Mais uma Derrota Judicial para a Coleção da UCB! Desta vez, a UCB e o pastor que tentou proibir que um adventista leigo visitasse sua igreja, xingando-o de "Demônio" e outras agressões verbais, foi condenado a pagar 4 mil reais como indenização, mais as custas processuais, a decisão pode ter efeito pedagógico sobre pastores que se imaginam superiores às demais pessoas. Veja abaixo a íntegra da decisão da Justiça:
Pastor da Ativa Surpreende-se com Manobra de Advogados da UCB Sempre defendi a Obra (instituição) mesmo quando outros colegas pastores tentaram me dizer que, se cometêssemos alguma "burrada", a Instituição tiraria o corpo fora e a gente teria que se virar sozinhos. Já usaram o exemplo de um pastor acusado de molestar um menor deficiente mental em que o pastor foi literalmente deixado a sua própria sorte na cadeia. Ainda assim achava que era um caso mal contado e devia haver alguma razão para os advogados da igreja agirem como agiram. Mas agora, eu li com meus próprios olhos que os advogados tentaram cair fora do processo contra o pastor Mauro! Fico imaginando se a Juíza não percebesse a manobra, como será que o pastor com o salário que ganha iria pagar os R$ 4.000,00 mais as custas do processo. ESTOU DECEPCIONADO e preocupado com até onde vão para conseguir o que querem. Será que os fins justificam os meios? Para defenderem a Instituição QUALQUER motivo engendrado por advogados vale? Será que nossos advogados quando vão para os tribunais esquecem o que aprendem na escola sabatina? Por que já, desde o princípio, não assumem EM CONJUNTO as ações pastorais QUANDO NO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO? Não é assim que se faz em toda e qualquer empresa, particular ou privada? Se houve um erro, que o pastor receba uma disciplina administrativa interna, mas, nos tribunais, que a Instituição e os pastores sejam uma frente unida. Bem, este processo revelou para mim que meu tempo de inocência está acabado. Por motivos óbvios, não publique o meu nome. Pastor da Ativa Leigo comenta opinião de "Pastor da Ativa"
Claro, é errado proteger a instituição em detrimento de seus colaboradores. Mas veja que você mesmo fez isso, e talvez ainda faça, apenas de uma forma diferente. Mas, o que é exatamente a instituição? Não deveria ser a igreja na qualidade de membros? Se um membro comete uma "burrada", quem o ajuda? Que dizer de uma instituição que nem espera os membros cometer burrada, e não só não os ajuda em nada, mas, ela própria causa prejuízo aos mesmos? De fato, para que serve ela? Alguém já se perguntou para que serve esta instituição hoje? O pastor parece estar "de mal" com a instituição, mas este de mal com ela, acontece em função daquilo que ele vê que pode acontecer com ELE. Não está preocupado com o que acontece JÁ, com os outros, e não com os pastores, mas com os membros, já que, disse Jesus a Pedro, como um exemplo do que deve ser um pastor: "Apascenta as minhas ovelhas." Diz o pastor:
A que exatamente o pastor chamaria de burradas? Exclusão de membros sem direito a defesa é uma burrada, ou uma grande obra de Deus? Adultério? Roubo? Xingar os membros? Agredi-los? Tentar matá-los? Descaso com as igrejas? Falta de conhecimento da Bíblia e, portanto, de sua própria profissão? Seriam estas as burradas? Ou seriam quem sabe na opinião do pastor, todas estas atitudes, O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO, sim, porque, entre as burradas, devem constar não apenas o tentar matar um irmão, ou o adultério, mas também a exclusão dos membros inocentes... E no final, me parece que os pastores já não sabem sequer discernir o que é o exercício da profissão, e o que são as burradas... Desculpe-me pastor, mas, embora em seu pequeno relato você diga que não é mais inocente, creio que continua sendo sim, ou, na melhor das hipóteses, alguém que ainda não entendeu o seu verdadeiro chamado. Assino por razões óbvias: não tenho por que me esconder. Rogério Buzzi Leia também: |
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