Queda de Estrelas:
Hemisfério Norte apreciou chuva de meteoros Leonidas

As Leonidas, chuvas de estrelas que iluminam rapidamente o céu no mês de novembro, foram particularmente intensas esta noite. De acordo os institutos de astronomia, na Europa, o norte da América e o noroeste da África tiveram sua melhor chance de apreciar o fenômeno em 33 anos.

As estrelas fugazes aparecem toda vez que os meteoritos soltam partículas de pó e, às vezes, até pedras maiores ou menores, ao entrar em contato com as camadas densas da atmosfera a velocidades que vão de 15 a 70 quilômetros por segundo.

A fricção com o ar faz com que a poeira estelar se torne incandescente e depois volátil. Eletrizado em sua passagem, o ar fica luminiscente, dando a impressão de um rastro luminoso que parece proceder do mesmo lugar do céu: a constelação de Perseu, no caso das Perseidas, a de Leão, no caso das Leonidas, a de Gêmeos, no caso das Geminidas.

É no exato momento em que a Terra, em seu movimento anual, cruza a órbita de um cometa, que aparecem as estrelas fugazes em grande número. E é quando o planeta atravessa uma nuvem de poeira de cometas que se pode assistir a uma verdadeira chuva de estrelas.

Foi o astrônomo italiano Giovanni Schiaparelli (1835-1910) que descobriu que essa órbita era quase idêntica à do enxame de poeira responsável pelas Perseidas, ao estudar a órbita do cometa Swift-Tuttle depois de sua passagem perto da Terra, em agosto de 1862.

Após ter comprovado um fenômeno similar entre a órbita do cometa Temple-Tuttle (de 1866) com o enxame das Leonidas, Schiaparelli chegou à conclusão que os cometas produzem enxames de poeira que causam as chuvas de meteoros. Desde então, a maioria desses fenômenos são associados a cometas.

Ao se aproximar do Sol, o gelo nas camadas superiores do cometa se dilui, liberando o pó contido nele. Uma parte desse pó se acumula atrás do cometa e forma o enxame que circula na mesma órbita que ele. A Terra passa todos os anos perto desses enxames, como as Geminidas (entre 7 e 15 de dezembro), as Quadrantidas (em janeiro, associado ao Kozik-Peltier), as Orionidas (de 8 a 26 de outubro, associado ao cometa Halley), e as Perseidas (de 25 de julho a 17 de agosto). -- Redação Terra

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,5153,OI69519-EI302,00.html


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