Enriqueça a Lição 4 Deste Trimestre!
(Material Adicional Sobre os 2 Concertos à Luz de 1888)

 

Capítulo 5 - Questões Relativas aos Dois Concertos

[Nota do Tradutor: Quase todos os livros aqui citados estão disponíveis no Www.Adventistas.Info, que também possui estudos especiais sobre o ágape, ao qual se refere o final deste texto. O livro 1888 Re-Examinado se encontra em http://br.geocities.com/reexaminado1888]

 

1. Sempre tive dúvidas a respeito disto. Qual é a diferença entre o velho e o novo concertos?

Trata-se de um elemento-chave da mensagem de 1888, e é um tema controvertido. Expresso de forma simples, esta é a posição de Jones e Waggoner que foi tão diferente da compreensão comum entre os irmãos:

O novo concerto é o mesmo que “o concerto eterno”, e consiste na promessa de salvação que Deus nos faz; não em nossa promessa de Lhe obedecer. O Senhor fez tal promessa (do novo concerto) a Abraão e a seus descendentes, em Gênesis 12:1-3; 13:14-17; 15:5; 22:16-18.

A promessa incluía (a) a Terra como posse eterna, (b) a vida eterna, única forma na qual poderia desfrutar dessa posse eterna, (c) a justiça pela fé, com todas as bênções que ela traz. Em resumo, Deus prometeu virtualmente a Abraão “o céu”. A resposta de Abraão foi esta: “creu”. O Senhor não lhe exigiu nada mais, e lhe contou sua fé por justiça (Gên. 15:6). Esta é em essência o conteúdo do novo concerto.

O velho concerto é o inverso do anterior. Quatrocentos e trinta anos depois, os descendentes de Abraão foram convocados ao pé do Sinai, em seu caminho para a terra prometida. Deus lhes renovou Sua promessa por meio de Moisés. Mas eles não tiveram a fé de Abraão. Em lugar de responder da mesma forma que seu antepassado, manifestaram orgulho e auto-suficiência, fazendo a vã promessa: “Tudo o que o Senhor tem falado, faremos” (Êxo. 19:8). Esta promessa feita pelo povo, é a essência do velho concerto.

O Senhor não podia abandonar Seu povo no monte Sinai. Se Seu povo não era capaz de Lhe seguir, Ele estaria disposto a baixar até o nível deles, e “esperar”. De forma que no capítulo seguinte de Êxodo vemos como desceu ao monte Sinai com trovões, raios, terremoto e fogo, e pronunciou os dez mandamentos, escrevendo-os em tábuas de pedra. Instituiu então todo o sistema levítico.

Visto que Abraão creu, o Senhor não precisou fazer tudo isso com ele; pôde escrever Sua lei no coração do Seu servo.

Em qualquer caso, o Senhor desdobrou um ministério cheio de graça em favor dos israelitas incrédulos, “de maneira que a lei nos serviu de aio [instrutor], para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados” como foi Abraão (Gál. 3:24). Segundo a profunda compreensão expressa por Paulo, foi necessário este longo rodeio de séculos, a fim de trazer ao povo a fé que Abraão exerceu no princípio.

 

2. Em resumo, qual é a diferença entre a noção de 1888 dos dois concertos, e a idéia comum atual?

A idéia comum é que os dois concertos representam duas dispensações no plano de Deus. O concerto antigo tinha que ser a norma até o tempo de Cristo, momento em que entraria em vigor o novo.

Mas os mensageiros de 1888 viram uma verdade mais profunda: que os dois concertos não são uma questão de tempo, mas sim de condição. Houve pessoas no Antigo Testamento que viveram sob o novo concerto, pois tiveram fé em Cristo, como a teve Abraão. E há cristãos vivendo ainda hoje sob o velho concerto, pois não manifestam a fé de Abraão.

 

3. Onde podemos encontrar uma exposição clara da compreensão de 1888 dos dois concertos?

Nos capítulos 3 e 4 de As Boas Novas (Ellet J. Waggoner, Pacific Press 1900, reimpreso em 1972).. A posição de Ellen White em Patriarcas e Profetas, capítulo 32, apóia a posição de Waggoner. O livro Grace on Trial (Robert J. Wieland) contém um capítulo a respeito do tema.

 

4. Ellen White algum comentário sobre o livro As Boas Novas, de Waggoner?

Não sabemos de nenhum comentário de Ellen White a respeito do livro como tal (este livro é um comentário versículo a versículo da epístola aos Gálatas), entretanto fez numerosos comentários entusiastas a respeito dos estudos de Waggoner sobre os Gálatas, doze anos antes. Sua compreensão da justiça pela fé e dos dois concertos em Gálatas, não mudou durante estes doze anos.

O Dr. Froom nos informa que a viúva de Waggoner tomou à mão as pregações de seu marido, em Mineápolis; as mesmas foram transcritas e publicadas em forma de artigos, no The Signs of the Times (1889), no livro Cristo e Sua Justiça (1890), e em As Boas Novas (1900; ver Movement of Destiny, págs. 189-201)..

 

5. Que comentários específicos fez Ellen White a respeito da compreensão de 1888 sobre os dois concertos?

Apoiou sem reservas a posição de Waggoner sobre os dois concertos:

Agrada-me muito saber que o professor Prescott está dando as mesmas lições em suas classes aos estudantes, que as dadas pelo irmão [E. J.] Waggoner. Está apresentando os concertos. John pensa que os está apresentando de forma clara e convincente.

Desde que fiz a afirmação, no sábado passado, de que a posição sobre os [dois] concertos que o irmão Waggoner vem ensinando é verdadeira, parece haver-se produzido um alívio em muitas mentes.

Estou inclinada a pensar que o irmão Prescott recebe o testemunho, embora não estava presente quando fiz esta declaração. Acreditei que era tempo de tomar minha posição, e estou feliz porque o Senhor me levou a dar o testemunho que dei (Carta 30, 1890).

Anteontem à noite o Senhor abriu muitas coisas a minha mente. Me foi revelado claramente que sua influência [dirige-se a Urianh Smith] tem sido a mesma que em Mineápolis…

Tem fortalecido as mãos e as mentes de homens como Larson, Porter, Dan Jones, Eldridge, Morrison e Nicola, assim como um grande número deles. Todos citam a você, e o inimigo da justiça o contempla satisfeito…

Através da sua influência está fazendo o que outros homens fizeram antes de você, fechar a porta de sua própria alma, de forma que se Deus enviasse luz do céu, nem um só raio penetraria em sua alma devido a ter fechado a porta para que não se possa entrar ali…

Não trabalhe tão intensamente fazendo a mesma obra que Satanás está fazendo. Tal obra se fez em Mineápolis. Satanás triunfou. Aqui [Battle Creek] tem sido feita esta mesma obra.

Anteontem à noite me foi mostrado que as evidências a favor dos [dois] concertos são claras e convincentes. Você mesmo, Dan Jones, o irmão Porter e outros estão esbanjando suas habilidades investigadoras em vão, em seu objetivo de expor uma posição sobre os concertos oposta à apresentada pelo irmão Waggoner. Depois de ter recebido a verdadeira luz a brilhar, não deveria imitar, ou andar sobre o mesmo tipo de interpretação e falsa representação das Escrituras que caracterizou aos judeus…

Eles dirigiram estas coisas de maneira que lhes permitisse obscurecer e desviar as mentes.

O assunto do concerto é uma questão clara e seria recebida por toda mente sincera, livre de prejuízos, mas fui levada ali onde o Senhor me deu uma compreensão sobre este tema. Você virou as costas à luz devido a que teve medo de ter que aceitar o assunto da lei em Gálatas (Carta a Uriah Smith, 59, 1890).

 6. Por que razão o Comentário Bíblico Adventista, bem como o Dicionário, tomam a posição daqueles que se opuseram à mensagem de 1888 há mais de um século?

Alguns dos publicadores podem ter estado sinceramente desinformados quanto à compreensão de 1888 que Ellen White apoiou. Assim mesmo, há evidência de que alguns estavam em decidida oposição à idéia de 1888.

 

7. O seguinte comentário de Ellen White em desacordo com a posição de Waggoner sobre os dois concertos, em As Boas Novas?

Este é o voto que o povo de Deus tem que fazer nestes últimos dias. A sua aceitação por parte de Deus depende de um fiel cumprimento dos termos de seu convênio com Ele. Deus inclui em Seu concerto a todos os que Lhe obedecem (Comentário Bíblico Adventista, vol. I, pág. 1117; Review and Herald, 23 de junho de 1904).

 

Alguns pensam que o anterior está em desacordo com as exposições de Waggoner. Parece como se estivesse respirando a experiência do velho concerto –“obedece e viverás”, que Paulo declara que gera “para a servidão” (Gál. 4:24). Aparenta apoiar a posição dos irmãos que rejeitaram a compreensão de Waggoner sobre o mensagem do novo concerto, como Uriah Smith, Dan T. Jones, G. I. Butler, R. C. Porter, R. M. Kilgore e outros (ver 1888 Re-Examinado, págs. 45-49).. Aparenta tal coisa. Entretanto, sua exposição em Patriarcas e Profetas sustenta claramente a posição de Waggoner.

Algumas de suas declarações sobre a natureza de Cristo, tiradas de forma superficial, parecem também ser contraditórias e apoiar a posição popular de que Cristo tomou somente a natureza impecável de Adão anterior a sua queda. Mas ao serem analisadas cuidadosamente em seu contexto, estas declarações aparentemente contraditórias mostram que não se contradizem.

Há outras declarações suas sobre os dois concertos que são de uma clareza manifesta, e que não podem ser interpredas de maneira incorreta ou equívoca. A declaração citada fica esclarecida através de uma leitura cuidadosa do contexto. Ellen White contradiria o que ela mesma escreveu 14 anos antes? Dificilmente poderia fazer tal coisa.

Seus escritos mais claros sobre os dois concertos se encontram em Patriarcas e Profetas, págs. 363-373, apreciando-se ali plena harmonia com a posição do Waggoner. [Nota do Tradutor: É interessante notar que Patriarcas e Profetas foi publicado pela primeira vez em 1890, ou seja, dois anos após a Conferência de Mineápolis.] Assim, dispondo de três declarações claras e inequívocas em apoio à posição de Waggoner, como devemos compreender esta declaração feita em 1904, que aparenta contradizer as anteriores?

(a) Observe o contexto da declaração de 1904. Quando o Senhor diz “a Minha aliança” em Isaías 56:4, está Se refirindo claramente ao concerto que Ele fez com Abraão –o “Minha aliança”, ou aliança eterna. Quando Deus faz um concerto se trata sempre de uma promessa, e tem caráter unilateral. Nunca nos pede que Lhe façamos promessas recíprocas, pois sabe que não podemos guardar nossas promessas. Não podemos tratar com Deus em termos de igualdade. Ellen White continua dizendo: “É o concerto ao qual faz referência a seguinte Escritura” (Êxo. 19:1-8). Refere-se evidentemente ao concerto do Senhor, não à promessa do povo. Ellen White disse em 1904: 

“Vós tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águias, e vos trouxe a Mim; agora, pois, se diligentemente ouvirdes a Minha voz, –em verdade, fervor e sinceridade– e guardardes a Minha aliança…”

[Nota do Tradutor: Aqui Ellen White cita Êxodo 19:4 e 5, comentando que “ouvirdes a Minha voz” não significa prometer obediência, mas possuir “verdade, fervor e sinceridade”.]

(b) O único concerto que o Senhor pode ter mencionado aqui é o Seu concerto, Sua promessa a Abraão (o concerto eterno). Então é evidente que no monte Sinai, o Senhor estava propondo renovar com o novo concerto da justiça pela fé (que já tinha feito a Abraão), e não instituir um velho concerto de legalismo.

(c) A palavra hebraica que traduzimos por “obedecer” significa “dar ouvidos”, “prestar atenção” (shamea). A palavra hebréia que traduzimos por “guardar” está relacionada com a anterior (shamar). Não é o termo habitual para referir-se a “obedecer" no sentido de “fazer”. Seu significado essencial é “prestar atenção, cuidar, cultivar”. Por exemplo, em Gênesis 2:15 lemos que Deus pôs ao homem no jardim do Éden “para o lavrar e o guardar” (shamar). Não se esperava que “obedecesse” ao jardim, mas sim que cuidasse dele. O vocábulo shamar implica a bela noção da apreciação.

(d) Assim, o que o Senhor disse a Israel foi: “Agora portanto, se derem ouvidos à Minha voz, verdadeira, sincera e fervorosamente, e cuidarem ou aprecirem o concerto (promessa) que fiz com seu pai Abraão…, trarei sobre vcês todas estas bênções e serão um reino de sacerdotes, etc”. Todo verdadeiro descendente de Abraão teria que possuir a fé sincera deste. Nunca foi a vontade do Senhor instituir um sistema de salvação por obras. Tampouco foi a intenção de Ellen White transformar um texto de justiça pela fé em um de legalismo.

(e) Seu emprego da palavra “voto” deve significar “compromisso”. Em outras palavras, Deus desejava de Seu povo a mesma resposta que de Abraão: a escolha de crer no Senhor e de cooperar com Ele. A resposta de Abraão não incluiu a vã promessa que Israel fez 430 anos mais tarde. Ele entregou seu coração ao Senhor, exercendo a fé no Salvador que viria. Esta eleição de crer e render o coração é ao que Ellen White se refere com o termo “voto”.

(f) O contexto do artigo de Ellen White de 1904 é evidente: “Cristo apela aos membros de Sua igreja a que cultivem a verdadeira e genuína esperança do evangelho”. Observe o uso involuntário do conceito hebraico de shamea –o cultivar, ou cuidar, que encontramos em Êxodo 19.

É absurdo pensar que a profetisa inspirada pudesse estar tentando contradizer o que escreveu em Caminho a Cristo, pág. 47. Nesta página lemos sua descrição do trágico resultado de viver sob o velho concerto, de fazer promessas a Deus que Ele nunca pediu que fizéssemos, e que nos levam a escravidão:

Vossas promessas e resoluções são como palavras escritas na areia. Não podeis dominar os pensamentos, os impulsos, as afeições. O conhecimento de vossas promessas violadas e dos votos não cumpridos, enfraquece a confiança em vossa própria sinceridade, levando-vos a julgar que Deus não vos pode aceitar; mas não precisais desesperar.

 

8. É certo que o ágape [o genuíno amor cristão] é um elemento essencial da mensagem de 1888? Ou é algo que os entusiastas de nossos dias lhe acrescentaram?

Waggoner se referiu nestes termos ao ágape:

Ora, o fim do mandamento é a caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida” [I Tim. 1:5, Almeida Revista e Corrigida]. A palavra que se traduz aqui por "caridade”, significa habitualmente "amor”, como traduz a Versão Moderna [as demais traduções]. Em I João 5:3 lemos: "Porque este é o amor de Deus: que guardemos os Seus mandamentos”, e o próprio Paulo diz que "o cumprimento da lei é o amor” (Rom. 13:10). Em ambos os textos se emprega a mesma palavra (ágape) que em I Timóteo 1:5…

Deus imputa aos crentes a justiça de Cristo, que foi feito em semelhança da carne do pecado, a fim de que "a justiça da lei” pudesse cumprir-se em suas vidas. E é assim que Cristo é o fim da lei (Bible Echo, 15 de fevereiro de 1892; Lições de Fé, págs. 69-71).

Que glória maravilhosa há na cruz! Toda a glória do céu está neste objeto desprezado. Não na imagem da cruz, mas na própria cruz…

Lá onde for, contarei a história da cruz;

Em nenhuma outra coisa me glorificarei, exceto na cruz;

Este será meu tema constante, pelo tempo [presente] e pela eternidade:

Que o Senhor provou a morte por mim, sobre a cruz

(As Boas Novas, págs. 143 e 144)  

Escrevendo sobre a bênção especial da mensagem de 1888, Ellen White disse:

Desde a Assembléia da Associação Geral de 1888, Satanás tem estado trabalhando com poder especial através de elementos não consagrados, para debilitar a confiança do povo de Deus na voz que esteve chamando-os durante todos estes anos.

Esta é uma grande verdade central a ter sempre perante a mente… Cristo e Este crucificado… A alma paralisada pelo pecado pode receber vida somente através da obra levada a cabo sobre a cruz pelo Autor da salvação. O amor de Cristo constrange o homem a que se uma com Ele em Suas lutas e sacrifício. A revelação do amor divino desperta neles um sentido de sua obrigação descuidada de ser portadores de luz ao mundo, e os inspira com um espírito missionário. Esta verdade ilumina a mente e santifica a alma. Varrerá a incredulidade e inspirará a fé. É a grande verdade que temos que manter sempre perante as mentes dos homens. Entretanto, quão fracamente se compreende o amor de Deus; e o ensino da Palavra não causa mais que uma débil impressão (Manuscrito 31, 1890; The Ellen G. White 1888 Materiais, págs. 805 e 806).

 

Fonte: Iluminados por Sua Glória, de Robert J. Wieland

Resumo: os Dois Concertos

A justiça pela fé é realizada através do ministério do novo concerto em que o Senhor realmente escreve Sua lei no coração do crente. A obediência é amada, e a nova motivação - glorificar e honrar a Cristo e levar a salvação aos outros - transcende o temor de perder-se ou a esperança da recompensa em ser salvo (essas motivações autocentradas são, como Paulo diz, estar sob a lei). A fé de Abraão, que implica completa submissão à vontade de Deus, habilita-nos a viver sob o novo concerto, enquanto multidões de cristãos vivem hoje sob o velho concerto porque o interesse centrado no eu é a sua motivação. O velho concerto foi a promessa do povo de ser fiel; sob o novo concerto a salvação vem por crermos de coração nas promessas de Deus para nós, não por Lhe fazermos promessas.

Visão das Igrejas Populares

Visão Adventista Contemporânea

Visão Adventista da Mensagem de 1888

Muita confusão sobre o contraste entre o velho e o novo concertos, porque a idéia do dispensacionalismo é ampla-mente mantida. A obediência aos dez mandamentos, principalmente a guarda do sábado, faz parte do velho concerto.

Há muita confusão, e mesmo algum dispensacionalismo está presente. A raiz do velho concerto não é discernida, pois há muita ênfase em empenhar e prometer obediência aos dez mandamentos (especialmente para as crianças).

A raiz do velho concerto foi a promessa do povo sem fé para obe-decer. Deus nunca nos pediu para fazer tal promessa para Ele; isto gera a escravidão através do conhe-cimento de nossas promessas quebradas. Em vez disso, Ele nos pede para crer genuinamente em Suas promessas para nós.

Fonte: 1888 Re-Examinado, de Donald K. Short e Robert J. Wieland

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