Plágio Teológico (Parte 2)

INTRODUÇÃO

Nesta parte, denominada: “introdução”. Será abordado o que foi dito sobre a “trindade”.  O autor afirma:

Advirto que o assunto não é fácil de entender, visto fazer parte do segredo do Altíssimo, onde o silêncio é eloqüência”.

Ora, se faz parte do segredo do Altíssimo, como é que ele pôde fazer comentários a respeito de um mistério do Altíssimo?

Depois, ele diz:

Em 387 o Bispo Jerônimo visitou uma aldeia onde conheceu grupos ortodoxos estudando esse assunto e debatendo a HIPOSTASE (substância que compõe Deus)”.

Eu jamais li coisa semelhante na Escritura Sagrada ou no Espírito de Profecia. Nem a natureza dos anjos nos foi revelada. Como pode alguém querer saber a natureza do Pai, ou mesmo do Espírito Santo.

Muitas pessoas cheias de boas intenções, andam torcendo as coisas. No livro Atos dos Apóstolos (de 1910), p. 52, Ellen G. White diz o seguinte:

A natureza do Espírito Santo é um mistério. Os homens não a podem explicar, porque o Senhor não lho revelou. Com fantasiosos pontos de vista, podem-se reunir passagens da Escritura e dar-lhes um significado humano; mas a aceitação desses pontos de vista não fortalecerá a igreja. Com relação a tais mistériosdemasiado profundos para o entendimento humano o silêncio é ouro.” – (3ª ed. 1976.)

No livro A Ciência do Bom Viver, de 1905, p. 429, ela escreveu:

“... O mais elevado intelecto pode esforçar-se até à exaustão em conjecturas concernentes à natureza de Deus, mas infrutíferos serão os esforços. Esse problema não nos foi dado a solver. Nenhuma mente humana pode compreender a Deus. Ninguém se deve entregar a especulações com referência a Sua natureza. A esse respeito, o silêncio é eloqüente. O onisciente está acima de discussão.” (4ª ed. 1990.).

Sobre compreender a Deus, leia João 17:1-3:

"Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti, assim como lhe conferiste autoridade sobre toda a carne, a fim de que ele conceda a vida eterna a todos os que lhe deste. E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste."

Essa segunda citação de Ellen G. White, faz parte do contexto, em que Ellen G. White, escreveu combatendo às teorias panteístas de J. H. Kellogg.

Por essas duas citações, percebemos, claramente que não se trata de dizer se o Pai é Deus ou não é Deus ou se o Espírito Santo é criatura ou Criador. Se o mistério residisse nisso, não poderíamos nem falar da Bíblia, por que nela, o que mais se ler, apontando para o Pai e o Filho são as palavras: Elohym ou Theós ou Deus. Portanto, nesse caso “quem cometeu o grande erro foi a IASD”, ao afirmar que o Espírito Santo é Deus.

Sendo assim, a IASD deixou de atender ao conselho do Espírito de Profecia: “Com fantasiosos pontos de vista, podem-se reunir passagens da Escritura e dar-lhes um significado humano; mas a aceitação desses pontos de vista não fortalecerá a igreja.”

No entanto, no parágrafo, anterior, no livro Atos dos Apóstolos, p. 51, ela diz:

Não é essencial que sejamos capazes de definir exatamente o que seja o Espírito Santo. Cristo nos diz que o Espírito é o Consolador, o ‘Espírito de Verdade, que procede do Pai.’ Declara-se positivamente, a respeito do Espírito Santo, que, em Sua obra de guiar os homens em toda a verdade, ‘não falará de Si mesmo.’ S. João 15:26; 16:13.”

A Versão ARA, traduz, a última parte assim: “Não falará por si mesmo” e continua: “mas dirá tudo o que tiver ouvido”.

Em primeiro lugar, por essa citação, entendemos que o “Espírito Santo” é subordinado (submisso ao Pai; “Tudo quanto o Pai tem é Meu”, ele “há de receber do que é Meu”, 16:15, por isso, também é subordinado ao Filho). “Quando vier o Ajudador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que do Pai procede, esse dará testemunho de mim”. (João 15:26 – AVR).

Em segundo lugar, o Consolador, Espírito de Verdade, “não falará de Si mesmooupor si mesmo”. Em terceiro lugar, nós temos a razão dessa terceira observação: “mas dirá tudo o que tiver ouvido”. Ele , o Espírito, diz somente o que ouve. Ele não está criando mensagens que não estejam de acordo com a “Escritura da Verdade”. (Dan. 10:21). Por isso, é que Ellen G. White, disse: “Declara-se positivamente, a respeito do Espírito Santo”.

Por último, sobre essa última citação, é importante que se diga o seguinte: “Não é essencial que sejamos capazes de definir exatamente o que seja o Espírito Santo”. Ela disse que “não é essencial”. Aqui, ela não disse que não se deve saber. Contudo, quero chamar atenção para outra afirmação. Ela disse que “não é essencial” “definir exatamente o que seja”.

Percebe-se claramente, que ela não disse: “quem seja”. Existe uma grande diferença entre as expressões: “o que seja” e “quem seja”. A primeira diz respeito à natureza (o que constitui? Se é ou não matéria? Caso seja, então de que tipo de matéria?), a segunda diz respeito a uma personalidade ou várias (Quem é? Ou quem são?). Por isso, ela escreveu:

“... O nome e a presença do Espírito Santo são quase desconhecidos, se bem que a influência divina seja essencial na obra de aperfeiçoar o caráter cristão.” - Signs of the Times, 14 de agosto de 1893.” (Meditações Matinais. E Recebereis Poder. 1ª ed. Tatuí – SP, CPB, 1999. p. 73.).

Em outro lugar ela disse:

Nas igrejas [adventistas do sétimo dia] deverá haver admirável manifestação do poder de Deus, mas ela não influirá sobre os que não tem humilhado diante do Senhor, abrindo a porta do coração pela confissão e arrependimento. Na manifestação desse poder que ilumina a Terra com a glória de Deus, eles só verão alguma coisa que, em sua cegueira, consideram perigosa, alguma coisa que despertará os seus receios, e se disporão a resistir-lhe. Visto que o Senhor não age de acordo com suas idéias e expectativas, eles combaterão a obra. ‘Por que – dizem elesnão reconheceríamos o Espírito de Deus, se temos estado na obra por tantos anos?’ – RH Extra, 27 de maio de 1890.”

A mensagem do terceiro anjo não será compreendida, e a luz que iluminará a Terra com sua glória será chamada de falsa luz pelos que recusam andar em sua glória progressiva. – RH, 27 de maio de 1890.” – (1ªed. 1993. Eventos Finais. pp. 180-181.).

Na citação da MM – E Recebereis Poder, ela disse: “O nome e a presença do Espírito Santo são quase desconhecidos”. Na outra citação foi dito: “não reconheceríamos o Espírito de Deus”. Muitos que se declaram pregadores da “terceira mensagem angélica”, desconhecem que o tema central da mensagem é ADORAÇÃO.

 

TRINDADE PAGÃ

Nesta segunda parte: “trindade pagã”. Ele disse: “Sabemos que em um destes concílios a doutrina da Trindade foi finalmente definida no meio católico, por conseguinte, abro um pequeno espaço para aqueles que defendem a trindade sendo de origem pagã ...” Depois diz: “é um erro se basear neste argumento para afirmar Suas teorias”.

Eu não sei se essa argumentação ele aprendeu no siteAconselho-te...”, onde foi publicado artigo contendo idéia semelhante, ou o autor do artigo: “Trindade” deve ter aprendido com o Pr. X. São argumentos muito parecidos. No entanto, posso afirmar, que não me baseio em concílios para saber a verdade ou o erro. A minha segurança é: “UM CLARO ASSIM DIZ O SENHOR”. Repito: “UM CLARO ASSIM DIZ O SENHOR”. Na Escritura Sagrada e no Espírito de Profecia. Porque, esta é a orientação que temos:

Mas Deus terá sobre a Terra um povo que mantenha a Bíblia, e a Bíblia só, como norma de todas as doutrinas e base de todas as reformas. As opiniões de homens ilustrados, as deduções da ciência, os credos ou decisões dos concílios eclesiásticos, tão numerosos e discordantes como são as igrejas que representam, a voz da maiorianenhuma destas coisas, nem todas em conjunto, deveriam considerar-se como prova, em favor ou contra qualquer ponto de fé religiosa. Antes de aceitar qualquer doutrina ou preceito, devemos pedir em seu apoio um claro – ‘Assim diz o Senhor’.” – (O Grande Conflito. 33ª ed. 1987.  p. 601.).

“... A Palavra de Deus precisa ser reconhecida como estando acima de toda a legislação humana. UmAssim diz o Senhor’, não deve ser posto à margem por umAssim diz a igreja’, ou umAssim diz o Estado’. A coroa de Cristo tem de ser erguida acima dos diademas de potentados terrestres.” – (Atos dos Apóstolos. 3ª ed. 1976. p. 69.).

Na comissão dada aos discípulos, Cristo não somente lhes delineou a obra, mas deu-lhes a mensagem. Ensinai o povo, disse, ‘a guardar todas as coisas que Eu vos tenho mandado’. Os discípulos deviam ensinar o que Cristo ensinara. O que Ele falara, não só em pessoa, mas através de todos os profetas do Antigo Testamento, aí se inclui. É excluído o ensino humano. Não há lugar para a tradição, para as teorias e conclusões dos homens, nem para a legislação da igreja. Nenhuma das leis ordenadas por autoridade eclesiástica se acha incluída na comissão. Nenhuma dessas têm os servos de Cristo de ensinar. A lei e os profetas’, com a narração de Suas próprias palavras e atos, eis os tesouros confiados aos discípulos para serem dados ao mundo. O nome de Cristo é-lhes senha, distintivo, traço de união, autoridade para seu modo de proceder, bem como fonte de êxito. Coisa alguma que não traga a assinatura dEle, há de ser reconhecida em Seu reino.” - (O Desejado de Todas as Nações. 20ª ed. 1997. p. 826.)

O autor do artigo: “Trindade – origem e desenvolvimento”, no siteAconselho-te...”,  parafraseando o que ele disse, em sua defesa da “trindade”, escrevo: “A doutrina da trindade já existia. O Concílio de Nicéia, reuniu-se, apenas para combater a heresia de Ário que queria infiltrar-se na Igreja. Então, eles aproveitaram e oficializaram”. No entanto, o autor do artigo não levou em conta que uma “heresianão se combate com outra.

Ário disse, segundo se tem ensinado, tenho dúvidas quanto a isto: “que o Filho foi criado pelo Pai”. (Se ele afirmou isso, ele errou. Porque a Escritura ensina que o Filho foi GERADO.) Por isso, os opositores de Ário, a partir do Concílio de Nicéia (325), começaram a ensinar que “o Filho é igual ao Pai”. “Não existe hierarquia”. “Não existe submissão”. Depois passaram a ensinar (a partir do Concílio de Constantinopla – 381), onde decidiram sobre “a divindade do Espírito Santo”, e que o Espírito Santo é igual ao Pai e ao Filho. “... Senhor e dispensador da vida, procedente do Pai, o qual com o Pai e o Filho é igualmente adorado e glorificado...” – (FISCHER, Rudolf, Wollpert. Os Papas. 2ª ed. pp. 212-213).

Portanto, percebe-se que a heresia de Ário, foi suplantada por outras heresias. O mais incrível, é que no mesmo Concílio, estabeleceram a mudança da celebração do dia da Páscoa, do dia 14 de Nisã (Abibe) para o dia de domingo (primeiro dia da semana). Como se não bastasse, a aceitação desse dia, o dia do “deus Sol” para fazer parte das festividades da Igreja. Além da comemoração do nascimento do Messias, no dia 25 de dezembro. O dia do nascimento do “deus Sol” - o “Sol Invictus”.

“... Constantino fundiu o paganismo e suas festas no molde cristão.” – (LISSNER Ivar. OS CÉSARES – Apogeu e Loucura. 2ª ed. Belo Horizonte – MG, Editora Itatiaia Limitada. 1964. p. 422).

“... A conversão nominal de Constantino, na primeira parte do século quarto, causou grande regozijo; e o mundo, sob o manto de justiça aparente, introduziu-se na igreja. Progredia rapidamente a obra de corrupção. O paganismo conquanto parecesse suplantado, tornou-se o vencedor. Seu espírito dominava a igreja. Suas doutrinas, cerimônias e superstições incorporaram-se à fé e culto dos professos seguidores de Cristo.” – (O Grande Conflito. 33ª ed. 1987. p. 48.).

100O termo Trindade foi usado pela primeira vez por Teófilo de Antioquia no II século. A doutrina da Trindade é uma inferência com base bíblica, conforme é declarado em: José Carlos Ramos. ‘Santíssima Trindade(ensino não duplicado, Instituto Adventista de Ensino – Campus Central, 1996), 1.” – (NUNES, Luiz. Crise na Igreja Apostólica e na Igreja Adventista do Sétimo Dia. 1ª ed. Engenheiro Coelho – SP, Imprensa Universitária Adventista, 1999. p. 72.).  

Então, diante dos fatos e declarações citados, quem pode, em sã consciência, dizer que esse Concílio tinha a bênção e aprovação Divina?

Ninguém pode deixar de perceber, que a Bíblia ensina sobre a existência do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Caso a trindade, fosse apenas nesse sentido, ou em definir que são os três grandes poderes, hierarquicamente falando, creio que não haveria problema em aceitar. No entanto, dizer que os três são iguais, co-eternos, Criadores e dignos de adoração, é um grande abismo que existe entre a verdade e o erro e só cairá nele quem quiser.

Concluirei essa parte, comentando esse argumento dele “Sou um profundo estudante da antiga mitologia e existe toda uma imitação no tipo de Cristo já prefigurado pelo Diabo... O Inimigo é o Macaco de Deus imita tudo”.

Aqui, o Pr. X, afirma: “Sou um profundo estudante da antiga mitologia e existe toda uma imitação no tipo de Cristo já prefigurado pelo Diabo”. Aqui é onde reside o perigo, ele dedicou-se tanto a estudar no estudo da antiga mitologia que a mente dele pode estar confusa. Porque nós somos transformados por aquilo que contemplamos. Por isso, o testemunho bíblico é: “como ele pensa consigo mesmo, assim é”. (Prov. 23:7 – cf. Mat. 12:34).

“... Tanto estudantes como professores têm pensado que para obter educação, era necessário estudar as produções de escritores que estimam o ateísmo, em razão de suas obras conterem brilhantes gemas do pensamento? ... Por que haveríamos de vadear penosamente o conjunto de erros contidos nas obras de pagãos e ateus para obter o benefício de algumas verdades intelectuais, quando toda a verdade se acha à nossa disposição?”

“... Aqueles que conheceram os oráculos de Deus recomendarão que nossos alunos estudem livros que expressam sentimentos pagãos e ateus, para que sejam inteligentes? ...”

“... Nenhum professor em nossas escolas deve sugerir a idéias de que, para obter o devido preparo, é essencial o estudo de compêndios que expressam sentimentos pagãos e ateus. Os estudantes educados dessa maneira não são competentes, por sua vez para tornarem-se educadores, pois estão cheios dos sutis sofismas do inimigo. O estudo de obras que de algum modo expressam sentimentos ateus é como pegar em carvão; pois o homem que pensa segundo a orientação do ceticismo não pode manter a mente impoluta. ...” – (Fundamentos da Educação Cristã. 2ª ed. 1996. pp. 167-168.).

Outra afirmação do Pr. X, semelhante a que está no siteAconselho-te...” diz o seguinte: “O Inimigo é o Macaco de Deus imita tudo”.

Portanto, se existe uma “trindade” no Céu, como eles ensinam, de três Deuses – que é um só Deus. As grandes perguntas são: Satanás procura imitar o que no governo do Céu? Ele quer um governo com três ou com quatro? Por que ele não quis assumir o lugar do Espírito Santo? Ou ele queria ser Criador e, então, ser adorado como o Pai e o Filho?

Citarei alguns textos de Ellen G. White, você tira as suas conclusões:

Lúcifer era o querubim cobridor, o mais exaltado dentre os seres criados. Sua posição era a mais próxima do trono de Deus, e ele se achava intimamente vinculado e identificado com a administração do governo de Deus, havendo sido ricamente dotado com a glória de Sua majestade e poder. – Signs of the Times, 28 de abril de 1890.” – (A Verdade Sobre os Anjos. 3ª ed. 2001. pp. 27-28.).

Sua [de Lúcifer] obra de engano foi efetuada com tão grande sigilo que os anjos em posições menos elevadas supuseram que ele era o governante do Céu. – Este Dia com Deus, pág, 254.” – (Ibidem. p. 35.).

Se os anjos celestiais, chegaram a pensar que Satanás era o governante do Céu, quanto maior cuidado não deveria ter o ser humano!

Mesmo os anjos não tiveram permissão de partilhar nos concílios entre o Pai e o Filho, quando foi delineado o plano da salvação. ...” – (A Ciência do Bom Viver. 4ª ed. 1990. p. 429.).

“... Conhecer a Deus é amá-Lo; Seu caráter deve ser manifestado em contraste com o de Satanás. Essa obra unicamente um Ser, em todo o Universo, era capaz de realizar. Somente Aquele que conhecia a altura e a profundidade do amor de Deus, podia torná-Lo conhecido. ...”

O plano de nossa redenção não foi um pensamento posterior formulado depois da queda de Adão. Foi a revelação ‘do mistério encoberto desde tempos eternos’. Foi um desdobramento dos princípios que t~em sido, desde os séculos da eternidade, o fundamento do trono de Deus. Desde o princípio Deus e Cristo sabiam da apostasia de Satanás, e da queda do homem mediante o poder enganador do apóstata. Deus não ordenou a existência do pecado. Previu-a, porém, e tomou providências para enfrentar a terrível emergência. ...” – (O Desejado de Todas as Nações. 20ª ed. 1997. p. 22.).

“... Antes que os fundamentos da Terra fossem lançados o Pai e o Filho Se haviam unido num concerto para redimir o homem, se ele fosse vencido por Satanás. Haviam-Se dado as mãos, num solene compromisso de que Cristo Se tornaria o fiador da raça humana. Esse compromisso cumprira Cristo. Quando, sobre a cruz soltara o brado: ‘Está consumado’, dirigira-Se ao Pai. O pacto fora plenamente satisfeito. Agora Ele declara: ‘Pai, está consumado. Fiz ó Meu Deus, a Tua vontade. Concluí a obra da redenção. Se a Tua justiça está satisfeita, ‘quero que, onde Eu estiver, também eles estejam comigo.’” – (Ibidem. p. 834.).

“... Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Paium na natureza, no caráter e no propósitoe o único Ser em todo o Universo que poderia entrar nos conselhos e propósitos de Deus. Por Cristo, o Pai efetuou a criação de todos os seres celestiais. ‘Nele foram criadas todas as coisas que há nos céus ... sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades’ (Colossenses 1:16); e tanto para com Cristo, como para com o Pai, todo o Céu mantinha lealdade.”

Houve, porém, um ser que preferiu perverter esta liberdade. O pecado originou-se com aquele que, abaixo de Cristo, fora o mais honrado por Deus, e o mais elevado em poder e glória entre os habitantes do Céu. Antes de sua queda, Lúcifer foi o primeiro dos querubins cobridores santo e incontaminado. ‘Assim diz o Senhor Jeová: Tu és o aferidor da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura. ...”

“... Em vez de procurar fazer com que Deus fosse supremo nas afeições e lealdade de Suas criaturas, era o esforço de Lúcifer conquistar para si o seu serviço e homenagem. E, cobiçando a honra que o infinito Pai conferira a Seu Filho, este príncipe dos anjos aspirou ao poder de que era a prerrogativa de Cristo, unicamente, fazer uso.” – (O Grande Conflito. 33ª ed. 1987. pp. 496 e4.97).

Satanás foi um honrado anjo no Céu, o primeiro depois de Cristo. ... Mas quando Deus disse a Seu Filho: ‘Façamos o homem à Nossa imagem’, Satanás teve ciúmes de Jesus. Ele desejava ser consultado sobre a formação do homem, e porque não o foi, encheu-se de inveja, ciúmes e ódio. Ele desejou receber no Céu a mais alta honra depois de Deus.” – (Primeiros Escritos. 5ª ed. 1995. p. 145.).

“... Havendo Satanás tido êxito em ganhar muitos anjos para o seu lado, levou a Deus a sua causa, afirmando que era desejo dos anjos que ele ocupasse a posição mantida por Cristo.”

“... Não poderia Deus por mais tempo confiar-lhe honra e supremacia, e estas, com a parte que ele ocupara no governo do Céu, foram-lhe tiradas.” – (Mensagens Escolhidas. Vol. 1. 2ª ed. 1985. p. 222.).

Ele [Satanás] declara que não pode submeter-se, para se manter inferior, as ordens de Cristo, que somente obedecerá às ordens de Deus. Os anjos bons choram ao ouvir as palavras de Satanás, e ao ver como descarta seguir a direção de Cristo, o supremo e amado Comandante dos anjos.”

O Pai decide o caso de Satanás, e declara que deve ser expulso do céu por sua atrevida rebelião, e que todos os que se uniram com ele em sua rebelião devem ser expulsos com ele. ... (3SG 38).” – (Citação traduzida do Comentário Bíblico Adventista – Espanhol, Vol. 7, - Suplemento de Ellen G. White. pág. 984).

Satanás parece paralisado ao contemplar a glória e majestade de Cristo. ... Vê que agora um outro se encontra perto do Pai, velando Sua glória. Viu ser colocada a coroa sobre a cabeça de Cristo por um anjo de elevada estatura e presença majestosa, e sabe que a exaltada posição deste anjo poderia ter sido sua.” – (O Grande Conflito. 33ª ed. 1987. p. 675.)

Essa tese de que Satanás procura imitar tudo, não tem fundamento. A Escritura Sagrada diz que ele queria ser semelhante ao Altíssimo – o Pai (Isaías 14:12-14); mas ocupando o lugar do Filho. Portanto, de acordo com a teologia da imitação, no Céu existe uma “trindade”. Então, por que Satanás quis logo o lugar do Filho? Por que ele não quis o lugar do Espírito Santo? Ou ainda, por que ele não quis um lugar ao lado da trindade?

Percebemos, portanto, que Satanás queria, além de ser Criador, ser adorado. -- josielteli@hotmail.com

Para entender melhor o caso do Pastor X, você precisa ler:

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