Opinião:
É Jesus Cristo Igual a Deus?

 

Introdução

Gostaria, pois, que soubésseis quão grande luta venho mantendo por vós, pelos laodicenses e por quantos não me viram face a face; para que o coração deles seja confortado e vinculado juntamente em amor, e eles tenham toda a riqueza da forte convicção do entendimento, para compreenderem plenamente o mistério de Deus, Cristo, em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos. Assim digo para que ninguém vos engane com raciocínios falazes.” Colossenses 2:1-4

mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.” I Coríntios 1:24

O que Cristo, a sabedoria de Deus, nos diz a respeito de Sua relação para com o Pai? Ele nos responde em Seu testemunho:

O grande Criador convocou os exércitos celestiais para, na presença de todos os anjos, conferir honra especial a Seu Filho. O Filho estava assentado no trono com o Pai, e a multidão celestial de santos anjos reunida ao redor. O Pai então fez saber que, por Sua própria decisão, Cristo, Seu Filho, devia ser considerado igual a Ele, assim que em qualquer lugar que estivesse presente Seu Filho, isto valeria pela Sua própria presença.” História da Redenção, pág. 13

O Rei do Universo convocou os exércitos celestiais perante Ele, para, em sua presença, apresentar a verdadeira posição de Seu Filho, e mostrar a relação que Este mantinha para com todos os seres criados. O Filho de Deus partilhava do trono do Pai, e a glória do Ser eterno, existente por Si mesmo, rodeava a ambos. Em redor do trono reuniam-se os santos anjos, em uma multidão vasta, inumerável - "milhões de milhões, e milhares de milhares" (Apoc. 5:11), estando os mais exaltados anjos, como ministros e súditos, a regozijar-se na luz que, da presença da Divindade, caía sobre eles. Perante os habitantes do Céu, reunidos, o Rei declarou que ninguém, a não ser Cristo, o Unigênito de Deus, poderia penetrar inteiramente em Seus propósitos, e a Ele foi confiado executar os poderosos conselhos de Sua vontade. O Filho de Deus executara a vontade do Pai na criação de todos os exércitos do Céu; e a Ele, bem como a Deus, eram devidas as homenagens e fidelidade daqueles.” Patriarcas e Profetas, pág. 36

O Pai ordenou que o Filho devesse ser considerado igual a Ele. Estando em plena conformidade com a vontade de Seu Pai, por meio dos testemunhos que inspirou Sua serva a escrever a cerca de um século, Jesus reafirma Sua Palavras de que Ele (Cristo) era igual àquele (o Pai) antes mesmo da encarnação:

“Os anjos estavam cheios de espanto e admiração ao acompanhar os inexprimíveis sofrimentos do Redentor do mundo a fim de obter a redenção do homem. Aquele que era igual a Deus nas cortes reais, estava diante deles enfraquecido pelo jejum de aproximadamente seis semanas. Solitário, foi perseguido pelo chefe rebelde que havia sido expulso do Céu. Suportou a mais severa prova a que alguém já foi submetido.” No Deserto da Tentação, pág. 66

Ele era igual a Deus, infinito e onipotente. ... É o Filho eterno, existente por Si mesmo. Manuscrito 101, 1897.” Evangelismo, pág. 615

A morte de Cristo, porém, era um argumento em prol do homem, argumento que se não poderia refutar. A pena da lei recaiu sobre Aquele que era igual a Deus, ficando livre o homem para aceitar a justiça de Cristo, e, por uma vida de arrependimento e humilhação, triunfar, como o Filho de Deus, sobre o poder de Satanás. Assim, Deus é justo, e justificador de todos os que crêem em Jesus.” O Grande Conflito, págs. 502, 503

Jesus, a Majestade do Céu, Aquele que era igual a Deus, esteve no mundo trinta e três anos, e todavia poucos houve que Lhe reconhecessem o caráter divino.” Mensagens Escolhidas, Vol. 1, pág. 70

“Mas não foi ele abandonado ao estado de miséria sem esperança, no qual o pecado o mergulhou; pois foi para salvar da ruína o transgressor que Aquele que era igual a Deus ofereceu Sua vida em holocausto no Calvário. "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3:16.” Mensagens Escolhidas, Vol. 1, pág. 391

Jesus também inspirou o mesmo apóstolo a escrever as palavras proferidas pelo próprio Pai a Seu respeito:

Ainda, quanto aos anjos, diz: Aquele que a seus anjos faz ventos, e a seus ministros, labareda de fogo; mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; e: Cetro de eqüidade é o cetro do seu reino.” Hebreus 1:7, 8

 

1 - Feito menor que os anjos

Se Jesus era e é igual ao Pai hoje, como Ele mesmo afirma, porque então, quando esteve na Terra, Ele afirmou: “o Pai é maior que Eu” (João 14:28)?

Jesus mesmo nos responde. Inspirando o apóstolo Paulo a escrever sobre Ele mesmo, nos aclara:

“...mas aniquilou-Se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-Se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-Se a Si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” Filip. 2:6-8.

Fazendo-se semelhante aos homens, e sendo achado em forma de homem, era menor mesmo do que os anjos:

vemos, todavia, aquele que, por um pouco, tendo sido feito menor que os anjos, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todo homem. Porque convinha que aquele, por cuja causa e por quem todas as coisas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles. Pois, tanto o que santifica como os que são santificados, todos vêm de um só. Por isso, é que ele não se envergonha de lhes chamar irmãos,” Hebreus 2:8-11

Jesus mesmo diz que Ele, “por um pouco” de tempo, o tempo de sua encarnação e ministério na Terra, foi feito menor que os anjos. Sendo menor que os anjos quando subsistindo em sua forma humana, era, enquanto humano, menor que Deus, e Seu testemunho era verdadeiro ao dizer, quando subsistindo em forma humana: “o Pai é maior que Eu”.

 

2 - Após a encarnação

Jesus inspirou o apóstolo Paulo a dar expressão da verdade concernente a Sua natureza após a encarnação na Terra. Ele o inspirou a falar da bendita esperança que tinha pelos méritos dEle que já havia sido crucificado e assunto ao Céu, nas seguintes palavras:

Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniqüidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras.” Tito 2:11-14

Ele também inspirou Sua serva a dar testemunho de Sua igualdade com o Pai após a Sua encarnação e ascenção:

“Oh! que amor, que incomparável amor! Cristo, o Filho de Deus, morrendo pelo homem culpado! O pecador discerne a espiritualidade da lei de Deus e suas obrigações eternas. Ele vê o amor de Deus em prover um substituto e fiador para o homem culpado, e esse substituto é Alguém igual a Deus. Mensagens Escolhidas, Vol. 3, pág. 194

 

3 - Não teve por usurpação ser igual a Deus

“Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3:16. Este Salvador era o resplendor da glória de Seu Pai, e a expressa imagem de Sua pessoa. Possuía majestade divina, perfeição e excelência. Era igual a Deus. "Foi do agrado do Pai que toda a plenitude nEle habitasse." Col. 1:19. "Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas aniquilou-Se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-Se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-Se a Si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz." Filip. 2:6-8.

Cristo consentiu em morrer no lugar do pecador, para que este, por uma vida de obediência, pudesse escapar da pena da lei de Deus.” Testemunhos Seletos, Vol. 1, pág. 219

No testemunho acima, Jesus afirma que Ele era igual a Deus e cita o texto de Filipenses 2:6-8:

"Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas aniquilou-Se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-Se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-Se a Si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz."

A luz do contexto do testemunho que Jesus nos deu, entendemos este texto da seguinte forma:

Jesus, que sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, como o teve seu adversário, Satanás, mas mesmo sendo igual a Deus aniquilou-se a Si mesmo, tomando a forma de servo. Como Jesus dava testemunho de que era igual ao Pai? Ele inspirou o seu servo João a escrever a resposta para esta pergunta:

Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.” João 5:18

 

Conclusão

Jesus é igual a Deus porque é Filho de Deus; porque "Foi do agrado do Pai que toda a plenitude nEle habitasse." Col. 1:19, porque “O Pai então fez saber que, por Sua própria decisão, Cristo, Seu Filho, devia ser considerado igual a Ele” pág. 13. Quem, em todo o Universo, pode questionar a sabedoria, a decisão e a ordem do Pai?

Portanto, Cristo era, antes de Sua encarnação e é hoje, Deus, igual o Pai. Consideramo-lo assim para a honra e glória do Pai, para que Sua vontade seja feita na Terra por meio de Seus servos como já o é no Céu.

Assim, “Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos.” Apocalipse 5:13 Amém!

Que Deus te abençoe.

Jairo Carvalho, do Ministério 4 Anjos - www.ministério4anjos.com.br.


Dúvida do Leitor

Gostaria de esclarecimentos sobre este texto: "Ele era igual a Deus, infinito e onipotente. ... É o Filho eterno, existente por Si mesmo." Manuscrito 101, 1897. Evangelismo, pág. 615. Ou está truncado ou afirma que o Filho eterno é existente por si mesmo. Isto é, não foi gerado...  

Jarbas, Salvador, BA.

Resposta:

Penso que todos nós, do chamado "movimento leigo", sabemos que neste assunto devemos tirar as sandálias dos pés porque o terreno é (mais) que santo.

Assim, arriscarei expressar o que entendo apenas no sincero desejo de poder colaborar, uma vez que o irmão nos solicita fazê-lo.

Segundo entendo, o maior problema se resume na afirmação do irmão abaixo que conclui dizendo: "Isto é, não foi gerado".

Isto está fora de discussão. É a BÍBLIA que afirma que o Filho foi gerado, e contradizer um está escrito, seja neste pormenor ou outro qualquer é muito perigoso. Lembremo-nos, por exemplo do "Morrerás..." de Deus e o "Não morrerás..." do Inimigo. Não se assemelha ao "No princípio fui gerada..." de Deus com o "Não foi gerado..." do homem?

Toda vez que fazemos declarações com base dedutiva, devemos entender que corremos o risco de errar, mesmo quando a dedução parece extremamente lógica.

Ex. Cristo disse, falando do perdão: "Não te digo que sete vezes, mas, setenta vezes sete."

Temos concluído, ou deduzido que Cristo não quis dizer para contar, que Cristo estava dizendo que tantas vezes quanto necessário, etc, etc. Tão lógico quanto possa parecer estas deduções, elas não são de fato, o que Jesus disse.

Ora, se diz setenta vezes sete, ele me dá uma equação, e me convida, SIM, a contar, e quando conto, encontro 490 que é exatamente a conta do tempo do perdão profético contido nas 70 semanas,..."setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a santa cidade..." (70x7=490), que foi exatamente o tempo concedido aos judeus.

Da mesma forma, concluir que, porque o filho de Deus é existente por si mesmo, então, não é gerado, é um erro.

A diferença maior entre Cristo e o homem, é que enquanto Deus soprou no homem o fÔlego da vida, "emprestando" a sua vida ao homem, e dando-lhe a possibilidade da imortalidade (não inerente) mas, sim, dependente (pelo acesso à árvore da vida) em relação a Seu Filho, o Verbo, ao vir à existência, gerado ou procedente do próprio Pai, a vida do Pai veio Nele, e esta vida não foi emprestada, não lhe foi dada de forma dependente, e sim, era inerente ao próprio ser, ora gerado.

Por isso Ele era e é o único (além do Pai) que poderia de fato DAR a SUA vida, pois que a vida LHE PERTENCIA, o mesmo não ocorrendo nem com o maior dos anjos, assim, o Pai não poderia cobrar do Filho se este resolvesse dar a vida por alguém, pois o Filho a tinha em SI, como possessão SUA, pois o Pai não lhe deu de forma condicional e, sim, de forma incondicional, o que não aconteceu com Adão, pois que lhe é dito: "Se comeres do fruto, ...morrerás."

Ser existente por sí mesmo não é o mesmo que "não ser gerado", no momento que formos glorificados, e alguém dissesse no céu: Quem são estes glorificados imortais? Ninguém poderia dizer que sempre fomos glorificados imortais.

O Filho tem vida em si mesmo porque, gerado do Pai, assim o foi, com vida inerente, não derivada, não emprestada, mas, RETIRADA do próprio Pai.

Deus não fez um filho, é como uma folha de papel, branca, pura, feita do mais nobre pé de oliveira, rasgamos um pedaço e temos um novo papel, branco, puro, e em todos os aspectos, ....igual a Deus, infinito e onipotente, existente (a partir daí) por si mesmo.

Deve-se também ter em mente que o "infinito", igual a Deus, é o mesmo (respeitando-se a esfera de cada um) à idade de Adão e Eva. Adão e Eva tem a mesma idade no sentido de que ambos foram criados juntos, conforme o relato..."homem e mulher os criou", porque aquele que os fez, e CHAMOU-OS ADÃO A AMBOS, considera as coisas que não são como se já fossem, assim, quando fez Adão, e em Adão já a costela que originaria a Eva, podia tranqüilamente chamar a ambos de Adão, pois que, em Adão, já estava Eva, porém em forma de uma costela, e não como pessoa. Quando a mesma é RETIRADA de Adão, vindo de fato à existência, e, similarmente ao homem, moldada, pouco menor que o homem., assemelha-se a Cristo na encarnação, conforme o relato de Hebreus, ou conforme Sua declaração de que..."O Pai é MAIOR que Eu...".

Também Cristo é infinito, não porque nunca tenha sido gerado, mas porque, em algum momento estava em Deus, no Pai, conforme: "No princípio era o verbo e o verbo estava EM Deus, e o verbo ERA Deus."

Mas, veja que o infinito do Pai, assim como sua eternidade, é diferente da eternidade do Filho, pois que a eternidade do Pai sempre foi eterna, sem nenhum tipo de interrupção, enquanto que a eternidade do Filho, sofreu interrupção quando o Mesmo esteve, por três dias na sepultura.

Note-se ainda que o igual a Deus, deve ser compreendido sob uma nova esfera, já antes mencionada. "...O Pai é maior que eu...",  

Assim temos que o Pai é o único Deus que:

1) Nunca morreu.
2) Nunca foi tentado
3) Nunca teve sua eternidade interrompida, sendo portanto, apropriadamente, o único Deus chamado de "Ancião de Dias". 
4) POR quem tudo existe

"O Filho é o único Deus que..."

1) Morreu
2) Foi tentado
3) Teve sua eternidade interrompida, sendo portanto, apropriadamente chamado de: "O que é (existia), que era (não existia), e que há de vir (existirá)".
4) ATRAVÉS de quem tudo existe

Por vezes, temos falhado muito em dar apenas uma interpretação às palavras da Bíblia, querendo dizer o que ela não diz, e ao mesmo tempo, limitando sua aplicação ao tempo e ao espaço, como se Deus estivesse restrito ou preso à História.

Espero poder ter ajudado. Deus seja convosco.

Rogério Buzzi


Complemento do Editor

Embora seja idêntico em natureza a Deus, o Pai, Jesus se subordina hierarquicamente a Ele ainda hoje, pois a grandeza divina consiste exatamente em diminuir-se à condição de servo, conforme o próprio Cristo nos ensinou: "Quem quiser ser o maior, seja este o que sirva." Mateus 20:25-28; 23:8-11.

Jesus afirmou ser igual a Deus, o Pai, (João 14:9), mas Se referia a Ele como "Deus meu" (Mateus 27:46), "Deus único" (João 5:44), "único Deus verdadeiro" (João 17:3) e "meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus" (João 20:17).

Logo após João 5:18, sempre citado para dar ênfase à igualdade de Jesus Cristo com o Pai, o versículo dezenove acrescenta que a igualdade entre Eles não anula a subordinação e dependência do Filho em relação ao Pai:

18 Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.
19 Então, lhes falou Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai; porque tudo o que este fizer, o Filho também semelhantemente o faz.

Ainda nesse mesmo capítulo, fica esclarecido que o Filho possui vida em Si mesmo por concessão especial do Pai:

25 Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão.
26 Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo.

Outro texto que esclarece que a condição de igualdade entre Pai e Filho ocorre por concessão de Deus, o Pai, é Filipenses 2:9-11:

9 Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome,
10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra,
11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.

Cerimônia semelhante ocorreu por ocasião do início da grande controvérsia no Céu, conforme revelação dada à Sra. White:

O Pai então fez saber que, por Sua própria decisão, Cristo, Seu Filho, devia ser considerado igual a Ele, assim que em qualquer lugar que estivesse presente Seu Filho, isto valeria pela Sua própria presença.” História da Redenção, pág. 13

Assim, fica mais fácil compreender porque, embora sejam iguais em Natureza, Jesus, antes e depois da ressurreição, admitiu que há temas reservados para a exclusiva autoridade de Deus, o Pai. Mateus 24:36; Atos 1:6-7.

Embora possa perscrutar a mente do Pai, Jesus se recusa a fazê-Lo e recebe dEle revelações como a registrada em Apocalipse, revelação que Deus Lhe deu. Apocalipse 1:1-2.

E ao fim, derrotado o último inimigo que é a morte, o Filho Se subordinará nova e definitivamente ao Pai, a fim de que Este seja tudo em todos.

I Coríntios 15:24-28:

    24 E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder.
    25 Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés.
    26 O último inimigo a ser destruído é a morte.
    27 Porque todas as coisas sujeitou debaixo dos pés. E, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, certamente, exclui aquele que tudo lhe subordinou.
    28 Quando, porém, todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, o próprio Filho também se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.

Robson Ramos


Resposta do autor

Ele era igual a Deus, infinito e onipotente. ... É o Filho eterno, existente por Si mesmo. Manuscrito 101, 1897. Evangelismo, pág. 615

Nosso amado Senhor e Salvador Jesus Cristo explica o texto acima com Suas próprias palavras. Ser existente por si mesmo significa ter vida em si mesmo. Jesus fala a respeito de si mesmo: "Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo. E lhe deu autoridade para julgar, porque é o Filho do Homem." João 5:26

Sobre Jesus ser nascido (gerado) de Deus, vejamos o que Ele diz através dos profetas e pelo Seu próprio testemunho de si mesmo:

"Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca." I João 5:18

Quem é o que nasceu de Deus e guarda os santos, mencionado nas palavras de I João 5:18? Jesus nos responde:

"Quando Eu estava com eles, guardava-os no teu nome, que me deste, e protegi-os, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura." João 17:12

Acompanhe agora uma outra revelação bíblica sobre este tema:

"Mas para os que foram chamados, tanto judeus quanto gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus." I Coríntios 1:24

"Eu, a Sabedoria [Cristo], habito com a prudência e disponho de conhecimentos e de conselhos...Meu é o conselho, e a verdadeira sabedoria, eu sou o Entendimento, minha é a fortaleza. Por meu intermédio, reinam os reis... O Senhor me possuía no início de Sua obra, antes de Suas obras mais antigas. Desde a eternidade fui estabelecida, desde o princípio, antes do começo da terra. Antes de haver abismos, eu nasci, e ainda antes de haver fontes carregadas de águas. Antes que os montes fossem firmados, antes de haver outeiros, eu nasciAinda ele não tinha feito a terra, nem as amplidões, nem o princípio do pó do mundo." Provérbios 8:12, 14, 15, 22-26

Falando sobre si mesmo, quando orando ao Pai, Jesus também diz:

"Agora eles reconhecem que todas as coisas que me tens dado provêm de ti; porque eu lhes tenho transmitido as palavras que me deste, e eles as receberam, e verdadeiramente conheceram que saí de ti." João 17:8

Que Deus nos abençoe, Jairo Carvalho.

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