Depoimento: "Satanás Esteve em Meu Quarto Muitas Vezes Durante a Gravação do Filme The Passion"
Compositor da trilha sonora de “A Paixão” narra a tarefa mais difícil de sua vida WASHINGTON DC, 03 Mar. 04 (ACI).- O compositor da trilha sonora de “A Paixão de Cristo”, John Debney, afirmou que trabalhar no filme de Mel Gibson foi “a tarefa mais difícil de minha vida” e assegurou que lutou constantemente contra Satanás que “esteve em meu quarto muitas vezes” durante o filme. O músico –que compôs trilhas sonoras para comédias como “Mentiroso” e “Todo-poderoso”– explicou que trabalhar para o filme de Mel Gibson implicou para ele uma “batalha entre o bem e o mal” que nunca havia experimentado em seus 20 anos em Hollywood. “Não acredito que voltarei a ter uma oportunidade de escrever novamente para um filme tão poderoso como este”, afirmou durante uma recente entrevista em Beverly Hills e acrescentou que “era pressionado de todas as maneiras possíveis”. “Era pressionado por Mel Gibson, pelo de Cima e também pelo de baixo. O que fiz reforçou completamente minha fé e fiz algo muito interessante. Nunca antes tinha me ocorrido a idéia de que talvez Satanás é uma pessoa real, mas posso testemunhar que esteve no meu quarto muitas vezes e sei que golpeou a todos nessa produção”, expressou o compositor. Para Debney, a batalha que sentiu com Satanás enquanto compunha a música transformou-se “numa luta realmente pessoal entre nós”; e acrescentou que “tinha todos estes computadores e sintetizadores no meu estúdio, e os discos rígidos caiam e a imagem digital congelava em sua cara –a de Satanás–. Então o volume subia até 10 e isto acontecia toda hora”. “A primeira vez que aconteceu, me assustou –continuou–, mas quando superei o choque inicial, aprendi a trabalhar com isso e aprendi a reconfigurar os computadores”. Referindo-se a sua chegada à Icon Productions através de Stephen McEveety, um dos produtores de A Paixão, o compositor expressou que “a maneira na qual Deus atua é muito misteriosa”. “Este senhor é um amigo de toda a vida que trabalha para Mel Gibson e Icon. Ele e eu crescemos juntos na mesma rua em Glendale, Califórnia”, explicou. “Se alguém fosse fazer uma lista com compositores perfeitos para este filme, não acredito que estaria nela”, reconheceu Debney e acrescentou que “é um completo milagre que tenha me envolvido no projeto e o que fazia passar o dia a dia era minha oração de fé, que era ‘Senhor, se tu queres que chegue à meta, então deixe-me agüentar até a meta’”. “Essa foi minha travessia. Comecei a trabalhar com Mel Gibson e descobri que era uma pessoa incrivelmente intensa. É incrivelmente exigente, mas era também incrivelmente colaborador”, acrescentou. Finalmente, Debney ressaltou que seu trabalho “era difícil, mas espiritual. Estive sentado compondo uma peça para Jesus sendo pregado na Cruz”. “Fui provado. Uma vez disse a Mel: ‘com cada chicotada que Cristo sentiu, estava sentindo essas chicotadas a minha própria maneira’. E fui dolorosamente provado”, concluiu. Fonte: http://www.acidigital.com/notic2004/marco/notic440.htm A poucos dias da estréia, polêmica sobre "Paixão de Cristo" chega ao Brasil SÃO PAULO - A polêmica vem acompanhando o filme "A Paixão de Cristo" desde sua produção. Começou com debates mais leves, como o provável fracasso da obra sobre as últimas doze horas da vida de Jesus dirigida pelo astro de "Máquina Mortífera", falado inteiramente em latim e aramaico. Mas depois de sua estréias (e recordes de bilheteria) a discussão ficou bem mais grave: não falta quem acuse o diretor Mel Gibson de anti-semitismo. Com a proximidade da
estréia no Brasil - prevista para o próximo dia 19 - os ânimos começam a se
acirrar também por aqui. O primeiro a se levantar foi o psicanalista Jacob
Pinheiro Goldberg, que pediu a proibição do filme no Brasil ou pelo menos sua
limitação para maiores de 18 anos. Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/cultura/artigo/0,,1542757,00.html Sucesso de "A paixão de Cristo" traz minissérie "Jesus" de volta O sucesso do filme "A paixão de Cristo", que conta as últimas horas da vida de Jesus Cristo, trouxe de volta às telas de Televisão dos Estados Unidos a minissérie "Jesus". Contando com Jeremy
Sisto no papel de Jesus, Jacqueline Bisset como Maria e Gary Oldman como Poncio
Pilatos, a minissérie fez grande sucesso durante sua primeira temporada, no ano
2000, com 21 milhões de espectadores. Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/cultura/artigo/0,,1543113,00.html Bispos e rabinos brasileiros criticam "A Paixão de Cristo" Bispos e rabinos brasileiros que assistiram em uma sessão particular "A Paixão de Cristo" de Mel Gibson, filme que gerou polêmica em todo mundo, disseram ter sentido "repulsa" e "horror" ante a "crueldade" desse trabalho. "É um filme
terrivelmente cruel, ofensivo e cheio de violência desnecessária", declarou o
presidente da Conferência Nacional de Bispos do Brasil, Geraldo Majella Agnello,
que viu o filme de Gibson em uma sessão privada organizada na terça-feira à
noite para religiosos. Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/cultura/artigo/0,,1543166,00.html Rabino de Roma: "A Paixão de Cristo" dificulta o diálogo O rabino-chefe de Roma, Riccardo Di Segni, afirmou hoje, quarta-feira, que o polêmico filme "A Paixão de Cristo", dirigido pelo ator Mel Gibson, representa "um obstáculo para o diálogo inter-religioso". Depois de ter visto em
uma sessão privada o filme, que chegará às telas italianas em abril, Di Segni
disse que ele "propõe elementos que podem causar discórdias entre judeus e
cristãos". Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/cultura/artigo/0,,1542997,00.html A atriz judia Maia Morgenstern defende "A Paixão de Cristo" Maia Morgenstern, atriz judia romena que interpreta Maria no filme "A Paixão de Cristo", de Mel Gibson, acha que a acusação de anti-semitismo contra o filme foi "orquestrada deliberadamente" e deixa de lado o fato do judaísmo de Jesus. Em uma entrevista publicada hoje, sexta-feira,
pelo jornal "Adevarul", Morgenstern disse que interpreta "a mãe de Jesus", pois
no filme "a idéia da santa virgindade de Maria e da imaculada concepção não
aparece". Ela acrescenta que o amor materno é divino por si mesmo e que o filme não se dirige só à cristandade. "A tragédia da espécie humana é a mãe (ou o pai) enterrando seu filho", afirma. Frente às críticas de que o filme se excede em
imagens de violência e crueldade, a atriz comenta que Gibson quis mostrar assim
que a divindade de Jesus consiste em sua força para superar o sofrimento físico
e moral e convertê-lo em perdão e amor. Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/cultura/artigo/0,,1537629,00.html "Paixão de Cristo" é um horror que deturpa história, diz Sobel SÃO PAULO (Reuters) - "A Paixão de Cristo", de Mel Gibson, é um espetáculo de violência, sem fundamentação histórica, segundo o rabino Henry Sobel, que assistiu na noite de terça-feira, em Brasília, a uma exibição especial do filme. De acordo com ele, bispos católicos que acompanharam a sessão ao seu lado reagiram com "repúdio". "Alguns amigos bispos falaram que repudiam a maneira como o assunto foi tratado, principalmente culpando os judeus (pela morte de Cristo)", contou à Reuters o presidente do rabinato da Congregação Israelita Paulista (CIP). "Não escutei da boca de nenhum bispo ou cardeal apreço pelo filme. A grande maioria ficou em silêncio, talvez por choque ou não." O longa-metragem, que já arrecadou mais de 200 milhões de dólares nos Estados Unidos, entra em cartaz no Brasil no próximo dia 19. "Incomoda-me que os judeus da época de Jesus sejam retratados como sanguinários e vingativos, enquanto que as virtudes do amor e da compaixão sejam atribuídas exclusivamente aos romanos", explicou o rabino. O filme, que narra as últimas 12 horas da vida de Jesus, vem sendo acusado de anti-semitismo. No elenco estão Jim Caviezel (Jesus) e Monica Bellucci (Maria Madalena). A assessoria da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) informou que alguns de seus representantes poderão se pronunciar sobre o longa na sexta-feira, quando acontecerá uma coletiva de imprensa em Brasília para abordar diversos assuntos. PROIBIR OU NÃO PROIBIR? Apesar de desaprovar o filme, Sobel acredita que duas horas de cinema não irão mudar a cabeça de pessoas esclarecidas, mas poderão alimentar o ódio e o preconceito em mentes predispostas ao anti-semitismo. "Não existe anti-semitismo organizado ou institucionalizado no Brasil. Mas existem brasileiros com um anti-semitismo latente. A minha preocupação é com a Europa, onde testemunhamos o ressurgimento do anti-semitismo, e em muitos outros lugares, como a Argentina", afirmou. Na terça-feira, o psicanalista Jacob Pinheiro Goldberg pediu a proibição do filme no Brasil ou pelo menos sua limitação para maiores de 18 anos. Ele enviou um requerimento à Secretaria Especial dos Direitos Humanos, órgão ligado diretamente à Presidência da República. Qualquer cidadão pode fazê-lo. "O Brasil deveria ter uma posição ecumênica, já que temos uma visão mais aberta e menos discriminatória (entre judeus e católicos). O filme não é apenas anti-semita, é anticristão, violento, uma espécie de porno-sado-masoquista", disse Goldberg à Reuters. Ele contou ter visto o longa em um DVD pirata comprado por um amigo na rua Augusta, no centro da cidade de São Paulo. O rabino Sobel discorda da posição do psicanalista. "Não devemos boicotar o filme. Cada um deve tirar suas conclusões e fazer uso delas. Vou usar o filme de maneira pedagógica, conscientizando as pessoas das mentiras contidas nele." "A Paixão de Cristo" já estreou, além dos EUA, em Portugal, Polônia, Nova Zelândia, Austrália e Grécia. No Brasil, a rede de cinemas UCI já está vendendo ingressos antecipados. Na tarde de sexta-feira acontecerá outra exibição fechada de "A Paixão de Cristo", desta vez apenas para um grupo de líderes judaicos. Sobel assistirá ao trabalho novamente. Setenta e três por cento dos brasileiros -- cerca de 125 milhões de pessoas -- são católicos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os evangélicos representam 15,41 por cento da população, e os judeus, 0,06 por cento. Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/cultura/artigo/0,,1542364,00.html "A Paixão de Cristo" mantém liderança nos cinemas dos Estados Unidos LOS ANGELES, 8 Mar (AFP) - O filme de Mel Gibson "A Paixão de Cristo" continua liderando as bilheterias dos cinemas americanos, com 53,2 milhões de dólares em ingressos vendidos neste final de semana, segundo a agência especializada Exhibitor Relations Co. Inc. O filme já arrecadou 213,82 milhões de dólares em duas semanas em cartaz. "Starsky and Hutch", baseada na série de televisão dos anos 70, com Ben Stiller e Owen Wilson, aparece em segundo lugar, com 28,1 milhões de dólares arrecadados. O filme de aventura "Mar de Fogo" ficou em
terceiro lugar, com 18,8 milhões de dólares, e a comédia romântica "50 First
Dates", em quarto, com 7,6 milhões de dólares, seguida por "Twisted", com 5,1
milhões. Spielberg evita entrar na polêmica sobre "A Paixão de Cristo" LOS ANGELES (Hollywood Reporter) - O cineasta Steven Spielberg, declarando-se "esperto demais para responder a uma pergunta como essa", desviou-se com jeito da polêmica que cerca o sucesso de bilheteria de Mel Gibson "A Paixão de Cristo", filme acusado de anti-semitismo. Spielberg disse na quarta-feira que ainda não assistiu ao filme, que retrata as últimas 12 horas da vida de Jesus Cristo. Na primeira semana em cartaz, o longa-metragem arrecadou mais de 125 milhões de dólares de bilheteria. "Certamente não vou fazer um comentário baseado em evidências circunstanciais, a partir do que venho ouvindo e sentindo nos últimos sete ou oito dias", disse Spielberg numa coletiva de imprensa feita para divulgar o lançamento em DVD de seu épico premiado com o Oscar "A Lista de Schindler". "Acho que é muito importante demais para isso, e eu sou esperto demais para responder a uma pergunta como essa. Quando eu assistir ao filme, a primeira pessoa que vai ouvir minha opinião será Mel Gibson, e mais ninguém", acrescentou Spielberg. Grupos judaicos dizem que "A Paixão" traz à tona novamente as afirmações antigas de que os judeus teriam sido responsáveis pela morte de Cristo. O pai de Gibson, Hutton Gibson, é católico tradicionalista e declarou que boa parte do Holocausto não passou de ficção. Ladeado por sobreviventes do Holocausto, adolescentes de Los Angeles e muitos dos atores de "A Lista de Schindler", incluindo Ralph Fiennes, Ben Kingsley, Embeth Davidtz e Caroline Goodall, Spielberg disse que espera que seu filme prove àqueles que negam o Holocausto que o massacre de 6 milhões de judeus aconteceu, sim, e que ajude a ensinar às crianças a não deixar que a história se repita. O DVD vai incluir um clipe de 11 minutos explicando o trabalho da Fundação Shoah, criada por Spielberg e dedicada a arquivar os depoimentos de sobreviventes do Holocausto, e um documentário de 77 minutos, "Vozes da Lista", que apresenta comentários inéditos de sobreviventes salvos por Schindler. "Existem pessoas que negam o Holocausto e que são tão apegadas ao ódio que sentem pelos judeus quem nem 'A Lista de Schindler' nem a Fundação Shoah poderão convencê-los de que os 6 milhões de assassinatos realmente aconteceram. Mas precisamos tentar convencê-los", disse Spielberg. O diretor disse que adiou o lançamento do DVD para comemorar o décimo aniversário tanto do filme quanto da fundação, que já recolheu mais de 52 mil depoimentos de sobreviventes do Holocausto em 56 países. Metade dessas imagens foram indexadas digitalmente, de modo que podem ser acessadas e vistas em todo o mundo. Spielberg contou que, nos dez anos passados desde o lançamento de "A Lista de Schindler", o mundo "voltou a tornar-se um lugar muito triste", o que mostra que as pessoas "não aprendem muito com a história -- e isso é preciso". Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/cultura/artigo/0,,1537470,00.html Bispos alemães criticam filme de Mel Gibson Os bispos alemães criticaram o polêmico filme dirigido por Mel Gibson "A paixão de Cristo", por considerar que oferece uma visão simplista da Bíblia. "Com sua drástica interpretação de fatos violentos, o filme reduz de um modo problemático a mensagem da Bíblia", declarou hoje, quinta-feira, o presidente da Conferência Episcopal Alemã, Karl Lehmann, ao término da Assembléia de Primavera dos bispos alemães. O filme pode induzir a erros de interpretação, especialmente para o público não iniciado na fé cristã, acrescentou Lehmann. "A paixão de Cristo" entrará em cartaz no próximo dia 18 na Alemanha. Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/cultura/artigo/0,,1536470,00.html Bispos alemães criticam violência do filme "A Paixão de Cristo" BERGISCH GLADBACH, Alemanha, 4 mar (AFP) - Os bispos alemães criticaram nesta quinta-feira, em Bergisch Gladbach (oeste), a violência e brutalidade mostradas no polêmico filme "A Paixão de Cristo", de Mel Gibson. Com a dramática apresentação de cenas sangrentas, o filme reduz a uma questão problemática a mensagem dos Evangelhos, declarou o presidente da Conferência Episcopal alemã, cardeal Karl Lehmann. Isto pode levar a interpretações erradas, sobretudo a um público que não esteja formado na fé cristã, disse ele. Os bispos alemães recomendaram que o filme, que estréia no próximo 18 de março na Alemanha, seja acompanhado de um informativo que esclareça ao público sobre o que ele vai ver. Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/cultura/artigo/0,,1536604,00.html Leia também: |
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