Ser Humano Extrapola Seus Limites e Tenta Ocupar o Lugar de Deus, Criando Vida em Laboratório

 


Cientistas dos EUA querem criar nova forma de vida

O cientista pioneiro que ajudou a mapear o genoma humano, Craig Venter, e Hamilton Smith, cientista que ganhou o Prêmio Nobel, devem anunciar hoje planos de criar uma nova forma de vida em um tubo de ensaio, com um experimento que levantará questões éticas e de segurança. Os geneticistas esperam criar um organismo parcialmente artificial de uma única célula com o número mínimo de genes necessários para manter a vida. O projeto recebeu US$ 3 milhões do Departamento de Energia dos EUA, de acordo com jornal Washington Post.

Se o experimento funcionar, a microscópica célula criada por humanos começaria a se alimentar e se dividir para gerar uma população de células como nunca se viu anteriormente. A idéia é criar um dia um modelo computadorizado de cada aspecto da biologia do novo organismo. Como todas as células vivas são baseadas na mesma química, os resultados da pesquisa poderiam esclarecer a biologia como um todo. "Queremos saber se podemos chegar a uma definição molecular da vida", disse Venter ao jornal.

Os dois vão remover um gene que dá à bactéria "M. genitalium" a habilidade de se aderir às células humanas, assim como outros 200 genes que garantem ao organismo a habilidade de sobreviver em um ambiente hostil. O resultado final será uma criatura delicada, que viverá apenas no nutriente quente de um tubo de ensaio.

Os cientistas afirmaram que as células seriam classificadas como incapazes de infectar humanos, ficariam estritamente confinadas e seriam desenvolvidas para morrer caso escapassem para o ambiente.

De acordo com o jornal, os geneticistas reconheceram que o projeto poderia estabelecer a base para a criação de novas armas biológicas e que teriam de ser seletivos ao publicarem detalhes técnicos.

Cientistas geralmente não anunciam experimentos com antecedência, mas Venter disse que este precisava chamar a atenção de legisladores de Washington, já que a pesquisa poderia criar uma nova gama de ferramentas que terroristas e Estados hostis poderiam explorar para construir armas biológicas.

"Teremos um debate sobre o que deve ou não ser publicado", indicou Venter. "Talvez não revelaremos todos os detalhes que ensinariam alguém a fazer isso."

Smith ganhou o Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina em 1978, e Venter tornou-se mundialmente conhecido após apoiar uma nova técnica de sequenciar genomas que acelera o processo de mapeamento.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,5153,OI69901-EI238,00.html


Clipping do Fim do Tempo:

[Retornar]

Para entrar em contato conosco, utilize este e-mail: adventistas@adventistas.com