Sermão do Dia do Espírito de Profecia, 23 de outubro de 1999
Jesus, os Profetas e Nós
(Versão em português obtida por tradução automática, inclusive das passagens bíblicas.)

Por Alberto Timm 

Resumo do Sermão

Introdução

2 Crônicas 36:15,16 

Mesmo cristãos sinceros podem usar inconscientemente argumentos equivocados em relação aos profetas e às mensagens proféticas. As colocações de Cristo acerca de pontos de vista desequilibrados nos ajudarão a não repetir os erros das gerações passadas. 

1. Cristo reprovou a tendência humana de elogiar aos profetas antigos enquanto se rechaçam aos contemporâneos. 

As Escrituras nos dão muitos exemplos de quando o povo de Deus recusou-se a aceitar Seus profetas. 

Mateus 23:29, 30, 34. As pessoas de hoje subestimam o dom profético na vida e obra da Ellen da White. Precisamos provar que profetas são verdadeiros e quais são falsos. 1 João 4:1 

2. Cristo reprovou a tendência humana de superestimar o mensageiro humano que está a cargo da mensagem divina.    

É perigoso admirar ao mensageiro humano ao extremo de perder a fidelidade necessária à mensagem divina. 

Cristo censurou a aqueles que fracassavam em viver em harmonia com Seus ensinos, enquanto afirmavam ser seguidores de seu Pai. João 8:39; João 5:45-47; Mateus 7:21.

Os estudos biográficos de Ellen White podem ser de grande ajuda para compreender seus escritos. Temos que tomar cuidado para não dar mais ênfase à pessoaquew à mensagem divina dada através dela.

3. Cristo censurou a tendência humana de separar o que nós gostamos e nos desgostamos da mensagem profética.

Há um grande perigo de perder totalmente o equilíbrio das mensagens proféticas ao enfatizar somente os tópicos que estão de acordo com nossa própria visão e ignorar aqueles com os quais não concordamos.

Nos dias de Cristo, havia entendimento de apenas uma parte das profecias messiânicas do Antigo Testamento. Ainda alguns discípulos de Cristo acreditavam que Ele poderia ser um Rei vitorioso. Salmos 22; Isaías 52:13; 53:12; Daniel 9:26; Salmos 24; Isaías 9:1-7; Mateus 16:21-23; Marcos 9:31,32; Lucas 18:3-34.

Nenhuma doutrina deve ser considerada como a mensagem.  Todas elas são partes de uma mensagem total inseparável. Nós devemos tomar aos escritos inspirados como um tudo, permitindo-lhes que nos definam os temas fundamentais.

Hoje é perigoso permitir sentimentos que decidam o que é relevante e o que é cultural.  Os princípios universais sempre se aplicam ainda em situações que tratam com um ambiente cultural específico.

Os preconceitos pessoais não podem ser os juizes finais das Escrituras. Mateus 4:4.

4. Cristo censurou a tendência humana de estar satisfeito com a leitura superficial dos escritos inspirados.

Seja cuidadoso ao procurar a verdade. Não deveríamos estar satisfeitos com um mero conhecimento superficial.

Mateus 5:20-48 

Os cristãos contemporâneos estão tentados a apoiar-se em fórmulas filosóficas e antidoutrinárias da religião com um entendimento superficial dos escritos inspirados.  Nós estamos advertidos contra uma “religião intelectual” (Caminho a Cristo, pág. 22;) Testemunhe, vol. 3, P. 160; Obreir págs. 296, 298.

5. Cristo censurou a tendência humana de aceitar a teoria da verdade mas não viver em harmonia com ela.   

É perigoso professar acreditar nos escritos inspirados sem permitir que eles modifiquem nossa vida. Aqueles nesta situação geralmente chegam a criticar a conduta dos outros em lugar da sua própria.

Cristo comparou os professores da lei e os fariseus a copos limpos por fora, mas sujos por dentro. Ver Mateus 23. 

Os Laodicenses são retratados como um povo inconscientemente enganado por sua própria situação. Apocalipse 3:17. 

A vida espiritual precisa estar fundamentada nas palavras infalíveis de Cristo. Ver Mateus 7:24-27; João 17:17; Romanos 18:8-13.

Conclusão

Os filhos e filhas de Deus devem desenvolver um argumento consistente com os escritos inspirados. Ver Mateus 4:4; Deuteronômio 4:2. Isto requer que superemos as tendências humanas esboçadas no sermão. Uma fidelidade incondicional aos escritos inspirados é o único caminho pelo qual podemos reclamar a promessa de Deus descrita em 2 Crônicas 20:20.

Jesus, os Profetas e Nós

Por: Alberto R. Timm

Introdução

“E Jeová, o Deus de seus pais, enviou constantemente palavra a eles por meio de seus mensageiros, porque ele tinha misericórdia de seu povo e de sua habitação.  Mas eles faziam escárnio dos mensageiros de Deus e menosprezavam suas palavras, burlando-se de seus profetas, até que subiu a ira de Jeová contra seu povo, e não houve mais remédio.” (2 Crônicas 36:15,16)

Algumas pessoas acreditam que um profeta é alguém cuja mensagem leva os créditos divinos, pode ser tergiversado ou ainda rechaçado pelos não crentes, mas nunca pelo próprio povo de Deus. A realidade é que mesmo os cristãos sinceros podem inconscientemente usar argumentos não realistas, não só para os profetas, mas também para as mensagens proféticas.

Durante o ministério terrestre de Cristo, Ele enfrentou pelo menos cinco grandes argumentos desequilibrados em relação aos dons proféticos. Hoje nós consideraremos brevemente cada um deles, assim como também a maneira como Cristo tentou corrigi-los. O que nós descuobrirmos ajudará a evitar repetir os enganos das gerações passadas.

1. Cristo reprovou a tendência humana de elogiar aos profetas antigos enquanto se rechaçam aos contemporâneos.

Quando estudamos a Bíblia, encontramos numerosos exemplos em que o povo de Deus resistiu aceitar um profeta contemporâneo. Enquanto elogiavam a um antigo profeta por ter repreendido os pecados de uma geração passada, o povo de Deus foi relutante a aceitar as recriminações proféticas que se relacionavam especificamente com sua própria conduta inadequada.

Cristo se referiu a este problema quando afirmou o que lemos em Mateus 23:29,30,34“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque são semelhantes a sepulcros branqueados, que por fora, mostram-se formosos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda imundície.  Assim também vós por fora, mostrai-vos justos aos homens, mas por dentro estão cheios de hipocrisia e iniqüidade. ... Portanto, eis aqui eu vos envio profetas e sábios e escribas: e deles, a uns matarão e crucificarão, e a outros açoitarão em suas sinagogas, e perseguirão de cidade em cidade”.

Hoje há pessoas que ecoam deste mesmo pensamento.  Eles subestimam a manifestação moderna dos dons proféticos na vida e obra da Ellen da White, afirmando que, assim, estão sendo “mais fiéis” ao estabelecido pelo cânon bíblico. Entretanto, a fidelidade à Bíblia não requer a recusa de profetas extra canônicos, apenas daqueles que se comprova que são falsos. “Amados, não creiam a todo espírito, mas, sim, provem os espíritos se forem de Deus; porque muitos falsos profetas saíram pelo mundo”. (1 João 4:1)

Em Lucas 10:16, Cristo declarou: “quem vos ouve, ouve-me; e o que vos despreza, me despreza; e o que me despreza, despreza ao que me enviou”. Com isto em mente, é claro que se Ellen da White foi uma verdadeira profetisa, como acreditamos que ela foi, qualquer consciente tentativa de destruir insidiosamente a confiança em suas mensagens proféticas é uma recriminação direta contra Deus que a enviou para ser uma voz profética em nosso meio.

2. Cristo reprovou a tendência humana de superestimar o mensageiro humano que está a cargo da mensagem divina.

Aqueles que professam aceitar aos profetas contemporâneos correm o risco de substituir sua fidelidade à mensagem divina por sua admiração pessoal ao mensageiro humano. Em muitos casos, essa admiração pode estar encobrindo intencional ou involuntariamente, a falta de compromisso pessoal com a mensagem profética.

Durante o ministério terrestre de Cristo, havia pessoas que afirmavam ser filhos e filhas do Abraão mas não estavam dispostas a seguir seu exemplo (ver João 8:39) e pessoas que pretendiam ser seguidoras do Moisés mas não viviam em harmonia com os ensinos do líder (João 5:45-47). Cristo censurou tal ostentação e esse falso caráter com as seguintes palavras: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor entrará no reino dos céus, a não ser o que faz a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mateus 7:21).

Os estudos biográficos contemporâneos da Ellen da White podem ser de grande valor ao nos ajudar a apreciar melhor seus escritos, mas sempre há o perigo de tornar-se “devoto de Ellen White” ao realçar sua pessoa a cima das mensagens divinas comunicadas por ela. Mais importante, que simplesmente conhecer se ela era alta ou baixa, gorda ou magra, é o conhecimento experimental da mensagem de salvação revelada através de seus escritos.

3. Cristo reprovou a tendência humana de enfatizar sozinho o que nós gostamos de uma mensagem profética, enquanto que ignoramos ou rejeitamos o que nos desgosta.

Embora aceitemos a existência, tanto da antigo como da moderna mensagem profética, sempre permanece realmente o perigo de perder o equilibro temático global, ao enfatizar somente os pontos que são mais atrativos e apelantes, enquanto que descuidamos daqueles que não nos gostam.

Nos dias de Cristo, o exemplo mais difundido deste método distorcido de interpretação era um que estava de acordo com as profecias messiânicas do Antigo Testamento.  Sem prestar suficiente atenção a aquelas profecias que falavam do sofrimento do Messias (Salmos 22; Isaías 52:13; 53:12; Daniel 9:26; etc.), os contemporâneos de Cristo puseram sua esperança exclusivamente nas profecias que o retratavam como um Rei vitorioso (Salmos 24; Isaías 9:1-7; etc).  Infelizmente, alguns dos discípulos mais próximos de Cristo acreditaram em um só lado da expectativa messiânica (Mateus 16:21-23; Marcos 9:31,32; Lucas 18:31-34; etc.).

Hoje, este mesmo desequilíbrio de interpretação pode ser visto em duas principais tendências. Primeiro, está a tentação de enfatizar artificialmente uma só doutrina, enquanto que se excluem as outras de igual importância. Alguns argüem somente a justificação pela fé; outros a reforma pró saúde; e outros, os eventos finais. Cada uma destas três doutrinas são importantes, nenhuma pode ser considerada separadamente como a mensagem. Melhor dizendo, todas elas são partes de toda a mensagem.  Isto sugere que devemos tomar os escritos inspirados como um todo (ver Mateus 4:4), lhes permitindo (não a nós) definir quais são os temas fundamentais, em contraste aos periféricos.

Segundo, quando se estudam os escritos inspirados, também podemos reconhecer o desequilíbrio que há entre os que deixam que seus próprios sentimentos decidam o que é relevante hoje, versus o que é cultural. Geralmente, o que nós gostamos do aceitamos como pertinente e útil, mas o que nos desgosta o consideramos como algo cultural e não aplicável. Sem nenhuma dúvida, podemos ver nos escritos inspirados uma tensão constante entre os princípios universais e a relação desses princípios com um ambiente cultural específico. Não devemos esquecer que os princípios universais sempre são aplicáveis ainda em situações onde os escritos inspirados estão falando com um ambiente cultural específico.

Se aplicamos seriamente o conselho de Cristo a nossa vida “de toda palavra que sai da boca de Deus”, então não podemos permitir que nossas próprias inclinações e sentimentos pessoais sejam os juízes finais das Escrituras.

4. Cristo reprovou a tendência humana de estar satisfeito com uma leitura superficial dos Escritos inspirados. 

Outra grande distorção de nosso entendimento para com os escritos inspirados é a possibilidade de não nos aprofundar o suficiente no processo da busca da verdade.  Ficamos satisfeitos com um mero conhecimento superficial. Muitas pessoas estão inclinadas a pensar que já conhecem tudo o que pode ser conhecido ou que não há realmente necessidade de investigar mais profundamente.

Cristo confrontou a leitura superficial do Antigo Testamento dos fariseus e a dos professores da lei quando advertiu em seu Sermão do Monte:  “Porque lhes digo que se sua justiça não for maior que a dos escribas e fariseus, não entrarão no reino dos céus” (Mateo 5:20). O Senhor seguiu o processo de expor o significado profundo das Escrituras ao declarar uma e outra vez, “Ouviram que foi dito aos antigos... Mas eu lhes digo...” (Ver versículos 21-48).

A superficialidade em entender o conteúdo dos escritos inspirados é um dos maiores pecados de nossa geração.  Ellen da White observou: “Vivemos em um século quando quase tudo é superficial.  Não há a não ser pouca estabilidade e firmeza de caráter devido a que a instrução e educação dos meninos é superficial do berço. Seu caráter se constrói sobre areia escorregadia. A abnegação e o domínio próprio não têm modelado seu caráter” (Orientação da Criança, pág. 170).  Ocupados com numerosas opções, que consomem tempo, providas pela tecnologia e a comunicação moderna, os cristãos contemporâneos estão tentados, mais dque nunca antes, a apoiar-se em uma forma de religião filosófica e antidoctrinal.

Ellen White advertiu a não confiar em uma mera “religião intelectual” (Caminho a Cristo, pág. 22;  Evangelismo, pág. 494).  Mas por outro lado, também declarou que: “A ignorância não aumentará a humildade ou espiritualidade de nenhum professo seguidor de Cristo” (Testemunhe, vol. 3, P. 160).  Esse é o motivo por que somos estimulados “a alcançar a altura da grandeza intelectual”, para chegar a ser “gigantes na compreensão das doutrinas bíblicas e as lições práticas de Cristo” (Obreiros Evangélicos, págs. 296, 298).

5.  Cristo reprovou a tendência humana de aceitar a teoria da verdade como revelada nos Escritos inspirados, mas não viver em harmonia com ela.

Possivelmente a situação mais perigosa em que as pessoas se colocam por acaso, é professar acreditar nos escritos inspirados sem permitir que eles santifiquem suas vidas.  Isto gera uma divisão filosófica séria entre as bases teóricas da religião e sua obra prática na vida diária. Aqueles que estão nesta situação, geralmente chegam a criticar mais a conduta de outras pessoas que da deles mesmos e como conseqüência, não sentem realmente nenhuma necessidade para modificar suas próprias vidas.

Nos dias de Cristo, muitos dos professores da lei, assim como os fariseus, estavam no que humanamente falando, era uma situação desesperadora (ver Mateus 23) porque eram descritos várias vezes como ”hipócritas”. Jesus também os comparou como copos limpos por fora, mas por dentro sujos e cheios de injustiça (versículos 25,26) e como sepulcros caiados por fora, mas “cheios de ossos de mortos e de toda imundície” por dentro (versículo 27).

A mensagem de Deus para a igreja da Laodicéia do final do tempo revela um problema similar. Os Laodicenses são retratados no livro de Apocalipse como um povo enganado inconscientemente por sua própria situação. Apocalipse 3:17 declara: “Porque você diz:  Eu sou rico e me enriqueci, e de nada tenho necessidade; e não sabe que você é um desventurado, miserável, pobre, cego e nu”.

A única esperança para aqueles que mantêm um raciocínio confuso quanto às mensagens proféticas é que, com humildade de coração, fundamentem sua vida espiritual nas palavras infalíveis de Cristo (ver Mateus 7:24-27; João 5:39).  Tais indivíduos devem permitir que as palavras de Cristo santifiquem suas próprias vidas (ver João 17:17).  De acordo ao apóstolo Pablo, isto significa “confessar” e “acreditar” no poderoso Salvador revelado nas Escrituras (Romanos 10:8-13).

Como filhos e filhas de Deus, desenvolvamos um raciocínio consistente quanto aos escritos inspirados.  Este argumento deve estar apoiado nos princípios expressos em duas passagens das Escrituras, Mateus 4:4  “Não só de pão viverá o homem, mas também de toda palavra que sai da boca de Deus”, e no Deuteronômio 4:2  “Não acrescentarão à palavra que eu vos mando, nem diminuirão dela, para que guardem os mandamentos das Jeová seu Deus, que eu lhes ordenei”.  Isto requer que pela graça de Deus superemos as tendências humanas de (1) elogiar aos profetas antigos, enquanto rechaçamos aos contemporâneos; (2) substituir a mensagem divina, pelo mensageiro humano; (3) enfatizar apenas o que nós gostamos de da mensagem profética, enquanto ignoramos ou rechaçamos o que nos desgosta; (4) ficar satisfeito com uma leitura superficial dos escritos inspirados; e (5) aceitar a teoria da verdade revelada nos escritos inspirados sem viver em harmonia com eles.

A fidelidade incondicional aos escritos inspirados pode não ser o caminho mais fácil para viver, mas é o único caminho onde podemos reclamar realmente a promessa de 2 Crônicas 20:20: “Acreditem em Jeová, seu Deus, e estarão seguros; acreditem em seus profetas e serão prosperados”.  Que o Senhor nos fortalezca a viver hoje e todos os dias de nossa vida em fidelidade a Ele e a sua Palavra. -- Alberto Timm é Diretor do Centro de Investigação Ellen G. da White do Colégio Superior do Brasil – Acampo central, São Paulo, Brasil. 


Sermón del Día del Espíritu de Profecía, 23 de octubre de 1999
Jesús, Los Profetas y Nosotros

por Alberto Timm 

Resumen del Sermón

Introducción

2 Crónicas 36:15,16 

Aún los cristianos sinceros pueden usar inconscientemente argumentos equivocados respecto a los profetas y a los mensajes proféticos.  Los planteamientos de Cristo a estas visiones  en desequilibrio nos ayudarán a no repetir los errores de las generaciones pasadas. 

1. Cristo reprobó la tendencia humana de elogiar a los profetas antiguos mientras se rechazan a los contemporáneos. 

Las Escrituras nos dan muchos ejemplos de cuando el pueblo de Dios rechazó aceptar a sus profetas. 

Mateo 23:29, 30, 34.  La gente de hoy socava el don profético en la vida y obra de Elena de White.  Necesita probar qué profetas son verdaderos y cuales son falsos.  1 Juan 4:1 

2. Cristo reprobó la tendencia humana de elevar al mensajero humano que está a cargo del mensaje divino.    

Es peligroso admirar al mensajero humano al extremo de perder la fidelidad necesaria al mensaje divino. 

Cristo censuró a aquellos que fracasaban en vivir en armonía con sus enseñanzas, mientras afirmaban ser seguidores de su Padre. Juan 8:39; Juan 5:45-47; Mateo 7:21.

Los estudios biográficos de Elena de White pueden ser de gran ayuda para comprender sus escritos.  Tenemos que tener cuidado para no dar énfasis a la persona por encima del mensaje divino de Dios dado a través de ella.

3. Cristo censuró la tendencia humana de separar lo que nos gusta y nos disgusta del mensaje profético.

Hay un gran peligro de perder totalmente el equilibrio de los mensajes proféticos al enfatizar solamente los tópicos que están de acuerdo con nuestra propia visión e ignorar aquellos con los cuales no concordamos.

En los días de Cristo, había entendimientos de solo una parte de las profecías mesiánicas del Antiguo Testamento.  Aún algunos discípulos de Cristo creían que Él podría ser un Rey victorioso.  Salmos 22; Isaías 52:13; 53:12; Daniel 9:26; Salmos 24; Isaías 9:1-7; Mateo 16:21-23; Marcos 9:31,32; Lucas 18:3-34.

Ninguna doctrina debe ser considerada como el mensaje.  Todas ellas son partes de un mensaje total inseparable.  Nosotros debemos tomar a los escritos inspirados como un todo, permitiéndoles nos definan los temas fundamentales.

Hoy es peligroso permitir sentimientos que decidan lo que es relevante y lo que es cultural.  Los principios universales siempre se aplican aún en situaciones que tratan con un ambiente cultural específico.

Los prejuicios personales no pueden ser los jueces finales de las Escrituras.  Mateo 4:4.

4. Cristo censuró la tendencia humana de estar satisfecho con la lectura superficial de los escritos inspirados.

Sea cuidadoso al buscar la verdad.  No deberíamos estar satisfechos con solo un conocimiento superficial.

Mateo 5:20-48 

Los cristianos contemporáneos están tentados a apoyarse en fórmulas filosóficas y antidoctrinales de la religión con un entendimiento superficial de los escritos inspirados.  Nosotros estamos advertidos contra una “religión intelectual” (Camino a Cristo, pág. 22;) Testimonies, vol. 3, p. 160; Obreros Evangélicos, págs. 296, 298.

5. Cristo censuró la tendencia humana de aceptar la teoría de la verdad pero no vivir en armonía con ella.   

Es peligroso profesar creer en los escritos inspirados sin permitir que ellos cambien nuestra vida.  Aquellos en esta situación generalmente llegan a criticar la conducta de los otros en vez que la de ellos mismos.

Cristo comparó a los maestros de la ley y a los fariseos como vasos limpios por fuera, pero sucios por dentro.  Ver Mateo 23. 

Los Laodicenses son retratados como un pueblo inconscientemente engañado por su propia situación.  Apocalipsis 3:17. 

La vida espiritual necesita estar fundamentada en las palabras infalibles de Cristo.  Ver Mateo 7:24-27; Juan 17:17; Romanos 18:8-13.

Conclusión

Los hijos e hijas de Dios deben desarrollar un argumento consistente con los escritos inspirados.  Ver Mateo 4:4; Deuteronomio 4:2.  Esto requiere que superemos las tendencias humanas bosquejadas en el sermón.  Una fidelidad incondicional a los escritos inspirados es el único camino por el cual podemos reclamar la promesa de Dios descrita en 2 Crónicas 20:20.

Jesús, los profetas y nosotros

Por: Alberto R. Timm

Introducción 

“Y Jehová el Dios de sus padres envió constantemente palabra a ellos por medio de sus mensajeros, porque él tenía misericordia de su pueblo y de su habitación.  Mas ellos hacían escarnio de los mensajeros de Dios y menospreciaban sus palabras, burlándose de sus profetas, hasta que subió la ira de Jehová contra su pueblo, y no hubo ya remedio” (2 Crónicas 36:15,16)

Algunas personas creen que un profeta es alguien cuyo mensaje lleva las credenciales divinas, puede ser tergiversado o aún rechazado por los no creyentes, pero nunca por el propio pueblo de Dios.  Todavía, la realidad es que aún los cristianos sinceros pueden inconscientemente usar argumentos no realistas, no solo hacia los profetas, sino también hacia los mensajes proféticos.

Durante el ministerio terrenal de Cristo, Él enfrentó por lo menos cinco grandes argumentos desequilibrados respecto a los dones proféticos.  Hoy nosotros consideraremos brevemente cada uno de ellos, así como también la manera como Cristo intentó corregirlos.  Lo que descubramos nos ayudará a evitar repetir los errores de las generaciones pasadas.

1. Cristo reprobó la tendencia humana de elogiar a los profetas antiguos mientras se rechazan a los contemporáneos.

Cuando estudiamos la Biblia, encontramos numerosos ejemplos en que el pueblo de Dios resistió aceptar un profeta contemporáneo.  En tanto que elogiaban a un antiguo profeta por haber reprendido los pecados de una generación pasada, el pueblo de Dios fue renuente a aceptar los reproches proféticos que se relacionaban específicamente con su propia conducta inadecuada.

Cristo se refirió a este problema cuando manifestó en Mateo 23:29,30,34  “¡Ay de vosotros, escribas y fariseos, hipócritas! porque sois semejantes a sepulcros blanqueados, que por fuera, a la verdad, se muestran hermosos, mas por dentro están llenos de huesos de muertos y de toda inmundicia.  Así también vosotros por fuera, a la verdad, os mostráis justos a los hombres, pero por dentro estáis llenos de hipocresía e iniquidad. ... Por tanto, he aquí yo os envío profetas y sabios y escribas: y de ellos, a unos mataréis y crucificaréis, y a otros azotaréis en vuestras sinagogas, y perseguiréis de ciudad en ciudad”.

Hoy hay personas que hacen eco de este mismo pensamiento.  Ellos socavan la manifestación moderna de los dones proféticos en la vida y obra de Elena de White, afirmando que por ser así están siendo “más fieles” a lo establecido por el canon bíblico.  Sin embargo, la fidelidad a la Biblia no requiere el rechazo de profetas extra canónicos, solo de aquellos que se comprueba que son falsos.  “Amados, no creáis a todo espíritu, sino probad los espíritus si son de Dios; porque muchos falsos profetas han salido por el mundo”. (1 Juan 4:1)

En Lucas 10:16 Cristo declaró:  “El que a vosotros oye, a mí me oye; y el que a vosotros desecha, a mí me desecha; y el que me desecha a mí, desecha al que me envió”.  Con esto en mente, es claro que si Elena de White fue una verdadera profetisa, como creemos que ella fue, cualquier consciente que intente destruir insidiosamente la confianza en sus mensajes proféticos es un reproche directo a Dios quien la envió para ser una voz profética en nuestro medio.

2. Cristo reprobó la tendencia humana de elevar al mensajero humano que está a cargo del mensaje divino.

Aquellos que profesan aceptar a los profetas contemporáneos corren el riesgo de remplazar su fidelidad al mensaje divino por su admiración personal al mensajero humano.  En muchos casos, esa admiración puede terminar protegiendo intencional o involuntariamente, el compromiso personal al mensaje profético.

Durante el ministerio terrenal de Cristo había personas que afirmaban ser hijos e hijas de Abraham pero no estaban dispuestas a seguir su ejemplo (ver Juan 8:39) y personas que pretendían ser seguidoras de Moisés pero no vivían en armonía con las enseñanzas del líder (Juan 5:45-47).  Cristo censuró tal ostentación y ese falso carácter con las siguientes palabras:  “No todo el que me dice: Señor, Señor entrará en el reino de los cielos, sino el que hace la voluntad de mi Padre que está en los cielos” (Mateo 7:21).

Los estudios biográficos contemporáneos de Elena de White pueden ser de gran valor al ayudarnos a apreciar mejor sus escritos, pero siempre está el peligro de volverse “devoto de Elena de White” al enfatizar su persona por encima de los mensajes divinos de Dios comunicados por ella.  Más importante, que simplemente conocer si ella era alta o baja, gorda o delgada, es el conocimiento  experimental del mensaje de salvación revelado a través de sus escritos.

3. Cristo reprobó la tendencia humana de enfatizar solo lo que nos gusta de un mensaje profético, mientras que ignoramos o rechazamos lo que nos disgusta.

Aunque aceptemos la existencia, tanto del antiguo como del moderno mensaje profético, siempre permanece realmente el peligro de perder el equilibro temático global, al enfatizar solamente los puntos que son más atractivos y apelantes, mientras que descuidamos aquellos que no nos disgustan.

En los días de Cristo, el ejemplo más difundido de este método distorsionado de interpretación era uno que estaba de acuerdo con las profecías mesiánicas del Antiguo Testamento.  Sin prestar suficiente atención a aquellas profecías que hablaban del sufrimiento del Mesías (Salmos 22; Isaías 52:13; 53:12; Daniel 9:26; etc.), los contemporáneos de Cristo pusieron su esperanza exclusivamente en las profecías que lo retrataban como un Rey victorioso (Salmos 24; Isaías 9:1-7; etc.).  Desafortunadamente, algunos de los discípulos más cercanos de Cristo creyeron en un solo lado de la expectativa mesiánica (Mateo 16:21-23; Marcos 9:31,32; Lucas 18:31-34; etc.).

Hoy, este mismo desequilibrio de interpretación puede ser visto en dos principales tendencias. Primero, está la tentación de enfatizar artificialmente una sola doctrina, mientras que se excluyen las otras de igual importancia.  Algunos arguyen solamente la justificación por la fe; otros la reforma pro salud; y otros, los eventos finales.  Cada una de estas tres doctrinas son importantes, ninguna puede ser considerada separadamente como el mensaje.  Mejor dicho, todas ellas son partes de todo el mensaje.  Esto sugiere que debemos tomar los escritos inspirados como un todo (ver Mateo 4:4), permitiéndoles (no nosotros) definir cuáles son los temas fundamentales, en contraste a los periféricos.

Segundo, cuando se estudian los escritos inspirados, también podemos reconocer el desequilibrio que hay entre los que dejan que sus propios sentimientos decidan lo que es relevante hoy, versus lo que es cultural.  Generalmente, lo que nos gusta lo aceptamos como pertinente y útil, pero lo que nos disgusta lo consideramos como algo cultural y no aplicable.  Sin ninguna pregunta, podemos ver en los escritos inspirados una tensión constante entre los principios universales y la relación de esos principios con un ambiente cultural específico.  Pero no podemos jugar con los escritos como cuando los niños juegan al sube y baja.  No debemos olvidar que los principios universales siempre son aplicables aún en situaciones donde los escritos inspirados están hablando a un ambiente cultural específico.

Si aplicamos seriamente el consejo de Cristo a nuestra vida “de toda palabra que sale de la boca de Dios” entonces no podemos permitir que nuestras propias inclinaciones y sentimientos personales sean los jueces finales de las Escrituras.

4. Cristo reprobó la tendencia humana de estar satisfecho con una lectura superficial de los Escritos inspirados. 

Otra gran distorsión de nuestro entendimiento para con los escritos inspirados es la posibilidad de no profundizarnos lo suficiente en el proceso de la búsqueda de la verdad.  Quedamos satisfechos con solo un conocimiento superficial, muchas personas están inclinadas a pensar que ya conocen todo lo que puede ser conocido o que no hay realmente necesidad de investigar más profundamente.

Cristo confrontó la lectura superficial del Antiguo Testamento de los fariseos y la de los maestros de la ley cuando advirtió en su Sermón del Monte:  “Porque os digo que si vuestra justicia no fuere mayor que la de los escribas y fariseos, no entraréis en el reino de los cielos” (Mateo 5:20).  El Señor siguió el proceso de exponer el significado profundo de las Escrituras al declarar una y otra vez, “Oísteis que fue dicho a los antiguos... Pero yo os digo...” (ver versículos 21-48).

La superficialidad en entender el contenido de los escritos inspirados es uno de los más grandes pecados de nuestra generación.  Elena de White observó, “Vivimos en un siglo cuando casi todo es superficial.  No hay sino poca estabilidad y firmeza de carácter debido a que la instrucción y educación de los niños es superficial desde la cuna.  Su carácter se construye sobre arena escurridiza.  La abnegación y el dominio propio no han modelado sus caracteres” (Conducción del Niño, pág. 170).  Ocupados con numerosas opciones, que consumen tiempo, proveídas por la tecnología y la comunicación moderna, los cristianos contemporáneos están tentados, más que nunca antes, a apoyarse en una forma de religión filosófica y antidoctrinal.

Elena de White nos advirtió a no confiar en una mera “religión intelectual” (Camino a Cristo, pág. 22;  Evangelismo, pág. 494).  Pero por otro lado, también declaró que “La ignorancia no aumentará la humildad o espiritualidad de ningún profeso seguidor de Cristo” (Testimonies, vol. 3, p. 160).  Este es el por qué estamos estimulados “a alcanzar la altura de la grandeza intelectual”, para llegar a ser “gigantes en la comprensión de las doctrinas bíblicas y las lecciones prácticas de Cristo” (Obreros Evangélicos, págs. 296, 298).

5.  Cristo reprobó la tendencia humana de aceptar la teoría de la verdad como revelada en los Escritos inspirados, pero no vivir en armonía con ella.

Quizás la situación más peligrosa que las personas se colocan por si mismas, es profesar creer en los escritos inspirados sin permitir que ellos santifiquen sus vidas.  Esto genera una división filosófica seria entre las bases teóricas de la religión y su obra práctica en la vida diaria.  Aquellos que están en esta situación, generalmente llegan a criticar más la conducta de otras personas que de la de ellos mismos y como consecuencia, no sienten realmente ninguna necesidad para cambiar sus propias vidas.

En los días de Cristo, muchos de los maestros de la ley, así como los fariseos, estaban en lo que humanamente hablando, era una situación desesperada (ver Mateo 23) porque eran descritos varias veces como ”hipócritas”.  Jesús también los comparó como vasos limpios por fuera, pero por dentro sucios y llenos de injusticia (versículos 25,26) y  como sepulcros blanqueados por fuera, pero “llenos de huesos de muertos y de toda inmundicia” por dentro (versículo 27).

El mensaje de Dios para la iglesia de Laodicea del final del tiempo revela un problema similar.  Los Laodicenses eran retratados en el libro de Apocalipsis como un pueblo engañado inconscientemente por su propia situación.  Apocalipsis 3:17 declara:  “Porque tú dices:  Yo soy rico y me he enriquecido, y de ninguna cosa tengo necesidad; y no sabes que tú eres un desventurado, miserable, pobre, ciego y desnudo”.

La única esperanza para aquellos que mantienen un argumento confuso a los mensajes proféticos es que con humildad de corazón, fundamenten su vida espiritual en las palabras infalibles de Cristo (ver Mateo 7:24-27; Juan 5:39).  Tales individuos deben permitir que las palabras de Cristo santifiquen sus propias vidas (ver Juan 17:17).  De acuerdo al apóstol Pablo, esto significa “confesar” y “creer” en el Poderoso Salvador revelado en las Escrituras (Romanos 10:8-13).

Como hijos e hijas de Dios, desarrollemos un argumento consistente a los escritos inspirados.  Este argumento debe estar basado en los principios expresados en dos pasajes de las Escrituras, Mateo 4:4  “No sólo de pan vivirá el hombre, sino de toda palabra que sale de la boca de Dios”, y en Deuteronomio 4:2  “No añadiréis a la palabra que yo os mando, ni disminuiréis de ella, para que guardéis los mandamientos de Jehová vuestro Dios que yo os ordene”.  Esto requiere que por la gracia de Dios superemos las tendencias humanas de (1) elogiar a los profetas antiguos, mientras rechazamos a los contemporáneos; (2) reemplazar el mensaje divino, por el mensajero humano; (3) enfatizar solo lo que nos gusta del mensaje profético, mientras ignoramos o rechazamos lo que nos disgusta; (4) quedar satisfecho con una lectura superficial de los escritos inspirados; y (5) aceptar la teoría de la verdad revelada en los escritos inspirados sin vivir en armonía con ellos.

La fidelidad incondicional a los escritos inspirados no puede ser el camino más fácil para vivir, pero si es el único camino donde podemos reclamar realmente la promesa de 2 Crónicas 20:20  “Creed en Jehová vuestro Dios y estaréis seguros; creed a sus profetas y seréis prosperados”.  Que el Señor nos fortalezca a vivir hoy y todos los días de nuestra vida en fidelidad a Él y a su Palabra. -- Alberto Timm es Director del Centro de Investigación Elena G. de White del Colegio Superior del Brasil – Campo central, São Paulo, Brasil. 

Fonte: http://centrowhite.uapar.edu/archivos/SermonEP99.htm 

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