Rubens Lessa Quer Saber: Deixou a IASD de Ser a Igreja de Deus?

"Foi-me mostrado que quase todos os fanáticos, que surgem, no desejo de ocultar seus verdadeiros sentimentos a fim de iludir outros, afirmam pertencer à 'Igreja de Deus'. Esse nome havia, por isso, de despertar imediatamente suspeitas, porque é usado para ocultar os erros mais absurdos. É demasiadamente vago para designar o povo remanescente de Deus." Testemunhos Seletos, Vol. 1, pág. 80.

A Revista Adventista de dezembro de 2003 apresentou  como matéria e chamada de capa o tema: “Deixou a igreja adventista do sétimo dia de ser a igreja de Deus – Deus está guiando um povo, não ramificações transviadas”, redigida por José Barbosa, identificado como "membro da IASD", o que não significa que não seja um pastor ou obreiro, da ativa ou jubilado. Afinal, pastores e obreiros também são membros da Igreja. O importante ali é que a liderança da IASD quer dar a impressão de que há leigos posicionando-se favoravelmente a ela.

Nesse longo artigo, o autor esquece das próprias determinações da igreja e passa a defender a doutrina de que a IASD é a igreja remanescente de Deus para esses últimos dias utilizando-se de mais de 50 textos de Ellen White para provar suas declarações, ao invés de usar a Bíblia.

Agindo assim, o autor ignora a posição oficial da igreja:

1 - Que não consideramos os escritos de Ellen White como uma soma ao cânon sagrado das Escrituras.

2 - Que não cremos que eles sejam de aplicação universal, como a Bíblia, senão particularmente para a Igreja Adventista do Sétimo Dia.

3 – Que não os consideramos com o mesmo sentido das Sagradas Escrituras, as quais permanecem como o único modelo por qual devem ser julgados os outros escritos.

Os adventistas do sétimo dia crêem uniformemente que o cânon das Escrituras Sagradas se encerrou com o livro de Apocalipse. Sustentamos que todos os outros escritos e ensinamentos, hão de ser julgados pela Bíblia e sujeitos à Bíblia, que é a fonte e a norma da fé cristã. Provamos os escritos de Ellen White por meio da Bíblia, e não há sentido em provarmos a Bíblia por meio dos escritos de Ellen G. White.

Nunca consideramos a Ellen G. White na mesma categoria que os escritores do cânon das Escrituras. -- Seventy-day Adventists Answer Questions on Doctrine (Washington: RHPA, 1956, págs. 89-90.

Portanto, a posição oficial da IASD é (ou era!) de que os escritos de Ellen White não podem substituir a Bíblia. Partindo dessa premissa, nada haveria a comentar-se sobre o longo texto, já que o mesmo sequer pode representar a visão oficial da igreja.

No entanto, como o texto foi publicado como matéria de capa e assim a IASD mostrou longamente sua contradição, ao usar textos de Ellen White separados do contexto bíblico para defender uma doutrina, passamos a tecer alguns comentários.

 

IASD: última, única e perfeita

A chamada do artigo, estampada na capa: “Deixou a IASD de ser a igreja de Deus? – Deus está guiando um povo, não ramificações transviadas”,  ao mesmo tempo em que contém uma pergunta para a qual já apresenta a resposta. Na visão do autor, isto é, segundo seu entendimento dos textos de Ellen G. White, a IASD continua sendo a igreja de Deus e existem "ramificações transviadas" que não fazem parte do povo de Deus.

Com o texto, o autor tenta provar que a IASD é a única igreja de Deus e que as outras igrejas e movimentos separatistas não têm a bênção de Deus. Esse artigo é uma continuação do artigo de capa do mês passado, “Um novo remanescente”, no qual o professor Amin Rodor defendeu a mesma doutrina de que a IASD é a igreja remanescente e que não há provisão de Ellen White para um novo remanescente, portanto, a IASD seria a última igreja, única e perfeita.

Essa doutrina não vem sendo defendida apenas pelo autor e por Amin Rodor. Trata-se de um posicionamento editorial da Revista Adventista, pois observa-se que a capa da edição de novembro de 2003 retrata um suporto "barco adventista" como o único que conduz à salvação. A capa de dezembro de 2003 dá a impressão de que as mãos de Deus só envolvem a IASD, além de o editorial de dezembro e o artigo de José Carlos Ramos também de dezembro defenderem a mesma doutrina. José Barbosa, embora identificado apenas como membro da igreja, apresenta a posição oficial da revista.

Todos esses posicionamentos dão a impressão de que um dos objetivos atuais da Revista Adventista é desqualificar os irmãos que não admitem a doutrina da trindade.

 

Igreja de Deus, ou Igreja da Trindade?

Vamos agora analisar o artigo de José Barbosa sob a ótica da doutrina da trindade. Primeiro, obviamente, vamos responder ao titulo do artigo: “Deixou a Igreja Adventista do Sétimo Dia de ser a igreja de Deus?” Resposta: Sim, a partir do tempo em que passou a admitir em suas crenças fundamentais a doutrina da trindade.

“Deus está guiando um povo, não ramificações transviadas.” Não é Deus quem está guiando o povo, mas, sim, o povo é que está seguindo falsas doutrinas, deixando-se guiar por cegos.

Aprofundemos esse pensamento, utilizando os mesmos textos citados por José Barbosa (JB).

Inicialmente, JB relata que a IASD é acusada por alguns membros insatisfeitos ou por grupos dissidentes de ter deixado de ser a igreja remanescente para estes últimos dias, os quais afirmam que, em algum momento de sua história, a denominação perdeu o rumo e a razão de existir. É mais que uma acusação. Trata-se de uma constatação, pois isso realmente aconteceu com a adoção da doutrina da trindade.

Depois, enumera os dois motivos pelos quais os críticos decretaram a proscrição da IASD: declarações reprovadoras do Espírito de Profecia e o mundanismo existente no seio da organização.

Porém, como já dissemos, não são as declarações reprovadoras nem o mundanismo,  que desviaram a igreja para o paganismo, mas sim a posição doutrinária trinitariana.

 

a) DECLARAÇÕES REPROVADORAS DE ELLEN WHITE

JB cita algumas declarações de Ellen White, que passam a ser objeto de análise:

“A afirmação de que a presença e a glória divinas haviam partido da igreja.” (Testemunhos Seletos, volume 3, página 254). Não foi a presença e a glória divina que partiram da igreja, mas, sim, a adoção da adoração de um outro ser, além do Pai e do Filho, que entrou na igreja e manchou a presença e a glória divina.

“A afirmação de que a igreja se encontrava em condição laodiceana e que a presença de Deus já não estava no meio dela.” (Notebook Leaflets, vol 1, página 99) Um dos sintomas da condição laodiceana é a adoração (entronização interior) de outro ser, diverso do Pai e do Filho, a ponto de Jesus Cristo retratar-Se como alguém que está do lado de fora, aguardando permissão para entrar.

“A afirmação de que a igreja seria abatida até aos infernos.” (Review and Herald, 1 de agosto de 1893.” Presumo que se não abandonar essa falsa doutrina e demais iniqüidades, sim, isso ocorrerá.

“A afirmação de que a igreja estava voltando para o Egito.” (Testemunhos para a Igreja, volume 5 , página 217, Serviço Cristão, páginas 38-39) Adorar o bezerro de ouro e admitir a doutrina da trindade, que substitui o Verdadeiro por outro deus, representam voltar para o Egito.

“A afirmação de que o cabo que ancorava a igreja à Rocha Eterna havia sido cortado, e ela agora se achava à deriva no mar, sem mapa  nem bússola.” (Review and Herald, 24 de julho de 1988). Sim, enquanto a IASD pensa que é a única que está no barco certo, ela não percebe que o cabo que ancorava a igreja foi substituído pela doutrina da trindade e a própria igreja cortou o elo que a ligava à Rocha Eterna, encontrando-se agora à deriva no mar, sem mapa e sem bússola ao contrário do que apresenta a capa da Revista de novembro de 2003.

“A afirmação de que a igreja corria o risco de tornar-se 'gaiola de toda ave imunda e aborrecível'.” (Carta 51, 1886, Testemunhos para Ministros, página 265) É evidente que, ao abraçar a doutrina ecumênica da trindade, a IASD passa a fazer parte desse coito de aves imundas e aborrecíveis.

A afirmação de que a “cidade fiel (a igreja) se havia tornado prostituta.” (Special Testemonies on Education, pág. 181) Bastar ler o livro de Apocalipse.

Depois de citar todos esses textos o autor afirma que convém examinar esses escritos à luz de seu contexto histórico, geográfico e situacional. Os comentários acima  dos textos de Ellen White seguem nessa direção.

Em seguida, o autor cita outro texto de Ellen White: “A voz da Associação Geral não era mais a voz de Deus.” (Carta 77,1898) Realmente, passou a ser a voz da doutrina ecumênica.

Diz ainda que essas afirmações foram feitas nas décadas de 1870 a 1890 e que depois a Associação melhorou e Ellen White apresentou um relatório favorável: “Durante a assembléia da Associação Geral, o Senhor atuou poderosamente em favor de seu povo.” (Review and Herald, 26 de novembro de 1901 )

E afirma o autor que: “Daí por diante, até o dia da sua morte, suas mensagens de reprovação foram diminuindo em freqüência e intensidade, à medida que ela enfatizava o sublime destino desta igreja.”

Aqui cabe um comentário: As reprovações foram feitas, depois a Associação melhorou e as reprovações diminuíram de intensidade. Tudo bem, até aqui. O problema é que. depois Ellen White morreu e a igreja admitiu a doutrina ecumênica, as reprovações voltaram a ser necessárias e merecidas. Portanto, se usarmos o critério histórico, geográfico, situacional citado pelo autor chegaremos a conclusões diferentes.

Como reforço, o autor acrescenta mais um texto esclarecedor de Ellen White: “O tempo, o lugar e as circunstâncias alteram as condições mudando a relação das coisas.” (Mensagens Escolhidas, vol. 1, página 57 e volume 3, página 207) Complementando esse texto, o autor afirma que “o que podia ser verdade ontem a respeito de indivíduos e instituições pode não sê-lo hoje”.

Complementando o pensamento do autor, podemos concluir que a aceitação de credo estranho alterou as condições da igreja, mudando a relação com Deus e a realidade que podia ser verdade ontem (única igreja que merecia ser salva), pode não ser verdade hoje...

 

B) MUNDANISMO, INCREDULIDADE E APOSTASIA EXISTENTES NA IGREJA.

Depois de abordar as declarações de Ellen White, o autor passa a discorrer sobre mundanismo, incredulidade e apostasia.

Quanto a mundanismo, problemas administrativos, dízimos, conduta imprópria de líderes, impunidade disciplinar, busca de popularidade, iniqüidade ou mornidão cabe referência à  afirmação de Ennis Meier, segundo o qual a principio os movimentos dissidentes demonstravam preocupação com todos esses aspectos. Porém, quando se descobriu a grande apostasia trinitariana, esse passou a ser o enfoque principal. Portanto, para não desviarmos o assunto, trataremos apenas do enfoque doutrinário da matéria.

Aqui cabe uma observação, ao focalizar esses temas o autor também cita “infiltração de cristologias, hamartiologias, soteriologias, escatologias estranhas, reaplicação profética, e ao citar esses termos o autor deixa transparecer que não é apenas um membro da Igreja, mas provavelmente deve ser um ex-pastor, ex-professor, ex-doutor em divindade, mesmo porque essas expressões usadas não são expressões comuns de um simples membro, são expressões de alguém que no mínimo deve ter estudado na Universidade Andrews...

Poderia o próprio autor (ou alguém que o conheça) explicar qual a função que exercia na Organização antes de ser um simples membro?

Não foram apenas essas palavras que me chamaram a atenção mas também as diversas citações de textos escritos em língua inglesa, citando inclusive historiadores da igreja, nas referências no final de seu texto.

Membros leigos da igreja citando obras de George R. Knight, e textos na língua original de Ellen White, provavelmente, são modestos doutores em divindade que não querem mostrar de onde vem tamanha erudição...

Por outro lado, fico admirado que o teólogo Rubens Lessa ceda a um simples membro da igreja a matéria de capa, matéria principal e quatro páginas da revista... José Barbosa deve ser um membro bastante influente! (Quanto será que ele dá de dízimo por mês?)

Voltando ao tema principal, fiquei chocado com uma frase do autor que assim disse: “Graças a Deus que nem todos são assim, embora receemos que os fiéis representem a esmagadora minoria.” Esse texto dá a impressão de que os líderes e pensadores adventistas são a minoria que merece ser salva, e os demais membros da igreja são a  esmagadora maioria de infiéis.

Na verdade, o problema é que a adoção dessa doutrina espúria por uma minoria infiel influente contaminou a maioria fiel que ainda pode ser resgatada. O que a IASD precisa é largar sua arrogância e fazer como os antigos: arrepender-se e vestir pano de saco.

 

Membro com cabeça de pastor!

Novas citação de Ellen White! “Por haver na igreja membros indignos não tem o mundo o direito de duvidar da verdade do cristianismo”. (Parábolas de Jesus 72,73) Nosso comentário: “Por haver na igreja doutrinas indignas tem o povo o direito de duvidar da veracidade do moderno adventismo.”

Depois o "membro" da Igreja Adventista de Parque Alvorada, Distrito de Aeroporto, Terezina, Piauí, cita um autor chamado Ty Gibson autor do livro “Is it Time to Abandon Ship”? Traduzindo: “Está na Hora de Abandonar o Navio”, publicado pela Pacific Press.

Particularmente, acho que pode não estar na hora de abandonar o navio, mas pode estar na hora do navio abandonar a doutrina errada...

Particularmente, fico feliz com a existência de membros da igreja com tamanha erudição, a única pena que sinto é o uso de tamanha erudição para defender falsas doutrinas...

Alias, o interessante é que o título “Está na hora de abandonar o navio?”, lembra  a capa da Revista Adventista de novembro de 2003, que lembra o artigo de Amin Rodor, que lembra o artigo de José Barbosa, etc. ...Seriam os redatores da Revista Adventista brasileira, parte do movimento mundial contra os pequenos grupos chamados dissidentes?

O autor cita ainda uma frase que parece atribuída a Ellen White: “Se quisermos garantir um título no Céu, nosso coração deve estar unido a Cristo e a Seu povo.” (Bible Echo e Signs of the Times, 1 de setembro de 1888.) Comentário: Unido a Cristo! Não a uma doutrina espúria.

“O Decreto dominical deflagrará uma grande crise.” – (Evangelismo, página 361, Grande Conflito, páginas 610 e 611,  Testemunhos para a igreja, volume 5, página 81.) Comentário: “A descoberta pelos leigos de que a igreja mudou a doutrina dos pioneiros para a doutrina dos ecumênicos está deflagrando uma crise na igreja, culminando inclusive com a expulsão de membros fiéis.

Em certa altura de seu texto, o autor afirma que  quem sai da igreja são os apostátas e que os fiéis permanecem, querendo com isso afirmar que quem é excluído ou se exclui da igreja por não concordar com a doutrina da trindade é apostata e quem continua adorando a trindade é fiel. Sobre essa questão não faremos comentários tendo em vista que essa resposta já foi dada em artigo anterior neste site: “O Remanescente Apóstata e o Remanescente Fiel.”

Apenas cabe repetir frase do autor que identifica qual é a doutrina que está subliminarmente contida em seu longo texto: “Não queiramos, porém, instigados por um zelo sem entendimento, tentar fazer o papel da terceira Pessoa da Trindade.”

O autor cita ainda uma frase quase idêntica a outra mencionada por ele:

“Entendemos também que, apesar de existirem membros infiéis na denominação (ainda que esses cheguem a ser maioria), isso não significa  que a igreja fracassou.”

Comentário: Mais uma vez o autor insinua que a maioria dos membros da igreja é infiel e que a igreja não fracassou porque a “minoria” que compõe a liderança é  fiel. Esse pensamento manifestado na Revista Adventista é o auge da arrogância da Organização!

 

Certeza da Vitória?

Em outro tópico, ao qual o autor arrogantemente denomina “Certeza da Vitória”, JB apresenta outras declarações de Ellen White que passamos a comentar:

“Não tem Deus uma igreja viva?  Ele tem uma igreja, mas esta é a igreja militante, e não a igreja triunfante.Entristecemo-nos de que haja membros defeituosos, de que haja joio no meio do trigo...Embora existam males na igreja, e tenham de existir até o fim do mundo... a igreja débil e defeituosa, precisando ser repreendida, advertida e aconselhada, é o único objeto na terra ao qual Cristo confere sua suprema consideração.”

Comentário: O texto acima, como ensina o próprio José Barbosa, deve ser lido considerando-se os seus aspectos históricos, geográficos e situacionais. “A igreja hoje está quase morta por ter abandonado a doutrina revelada por Deus e ter se aliado ao ecumenismo.” A igreja hoje não é triunfante, mas é militante na falsa doutrina. Há membros defeituosos infiltrados na liderança e que misturaram joio na doutrina. A igreja precisa ser repreendida, advertida e aconselhada e precisa arrepender-se e vestir de pano de saco. A igreja que talvez fosse o único objeto ao qual Cristo conferia suprema consideração, (um dia, os amados irmãos adventistas saberão quantos milhares de textos adventistas são falsos!) hoje é uma igreja quase que totalmente morta porque ignorou a suprema consideração de Cristo e passou a adorar o mistério ecumênico.

 

“Deus tem na Terra uma igreja... No mundo só existe uma igreja que presentemente se acha na brecha, tapando o muro e restaurando os lugares assolados... Meu irmão , se estais ensinando que a Igreja Adventista é Babilônia, estais errado.” (Testemunhos para Ministros, página 50/59.)

Comentário: No tempo dos pioneiros e da irmã Ellen White, a doutrina da trindade não havia contaminado a igreja. Portanto, naquele tempo existia uma igreja que se achava na brecha, tapando o muro e restaurando os lugares assolados. No entanto, hoje, com a infiltração da doutrina da trindade na igreja, a IASD abriu uma brecha em seu muro e assolou com a praga dessa doutrina espúria os lugares que haviam sido restaurados e, assim, se no tempo da irmã White a IASD não era Babilônia, hoje é porque a doutrina de Babilônia (ecumenismo e trindade) é a principal doutrina adventista.

 

“A mensagem que declara a IASD de Babilônia e chama o povo de Deus a sair dela, não vem de nenhum mensageiro celeste, ou de nenhum instrumento humano inspirado pelo Espírito de Deus.” (Mensagens  Escolhidas, volume 2 , página 66.)

Comentário: A mensagem que afirma que a doutrina da trindade é uma doutrina bíblica, não vem da Bíblia e de nenhum mensageiro celeste, ou de nenhum instrumento humano inspirado por  Deus, mas é uma doutrina de homens inspirada pelo inimigo que esperou Ellen White morrer para espalhar o joio no arraial do Senhor.

 

“Jamais tivemos a profecia concernente à Babilônia aplicada à igreja adventista do sétimo dia, nem que o 'alto clamor' consistia em chamar o povo de Deus para sair dela, pois esse não é o plano divino para Israel.” – (RevieW and Herald, 3 de outubro de 1893)

Comentário: Esse texto foi escrito em 1893 e, nesse ano, Ellen White não havia morrido e a doutrina da trindade não estava disseminada na IASD. Portanto, a profecia concernente a Babilônia passou a ser aplicada após o joio penetrar no trigo, ou seja após a morte de Ellen White.

 

“Proclamar que a IASD é Babilônia é um dos enganos satânicos destinados a criar confusão entre as igrejas.” (Testemunhos para ministros, página 59)

Comentário: No tempo de Ellen White, proclamar que a IASD era Babilônia era um engano satânico. No entanto, hoje, a realidade é esta: “Proclamar que a doutrina da trindade é uma doutrina bíblica é um dos enganos satânicos destinados a criar confusão na adoração do Pai e do Filho.”

 

“A igreja ASD é Laodicéia, mas não será vomitada. A mensagem laodiceana (Apoc. 3:15-17 aplica-se, realmente à IASD. Não é porém uma mensagem de rejeição, mas de arrependimento. As mensagens de reprovação, censura e castigo que Deus envia possuem natureza cirúrgica: ferem para curara , e não para destruir.” (Testemunhos para Ministros, págs. 22 e 23)

Comentário: Foi-me dito que a igreja ASD é Laodicéia e que alguns de seus lideres precisam ser vomitados. Não é porém uma mensagem de rejeição, mas de arrependimento, se os lideres adoradores da trindade arrependerem-se, pararem de escrever mentiras e vestirem pano de saco haverá salvação e os lideres não precisarão ser vomitados. As mensagens de reprovação, censura que a igreja está recebendo via Internet possuem natureza cirúrgica para extirpar o câncer da falsa doutrina e não para destruir o povo de Deus.

 

“Embora se amontoe prova sobre prova, que faz aplicável a mensagem à igreja de Laodicéia. Mas isso não extinguirá a igreja.” (Mensagens Escolhidas, vol. 2, página 69)

Comentário: “Embora se amontoe prova sobre prova, principalmente a verdade que virou mentira – ellenwhitelatria – e a mentira que virou verdade – doutrina da trindade – e o capitalismo que virou doutrina – dízimo – isso não extinguirá a igreja, porém não conduzirá seus membros ao céu.

 

“Jesus não chama a igreja de Laodicéia, (IASD), nem de Babilônia nem pede a seus membros que saiam, mas bate individualmente à porta de cada um.” (Mensagens Escolhidas, volume 2, página 67.)

Comentário: Jesus bate individualmente à porta de cada um, mas a IASD através da Revista Adventista impõem-se coletivamente a 40.000 mil pessoas/famílias e fica ensinando falsidades teológicas.

 

“A mensagem a Laodicéia é individual. Caso não se arrependam, serão vomitados individualmente.” (Mensagens Escolhidas, volume 2, página 66)

Comentário: A mensagem para os líderes adventistas ("Ao anjo da igreja de Laodicéia, escreve...") é individual . Caso Rubens Lessa, José Carlos Ramos, Alberto Timm e outros líderes proeminentes não se arrependam, serão vomitados do céu!

 

Aqui cabe comentar uma frase não de Ellen White, mas do irmão JB: “Os infiéis é que serão vomitados, e não a igreja. Com essa frase o "pastor" José Barbosa quer dizer: “Os infiéis que não aceitam a doutrina da trindade, devem ser excluídos ou vomitados e os lideres da igreja, que propagam essa doutrina, devem ser exaltados.

 

“A igreja talvez pareça prestes a cair, mas não cairá. Ela permanece [pois ela é a peneira], ao passo que os pecadores de Sião serão lançados fora no joeiramento – a palha separada do trigo precioso.” (Mensagens Escolhidas, volume 2, página 380.)

Comentário: A IASD com tanta mentira, idolatria de Ellen White, doutrina da trindade, desvios de dízimos, parece prestes a cair, mas não cairá. Suas doutrinas atuais são tão furadas que mais parecem uma peneira. Ela permanece com sua mistura de joio e de trigo. O trigo é a Bíblia e o joio são as doutrinas humanas que os líderes do adventismo declaram que são bíblicas, ao passo que os lideres mentirosos serão lançados fora no joeiramento com a palha das falsas doutrinas, o trigo precioso está sendo resgatado via Internet... "As pedras clamarão..."

 

“Não há nenhuma necessidade de duvidar, de estar temeroso que a obra não será bem sucedida.  Deus está à testa da obra, e porá tudo em ordem. Caso haja coisas necessitando serem ajustadas na direção da obra, Deus atenderá a isso e trabalhará para endireitar todo erro.” (Mensagens Escolhidas, pág. 390)

Comentário: Não há necessidade de duvidar, de estar temeroso que a obra não será bem sucedida. Deus está a testa da obra e é necessário abandonar a desordem trinitariana. Caso haja coisas necessitando ser ajustadas, Deus atenderá a isso e trabalhará para endireitar todo erro, nem que seja com pedras clamando via Internet contra a falsa doutrina da trindade, a idolatria da conselheira humana Ellen White e a doutrina da salvação pela obra da entrega dos dízimos e ofertas para serem desviados da obra de propagação da verdade misturada com a mentira.

 

“Sou instruída a dizer aos adventistas do sétimo dia em todo o mundo: Deus chamou-os como um povo para sermos-Lhe particular tesouro. Ele designou que Sua igreja na Terra esteja perfeitamente unida no Espírito e no conselho do Senhor dos Exércitos até o fim do tempo.” (Mensagens Escolhidas, página 397.)

Comentário: Deus chamou-os como um povo para sermos-Lhe particular tesouro, não para adorar uma pessoa humana chamada Ellen White, nem para adorar um terceiro ser celestial. Sua igreja deve estar unida no  Conselho do Senhor, jamais na idolatria de uma pessoa humana quem quer que seja, jamais no recebimento de dízimos e ofertas desviados para a adoração de uma trindade.

 

“Sou animada e beneficiada ao compreender que o Deus de Israel ainda guia o Seu povo, e que continuará com eles até o fim.” (Mensagens Escolhidas, pagina 406.)

Comentário: O Deus de Israel sempre guiou o povo de Israel, mas o povo de Israel ao adorar o bezerro de ouro, abandonou Deus. A IASD sempre foi guiada por Deus, mas ao adorar o bezerro de ouro da doutrina da trindade, abandonou Deus, mas mesmo assim Deus conduz seu povo, esperando que haja arrependimento, assim como esperou o arrependimento de Israel.

 

“Tenhamos fé que Deus vai conduzir a nobre nau que transporta o Seu povo, em segurança para o porto.” (Mensagens Escolhidas, Volume 2, página 390.)

Comentário: Tenhamos fé que Deus vai reconduzir a nobre nau que transporta o seu povo para a verdadeira adoração e que seu povo voltará para a segurança da verdadeira doutrina.

 

“Sei que o Senhor ama Sua igreja, Ela não deve ser desorganizada ou esfacelada em átomos independentes. Não há nisto a mínima coerência; não existe evidência de que tal coisa venha a ser dar.” (Mensagens Escolhidas, página 69)

Comentário: A igreja não deve ser desorganizada ou esfacelada em doutrinas independentes da verdade bíblica, não  há nisso (doutrina da trindade) a mínima coerência, não existe tal evidencia  na Bíblia.

 

“Jamais tivemos uma mensagem que o Senhor desorganizaria a igreja.” – (Review and Herald, 3 de outubro de 1893.

Comentário: Jamais tivemos uma mensagem de que o Senhor desorganizaria a igreja, mas tivemos uma mensagem de que lobos vorazes penetrariam na igreja com doutrinas falsas, como a da trindade.

 

“Deus tem na Terra um igreja que é Seu povo escolhido, que guarda os Seus mandamentos, Ele está guiando, não ramificações transviadas, não um aqui e outro ali, mas um povo.” (Testemunhos para Ministros, página 61.)

Comentário: Deus tinha na Terra um povo escolhido, que guardava seus mandamentos e não idolatrava Ellen White, nem adotava a doutrina da trindade, nem desviava dízimos e ofertas para patrocinar a falsa adoração. Deus estava guiando a IASD, mas ela se tornou uma ramificação transviada com um aqui idolatrando Ellen White, outro ali adotando a doutrina da trindade e outro ali desviando dízimos e ofertas. Deus está guiando um povo, mas esse povo está sendo desviado de Deus por falsas doutrinas infiltradas por seus líderes.

 

“Não podemos desviar-nos agora do fundamento estabelecido por Deus. Não podemos agora  entrar em nenhuma nova organização; pois isso significa apostasia da verdade.” (Mensagens Escolhidas, volume 2, página 390)

Comentário: Não podemos desviar-nos agora da adoração à Deus e a Jesus Cristo, esse é o firme fundamento estabelecido por Deus. Não podemos agora transformar a IASD numa nova organização seguidora da trindade, pois isso significa apostasia da verdade.

 

Conclusão

Quase no fim de seu texto para confirmar a santidade de Ellen White o autor informa que Ellen White quando morreu deixou todo o seu patrimônio literário sob a custódia da igreja. Porém a informação que temos é de que os direitos autorais de suas obras foram legados a seu filho Willian C. White. (Veja neste site: Documento: Última vontade e Testamento de Ellen G. White).

Ellen White morreu. Não deve ser  idolatrada. Quatro páginas de textos de Ellen White e apenas poucas citações bíblicas significam que o autor está idolatrando Ellen White e deixando a Bíblia de lado, com a concordância da liderança da igreja.

Porém, se os líderes da IASD, como Rubens Lessa, Alberto R. Timm e José Carlos Ramos, arrependerem-se de ensinar falsas doutrinas e vestirem  pano de saco, poderão eles  voltarem a ser dignos de serem chamados pregadores da palavra de Deus e a IASD poderá voltar a ser uma igreja digna de seu Pastor. -- (Colaborador anônimo.)

 

Leia também:

Retornar

Para entrar em contato conosco, utilize este e-mail: adventistas@adventistas.com