Mensagens Subliminares de Logotipo da IASD Não Convencem Internautas

Alô, Robson!

Eu mandei em inglês a alguns amigos americanos, o artigo sobre a logomarca da igreja. Essa foi a resposta de um deles:

"Penso que antes de começar uma outra controvérsia contra a igreja por causa da logomarca, seria preciso procurar saber se a liderança da igreja pôs o selo de aprovação nos tais logos. Mesmo que oficialmente a igreja peça a desenhistas que façam vários desenhos de logos, os mesmos seriam aceitos inicialmente só para serem considerados se há uma possibilidade de uso dos mesmos.

"Muitos criam uma tempestade num copo de água e, na maioria das vezes, os mesmos não estão cientes de todos os fatos que envolvem o projeto. Uma lenda ou boato pode tornar-se verdade bem depressa por meio da internet e isso sem mencionar a tendência em direção ao negativo na interpretação das coisas. Muitas vezes, escolhemos ver o pior ao invés do melhor. As chamas tem representado o Espírito Santo no cristianismo por muito tempo."

Ed Vieira
Loma Linda
USA


É incrível como as pessoas dão asas à imaginação para fazer coisas e pensar coisas que nunca existiram. Trabalho na área gráfica há oito anos, em agências de publicidade, como diretor de arte e jamais vi em toda minha vida algo assim. Fazer com que o logotipo da IASD seja transformado em algo tão mal como o que foi feito pelo RB, Artista Gráfico.

Em primeiro lugar, alguém que se intitula artista gráfico jamais pensaria em coisas tão hipóteticas como ilusórias como essas. Em segundo lugar, o logotipo exprime tudo aquilo que nossa igreja prega. Perfeito em harmonia e concreto nas idéias que nossa igreja tem.

E convenhamos, sendo completamente sinceros, aquilo pode ser uma cabeça de boi, de bode, de cabrito, de todos os animais com chifres. Então, acho que deveríamos medir nossas palavras e antes de tudo os pensamentos antes de darmos idéias absurdas.

Rafael Ramos Laffront


Prezado Robson

Li a matéria referente ao símbolo da IASD e fiz pesquisas relacionadas nos sites sugeridos, como da Associação Paulistana, Associação Catarinense e também o site da Conferência Geral.

Conversei com 2 pastores e também com amigos que trabalham com desenvolvimento de logotipos (profissionais não adventistas). Assim como colocou as informações criticando o logotipo, sugiro que coloque as informações que explicam o simbolismo do logotipo apresentado nos referidos sites.

Após analisar o caso, cheguei a conclusão que existem malucos que podem imaginar qualquer coisa vendo um simples logotipo, e não precisa viajar muito na maionese e muito menos ficar dopado, apesar que alguns dopados podem até achar mais figuras no logotipo da igreja. Existe imaginação pra tudo, mas o significado de qualquer logotipo é apresentado por quem solicitou o pedido.

Prefiro acreditar no significado do logotipo que está no manual do logotipo da igreja, explicando cada item do logotipo e acho que o resto é muita imaginação.

Sobre essa história de que o logotipo foi doado pela igreja católica, gostaria que o irmão que soltou o boato, mostrasse alguma prova pra se tornar um fato que isso ocorreu e não apenas soltar um boato.

Os dois pastores com quem conversei, ficaram de apresentar mais informações sobre o logotipo, pois pedi os motivos da troca, mas a resposta, que afirmo não ser uma resposta oficial, não aceitei pelos mesmos motivos que não aceito os boatos e imaginação apresentadas por esse leitor, mas gostaria de registrar algumas informações.

"O logotipo das pombas não era um logotipo oficial a nível mundial e o registro do mesmo não pertencia a igreja adventista." Achei estranho, pois visitei alguns países e encontrei o logotipo das pombas, mas também passei por várias igrejas adventistas no exterior que o logotipo era outro. Fiquei na dúvida, mas pedi para os pastores confirmarem essas informações, pois eles não tinham certeza dos problemas relacionados a patente do logotipo, mas indicaram como fonte de pesquisa para consulta do novo logotipo o site da Conferência geral.

Bota imaginação, essa leitura fez lembrar daquelas figurinhas e rabiscos que ficam mostrando para os malucos dizerem o que acham que aquilo significa e com um monte de e-mails que recebi das fotos do WTC mostrando o demônio na fumaça do WTC.

Emerson R. Lima


Resposta do Editor:

Desculpem-me, irmãos, não consigo escrever sobre essa questão de marcas sem que as palavras de velhas canções seculares, a quem já admirei no passado, venham-me à mente. 

Uma delas, intitulada "Admirável Gado Novo" diz: "Vocês que fazem parte dessa massa / que passa nos projetos do futuro / é duro tanto ter que caminhar / e dar muito mais que receber. / E ter que demonstrar sua coragem / à margem do que possa parecer / e ver que toda essa engrenagem / já sente a ferrugem te comer. / Ê, ô, ô, vida de gado / Povo marcado é... povo feliz!" Que constatação terrível esta! Estaria isto acontecendo conosco?

Uma coisa é pertencer ao rebanho do Senhor e termos nossos nomes gravados na palma de Suas mãos, outra coisa é descobrirmos que nos tornamos propriedade de uma Organização que nos marca como "seus membros" e coloca sua marca sobre as igrejas que nós construímos. E se a questionamos nos rotula como hereges, rebeldes, perdidos.

É esse o aspecto mais grave dessa discussão. Nem tanto o formato da marca, mas o fato de que a Igreja Adventista do Sétimo Dia não existe como uma instituição jurídica. É apenas uma marca registrada pertencente à Organização, identificada pela polêmica logomarca oficial, da qual a administração franquia ou proíbe o uso, segundo critérios basicamente financeiros. Mesmo assim, nós a defendemos. Quando reclamamos o fazemos como um escravo que não se ressente da dor provocada pelo ferro quente, mas apenas por não gostar do desenho que a cicatriz vai ter!

Neste ponto, sugiro que interrompa esta leitura, para clicar no título abaixo e entender melhor o que lhe estou dizendo:

Disparada

Prepare o seu coração pra coisas que eu vou contar... / Na boiada já fui boi, mas um dia me montei... / Boiadeiro muito tempo, laço firme, braço forte / Muito gado, muita gente pela vida segurei / Seguia como num sonho e boiadeiro era um rei / Mas o mundo foi rodando nas patas do meu cavalo / E nos sonhos que fui sonhando, as visões se clareando / As visões se clareando, até que um dia acordei / Então não pude seguir, valente, lugar tenente / E o dono de gado e gente, porque gado a gente marca / Tange, ferra, engorda e mata / Mas com gente é diferente... / Mas o mundo foi rodando nas patas do meu cavalo / E já que um dia montei, agora sou cavaleiro / Laço firme, braço forte, de um reino que não tem rei...

Outro abuso da denominação é, além de transformar a expressão "Adventista do Sétimo-Dia" em "grife" ou marca registrada, pretender proibir também o uso de expressões como "Está Escrito", "Novo Tempo", "Sinais dos Tempos" sem que haja um pedido formal de autorização. O anúncio ao lado foi publicado várias vezes na Revista Adventista. Leia mais sobre o assunto.

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