Teoria dos Sete Reis:
Nova Possibilidade de Identificação do Oitavo Rei?

Prezado irmão Alceu Oliveira, autor do livro Os Sete Reis:

Li seu livro (Os Sete Reis), que está disponibilizado em formato *.pdf no Adventistas.com e gostaria de lhe dizer que achei muito pertinentes as considerações ali contidas, e que admiro muito as pessoas, que como você dedicam-se ao estudo aprofundado das maravilhosas preciosidades que estão escondidas na palavra de Deus, bem como à grande pesquisa feita. Parabéns e que Deus lhe abençoe!

Embora eu não seja tão dedicado ao estudo como você, sou muito interessado nos assuntos proféticos, especialmente os escatológicos. A possibilidade da "interpretação contemporânea de apocalipse 17" ser verdadeira, é bastante possível, pois pelo que temos observado, este mundo não vai muito longe. (Amém! Ora vem, Senhor Jesus!)

Com todo o respeito que o seu maravilhoso estudo merece, gostaria de fazer alguns comentários para sua análise e consideração. Sugiro que você considere uma possibilidade um pouco diferente em relação a uma pequena parte de sua interpretação, conforme abaixo.

Você diz que o sexto rei é João Paulo II, e que ele deixará o "trono" ainda em vida, virá um sétimo rei que durará pouco tempo, e em seguida João Paulo II volta ao poder, tornando-se o oitavo e último rei.

Diz também que o decreto dominical será assinado ainda no período de João Paulo II como o sexto rei. É justamente aqui que gostaria de introduzir essa outra possibilidade.  

Não preparei nenhum estudo como o que você fez, e encontro-me em uma situação cômoda ao pegar o seu trabalho todo pronto e simplesmente meter o meu "bedelho". Perdoe-me, mas o objetivo é termos uma outra possibilidade, que segundo o meu ver, não invalida, exceto nessa questão em si, a sua brilhante argumentação e pesquisa.

Na verdade, o que pretendo ao propor esta outra possibilidade é que não se perca todo o trabalho realizado por você, por conta de uma pequena parte da interpretação, conforme você mesmo admite na conclusão, ao dizer que caso João Paulo II não seja afastado em vida do pontificado..., o material do livro não passou de um estudo que não prejudicará em nada nossa fé, e que poderemos esquecê-lo etc.  

Pois bem, a questão é a seguinte: Embora seja possível, me parece pouco provável que João Paulo II seja "afastado" do poder em vida, para depois voltar como o oitavo rei e que este afastamento se dê após a assinatura do decreto dominical pelos EUA.

Pelo que temos visto, o decreto dominical ainda poderá demorar um pouco mais E a saúde do papa, sendo o fator motivador de seu afastamento, conflita com um posterior retorno ao poder, visto que o motivo do afastamento (doença) ainda permanecerá. (Independentemente da forma do afastamento).

Como o oitavo rei, é dos sete, de fato ele não pode ser nenhum dos cinco primeiros, pois os mesmos já morreram. Porém, ele não precisa ser necessariamente o sexto (João Paulo II), pois a profecia não diz que ele é um dos sete que voltará ao poder, conforme vossa argumentação à pág.91 de seu livro, diz apenas que é um dos sete.  

Portanto o oitavo rei pode ser o sétimo. O raciocínio que justificaria a possibilidade de o oitavo rei ser o sétimo é o seguinte:

Estamos vivendo o período da profecia em que a besta não é, e estamos Precisamente durante o período do sexto rei (João Paulo II). Após este rei virá o sétimo, que não sabemos quem será, e para a argumentação não importa saber. Este período (não é) caracteriza-se pelo fato de a besta não ter o poder que Tinha no período anterior (era) e precede o período (será) em que a besta obterá novamente o poder que tinha, ou seja, ter sua ferida totalmente curada.

Portanto, a partir do momento em que a ferida da besta for totalmente curada, passaremos para o período seguinte da profecia, ou seja, o período do "será".  

Quando isto vai ocorrer? Conforme vossa própria argumentação contida no livro, e totalmente embasada pelo espírito de profecia, isto se dará no momento em que for assinado o decreto dominical.

Este momento/episódio caracterizará a cura total e definitiva da ferida da Besta. Portanto, a transição do sétimo para o oitavo reis pode muito bem ser, não a mudança da pessoa, mas a mudança da condição da besta.

Antes (durante o período do sétimo rei) ainda uma besta ferida, sem muito poder, mas após a cura da ferida (decreto dominical), a besta passa a ter o poder absoluto que tinha, sem ser necessária a troca da pessoa que a representa, e sendo até mais coerente a manutenção da mesma pessoa, visto que este é o procedimento corriqueiro e normal.

É como se disséssemos:  depois da cirurgia, o fulano é outro,  ou ainda, depois que consertamos o telhado esta casa é outra - quando na verdade, houve apenas uma mudança, mas o fulano é o mesmo e a casa é a mesma (apenas uma argumentação adicional).

Ainda neste raciocínio, me parece possível harmonizarmos praticamente todo vosso estudo feito, pois:

Após a cura da besta (início do oitavo rei que é o mesmo sétimo) há uma marcha acelerada para a perdição.

O pequeno período do sétimo rei poderá ser considerado como a rapidez que será conseguida a assinatura do decreto dominical pelo rei (papa) que sucederá o sexto rei (João Paulo II).

Estaria atendida a condição de o "oitavo" rei ser dos "sete". 

..."é ela o oitavo"...  Nesta citação a profecia parece dizer que ela é o oitavo, como se o período do não é, ela não fosse a besta e só volta a ser no oitavo. Portanto durante os sete reis ele não é, mas volta a ser e inicia-se assim o oitavo rei, ou seja, ela só é (novamente a besta) no oitavo rei - quando recupera o poder e isto como seqüência natural dos acontecimentos, ou seja, após ações feitas pelo sétimo rei que continua sendo o rei, porém agora da besta e não mais de algo que não tinha poder. 

Sob este raciocínio, não precisamos dizer que a besta é uma pessoa específica, mas a idéia ensinada pelo espírito de profecia, que a besta é um poder (roma papal) pode ser mantida sem nenhum problema.

Na verdade poderíamos continuar enumerando todos muitos dos seus raciocínios, só que sob o ponto de vista de o sétimo rei sendo também o oitavo.

Como você pode perceber, não está muito detalhado, nem muito bem explicado, mesmo porquê, eu li seu livro ontem (14/08/01) e fiquei muito empolgado e mesmo sem estruturar bem as idéias, resolvi lhe enviar, justamente para que você analise a possibilidade de harmonia entre o seu estudo e esta nova possibilidade para o oitavo rei.

Um fraterno abraço.

Alexandre, São Paulo.


Com todo  o respeito a idéia do irmão Alexandre de "SP", gostaria de esclarecer que também terminei de ler o livro ontem e prefiro ficar com a idéia original do livro, pois o irmão Alexandre, na exposição de sua idéia esqueceu-se das principais características desta da besta, ou seja, ela possui um "nome" de "homem",que calculado é "666". E que coicidentemente, ou não, aplica-se neste momento ao sexto rei, no caso João Paulo II.

Que Deus nos desperte, e nos prepare, pois não haverá mais demora.

Vem Senhor Jesus. Amém. 

Milton

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