Quando
Teremos de Volta a Glória de Deus Perdida por Adão?
INTRODUÇÃO
Leia 1Cor. 15:49
(1Cor.
15:51-53; 1Tes. 4:14-18; Fil. 3:20-21; 1João 3:2); 2Cor. 3:16-18;
5:1-8 e 1Pedro 4:14; ...
Esses versos indicam
o nosso futuro, ou seja, o plano (alvo) dos nossos Criadores para nós. O primeiro verso
diz: “Traremos também a imagem do celestial”. (1Cor. 15:49 – última parte).
Neste texto,
algumas citações já apresentadas em artigos anteriores serão repetidas. Porque é um
assunto que deverá ser bem compreendido.
Essa imagem do
celestial é uma promessa que será cumprida na segunda vinda do Messias “com grande
poder e glória”. (Mar. 13:26). “Com poder e grande glória”. (Mat. 24:30 e Luc.
21:27). Sobre essa promessa, temos maiores detalhes em 1Cor. 15:51-57:
“Eis aqui vos
digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos transformados,
num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a
trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos
transformados. Porque é necessário que isto que é corruptível se revista
da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade.
Mas, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e
isto que é mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra
que está escrito: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, a
tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o
pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças
a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus
amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo
que o vosso trabalho não é vão no Senhor”. (AVR).
Em outro lugar o apóstolo
Paulo escreveu:
“Porque, se
cremos que Jesus morreu e ressurgiu, assim também aos que dormem, Deus,
mediante Jesus, os tornará a trazer juntamente com ele. Dizemo-vos, pois, isto
pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, de
modo algum precederemos os que já dormem. Porque o Senhor mesmo descerá do céu
com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram
em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos
arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares,
e assim estaremos para sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com
estas palavras”. (1Tes. 4:14-18 - AVR).
Sobre essa
glorificação e a imortalidade, assim está escrito no Grande Conflito:
“Com brados de triunfo, zombaria e imprecação, multidões de homens maus estão prestes a
cair sobre a presa, quando, eis, um denso negror, mais intenso do que as trevas da
noite, cai sobre a Terra. Então o arco-íris, resplandecendo com a glória do trono de
Deus, atravessa os céus, e parece cercar cada um dos grupos em oração.
As multidões
iradas subitamente se detêm. Silenciam seus gritos de mofa. É esquecido o objeto de sua
ira sanguinária. Com terríveis pressentimentos contemplam o símbolo da aliança de
Deus, anelando pôr-se ao amparo de seu fulgor insuperável.
É ouvida pelo povo de Deus uma voz clara e melodiosa, dizendo: ‘olhai para cima;’
e, levantando os olhos para o céu, contemplam o arco da promessa. As nuvens
negras, ameaçadoras, que cobriam o firmamento se fendem e, como Estêvão, olham
fixamente para o céu, e vêem a glória de Deus, e o Filho do homem sentado sobre o Seu
trono. Divisam em Sua forma divina os sinais de Sua humilhação; e de Seus
lábios ouvem o pedido, apresentado ante Seu Pai e os santos anjos: ‘Aqueles que Me deste
quero que, onde Eu estiver, também eles estejam comigo.’ João 17:24. ...”
“É a meia-noite que Deus manifesta o Seu poder para o livramento de seu povo.
O Sol aparece resplandecendo em sua força. Sinais e maravilhas se seguem em rápida
sucessão. ... As correntes de água deixam de fluir. Nuvens negras e pesadas sobem
e chocam-se umas nas outras. Em meio dos céus agitados, acha-se um espaço claro de
glória indescritível, donde vem a voz de Deus como o som de muitas águas, dizendo: ‘Está
feito.’ Apocalipse 16:17.
Essa voz abala os céus e a Terra. Há um grande terremoto ‘como nunca tinha havido
desde que há homens sobre a Terra: tal foi este tão grande terremoto.’ Apocalipse 16:18.
O firmamento parece abrir-se e fechar-se. A glória do trono de Deus dir-se-ia
atravessar a atmosfera. As montanhas agitam-se como a cana ao vento, e anfractuosas
rochas são espalhadas por todos os lados. ...”
“Abrem-se sepulturas, e ‘muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão,
uns para a glória eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno.’
Daniel 12:2. Todos os que morreram na fé da mensagem do terceiro anjo saem do túmulo
glorificados, para ouvirem o concerto de paz, estabelecido por Deus com os que
guardaram a Sua lei. ‘Os mesmos que O traspassaram’ (Apocalipse 1:7), os que
zombaram e escarneceram da agonia de Cristo, e os mais acérrimos inimigos de Sua verdade
e povo, ressuscitam para contemplá-Lo em Sua glória, e ver a honra conferida aos fiéis e
obedientes.”
1
Em outra página,
sobre os santos foi escrito o seguinte:
“A voz de Deus é ouvida no céu, declarando o dia e a hora da vinda de Jesus e
estabelecendo concerto eterno com Seu povo. Semelhantes a estrondos do mais forte
trovão, Suas palavras ecoam pela Terra inteira. O Israel de Deus fica a ouvir,
com o olhar fixo no alto. Têm o semblante iluminado com a Sua glória, brilhante
como o rosto de Moisés quando desceu do Sinai. Os ímpios não podem olhar para
eles. E, quando se pronuncia a bênção sobre os que honraram a Deus, santificando o Seu
sábado, há uma grande aclamação de vitória.”
2
Sobre a ressurreição da grande multidão e a imortalidade, foi escrito o seguinte:
“Por entre as vacilações da Terra, o clarão do relâmpago e o ribombo do trovão,
a voz do Filho de Deus chama os santos que dormem. Ele olha para a sepultura
dos justos e, levantando as mãos para o céu, brada: ‘Despertai, despertai,
despertai, vós que dormis no pó, e surgi!’ Por todo o comprimento e largura da
Terra, os mortos ouvirão aquela voz, e os que ouvirem viverão. E a Terra inteira
ressoará com o passar do exército extraordinariamente grande de toda nação, tribo,
língua e povo. Do cárcere da morte vêm eles, revestidos de glória imortal,
clamando: ‘Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua
vitória?’ I Cor. 15:55. E os vivos justos e os santos ressuscitados unem as vozes
em prolongada e jubilosa aclamação de vitória.
Todos saem do túmulo com a mesma estatura que tinham quando ali entraram. Adão,
que está em pé entre a multidão dos ressuscitados, é de grande altura e formas
majestosas, de estatura pouco menor que o Filho de Deus. Apresenta assinalado
contraste com o povo das gerações posteriores; sob este único ponto de vista se revela a
grande degeneração da raça. Todos, porém, surgem com a louçania e vigor de eterna
mocidade. No princípio o homem foi criado à semelhança de Deus, não somente no
caráter, mas na forma e aspecto. O pecado desfigurou e quase obliterou a imagem
divina; mas Cristo veio para restaurar aquilo que se havia perdido. Ele mudará nosso
corpo vil, modelando-o conforme Seu corpo glorioso. As formas mortais,
corruptíveis, destituídas de garbo, poluídas pelo pecado, tornam-se perfeitas, belas e
imortais. Todos os defeitos e deformidades são deixados no túmulo. Restabelecidos
à árvore da vida, no Éden há tanto tempo perdido, os remidos crescerão até à estatura
completa da raça em sua glória primitiva. Os últimos traços da maldição do pecado
serão removidos, e os fiéis de Cristo aparecerão ‘na beleza do Senhor nosso Deus’,
refletindo no espírito, alma e corpo, a imagem perfeita de seu Senhor. Oh,
maravilhosa redenção! Há tanto tempo objeto das cogitações, há tanto tempo esperada,
contemplada com ávida expectativa, mas nunca entendida completamente!
Os justos vivos são transformados ‘num momento, num abrir e fechar de olhos’.
À voz de Deus foram eles glorificados; agora tornam-se imortais, e com os
santos ressuscitados, são arrebatados para encontrar seu Senhor nos ares. Os anjos
‘ajuntarão os Seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos
céus.’ Criancinhas são levadas pelos santos anjos aos braços de suas mães. Amigos
há muito separados pela morte, reúnem-se, para nunca mais se separarem, e com
cânticos de alegria ascendem juntamente para a cidade de Deus.”
3
Essa é nossa
promessa, a nossa bendita esperança o Plano que os Criadores têm para os Seus filhos. O
apóstolo Paulo escreveu:
“Mas a nossa
pátria está nos céus, donde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo,
que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua
glória, segundo o seu eficaz poder de até sujeitar a si todas as coisas”. (Fil.
3:20-21 - AVR).
“Quando, porém,
algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é tirado. Ora, o Senhor é o
Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. E todos nós,
com o rosto desvendado, contemplando (‘refletindo’ - AVR) como por
espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na
sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito”. (2Cor.
3:16-18 - ARA).
“Porque agora
vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face;
agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou
plenamente conhecido”. (1Cor. 13:12 - AVR).
Esse era o mesmo
entendimento e a mesma esperança do apóstolo João:
“Amados, agora
somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas
sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim
como é, o veremos”. (1João 3:2 - AVR). –
josielteli@hotmail.com
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1WHITE, Ellen G. O Grande Conflito.
33ª ed. Tatuí – SP, CPB, 1987. pp. 641-643.
2Ibidem. p. 646.
3Ibidem. pp. 649-650.
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