2. Cristo Durante a Encarnação
"E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai." João 1:14
O texto acima afirma que Jesus se fez carne ao vir à Terra. Como foi que isto aconteceu? Como foi que um Deus veio a nascer no útero de Maria? Este é processo é denominado de mistério da piedade pelo apóstolo Paulo (I Tim. 3:16), e a revelação nos declara que será objeto de estudo pelas eras eternas. Todavia, quando pesquisamos sobre este tema, poderemos obter mais e mais detalhes que nos pareciam antes ocultos. Uma vez que este será o tema de estudo pelas eras eternas, não possuímos a pretensão de esgotá-lo neste material, mas nos toca apresentar o que Deus nos permitiu perscrutar dele até o momento. A Bíblia nos declara qual era o corpo que Jesus tinha quando veio à Terra:
Pelo texto de Hebreus que lemos acima percebemos que Cristo diz que o Pai preparou um corpo para que Ele viesse ao mundo. Jesus veio ao mundo em um corpo que foi preparado pelo Pai. Era este um corpo humano? A revelação nos esclarece isto:
Pela leitura do texto acima, percebemos que Cristo veio à Terra em um corpo humano, tal qual o de qualquer um de nós. Assim, no que tange ao corpo, Cristo era essencialmente homem. Resta-nos então saber o seguinte: uma vez que Jesus era Deus assim como o Pai é Deus, antes de vir à Terra, que “parte” de Jesus veio para a Terra, na encarnação? Tanto a Bíblia quanto a revelação trazem-nos revelações precisas quanto a isto. Primeiramente, apresentamos um texto bíblico:
O texto acima atesta que Cristo esvaziou-se de si mesmo quando veio à Terra para assumir a forma humana. Isto significa que Ele deixou de ser o que era – um Deus passou a ser homem. A revelação confirma este entendimento:
Podemos entender figuradamente a encarnação de Cristo considerando a divindade de Cristo como se esta fosse a água contida em um copo. O fato de Ele esvaziar-se de Si mesmo para tornar-se homem, equivaleria ao copo ser esvaziado da água que contém. Ao ser o copo esvaziado, este fica sem água. Não é mais um de água, e sim um copo vazio. Assim, Cristo, que possuía a natureza divina, quando se esvaziou, deixou de tê-la. Utilizando ainda o comparativo do copo de água, temos que, se o copo foi esvaziado, a água que nele estava passou a estar em outro lugar. Da mesma forma, a divindade que estava em Cristo passou a não mais estar nEle – estaria em outro lugar. Todavia, para onde poderia ter ido a divindade de Cristo quando este veio à Terra? Ela não poderia ter ficado em um outro lugar qualquer do Universo, subsistindo sozinha, enquanto Cristo estava como homem na Terra pois admitir isto seria admitir que Cristo teria sido em realidade dividido em dois – Deus e homem – o que é absurdo. Uma simples reflexão sobre o tema nos mostra que a divindade de Cristo, “a água do copo” de nosso exemplo, só poderia sair dEle para o lugar de onde ela uma vez se originou – do Pai. Rememoramos aqui que a divindade de Cristo saiu do Pai porque o próprio Cristo “saiu” do Pai, ou seja, foi gerado pelo Pai, conforme vimos na seção anterior, e de acordo com o que Ele diz de Si mesmo na Bíblia:
Assim, temos que a divindade de Cristo ficou no Pai. Isto sim, era possível, porque o Pai uma originou a Cristo e Sua divindade. Após compreendermos isto, resta-nos ainda responder a uma pergunta: Se a divindade, que era a própria natureza do Filho de Deus, ficou em Seu Pai, que parte de Cristo veio ao corpo preparado para Ele pelo Pai dentro do útero de Maria? A resposta mais elucidativa que encontramos é-nos dada por um texto da revelação:
O texto acima afirma que Cristo tomou sobre Sua “alma divina” o resultado da transgressão da lei de Deus, ou seja, a natureza humana em seu estado decaído. Existem vários textos que afirmam que em Cristo combinaram-se a humanidade e a divindade. À luz do texto que lemos acima, podemos compreender que o que é mencionada como “divindade” interior de Cristo quando este estava como homem na Terra trata-se da “alma divina” mencionada no texto acima. O que entendemos por “alma divina”? Entendemos que este é o termo que descreve que a essência de Cristo, ou seja, aquilo que prova que o Filho de Deus, criador e soberano do Universo, era o mesmo bebê que se encontrava no útero de Maria e depois desenvolveu-se como homem até tornar-se um ser humano adulto. Alguns crêem que, quando Cristo veio à Terra como um ser humano, Sua divindade estava não no Pai como vimos a pouco, mas dentro dEle mesmo. Entendem que Cristo, enquanto homem, retinha Sua divindade mas não usufruía dela para benefício próprio. Todavia, a revelação e os textos bíblicos nos mostram que isto não é verdade. Vejamos primeiramente um texto bíblico bastante esclarecedor:
Percebemos, pela leitura do texto acima, que um Deus não pode sequer ser tentado pelo mal. Assim, houvesse Jesus estado com Sua divindade intrínseca porém não manifesta na Terra, e não haveria sequer a possibilidade de Ele ser tentado por Satanás. Ele simplesmente não sentiria qualquer força nas tentações de Satanás, pois não haveria possibilidade de Sua divindade ser tentada a pecar. Somente subsistindo como um homem e sem reter Sua divindade, poderia Jesus ser tentado. Um outro ponto bastante esclarecedor quanto a este ponto é-nos apresentado pela revelação:
Pelo texto acima, percebemos que, se Jesus houvesse estado na Terra retendo Sua divindade e apenas não a usando, Satanás teria se aproveitado deste fato e acusado que Jesus não poderia ser o Salvador e substituto da raça humana. Isto porque poderia acusá-lo de ter usado Sua própria divindade para resistir as tentações, algo que o ser humano não poderia fazer. Desta forma, lançaria dúvidas por todo o Universo de seres criados, uma vez que nenhuma criatura poderia divisar com clareza até que ponto poderia o Filho de Deus ter utilizado Sua divindade intrínseca no conflito com as forças do mal. Somente subsistindo no mundo perfeitamente como um homem, sem reter a divindade, poderia Ele ser considerado o substituto perfeito do homem, o segundo Adão. Outra razão pela qual Jesus não poderia ter vindo à Terra com Sua divindade retida em Si mesmo era porque vindo desta forma Ele não refutaria uma acusação que fora feita por Satanás e subsistira por quatro mil anos, desde a queda de Adão, conforme nos atesta a revelação:
Pela leitura dos textos acima, confirmamos que, para refutar a acusação de Satanás de que o homem caído não poderia guardar a lei de Deus, Jesus não só não poderia Ter vindo à Terra com Sua divindade como também não poderia ter vindo à Terra com a natureza do homem não caído, ou seja, com a natureza de Adão antes de sua queda. Isto porque a acusação de Satanás era de que o homem caído não poderia guardar os mandamentos de Deus:
Assim, para refutar esta acusação de Satanás, Jesus somente poderia ter vindo à Terra com a natureza humana igual à do Adão caído. Relativo ao fato de ter Jesus vindo à Terra com a natureza do Adão caído, vamos procurar extrair luz bíblica que corrobore esta afirmação. Em que carne veio Jesus à Terra? Era a carne pecaminosa que nós conhecemos, ou existia outra? Deixemos que as Escrituras nos respondam. Em Efésios 6:2, lemos: Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo, porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes." Efésios 6:11, 12 Uma análise cuidadosa deste texto nos dará a resposta que precisamos. Nele, o apóstolo Paulo afirma aos crentes Efésios que a luta deles, os cristãos, não era contra a carne e o sangue, e sim contra os principados e potestades, referindo-se a Satanás e seus anjos. Em outras palavras, Paulo está afirmando que a luta dos cristãos não era contra os outros seres humanos enganados e iludidos pelo diabo que tinham possibilidade de se arrepender e serem salvos, e sim contra o próprio diabo e seus anjos, uma vez que estes não possuem possibilidade de salvação e desejam levar tantos quantos puderem ao inferno com eles. Assim, o termo "carne", é utilizado para denominar homens com natureza pecaminosa. O texto de Romanos, capítulo 7 expressa este conceito de forma mais clara: Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado." Romanos 7:14 A Palavra de Deus, pelo que lemos no texto acima, atesta que o homem carnal é vendido à escravidão do pecado. Uma vez que Jesus à Terra em carne, Ele veio com a natureza carnal, aquela mesma que segundo lemos acima é vendida à escravidão do pecado, ou seja, uma natureza pecaminosa. Assim, Jesus veio à Terra em natureza pecaminosa. Podemos compreender qual é a natureza que Jesus adotou quando veio em carne à Terra de outra forma mais simples. Leiamos juntos o seguinte texto de Hebreus:
O texto acima é bem claro. Afirma que, assim como os homens participam de carne e sangue, Jesus igualmente participou. Ora, que natureza tem os que participam da carne e sangue? Já vimos anteriormente que "carne e sangue" se referem à natureza pecaminosa do homem, segundo o texto de Efésios capítulo 6: Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo, porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne [seres humanos pecadores], e sim contra os principados e potestades..." Efésios 6:11, 12 O texto de I Coríntios 15:50 é ainda mais esclarecedor, pois afirma que a "carne e o sangue", aqueles dos quais Jesus participou, não podem herdar o reino de Deus:
Jesus participou da carne e sangue igualmente como todos os seres humanos participam. A natureza humana representada pelos termos "carne e sangue", que foi a natureza humana que Cristo assumiu, é aquela que não pode herdar o reino de Deus. Qual é a natureza humana que não pode herdar o reino de Deus, a natureza de Adão antes de sua queda ou após a sua queda? O livro de Gênesis nos esclarecerá:
Vimos pela leitura dos textos acima que Deus criou Adão e Eva, colocou-os no jardim do Éden e o deu a eles para que fosse sua possessão, a fim de que o administrassem. Deus os fez sem pecado. Assim, o Éden era o reino que Deus lhes havia dado. Por estarem sem pecado, podiam ver a Deus e ouvir diretamente a sua voz, sendo que Ele lhes vinha visitar:
Ao caírem em pecado, perderam sua natureza incontaminada, que não conhecia pecado, e passaram a ter uma natureza escrava do pecado, vendida às tentações de Satanás, incapaz de resistir por sua própria força aos ardis do inimigo. Esta natureza é chamada de natureza decaída. Quando perderam sua primeira natureza e passaram a possuir a natureza decaída, Adão e Eva perderam também o reino que Deus lhes havia dado:
Adão e Eva não podiam mais herdar o reino de Deus, o Éden que Ele havia criado, pois uma vez que comessem do fruto da árvore da vida estando em seu pecado decaído, escravos do pecado, viveriam eternamente e perpetuariam o pecado, trazendo miséria eterna para o Universo. Adão e Eva, em sua natureza humana decaída, não podiam herdar o reino de Deus. Vimos a pouco que a Bíblia afirma que a "carne e o sangue" não podem herdar o reino de Deus:
Assim temos que Adão e Eva, após caírem em pecado, ou seja, ao estarem em sua natureza humana decaída, colocaram-se exatamente na condição de "carne e sangue" apresentada pelo texto acima, pois não podiam mais herdar o reino de Deus, o Éden, que um dia fora seu, assim, como o texto acima declara que a "carne e sangue" não podem herdar o reino de Deus. Vimos a pouco a declaração bíblica de que Jesus participou igualmente da "carne e sangue" quando esteve na Terra:
Concluímos pois que, se "carne e sangue" exemplifica a natureza de Adão e Eva após a sua queda, e Jesus participou igualmente da "carne e sangue", Jesus veio a Terra com a natureza de Adão após a sua queda. É por isso que a Bíblia associa o nome de Adão com a entrada do pecado no mundo, conforme lemos no livro de Romanos:
O texto acima no apresenta Adão como sendo o “introdutor” do pecado no mundo. Assim, considera no comparativo que faz, o Adão transgressor, “caído”, com a natureza que tinha após a sua queda, com Cristo. Assim, o texto acima nos coloca que Cristo veio tomar o lugar do Adão caído, este que era “carne pecaminosa”. O mesmo comparativo, de Cristo em carne pecaminosa com Adão após a sua queda é encontrado no livro de I Coríntios:
Um outro verso do livro de Hebreus capítulo 2 esclarece o ponto em questão de tal forma que põe termo ao assunto. Referindo-se ainda a Cristo, a palavra de Deus declara:
Cristo, em TODAS as coisas, se tornou semelhante aos seus irmãos, os seres humanos caídos. Não foi apenas em alguns aspectos que Jesus se assemelhou ao homem. Foi em todos os aspectos. Note que o texto foi escrito pelo apóstolo Paulo, que era um homem caído. Um homem caído, Paulo, possuidor de natureza humana pecaminosa, coloca a afirmação no tempo presente de que Cristo se tornou semelhante a nós em todas as coisas. Não afirma que Jesus foi semelhante ao homem Adão antes de sua queda, num longínquo passado, mas sim que Ele foi semelhante aos seres humanos contemporâneos de Paulo, que eram todos seres humanos caídos, possuidores de natureza humana pecaminosa. Concluímos pois que, uma vez que a Palavra de Deus expressa no texto acima afirma que Cristo se tornou semelhante em todas as coisas aos seres humanos de natureza pecaminosa, Cristo veio à Terra em carne pecaminosa. Podemos ainda efetuar a confirmação de que Cristo veio à Terra em carne pecaminosa através de uma outra comparação bíblica. A Bíblia nos define como pode ser alguém tentado:
O texto bíblico nos afirma que cada um é tentado pela sua própria cobiça. Segundo este texto, o ser humano é tentado pela sua própria cobiça. A palavra “cobiça” vista no texto pode ser entendida no sentido de “vontade da carne”. Satanás sugestiona o homem a condescender com esta vontade, esta “cobiça”, quando tenta o ser humano. Caso ele seja bem sucedido, diz-se que o ser humano foi “seduzido por sua cobiça”, conforme nos expressa a Bíblia: “Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte.” Tiago 1:15 A “cobiça”, ou seja, a vontade da carne, uma vez atendida pelo homem, gera as obras da carne, que são pecado:
Assim, temos a verdade bíblica de que o homem só pode ser tentado por sua vontade carnal, descrita por Tiago como sendo “cobiça”. O homem possui esta vontade da carne porque ele mesmo é carne:
O homem só é carne e tem as vontades da carne porque foi gerado por pais que são “carne” e possuem as vontades da carne. Assim, temos que o homem nasce e herda as “vontades da carne” de seus pais. Estas “vontades da carne” são também chamadas de tendências hereditárias para o pecado. Note que estas tendências para o pecado não são pecado. Deus não culpa o homem por ter herdado estas tendências para o pecado, porque segundo está escrito em sua palavra os filhos não devem pagar pela iniqüidade dos pais:
Uma vez que o homem nasce com as “vontades da carne”, ou seja, com a “cobiça”, conforme nos afirma a Bíblia no texto de Tiago que lemos a pouco, porque possui tendências hereditárias para o pecado – as vontades da carne – que herdou de seus pais terrenos, temos que a palavra “cobiça” vista no texto de Tiago representa as próprias tendências herdadas para o pecado. Assim, o dizer bíblico que o homem é tentado por sua cobiça significa o mesmo que dizer que o homem é tentado por suas tendências herdadas para o pecado. Concluímos portanto que, segundo o texto de Tiago, o homem pode ser tentado somente se tiver ao menos tendências herdadas para o pecado, denominadas de cobiça:
A Bíblia nos declara que Jesus foi tentado assim como nós somos tentados, e por isso pode nos socorrer quando somos assediados pelo inimigo:
Uma vez que a Bíblia nos declara que o homem é tentado pela sua própria cobiça, ou seja, suas tendências herdadas para o pecado, e Jesus foi tentado como os outros homens, temos que Jesus foi tentado pela “sua própria cobiça”, ou seja, pelas tendências para o pecado herdadas de Seus pais. Uma vez que Seu Pai, que era Deus, não possuía pecado, Jesus herdou as tendências para o pecado de Maria, sua mãe humana. Neste ponto do estudo, precisamos apenas deixar claro que, herdar as tendências para o pecado que tinham os pais, não significa herdar a culpa pelos pecados deles, ou seja, tornar-se pecador pelos pecados que os pais cometeram. Segundo a Bíblia, cada um só se torna pecador pelos pecados que ele próprio cometer:
A revelação atesta claramente que Jesus não herdou a “culpa” por pecados. Isto porque só é culpado quem transgride a lei de Deus e peca. Como Jesus não pecou, era inocente de toda a culpa:
Discernimos então que herdar o “mal”, ou seja, herdar as vontades da carne de nossos pais, não significa herdar a “culpa” pelos pecados deles. Jesus, uma vez que veio ao mundo com a natureza da humanidade decaída, herdou o “mal”, as tendências para o pecado de sua mãe, Maria, e de seus antepassados; todavia, não herdou a culpa. O entendimento de que Cristo veio à Terra com a natureza do Adão caído é amplamente corroborado pelo Espírito da Profecia. Por isso, trazemos a lume apenas o texto que julgamos ser mais conclusivo:
Ellen G. White possuía uma natureza humana pecaminosa tal como nós, e no texto acima percebemos que ela afirma que Cristo possuía a mesma natureza que ela e seus contemporâneos.
Pelo texto acima percebemos que o Espírito da Profecia confirma que exatamente porque Cristo veio com a mesma natureza pecaminosa que nós possuímos, cada um de nós pode resistir ao mal tal como Ele resistiu. Pode-se combinar a divindade e a humanidade em nós tal como estas foram combinadas em Cristo. A revelação nos dá mais detalhes sobre como a divindade e a humanidade foram combinadas em Cristo:
Note que o texto acima afirma que Cristo “recebeu” poder divino quando esteve como homem na Terra. Que poder era este e como Ele o recebeu? A revelação nos responde:
Pelo texto acima, percebemos que a revelação atesta claramente que a divindade combinava-se com a humanidade de Cristo porque o Espírito do Pai habitava no Filho e atuava através do Filho. Da mesma forma, ao nos colocarmos nas mãos de Deus, o Espírito do Pai pode fluir através do Filho de Deus, munindo-nos de forças para enfrentar e resistir ao tentador da mesma forma que Cristo o fez:
Como pode Cristo, um Deus, tornar-se um ser humano em carne pecaminosa, exatamente como nós, para ser um exemplo perfeito de nossa condição? Como já dissemos ao início desta seção do estudo, isto é definido pelo Bíblia como sendo um mistério: Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória." 1 Timóteo 3:16Uma vez que a própria Bíblia afirma ser este um mistério, limitamo-nos a aceitá-lo como tal. Do que estudamos nesta seção, concluímos o seguinte sobre a natureza de Cristo durante Sua encarnação:
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