Mais Espiritismo na Revista Adventista!

O editor deste site encontrou no final do artigo “Passe adiante”, da Revista Adventista de agosto de 2002, conotações espíritas. No entanto, não é apenas o final do artigo que tem essa filosofia.

Passe é uma palavra muito utilizada por esse grupo religioso e creio que não é por mera coincidência que faz parte do título do artigo.

Acompanhando o texto existe uma ilustração – um cesto de frutas e uma frase: “Espero que isso ajude”, ou seja, uma ilustração e um texto que lembram salvação pelas obras.

Depois o autor conta a história de um casal que emprestou um carro para uma estranha durante quinze dias porque a estranha teve um problema com seu carro e depois do empréstimo  o casal devolveu o carro com três novos pneus e com o rádio consertado e não cobrou nada.

O autor não informa a religião do casal que emprestou o carro nem a da pessoa que aceitou o carro emprestado, mas a doutrina pregada é a salvação pelas obras.

Depois o autor conta a história de um escritor chamado John Buentello, que estava desanimado e foi animado por um vizinho. Nas palavras de ânimo, nenhuma referia-se a Cristo.

Depois ele disse: “Um pequeno ato de bondade pode aliviar um pesado fardo”,  ou seja, salvação pelas obras.

Depois citou Shakespeare: “Assim resplandece um ato de bondade em um mundo perverso” – salvação pelos obras, típico pensamento de uma certa filosofia...

E ainda afirmou: “Quão longe uma pequena vela difunde seus raios de luz.”

Velas, raios de luz, lembram rituais de um certo grupo religioso.

Depois contou a história de uma pessoa que ajudou uma família com uma cesta de frutas novamente sem nenhuma referência religiosa, apenas enfatizando a salvação pelas obras.

Depois contou a história de um homem que teve o carro empurrado por dois príncipes. Qual era a religião do homem e dos príncipes? Não é preciso saber, basta saber que as obras dos príncipes foram boas.

Depois conta a história de um homem que comprou um aquecedor para uma família pobre, o homem ou a família eram cristãos, não importa ,o que importa é a obra.

Depois contou uma história do ex-presidente americano Richard Nixon fazendo uma boa obra para Jacqueline Kennedy Onassis. Qual o credo dos dois, não importa, importa a obra.

Como se não bastasse duas páginas de salvação pelas obras, nós temos todos os meses na revista adventista a coluna “A hora tranqüila” que parece página de meditação transcendental de guru indiano com direito a elogios ocidentais. Vide o texto: “Algum dia, não hoje”, “Hora tranqüila”, julho de 2002.

Há alguns meses atrás assisti o sermão de um pastor adventista elogiando o papa em pleno sábado e pedindo para os irmãos serem tão cristãos como ele.

Por que ocorrem essas coisas estranhas em nossas igrejas e revistas?

Parte da resposta encontra-se na página 30 da Revista Adventista de agosto onde o Pastor Ruy Nagel defende a tese de que “no passado já fomos mais agressivos contra outras religiões.” Ou seja, no passado dizíamos a verdade, hoje devemos ser ecumênicos, absorver filosofias de outros credos e homenagear doutrinas com artigos como “Passe Adiante” , colunas como “Hora tranqüila” e elogios ao papa. -- Leigo.com

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