JESUS CRISTO DE NAZARÉ
Jesus Cristo de Nazaré. Ele é Deus, criou você, criou a mim. É Jesus. Ele é o Messias. A história não é apenas escrita, é esculpida. E para preservar a história da aparição de Jesus, foram feitas estatuetas e esculturas. Mas tudo isso mudou. Sabe se Jesus está salvando pessoas, quer dizer, eu não ficaria no seu caminho.
A POLÊMICA DECLARAÇÃO DE ELON MUSK
A ousada afirmação de Elon Musk de que Jesus é negro, com provas fornecidas, destruiu séculos de tradição. Pense nisso. Será que o rosto que você foi ensinado a reverenciar pode ser uma mentira total? Qual é a prova de Elon Musk? E por que a imagem de Jesus foi reescrita? Junte-se a nós enquanto analisamos a prova de Elon Musk de que Jesus é negro. A prova de Elon Musk de que Jesus é negro.
EVIDÊNCIAS BÍBLICAS E INTERPRETAÇÕES MODERNAS
Elon Musk parece estar constantemente nas manchetes ao oferecer sua própria visão dos ensinamentos de Jesus, acrescentando um toque do Antigo Testamento. Ele afirma que Jesus era negro e diz ter provas para comprovar isso. Ele aponta para o livro de Daniel, onde é descrito o cabelo daquele que viria Jesus como sendo como pura lã. Alguns dizem que isso significa que seu cabelo era crespo. Então, no livro do Apocalipse é dito que os pés de Jesus eram como bronze polido, o que sugere que ele tinha pele morena. Joan Taylor, autora de What Did Jesus Look, concorda dizendo que Jesus provavelmente se parecia com os iraquianos modernos, com cabelos castanhos escuros e pele morena. Então, de acordo com ela, Jesus provavelmente era um homem negro típico, não o europeu loiro de olhos azuis que costumamos ver.
DETURPAÇÃO HISTÓRICA DA IMAGEM DE JESUS
Isso levanta algumas grandes questões. Essa deturpação foi proposital? Quando sua imagem mudou, o que você está prestes a ouvir pode mudar tudo o que você achava que sabia. Agora há um apelo crescente para que a raça negra se levante e reivindique o que é seu por direito. A história muitas vezes minimizou as contribuições dos negros para a humanidade e ignorou o antigo poder da raça negra.
INDÍCIOS NAS ESCRITURAS SAGRADAS
A Bíblia não diz diretamente qual era a raça ou cor da pele de Jesus, mas deixa pistas suficientes sobre suas características físicas. Por exemplo, já mencionamos Apocalipse 1, versículo 16, que diz que seus pés eram como bronze polido e refinado numa fornalha. Se você não sabe, o bronze é marrom e quando aquecido, fica com uma cor ainda mais escura.
COMPARAÇÕES DE FENÓTIPO E TONS DE PELE
Alguns podem argumentar que os árabes, habitantes do Oriente Médio do Egito atual, que vivem em um clima desértico quente, com temperaturas chegando a 44ºC em julho e agosto, também são morenos. Mas são apenas bronzeados e seu tom de pele não corresponde à cor do bronze polido. Mas se Jesus era de origem do Oriente Médio, seus pés deveriam ser descritos como marfim, uma cor esbranquiçada ou algo semelhante à pele típica de um habitante do Oriente Médio. Sabe-se que pessoas de ascendência africana ficam mais escuras com a exposição prolongada ao sol devido à produção natural de melanina. Então Jesus, assim como outros descendentes de africanos, devia ter pelo menos a pele morena.
APOCALIPSE E A TEXTURA DO CABELO
Para aprofundar, vejamos outro versículo da Bíblia, Apocalipse, capítulo 1, versículos 13 e 14, que diz: “E no meio dos candelabros, um semelhante é o filho do homem, vestido de uma longa túnica e com um cinto de ouro em volta do peito. Os cabelos da sua cabeça eram brancos, como lã branca, como a neve. Os seus olhos eram como chama de fogo.” Somente os cabelos dos negros, quando crescidos assemelham-se à lã. Os cabelos dos asiáticos e europeus são tipicamente longos, soltos e ondulados. No entanto, a imagem de Jesus que vemos em todo o mundo o mostra com cabelos loiros. Embora a Bíblia diga que seu cabelo era branco, ondulado e longo, enquanto a Bíblia diz que era de textura lanosa.
DANIEL E A APARÊNCIA FÍSICA DE JESUS
O interessante sobre encontrar provas na Bíblia é que as respostas muitas vezes estão escondidas à vista de todos, ali mesmo por eras, mas muitos leitores não percebem. Em Daniel, capítulo 10 versículo 5 e 6, Daniel descreve uma visão de Jesus dizendo: “Levantei os meus olhos e olhei, eis um homem vestido de linho, com um cinto de ouro fino de ufás em volta dos seus lombos. Seu corpo era como berilo, seu rosto como a aparência de um relâmpago, seus olhos como tochas flamejantes, seus braços e pernas como o brilho do bronze e o som de suas palavras como o som de uma multidão.” Neste versículo, não apenas os pés de Jesus são descritos como tendo a cor do bronze, mas também seus braços e pernas.
A COR DE TODO O CORPO
As pernas são a parte inferior do corpo, do quadril aos pés, e os braços são os membros superiores, do ombro à mãos. Este versículo descreve seus braços e pernas como bronze polido. E todos sabemos que os braços e as pernas de qualquer pessoa são da mesma cor que o resto do corpo, o que indica que Jesus era um homem negro. Não apenas uma, mas várias vezes na Bíblia, seus pés são descritos como castanhos ou bronzeados por diferentes figuras bíblicas.
GÊNESIS E OS OLHOS ESCUROS
Outra pista é encontrada em Gênesis 49 versículos 10 a 12, que faz parte dos primeiros versículos bíblicos que predizem o nascimento de Cristo. A passagem menciona que o cetro não se afastará de Judá, nem o bastão de governante de entre seus pés, até que o tributo chegue a ele e que ele receberá a obediência do povo. Também o descreve amarrando seu inimigo à videira e lavando suas vestes em vinho e suas vestes no sangue das uvas. A parte mais notável é que seus olhos são descritos como mais escuros que o vinho.
CONTRADIÇÕES NAS IMAGENS TRADICIONAIS
Embora olhos escuros sejam comuns a todas as raças, essa descrição desafia a imagem de um Jesus de olhos azuis, amplamente aceita há centenas de anos. Primeira Coríntios, capítulo 11, verso 14, também afirma que a própria natureza ensina que cabelos longos são vergonhosos para o homem. Este versículo aponta que cabelos longos eram vistos como não naturais para os antigos hebreus e que qualquer tentativa de alongá-los artificialmente era considerada contrária à textura natural e lanosa de seus cabelos.
A TRANSFORMAÇÃO DE SUA IMAGEM
O que é ainda mais fascinante é que a Bíblia nunca dá qualquer indicação de que Jesus tivesse feições calucasoides ou europeias. A representação de Jesus e dos antigos hebreus como brancos começou a se tornar comum durante o período renascentista, do século XIV ao XV, quando os artistas começaram a representar cenas bíblicas com figuras brancas. Infelizmente, essa imagem persistiu desde então. Com base nas evidências da Bíblia, é muito mais preciso dizer que Jesus Cristo era negro do que atribuí-lo a qualquer outra raça.
ÍCONES HISTÓRICOS DE JESUS NEGRO
A história dos ícones de Jesus Negro remonta ao século XIV e foram preservados ao longo do tempo. Esses ícones retratam figuras predominantemente negras, marcando um grande distanciamento das imagens europeias usuais de Jesus e seus seguidores. Os museus desempenharam um papel importante em manter essas obras de arte vivas. A imagem mais antiga conhecida de Cristo, descoberta na Síria por volta de 235 depois de Cristo, após sua morte, o mostra com cabelos curtos e lanosos e pele escura.
O MUNDO CRISTÃO ANTES DA SUPREMACIA BRANCA
Isso contrasta com a representação ocidental, amplamente aceita de Jesus como um homem de pele clara, com cabelos castanhos ou loiros ondulados e olhos azuis. O mundo bíblico existia antes do preconceito de cor, onde os negros eram muito respeitados. Jesus, embora representasse todas as raças, tinha que pertencer a uma única raça.
O CONTROLE DAS IMAGENS SAGRADAS
Quais fatos históricos sugerem que Jesus era negro? É aqui que as coisas se tornam ainda mais fascinantes. É um mundo multicultural, mas uma das grandes tragédias dos últimos 400 anos foi a criação da supremacia branca por europeus e americanos brancos. Ao fazer isso, eles assumiram o controle das imagens.
PRESERVAÇÃO DOS ÍCONES NEGROS NA RÚSSIA
Durante uma visita ao mosteiro Solovetsk, imagens sagradas e seculares deles foram mostradas como vitoriosas e positivas, tornando-as brancas e lançando uma luz negativa sobre o negro. Um ícone de Jesus negro do século X foi presenteado a Vladimir Putin. Isso despertou seu interesse por esses artefatos religiosos únicos, levando a mais esforços para preservá-los e promovê-los na Rússia. Putin apoiou fortemente a preservação e o reconhecimento dos ícones de Jesus Negro.
RESGATANDO A VERDADE OCULTA
Seus esforços ajudaram a restaurar esses ícones e torná-los conhecidos pelo público, mostrando sua importância para a herança cultural e religiosa da Rússia. Foi somente quando aprendemos a descascar as camadas escuras sob a superfície que a verdadeira beleza emergiu, tornando-as mais visíveis e apreciadas, surpreendendo até Andrees, que estava em Moscou na época.
O DEBATE CONSTANTINO E O ICONOCLASMO
Ele disse certa vez que para entender o contexto histórico dos ícones de Jesus Negro, os artistas deveriam vir a Moscou para aprender, não na Itália. Precisamos voltar no tempo e explorar a arte cristã primitiva e o anacronismo durante os primeiros séculos do cristianismo. A rejeição de imagens religiosas teve uma influência significativa na arte cristã, na tentativa de explicar como o Jesus negro africano se tornou uma imagem loira, de olhos azuis e pele clara, usada para a supremacia branca.
O CONCÍLIO DE NICEIA E A BRANQUEAÇÃO DE JESUS
Alguns acreditam que o imperador Constantino tornou o cristianismo a religião oficial no concílio de Niceia em 325 após a morte de Cristo e lançou uma campanha para apagar todas as imagens negras de Jesus. Antes de Constantino, cristãos de todas as raças já haviam estabelecido a fé. Figuras como Simão de Sirene, Simeão, chamado Niger, Rufo Alexandre e João Dadá, o único etíope cujo ícone está exposto em uma igreja ortodoxa russa em Michigan, são encontradas na Bíblia. Santos e mártires como perpétua e felicidade, Maria do Egito, Antão Grande e Cipriano de Cartago eram reverenciados.
A IMAGEM NEGRA NA IGREJA ORTODOXA E O ISOLAMENTO DO CRISTIANISMO AFRICANO
Para Constantino governar um império multiracial, ouvir um debate cristológico entre dois homens negros e ainda assim decidir que suas imagens sagradas eram proibidas não parece uma crença legítima. Imagens negras de Cristo, Maria e os santos não são nada novo ou raro na igreja ortodoxa. Os copitas no Egito e os etíopes definitivamente as tinham. Até gregos, eslavos e italianos tinham essas imagens em suas igrejas, ao lado de seus ícones mais queridos. Mas quando os muçulmanos conquistaram o Oriente bizantino, o mundo cristão africano se isolou de seus equivalentes europeus. Então, europeus orientais e católicos começaram a pintar personagens bíblicos para que se parecessem com eles mesmos.
DO ICONOCLASMO À SUPREMACIA BRANCA
Mas aqui está a questão. Não se tratava de supremacia racial até o início do tráfico transatlântico de escravos no século 15. Bem depois que o imperador Constantino saiu de cena, quando reformadores radicais se separaram dos católicos romanos, eles fizeram questão de destruir ícones e isso incluía apagar quaisquer imagens de Cristo, Maria e os santos que não parecessem europeus. Nos Estados Unidos, que eram bastante iconoclastas e protestantes, imagens negras antigas de Cristo não seriam exatamente aceitas em uma sociedade escravista segregacionista. Mas os imigrantes ortodoxos orientais mantiveram algumas dessas imagens e até as pintaram em suas igrejas, como a imagem de São Moisés do mosteiro da Santíssima Trindade em Jordanville, Nova York.
A SOBREVIVÊNCIA DOS ÍCONES NEGROS NA AMÉRICA
Mas sejamos realistas, os cristãos ortodoxos eram uma pequena parcela da população imigrante na América e suas comunidades não se misturavam muito com a cultura em geral. Portanto, culpar Constantino por isso simplesmente não faz sentido. Mas as imagens negras de Cristo e dos santos não desapareceram completamente. Na verdade, elas permaneceram em alguns círculos católicos romanos e eram ainda mais proeminentes na igreja ortodoxa.
O JESUS NEGRO EM IGREJAS ATUAIS
Se você entrar na maioria dessas igrejas, verá ícones em tamanho real de Maria e Jesus com tons de pele morena, parecendo Drake ou Lawrence Fishburn. Claro, seus cabelos podem ser longos e castanhos, mas esses ícones estão a um mundo de distância do que um padre ortodoxo russo chama de Jesus do ponto de parada de caminhões. O primeiro encontro com a ortodoxia em São Cipriano de Cartago, em Richmond, Virgínia, revelou Cristo e sua mãe mais escuros do que as pessoas de pele clara próximas. Os ícones de São Cipriano e Moisés parecem pinturas de um pai e um filho. O ícone de Maria e o menino Jesus no mosteiro da Santa Cruz em Wayne, Virgínia Ocidental, mostra uma Maria e um Jesus muito escuros. Durante o jejum da quaresma, o ícone de Maria do Egito é venerado por todos.
A MANUTENÇÃO DAS RAÍZES AFRICANAS
Fora da Ortodoxia oriental, os coptas e os etíopes têm muitas dessas imagens negras de Jesus e santos que Constantino supostamente destruiu. Em vez de manter vivo o mito de que Constantino branqueou o cristianismo, os afro-americanos deveriam visitar igrejas coptas e etíopes para ver por si mesmos que a fé ortodoxa nunca perdeu suas raízes africanas. Visitar igrejas orientais, como as de Antióquia, Gregas, russas e outras também revela ícones de santos de todas as cores e raças. A Igreja ortodoxa pode não ser perfeita quando se trata de raça, mas não há necessidade de inventar histórias para provar um ponto.
A APROPRIAÇÃO DA IMAGEM DE JESUS
A maneira como a imagem de Jesus foi tomada e transformada é um dos maiores roubos intelectuais da história. Começou por volta do século 4 depois de Cristo, quando os cristãos começaram a pintar Jesus para se parecer com deuses gregos e romanos para atrair mais seguidores. Era basicamente marketing, mas teve um enorme impacto negativo.
OS DOIS MAIORES ENGANOS DA SUPREMACIA BRANCA
O segundo maior truque da supremacia branca foi nos fazer acreditar que o homem do século parecia um modelo perfeito de cabelos loiros e olhos azuis, não um verdadeiro irmão de alma negra. O primeiro truque foi nos fazer pensar que éramos inferiores quando definitivamente não somos. Mas esse não é o ponto aqui. Essa mudança na aparência de Jesus é importante porque as imagens importam.
REPRESENTATIVIDADE E IDENTIDADE
Quando as pessoas veem outras pessoas parecidas com elas em posições de poder ou beleza, sentem que também podem alcançar essas alturas. É afirmativo. Mas viver em um mundo onde milhões de cristãos adoram um Jesus loiro e de olhos azuis só eleva ainda mais os cabelos loiros e os olhos azuis, fazendo com que a branquitude pareça mais importante. Mas a verdade é clara. Essa imagem é uma mentira. Jesus era negro.
AS CONSEQUÊNCIAS REAIS DA DETURPAÇÃO
Agora vamos encarar o elefante na sala. Como essa apropriação aconteceu e quais são as suas consequências reais? Vamos lá. Embora Jesus transcenda a raça e cor da pele, a imagem de um Jesus branco tem consequências no mundo real. Se você fechar os olhos e imaginar Jesus, é provável que imagine um homem branco. Sem nem perceber, muitos se tornaram seguidores desse Jesus branco.
MARGINALIZAÇÃO E EXPERIÊNCIA DE JESUS
Essa imagem não só está errada, como também nos impede de honrar a imagem de Deus em pessoas que não são brancas. Jesus provavelmente tinha um tom de pele mais escuro, mais parecido com a pele oliva, que é comum entre os habitantes do Oriente Médio hoje. O estudioso bíblico James Charlesworth chega a dizer que Jesus provavelmente era moreno, marrom e bronzeado. As primeiras representações de Jesus o mostravam com a pele morena e um tom oriental. Mas no século VI, artistas bizantinos começaram a representá-lo com a pele branca, barba e cabelo repartido ao meio. E esta é a imagem que se tornou o padrão.
A COLONIZAÇÃO DA IMAGEM DE CRISTO
Durante o período colonial, a Europa ocidental espalhou sua imagem de um Jesus branco pelo mundo. Esta versão de Jesus moldou a forma como muitos cristãos entendiam seu ministério e missão. No século XIX, alguns cristãos que queriam justificar a escravidão se esforçaram para apresentar Jesus como branco. Ao ignorar sua verdadeira identidade como uma minoria oprimida de pele escura, os senhores de escravos acharam mais fácil justificar o sistema senhorial e escravocrata e esquecer a missão de Jesus de libertar os oprimidos, como visto em Lucas, capítulo 4, verso 18.
JESUS ERA UM DOS OPRIMIDOS
Alguns podem argumentar que Jesus não era nem negro nem branco porque era judeu, mas esse argumento não é verdadeiro. Como judeu, Jesus era uma minoria étnica no império romano. Os judeus eram frequentemente marginalizados por romanos, gregos e outros grupos em muitas cidades sob domínio imperial. Quando bebê, Jesus se tornou um alvo de infanticídio sancionado pelo governante, fugiu para o Egito como refugiado e sofreu a exploração dos cobradores de impostos romanos. Ao longo de sua vida, Jesus compreendeu as dificuldades de pertencer a um grupo étnico, cuja cultura, religião e experiências eram marginalizadas pelos que estavam no poder.
JESUS ERA UM DE NÓS
Por Jesus fazer parte de uma minoria étnica, isso desafia todos a repensarem quem ele realmente era e com quem se conectou durante sua missão. Quando pessoas marginalizadas se reuniam, Jesus estava lá, não apenas porque as ajudava, mas porque era uma delas. Jesus não se importava apenas com as vítimas da violência romana. Ele era uma vítima dela. Ele não se importava apenas com os refugiados. Ele era um refugiado. Ele não se importava apenas com os pobres. Ele era pobre.
UMA VIDA DE RESISTÊNCIA
Para Jesus, seu ministério era profundamente pessoal, porque ele experimentou a dor de ser uma das pessoas mais marginalizadas da sociedade. Mais do que a aparência de Jesus, fica claro pela maneira como ele viveu e morreu, que ele era um irmão. Ele não fazia parte do grupo dominante. Ele era um revolucionário nascido na pobreza e excluído de certos espaços. Ele passou a vida fugindo. Quando criança, ele teve que fugir de seu país natal para evitar ser morto pelo rei. Ele enfrentou opressão constante, com autoridades o espionando e perseguindo.
O MARTÍRIO DO IRMÃO JESUS
Apesar de tudo isso, ainda encontrou tempo para compartilhar sabedoria e desfrutar de vinho com seus amigos. Sua história muda quando ele é traído. Ele é preso injustamente e diante de uma multidão é linchado. Isso soa exatamente como a vida de um irmão. A opressão que enfrentou, os maus tratos de um governo com tanto medo dele que o condenou à morte. Tudo isso o pinta como um estranho.
JESUS COMO REFLEXO DA LUTA NEGRA
A história de Jesus reflete a experiência negra, onde o sistema oprime e destrói aqueles que tentam mudar o mundo. Pense em Martin Luther King, Malcolm X, Fred Hampton e muitos outros. Quando alguém se manifesta, o sistema tenta silenciá-lo. Mas assim como aqueles tragicamente perdidos em suas comunidades, Jesus terminou com o mural definitivo, sua imagem pintada em todo o mundo.
CONCLUSÃO: O JESUS VERDADEIRO
E no entanto, apesar de viver essa vida negra, Jesus agora é apresentado como o rosto da supremacia branca. Imagens são importantes. Então, se você é cristão e deseja exibir uma imagem de Jesus em sua casa, escolha um Jesus negro. Todos merecem ver Jesus como o belo homem negro que ele era. Ele foi um verdadeiro revolucionário que surgiu do nada para se tornar brilhante, poderoso, amado, temido e, finalmente, inesquecível. Uma das maiores pessoas de todos os tempos, um homem que mostrou ao mundo como viver corretamente, não apoiaria o roubo. No entanto, quando líderes cristãos promovem a imagem de Jesus como um europeu, eles estão promovendo a desonestidade, imagens roubadas e a continuação da supremacia branca. Essa falsa imagem não pertence à sua casa.
SUA OPINIÃO
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