.
No século XX, grupos feministas radicais ressignificaram Lilith como símbolo da mulher que rejeita “o Deus machista” da Bíblia e rompe com a autoridade masculina. Uma reinterpretação ideológica para atacar a criação e o plano divino para a família.
O truque de The Chosen
Na série The Chosen, Maria Madalena é chamada de “Lilith” antes de ser liberta por Jesus. Rodrigo Silva esclarece: foi licença poética do roteiro, ligando a “rainha dos demônios” às possessões da personagem.
Mas o perigo é claro: muita gente sai acreditando que essa associação é histórica, quando não passa de ficção misturada com teologia confusa.
Maria Madalena não era prostituta
Outro mito derrubado por Rodrigo: a Bíblia não diz que Maria Madalena era prostituta. O texto afirma que ela foi liberta de sete demônios (Lucas 8:2) — o que pode indicar reincidência em pecado ou influência maligna, mas não especifica prostituição.
Aliás, ao analisar Lucas 7, Rodrigo levanta a hipótese de que a “mulher pecadora” poderia ter sido vítima de abuso por parte do próprio fariseu anfitrião. Isso muda totalmente a narrativa e expõe como a tradição humana distorce a Palavra.
Conclusão: lenda contra revelação
Para Rodrigo Silva, Lilith é um cavalo de Troia espiritual: um mito pagão que entrou no folclore judaico tardio e hoje serve para atacar a autoridade da Bíblia. Não é coincidência que ocultismo, feminismo radical e roteiros hollywoodianos se unam para dar a ela um brilho que as Escrituras jamais concederam.
Pastor adventista cita Lilith e abre espaço para interpretações divergentes da Bíblia
No dia 12 de maio de 2023, o pastor adventista Thandazani Mhlanga publicou no site Adventist Today o artigo “The Hermeneutical Lens of Folklore and Stories”. No texto, ao propor que o folclore seja usado como lente hermenêutica para compreender as Escrituras, Mhlanga incluiu a controversa figura de Lilith — personagem extra-bíblica, associada na tradição judaica medieval a rebeldia feminina, demonologia e infanticídio.
Segundo o Alfabeto de Ben Sira, Lilith teria sido a “primeira esposa” de Adão, criada igual a ele, mas que abandonou o lar após recusar submeter-se. A lenda afirma que ela passou a matar crianças e gerar demônios, tema amplamente rejeitado pela teologia adventista histórica.
O texto referenciado com hiperlink acima, diz literalmente que:
A interpretação precedeu a canonização. O que temos em nossas Bíblias é a evidência de uma longa e complexa história de edições, redações e interpretações. A questão nunca é se alguém interpreta as Escrituras ou não — todos o fazem —, mas como ou por quais meios o faz?
Como a construção de significado é um processo contínuo, a mudança na forma como interpretamos nossas histórias de fé é inevitável. Essa revelação progressiva é amplamente demonstrada pela jornada dos pioneiros adventistas rumo à igreja que temos hoje. …
Gênesis apresenta duas narrativas que detalham a criação dos seres humanos. Em Gênesis 1, Elohim cria a humanidade como iguais (Gênesis 1:27), e nessa narrativa, o termo “adam” refere-se tanto a seres humanos do sexo masculino quanto do feminino.
Em Gênesis 2, porém, a criação da humanidade por Javé demonstra hierarquia. Adão (o ser masculino) é criado primeiro e recebe uma função (Gênesis 2:15); depois, a fêmea é feita de “uma parte do lado masculino” (Gênesis 2:21) para ser sua ajudadora/companheira.
Lilith
Lilith é uma figura feminina encontrada tanto em textos antigos da Mesopotâmia quanto em mitologias judaicas.
De acordo com um texto judaico chamado Alfabeto de Ben-Sira , Lilith foi a primeira esposa de Adão. Alguns argumentam que ela era a “mulher Adão” na narrativa da criação de Gênesis 1.
O relacionamento conjugal entre o homem Adão e Lilith desmoronou quando Lilith insistiu na igualdade sexual. Lilith reagiu a essa crise conjugal fazendo o impensável: pronunciou o nome de Deus e, consequentemente, voou para longe e se afastou do marido. Ela recusou todos os esforços de reconciliação feitos por Deus, pelos anjos e por seu marido; em vez disso, optou por matar a progênie de Adão, a menos que um amuleto fosse feito para protegê-los: um fio vermelho amarrado no pulso do bebê e os meninos circuncidados.
Em outro texto (Zahor 19b), Lilith é considerada a mãe dos demônios, dando à luz a eles roubando sementes que os homens expelem durante as poluções noturnas. O texto então alerta que
“Em todos os lugares onde um homem dorme sozinho em uma casa, ela o visita, o agarra, se apega a ele, e dele obtém seus desejos e dá à luz. E ela também o aflige com doenças, e ele não sabe.”
Suposições e preocupações compartilhadas
Embora à primeira vista Lilith pareça não ter relação com Gênesis, sua história é, na verdade, um adendo folclórico aos primeiros capítulos de Gênesis, destacando a cultura, as suposições e as preocupações subjacentes ao texto, como a sexualidade humana, a hierarquia entre os sexos e a mortalidade infantil.
Sabemos, por histórias como a de Lilith e pelas narrativas e leis da Bíblia Hebraica, que os antigos judeus moldaram e temperaram sua sociedade mais de acordo com a segunda história da criação. Enquanto isso, outras culturas antigas, como a observada em Çatalhöyük , pareciam ter buscado uma comunidade com igualdade de gênero, mais de acordo com a mostrada em Gênesis 1.
Curiosamente, os compiladores de Gênesis 1 e 2, na tradição hebraica, colocaram essas histórias contrastantes lado a lado. Podemos estudar essas passagens à luz das tradições folclóricas acadianas/babilônicas mencionadas anteriormente para entender o que os compiladores hebreus queriam nos dizer sobre suas convicções, tradições interpretativas e sociedades, por meio da forma como compartilharam essas duas histórias um tanto contrastantes conosco.
Incorporar o folclore à nossa abordagem hermenêutica pode revelar profundos tesouros espirituais. Infelizmente, isso é frequentemente recebido com ceticismo, medo e rejeição por aqueles que dogmaticamente consideram seus próprios sistemas interpretativos — geralmente ditados por uma visão simplista da inspiração — como o padrão-ouro.
E conclui: “Mas não rejeitemos abordagens interpretativas folclóricas sem experimentá-las e testá-las, e ver como elas podem iluminar nossa compreensão das Escrituras.” Fonte: “A lente hermenêutica do folclore e das histórias.”
Por que incluir Lilith? Possíveis razões
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Enfoque acadêmico e comparativo – Como pesquisador de civilizações do Antigo Oriente Próximo, Mhlanga pode ter querido mostrar que, paralelamente ao relato bíblico, existiam outras narrativas culturais que moldavam o imaginário hebreu.
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Exemplo da “lente folclórica” – A figura de Lilith serve como ilustração de como mitos e lendas podem ser analisados para revelar preocupações sociais e culturais da época.
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Provocação intelectual – Ao citar um mito conhecido do esoterismo judaico, o pastor pode ter buscado desafiar o leitor a refletir sobre como a tradição bíblica lidou com histórias alternativas.
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Debate sobre igualdade de gênero – A lenda de Lilith, baseada no conflito por autoridade no relacionamento com Adão, poderia ser usada como ponto de partida para discussões modernas sobre papéis de gênero.
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Possível abertura para considerar a história como real – Ainda que Mhlanga apresente Lilith como folclore, sua abordagem sugere que ele esteja entre os que, pelo menos, se permitem considerar que algumas tradições extra-bíblicas possam conter elementos verdadeiros. Tal postura se alinha a uma hermenêutica que não se fecha em uma única interpretação das Escrituras, admitindo espaço para hipóteses semelhantes à dos nefilins (Gênesis 6:1-4) — filhos de anjos caídos com mulheres humanas —, que também dividem estudiosos e crentes.