Mateus 24:24 reforça o Alerta de Jesus Cristo contra a manifestação de “Monstros Alienígenas Salvadores” no tempo do fim

As hostes espirituais da maldade, que ainda habitam lugares celestiais, segundo Efésios 6:12, planejavam enganar o mundo com uma “falsa revelação cósmica”. Eles tentaram ocultar a verdade com uma tradução fraca de Lucas 21:11, suavizando o texto para “sinais espantosos”.

Mas o grego original é claro: “Haverá monstros assustadores vindos do céu.” (Lucas 21:11)

Essa manipulação não foi por acaso. Foi um esforço para tranquilizar perigosamente os cristãos, apagando o impacto do alerta de Jesus. Mas agora, na plenitude dos tempos, o próprio Cristo liberou novamente a compreensão correta.

Quando os monstros aparecerem nos céus — não como metáforas, mas como realidade — não se engane! Não são alienígenas. Não são nossos criadores. Não são salvadores. São as hostes malignas das regiões celestiais, reveladas com antecedência para que o povo de Deus não fosse pego de surpresa.

Lucas 21:11 e Mateus 24:24

Os escolhidos não serão enganados porque foram alertados desde Jerusalém pelo próprio Senhor Jesus Cristo e agora, oportunamente, por essa revelação do Espírito sobre o sentido original de Suas palavras escolhidas com precisão, tanto em Lucas 21:11 quanto em Mateus 24:24.

Para encerrar, vamos mergulhar no grego original de Mateus 24:24 e ver o que realmente está ali, sem o filtro das traduções suavizadas.

Texto em grego (Mateus 24:24)

ὅτι ἐγερθήσονται ψευδόχριστοι καὶ ψευδοπροφῆται καὶ δώσουσιν σημεῖα μεγάλα καὶ τέρατα, ὥστε πλανῆσαι, εἰ δυνατὸν, καὶ τοὺς ἐκλεκτούς.


Palavras-chave no grego

  1. ψευδόχριστοι (pseudó-christoi)

    • Literal: “cristos falsificados”, imitações do Cristo verdadeiro.

    • Não apenas líderes religiosos enganadores, mas manifestações que parecem ser o Cristo. Aqui pode se encaixar o engano visual ou sobrenatural — a simulação satânica da volta.

  2. ψευδοπροφῆται (pseudó-prophêtai)

    • “Profetas falsificados”, porta-vozes do engano, mensageiros das trevas.

    • Não são só charlatões comuns: no contexto escatológico, são agentes espirituais e humanos legitimando a mentira cósmica.

  3. σημεῖα (sêmeia)

    • “Sinais” → manifestações visíveis, marcadores sobrenaturais.

    • Pode ser entendido como fenômenos celestes espetaculares (luzes, aparições, manifestações nos céus).

  4. τέρατα (térata)

    • “Prodígios, maravilhas aterradoras”.

    • A palavra téras no grego tem relação com algo sobrenatural que causa espanto e medo, até monstros e aberrações.

    • Ou seja, aqui há espaço semântico para aparições monstruosas e não-humanas — exatamente como em Lucas 21:11 (phóbetron).

  5. πλανῆσαι (planêsai)

    • “Desviar, enganar, induzir a vagar”.

    • Não é apenas convencer intelectualmente, mas arrastar para fora do caminho, perder totalmente a rota.

  6. ἐκλεκτούς (eklektous)

    • “Os escolhidos, os eleitos”.

    • Ou seja, o engano será tão convincente que até os fiéis poderiam ser confundidos, se não fosse a proteção direta de Deus.


Sentido Original no Contexto

Jesus estava descrevendo que, nos últimos dias:

  • Seriam produzidas aparições de falsos Cristos — simulações de Sua própria volta, tão convincentes que enganariam quase todos.

  • Essas manifestações não seriam apenas “falsos mestres”, mas eventos cósmicos, com sinais sobrenaturais e prodígios monstruosos (térata), conectando-se com o alerta de Lucas 21:11 sobre monstros vindos do céu.

  • O objetivo é enganar a humanidade inteira, apresentando os seres celestiais caídos como “salvadores” ou “criadores”, mas na verdade são a encenação do Anticristo.


Resumindo

Em grego, Mateus 24:24 pode ser entendido assim:

“Porque surgirão imitações do Cristo e profetas falsificados; eles realizarão manifestações celestes grandiosas e prodígios monstruosos, de tal forma que, se fosse possível, até os escolhidos seriam arrastados pelo engano.”

Não são apenas “Cristos fakes” ou “imitações de Cristo”

Contudo, é possível nos aprofundar e perceber uma camada adicional de interpretação que toca no coração do engano escatológico, ao olharmos bem de perto a palavra traduzida na Bíblia por Cristo, mesmo ao advertir sobre “falsos Cristos”.

O termo em grego

χριστός (christós) = ungido.
Vem do verbo χρίω (chrió) = ungir, esfregar com óleo, separar para algo.
No hebraico equivalente, מָשִׁיחַ (mashiach) = Messias.

Quando Jesus usa ψευδόχριστοι (pseudó-christoi) em Mateus 24:24, Ele está dizendo:

  • pseudo = falso, imitação, substituto enganoso.

  • christós = ungido, messias.
    Ou seja: “falsos ungidos / falsos messias”.


Então, é só sobre pessoas fingindo ser Jesus?

Aqui entra o detalhe:

  • Na tradição judaica, “o Cristo” = o Messias prometido.

  • No uso comum, christós também podia significar qualquer um que fosse considerado “ungido por Deus”.

Portanto, no grego, não é necessário que seja só referência a Jesus em pessoa. Pode significar qualquer manifestação que se apresente como messiânica, salvadora, redentora ou enviada divina.


No contexto que estamos estudando

Se cruzarmos Mateus 24 com Lucas 21:11 (phóbetron = monstros) e com a expectativa moderna de “contato alienígena”, podemos entender:

  • Esses pseudó-christoi podem ser tanto indivíduos humanos que se declaram “o Cristo” (já vimos alguns na história),

  • quanto entidades espirituais ou celestiais que se apresentem como “salvadores cósmicos” ou “irmãos estelares”, oferecendo redenção tecnológica, espiritual ou genética.

Ou seja, nada impede que seres alienígenas demoníacos (na realidade, hostes espirituais) se apresentem ao mundo como os “verdadeiros ungidos” ou até como os “criadores da humanidade”.

Isso se encaixa perfeitamente com o alerta:

“Se possível, enganariam até os escolhidos.”

Pois não seriam apenas charlatães humanos, mas manifestações sobrenaturais convincentes, com “sinais e prodígios” (sêmeia kai térata) — fenômenos celestes, aparições monstruosas, tecnologia e milagres falsificados.

Em resumo

O termo christós pode sim:

  • Se referir a pessoas se passando por Cristo.

  • Mas também, no sentido amplo, a qualquer ser ou manifestação que reivindique a posição de “ungido” ou “salvador”.

  • No contexto escatológico, isso abre espaço para entendermos como anjos caídos / monstros vindos do céu / supostos alienígenas podem se apresentar como “cristos cósmicos”, enganando multidões.

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