VIDEOCLIPE DE PROTESTO: “Deixe que o Céu decida” descreve os bastidores obscuros da liderança da IASD

Resumo do Vídeo e Comentários de Conrad Vine

Parte 1: Videoclipe musical poético e crítico

A música — quase como um trailer profético — denuncia, com forte carga simbólica e poética, os bastidores obscuros da liderança da Conferência Geral da Igreja Adventista. Em versos carregados de metáforas, ouvimos sobre:

  • Decisões feitas em segredo, “atrás do véu”, sem transparência nem prestação de contas.

  • Silenciamento de vozes que questionam, num processo onde tudo parece “já decidido”.

  • Um ambiente em que o Espírito de Deus é substituído por protocolos burocráticos.

  • O clímax chama à resistência espiritual: “Let truth be. Let justice. Let heaven decide.”

Parte 2: Intervenção institucional

Em seguida, surge o momento real da 62ª Sessão da Conferência Geral, onde a liderança rejeita colocar em pauta a votação sobre as controvérsias envolvendo a declaração de vacinação de 2015 e 2021 — mesmo após mais de 25 mil assinaturas, milhares de pastores e membros em apoio.

Ted Wilson e os demais líderes da mesa rejeitam discutir o tema, mesmo com evidências claras de sofrimento e apelos globais.

Parte 3: Reflexão do Pr. Conrad Vine

Conrad Vine responde com serenidade e profundidade:

  • Ele valoriza o impacto emocional e espiritual da música, afirmando que ela toca o coração de forma mais profunda que a prosa.

  • Questiona: “Somos realmente o corpo puro e santo de Cristo, ou apenas uma organização humana cheia de vaidade e apatia?”

  • Chama a uma reflexão honesta, um autoexame: “Sou verdadeiramente convertido? As pessoas veem Cristo em mim?”

  • Alerta sobre o perigo da busca por poder dentro da estrutura da igreja, que pode até mesmo colocar em risco a salvação dos que sobem na hierarquia.

  • Termina com um apelo: que cada um peça diariamente o Espírito Santo e viva de forma coerente com o Evangelho.


Comentário Crítico

Este vídeo — tanto na parte artística quanto na análise de Vine — revela uma tensão central da atualidade adventista:

A institucionalização da igreja corre o risco de sufocar o próprio espírito profético que lhe deu origem.

A música ecoa um grito dos que se sentem traídos, calados ou ignorados. A liderança aparece como distante, blindada contra a dor real dos membros. A recusa em colocar o tema em votação, mesmo diante de milhares de assinaturas, soa como autoritarismo disfarçado de “procedimento”.

A fala de Conrad Vine não ataca diretamente, mas convida à autorreflexão coletiva: estamos mais preocupados com cargos e políticas ou com santidade, justiça e transparência?

A pergunta que paira no ar é simples:
Ainda somos um movimento guiado pelo Espírito Santo ou uma corporação religiosa que opera como qualquer outra estrutura política do mundo?

✒️ Editorial | Silêncio Atrás do Véu: Quando a Verdade Clama e a Mesa Silencia

Por Hermano de Jesus Cordeiro

Na penumbra sagrada de um auditório que deveria ecoar o som do povo de Deus, levantou-se apenas o som do silêncio. Não aquele silêncio respeitoso de quem ouve, mas o silêncio estratégico de quem cala — e impede que se fale.

Durante a 62ª Sessão da Conferência Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, algo emblemático aconteceu. Um vídeo musical intitulado Let Heaven Decide circulou entre os membros. Não foi um mero clipe. Foi uma denúncia poética. Um grito velado. Uma alegoria poderosa do que muitos fiéis sentem: que a igreja institucional se afastou da igreja espiritual.

A canção, embalada por versos fortes e imagens simbólicas, fala de decisões feitas “atrás do véu”, de “portas trancadas”, de “vozes silenciadas” e de “conluios no escuro”. É um retrato sombrio — e infelizmente real — de como os processos eclesiásticos mais elevados têm sido conduzidos. O que deveria ser um fórum de liberdade espiritual e honestidade profética tornou-se um palco onde poucos decidem por muitos, mesmo quando os muitos clamam por serem ouvidos.

A votação que nunca foi

Mais de 25 mil assinaturas de membros, quase 2 mil pastores, mais de cem países. Um clamor mundial por um debate justo sobre a polêmica declaração de vacinação de 2015 (e sua reafirmação em 2021) — decisões que afetaram profundamente a vida e a liberdade de consciência de muitos fiéis.

Mas quando a hora chegou, Ted Wilson e seus dois colegas da cúpula administrativa usaram de sua prerrogativa para impedir que a pauta sequer entrasse em votação. Um “não” seco e protocolar diante de um apelo global.

O que se ouviu ali não foi apenas uma decisão. Foi um símbolo.
A Conferência Geral escolheu não ouvir.

A voz que ainda resiste

O pastor Conrad Vine, em sua reflexão posterior ao vídeo, não apelou para o ataque. Mas também não fugiu da verdade. Com elegância e firmeza, colocou o dedo na ferida: “Somos de fato o corpo puro e casto de Cristo, ou uma organização humana motivada por vaidade, controle e medo?”

Ele lembrou que as decisões verdadeiras começam no coração. Que o corpo de Cristo se enfraquece quando é guiado por agendas humanas em vez da direção divina. Que o silêncio cúmplice de alguns pode custar a salvação de outros. Que o poder — mesmo eclesiástico — pode corromper quando não é temperado por conversão diária e humildade sincera.

E sobretudo: que negar a escuta ao povo de Deus é negar o próprio espírito profético.

Um chamado à consciência

Este editorial não é um ataque. É um apelo. À liderança: escutem. Desçam da torre de controle e caminhem entre as ovelhas. O Evangelho não se impõe com votos vetados, mas com a verdade vivida.

Às igrejas locais: despertem. Não se deixem anestesiar pela retórica da estabilidade. Deus se move no clamor dos justos, não na calmaria dos indiferentes.

E a cada membro que ainda crê: o Espírito Santo não se aposentou. Ele ainda sopra. Ainda toca. Ainda move corações que não se rendem à burocracia e que preferem a cruz ao cargo.

Porque, no fim, o Reino de Deus não é construído atrás do véu — mas na luz.

“Que o Céu Decida”: Vozes Silenciadas na Conferência Geral da IASD Expõem Crise de Consciência e Doutrina

“A verdade clama através da chama do céu, mas homens nas sombras guardam o jogo deles.”


St. Louis, Missouri – Julho de 2025

Na 62ª Sessão da Conferência Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, realizada nos Estados Unidos, um conflito profundo entre base e cúpula se desenrolou diante das câmeras e microfones. Enquanto líderes promoviam a agenda oficial com discursos polidos e cronogramas rígidos, uma multidão de vozes — muitas vezes ignoradas — clamava por liberdade de consciência, transparência e fidelidade ao Espírito de Profecia.

No epicentro do clamor: a recusa da liderança em debater publicamente a Declaração de 2015 da ADCOM, que incentiva a imunização como parte da mensagem de saúde adventista. Mas o embate vai além da vacinação. O que se questiona é a substituição da Bíblia e dos escritos de Ellen White por “ciência revisada por pares” como base doutrinária.


✉️ Moções Rejeitadas, Microfones Cortados

A irmã Kimberly Ferrera, acadêmica e membro ativa, levantou a voz em nome de milhares. Sua moção foi clara: reconsiderar a recusa da liderança em permitir debate aberto sobre a declaração de 2015, que contradiz frontalmente crenças fundamentais da denominação:

  • Crença nº 1: A Bíblia como única regra de fé.

  • Crença nº 18: Espírito de Profecia como orientação segura.

  • Crença nº 22 e nº 25: Saúde e estilo de vida baseados em revelação divina.

Apesar de promessas feitas em plenário, sua fala foi encurtada e classificada como “fora da ordem”. Outros irmãos foram silenciados ou ignorados. “Não sou antivacina”, disse Ferrera. “Sou contra o bullying espiritual e contra a supressão do debate.”


Um Clamor Coletivo Ignorado

Informações reveladas na sessão confirmaram que a Conferência Geral recebeu:

  • Cartas formais de 1 união, 3 conferências, 60 igrejas locais.

  • Centenas de votos de reuniões administrativas solicitando revisão da declaração de 2015.

A resposta? Silêncio institucional. Nenhuma votação. Nenhuma abertura de pauta. Nenhum esclarecimento doutrinário.

Enquanto isso, a declaração contestada permanece em vigor, associando a identidade adventista a um discurso sanitário global, sem respaldo direto na Bíblia ou no Espírito de Profecia.


️ Poema Profético: “Let Heaven Decide”

Em meio ao ambiente de repressão sutil, foi recitado publicamente o poema “Let Heaven Decide”, traduzido como “Deixe o Céu Decidir” — um clamor lírico contra os bastidores da política eclesiástica moderna. Com versos como:

“Eles trabalham na escuridão, mas dizem ter luz… O espírito de Roma em disfarce moderno…”

O poema denuncia a prática de votações encenadas, agendas previamente decididas e a constante exclusão da base da igreja dos processos de decisão doutrinária. O apelo final ecoa como um brado de Elias:

“Não fomos chamados a seguir cegos. Onde está a voz que gritou no deserto?”


A Tradição Cientificista vs. a Revelação Profética

O coração da controvérsia está na crescente tendência de substituir a autoridade espiritual pelas conveniências da ciência institucionalizada. Como alertou um dos delegados:

“Estamos repetindo a história da Igreja Católica, que transformou tradição humana em tradição sagrada. Hoje, nosso novo altar é o cientificismo.”

A introdução da ideia de que nossas crenças sobre saúde devem vir da ciência acadêmica e não da Palavra e dos Testemunhos é vista por muitos como apostasia doutrinária camuflada em linguagem progressista.


⚖️ A Última Oportunidade?

A irmã Ferrera concluiu sua fala com um alerta solene:

“Caso esta sessão continue negando o debate, as discussões continuarão nas igrejas locais. Esta pode ser a última vez que a Sessão Geral terá relevância para uma grande parte do povo adventista.”

A imagem que ficou foi a de assentos vazios no plenário, enquanto temas vitais para o futuro espiritual da igreja eram abafados ou ignorados. Enquanto isso, delegados visitavam lojas, tiravam fotos e evitavam o debate que poderia reacender o fogo da reforma.


⛓️ Um Futuro Sob Correntes Doutrinárias?

Se a liderança continuar priorizando a unidade institucional sobre a fidelidade doutrinária, o que resta aos fiéis? Silenciar? Fugir? Romper?

A resposta vem do próprio Espírito de Profecia:

“O maior perigo do povo de Deus é a conformidade com os padrões do mundo.”
(EGW, Testemunhos, vol. 5, p. 81)


✝️ Conclusão: Que o Céu Decida

O conflito de St. Louis não foi apenas sobre vacinas, microfones ou moções. Foi sobre quem governa a igreja: a Palavra de Deus ou a conveniência política? A Verdade ou o Processo? O Espírito Santo ou as estruturas?

A mensagem foi clara:

“Que o Céu, não os homens, decida o rei.”

Enquanto os homens se reúnem em conclaves secretos, o remanescente se ajoelha em oração. Enquanto documentos são carimbados às pressas, há aqueles que ainda ouvem o chamado do Alto Clamor. E enquanto a máquina institucional se protege com votos e burocracia, a luz da verdade começa a brilhar entre os que se recusam a se dobrar.

“Deixe que o Céu decida”: A Canção que Rasgou o Silêncio na 62ª Sessão da Conferência Geral

Por: Redação

“Let Heaven Decide” não é apenas uma música. É um grito sufocado que encontrou voz num dos momentos mais sensíveis da história da Igreja Adventista.


️ UMA CANÇÃO, UM CLAMOR, UMA MEMÓRIA

Na 62ª Sessão da Conferência Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, realizada em 2025, uma simples composição musical se tornou símbolo de resistência, dor e esperança. A canção “Let Heaven Decide” (“Deixe o Céu Decidir”) ecoou não apenas pelos corredores de St. Louis, mas pelos corações de milhares que se sentiram silenciados pela estrutura eclesiástica.

Com versos poderosos e linguagem profética, a música denuncia a opacidade dos processos decisórios, a manipulação institucional e a exclusão da consciência individual. É uma resposta poética — mas firme — à marginalização de vozes dentro da própria igreja.


SDA PEARL: O MOVIMENTO QUE RESSOOU PELO MUNDO

O impacto da música está profundamente ligado à SDA PEARLPlataforma Adventista do Sétimo Dia que Incentiva a Autonomia, a Reforma e a Liberdade. Fundado por Henk Viljoen, um adventista da Namíbia, o movimento começou como um esforço local e tornou-se uma iniciativa global de defesa da liberdade de consciência.

Durante a pandemia, milhares de membros enfrentaram dificuldades para obter isenções religiosas contra a vacinação, devido às declarações oficiais da igreja feitas em 2015 e reafirmadas em 2021. Para muitos, essas declarações violaram os princípios de liberdade religiosa pelos quais os adventistas historicamente se posicionaram.

O movimento SDA PEARL mobilizou:

  • 101 igrejas locais,

  • 3 conferências: Nova Gales do Sul (Austrália), Estado Livre de KwaZulu-Natal (África do Sul), e Baden-Württemberg (Alemanha),

  • 1 união: União Australiana.

Esses grupos expressaram preocupações formais com a postura da igreja sobre vacinação e autonomia espiritual.

Saiba mais: https://sdapearl.com


UMA VIRADA HISTÓRICA NA CONFERÊNCIA GERAL

Diante da força do clamor global, da mobilização de membros, e da pressão crescente de igrejas e conferências, a liderança da Conferência Geral — que inicialmente tratava o tema como “encerrado” — decidiu pela primeira vez revisar as declarações de vacinação de 2015 e 2021.

Esse movimento representa uma mudança histórica e sem precedentes, ocorrida sob pressão da base e de iniciativas como SDA PEARL. O Comitê Diretor da Sessão oficializou um pedido para que os três Diretores Executivos da CG (Presidente, Secretário e Tesoureiro) revisem profundamente essas declarações e ouçam as preocupações teológicas e espirituais envolvidas.


️ A VOZ DOS ESQUECIDOS

“Let Heaven Decide” capturou — em forma de música — o espírito dos esquecidos. Pessoas que não tiveram espaço nos microfones, cujas moções foram arquivadas, cujas cartas não foram respondidas. Independente da posição doutrinária ou sanitária de cada membro, é inegável que a canção deu dignidade a quem foi tratado com indiferença.

“Não somos chamados a seguir cegos.
Onde está a voz que gritou no deserto?”

Essa música agora está irrevogavelmente ligada à Sessão de 2025. Tornou-se o hino não oficial de uma geração adventista que exige coerência entre fé, liberdade e integridade doutrinária.


O QUE VEM A SEGUIR

A decisão de revisitar as declarações foi recebida com oração e gratidão, mas também com vigilância. O movimento segue pedindo:

  • Que a Bíblia e o Espírito de Profecia sejam reafirmados como autoridade suprema, não a “ciência de consenso”.

  • Que a liberdade de consciência seja restaurada e protegida nas declarações oficiais.

  • Que a igreja não repita os erros das tradições que uma vez combateu, substituindo a revelação pela conveniência política.


NÃO É SOBRE VACINAS — É SOBRE AUTORIDADE

Este momento não se resume à vacina. Trata-se de quem define a fé: a Palavra de Deus ou os comitês? Trata-se de liberdade de consciência, coerência profética e responsabilidade institucional.

A música disse: “Let Heaven, not men, decide the king.”
O povo respondeu: “Amém.”


️ UMA IGREJA, UMA DECISÃO

A 62ª Sessão da Conferência Geral não será lembrada apenas pelos relatórios, pelas eleições ou pelas fotos. Será lembrada como o momento em que o céu foi invocado para julgar o que os homens insistiam em controlar.

Oremos. Perseveremos. Falemos com coragem.
E se nossas vozes forem cortadas, que nossas canções rasguem o silêncio.


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