Tríplice Mensagem de Apoc. 14 Define se Trindade é Digna de Adoração Josiel Teixeira Lima Introdução O ser humano tem papel importante a desempenhar, no conflito entre o Criador e a criatura (Satanás), por isso as perguntas: Quem é Digno de Adoração? (1ª parte) E Por quê? (2ª parte), devem ser respondidas, para saber em qual dos lados se encontrará, no seu desfecho. Adoração é um tema que deve ser bastante estudado e compreendido, nestes últimos dias, porque envolve todos os seres do Universo. Por conseguinte, será reconhecido Quem é Digno de Adoração. E, também, implicará no reconhecimento de quem não deve ser adorado. Esse grande conflito cósmico, iniciado junto ao trono de Yahweh Elohim, terá o seu ato final neste mundo, como o grande “tempo de angústia , qual nunca houve, desde que houve nação” ou “grande tribulação”. (Daniel 12:1 e Apoc. 7:14). Contudo, a adoração está intimamente relacionada com o sábado (o 7º dia que Elohim, o Criador, “abençoou e santificou, porque nele descansou”. Gên. 2:3; Luc. 4:14-21; 23:54-56). Embora o adorador tenha liberdade para adorar o Criador em qualquer dia (Luc. 24:50-53; Atos 2:46-47; 5:42); mas não pode esquecer o mandamento explícito de Yahweh, Êxodo 20:8-11. Além do mais, adorar envolve a pessoa como um todo (como se deve adorar - Rom. 12:1-2) e, também, um local adequado (que seja digno da verdadeira adoração - Mat. 6:5-8 e 18:19-20; João 4:23 e 24) pois o que se deve saber, antes de tudo, é: a quem adorar e por quê? Sabendo, primeiramente isto, que o indivíduo em sua totalidade, “corpo, alma e espírito”, deve ser “um sacrifício vivo, santo e agradável a Yahweh Elohim”. Alguns conceitos Depois dessa breve introdução, faz se necessário citar o que um conceituado dicionário, da Língua Portuguesa, diz sobre a ação de adorar.
A adoração nas três mensagens angélicas O tema proposto acima será desenvolvido, tendo como base, o ato particular ou público de cada adorador, que é expresso em adoração, por meio do temor e culto ao Criador. E é nesse contexto que se pode entender a ordem dada, a João, para profetizar novamente (Apoc. 10:11). Contudo, foi instruído a medir (avaliar bem, considerar - confira em Mat. 7:1, o verbo: metron, é o mesmo neste verso) “o santuário de Elohim, o seu altar e os que nele adoram”. (Apoc. 11:1-2). Tudo isso numa época em que o santuário em Jerusalém já não existia. Então, o santuário e o altar em referência aqui, encontram-se no Céu (Heb. 8:1-2 e 11:19). Logo, também, os adoradores, neste caso, são aqueles que adoram no santuário celestial (Apoc. Capítulos 4 e 5). Diante disso, o que se percebe, é que não pode haver uma correta compreensão de quem são os verdadeiros adoradores, tanto no Céu quanto Terra, sem que se conheça primeiro quem são as pessoas que realmente devem ser adoradas em qualquer lugar do Universo (Apoc. 5:13-14 e 7:9-12). Adoração: este é o tema das três mensagens angélicas. Apoc. 14:6-12. Antes, porém, será importante que se observe bem, quem são os principais personagens envolvidos neste grande conflito. Em Apoc.12:7-12, encontram-se claramente revelados: os dois poderes antagônicos (Miguel e os seus anjos contra o Dragão e os seus anjos), o local de origem do conflito cósmico, e onde, conseqüentemente, ele terá o seu desfecho. No capítulo 13 encontram-se os dois grandes poderes terrestres que são usados pelo Dragão: A besta que surge do mar (13:1) , que é semelhante a ele (12:3) e que recebe dele “o seu poder, o seu trono e grande autoridade”.(Apoc. 13:2); e a besta que surge da terra, “parecendo Cordeiro, mas que falava como Dragão” (Apoc. 13:11). E finalmente, em Apoc.14:1-12, encontram-se “o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com Ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o Seu nome e o nome de Seu Pai”. (verso 1). O nome do Cordeiro e de Seu Pai escrito na fronte deles, correspondem ao selamento de Apoc.7:2-8. E este exército, “cento e quarenta e quatro mil” é o poder terrestre que, o Pai e o Cordeiro usarão no desfecho do grande conflito, que tem como tema principal - adoração. No capítulo 14 o Senhor apresenta os seus representantes para os últimos dias e as mensagens que proclamarão. Elas identificarão os erros doutrinários e as ciladas do inimigo:
Desse modo, todos conhecerão quem, realmente, é digno de adoração (Apoc. 5:13-14; 7:9-12 e 14:7) bem como, quem não deverá ser adorado (Apoc. 14:9-11). Porque nas três mensagens angélicas está evidente o chamado do Senhor para adoração, não só quanto ao dia (Sábado, o 7º dia), mas também quanto Àquele que deve ser adorado como Criador (Gên. 2:1-3; Êxodo 20:8-11 e Apoc. 14:7). Este é o sentido das três mensagens angélicas. A primeira é uma advertência: “temei a Elohim e dê-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”. Apoc. 14:7. A segunda mensagem apresenta aqueles que ensinam as doutrinas de demônios e se recusam a adorar unicamente Aquele que é digno de adoração (I Tim. 4:1-5; Apoc. 14:8 e 18:2-4). E finalmente, a terceira mensagem angélica, que também envolverá o 7º dia, o sábado do Senhor, será a última advertência que o Criador dará através de seus servos, “cento e quarenta e quatro mil”, que serão “os vencedores da besta, da sua imagem, e do número do seu nome”. (Apoc. 14:9-12; 14:1-5 e 15:2-4). Então, quem é digno de adoração? De acordo com os versos citados acima, às três mensagens angélicas indicam as duas pessoas (somente o Pai e o Filho) que são dignas de adoração. Portanto, conclui-se, com os versos e a citação abaixo:
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