Depoimento: "Satanás Esteve em Meu Quarto Muitas Vezes Durante a Gravação do Filme The Passion"

 

Compositor da trilha sonora de “A Paixão” narra a tarefa mais difícil de sua vida

WASHINGTON DC, 03 Mar. 04 (ACI).- O compositor da trilha sonora de “A Paixão de Cristo”, John Debney, afirmou que trabalhar no filme de Mel Gibson foi “a tarefa mais difícil de minha vida” e assegurou que lutou constantemente contra Satanás que “esteve em meu quarto muitas vezes” durante o filme.

O músico –que compôs trilhas sonoras para comédias como “Mentiroso” e “Todo-poderoso”– explicou que trabalhar para o filme de Mel Gibson implicou para ele uma “batalha entre o bem e o mal” que nunca havia experimentado em seus 20 anos em Hollywood.

“Não acredito que voltarei a ter uma oportunidade de escrever novamente para um filme tão poderoso como este”, afirmou durante uma recente entrevista em Beverly Hills e acrescentou que “era pressionado de todas as maneiras possíveis”.

“Era pressionado por Mel Gibson, pelo de Cima e também pelo de baixo. O que fiz reforçou completamente minha fé e fiz algo muito interessante. Nunca antes tinha me ocorrido a idéia de que talvez Satanás é uma pessoa real, mas posso testemunhar que esteve no meu quarto muitas vezes e sei que golpeou a todos nessa produção”, expressou o compositor.

Para Debney, a batalha que sentiu com Satanás enquanto compunha a música transformou-se “numa luta realmente pessoal entre nós”; e acrescentou que “tinha todos estes computadores e sintetizadores no meu estúdio, e os discos rígidos caiam e a imagem digital congelava em sua cara –a de Satanás–. Então o volume subia até 10 e isto acontecia toda hora”.

“A primeira vez que aconteceu, me assustou –continuou–, mas quando superei o choque inicial, aprendi a trabalhar com isso e aprendi a reconfigurar os computadores”.

Referindo-se a sua chegada à Icon Productions através de Stephen McEveety, um dos produtores de A Paixão, o compositor expressou que “a maneira na qual Deus atua é muito misteriosa”.

“Este senhor é um amigo de toda a vida que trabalha para Mel Gibson e Icon. Ele e eu crescemos juntos na mesma rua em Glendale, Califórnia”, explicou.

“Se alguém fosse fazer uma lista com compositores perfeitos para este filme, não acredito que estaria nela”, reconheceu Debney e acrescentou que “é um completo milagre que tenha me envolvido no projeto e o que fazia passar o dia a dia era minha oração de fé, que era ‘Senhor, se tu queres que chegue à meta, então deixe-me agüentar até a meta’”.

“Essa foi minha travessia. Comecei a trabalhar com Mel Gibson e descobri que era uma pessoa incrivelmente intensa. É incrivelmente exigente, mas era também incrivelmente colaborador”, acrescentou.

Finalmente, Debney ressaltou que seu trabalho “era difícil, mas espiritual. Estive sentado compondo uma peça para Jesus sendo pregado na Cruz”.

“Fui provado. Uma vez disse a Mel: ‘com cada chicotada que Cristo sentiu, estava sentindo essas chicotadas a minha própria maneira’. E fui dolorosamente provado”, concluiu.

Fonte: http://www.acidigital.com/notic2004/marco/notic440.htm


A poucos dias da estréia, polêmica sobre "Paixão de Cristo" chega ao Brasil

SÃO PAULO - A polêmica vem acompanhando o filme "A Paixão de Cristo" desde sua produção. Começou com debates mais leves, como o provável fracasso da obra sobre as últimas doze horas da vida de Jesus dirigida pelo astro de "Máquina Mortífera", falado inteiramente em latim e aramaico. Mas depois de sua estréias (e recordes de bilheteria) a discussão ficou bem mais grave: não falta quem acuse o diretor Mel Gibson de anti-semitismo.

Com a proximidade da estréia no Brasil - prevista para o próximo dia 19 - os ânimos começam a se acirrar também por aqui. O primeiro a se levantar foi o psicanalista Jacob Pinheiro Goldberg, que pediu a proibição do filme no Brasil ou pelo menos sua limitação para maiores de 18 anos.

"O Brasil deveria ter uma posição ecumênica, já que temos uma visão mais aberta e menos discriminatória (entre judeus e católicos). O filme não é apenas anti-semita, é anticristão, violento, uma espécie de porno-sado-masoquista", disse Goldberg em entrevista à Reuters.

O presidente da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), Geraldo Magela Agnello, concorda. "É um filme terrivelmente cruel, ofensivo e cheio de uma violência desnecessária", declarou. A assessoria da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) informou que alguns de seus representantes poderão se pronunciar sobre o longa na sexta-feira, quando acontecerá uma coletiva de imprensa em Brasília para abordar diversos assuntos.

Para o rabino Henry Sobel, o filme é "um horror que deturpa a história". "Incomoda-me que os judeus da época de Jesus sejam retratados como sanguinários e vingativos, enquanto que as virtudes do amor e da compaixão sejam atribuídas exclusivamente aos romanos", explicou.

Já a Igreja Evangélica da Alemanha, a maior comunidade protestante do país, declarou que falta profundidade teológica ao filme "A paixão de Cristo" para compensar sua brutalidade.

Nem todos os judeus, no entanto, consideram o filme anti-semita. A mãe de Jesus na obra é vivida pela atriz judia romena Maia Morgenstern, que acha que a acusação de anti-semitismo contra o filme foi "orquestrada deliberadamente" e deixa de lado o fato do judaísmo de Jesus.

"A beleza deste filme está em sua universalidade: uma mãe que vê seu filho ser torturado e morto", sintetiza a atriz, depois de opinar que a essência divina do personagem de Jesus não tem tanta relevância no filme.

Ela acrescenta que o amor materno é divino por si mesmo e que o filme não se dirige só à cristandade. Frente às críticas de que o filme se excede em imagens de violência e crueldade, a atriz comenta que Gibson quis mostrar assim que a divindade de Jesus consiste em sua força para superar o sofrimento físico e moral e convertê-lo em perdão e amor.

Os bispos das Filipinas, o único país de maioria católica da Ásia, apoiaram a versão do ator e diretor australiano Mel Gibson sobre as últimas horas da vida de Cristo e rejeitaram que se trate de um filme "anti-semita". Para os protestantes alemães, o filme, rodado em latim e aramaico, não deve ser recomendado, mas também não tem de ser transformado em escândalo.

Mas as acusações foram agravadas depois de declarações do pai de Gibson, que contestou dados sobre a abrangência do Holocausto.

Sucesso

Alheios à polêmica - ou por causa dela - os espectadores americanos estão correndo aos cinemas para tirar sua própria conclusão. O polêmico filme arrecadou cerca de 83,8 milhões de dólares no final de semana de estréia, um recorde para um lançamento em fevereiro, e em cinco dias acumulou uma bilheteria de 125,1 milhões de dólares nos EUA e no Canadá.

As congregações cristãs alugam cinemas inteiros para que seus paroquianos possam ver "A paixão de Cristo". O cardeal de Nova York, Edward Egan, recomendou no domingo a seus fiéis durante sua missa na Catedral de Saint Patrick que não percam o filme, afirmando que poderão ver "o maior sacrifício que jamais se fez".

Além disso, produtos relacionados ao filme também estão estourando em vendas. O site que vem se tornando o favorito do público é o da empresa de leilões on-line "ebay", que já oferece 600 produtos sobre o filme, que vão de broches e camisetas até xícaras para café com o símbolo impresso do filme ou imagens da morte de Jesus.

Estão sendo vendidos inclusive domínios na internet, como "passion.info" e "passion.com", por entre 99 e 450 dólares.

Entre as curiosidades vendidas, pode-se encontrar coroas de espinhos, pulseiras e gargantilhas com os cravos de Cristo, assim como um jogo de cartas de baralho com frases que Jesus Cristo fala no filme.

Todos estes objetos têm um preço, que vai de 10 aos 40 dólares, enquanto que outros artigos, como as pinturas a óleo de imagens da crucificação e figuras de Jesus Cristo, são vendidos a mais do que o dobro de seu preço normal em uma loja de artigos religiosos.

Aliás, estas lojas vêem suas prateleiras se esvaziando e seus proprietários acreditam que esta euforia por este tipo de artigos continuará até a Semana Santa, que este ano cai na segunda semana de abril.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/cultura/artigo/0,,1542757,00.html


Sucesso de "A paixão de Cristo" traz minissérie "Jesus" de volta

O sucesso do filme "A paixão de Cristo", que conta as últimas horas da vida de Jesus Cristo, trouxe de volta às telas de Televisão dos Estados Unidos a minissérie "Jesus".

Contando com Jeremy Sisto no papel de Jesus, Jacqueline Bisset como Maria e Gary Oldman como Poncio Pilatos, a minissérie fez grande sucesso durante sua primeira temporada, no ano 2000, com 21 milhões de espectadores.

Sua reestréia, no entanto, será diferente, já que a rede de TV CBS decidiu transmitir apenas a segunda parte da minissérie de quatro horas.

Ao pular a primeira metade, cujo enfoque é a juventude de Jesus, a rede exibirá em 28 de março apenas a segunda metade da minissérie, que conta a paixão de Cristo.

De acordo com a CBS, esta segunda parte pode ser considerada por si mesma um telefilme, começando a contar a história de Jesus a partir do Sermão da Montanha até seu Calvário e sua morte na Cruz.

Esta exibição é uma grande coincidência com "A paixão de Cristo", polêmico filme dirigido por Mel Gibson que se tornou um dos maiores sucessos de bilheteria na história do cinema.

O filme superou os 200 milhões de dólares desde sua estréia no último dia 25 de fevereiro, na Quarta-feira de Cinzas.

A reestréia de "Jesus" ressalta o desejo da indústria de somar-se ao sucesso de "A paixão de Cristo" promovendo projetos religiosos para abocanhar uma fatia deste lucrativo mercado que o filme de Gibson descobriu.

Esta semana, a televisão americana exibiu o telefilme "Judas", que conta a história do homem que traiu Jesus, e atraiu uma audiência de 9,1 milhões de telespectadores.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/cultura/artigo/0,,1543113,00.html


Bispos e rabinos brasileiros criticam "A Paixão de Cristo"

Bispos e rabinos brasileiros que assistiram em uma sessão particular "A Paixão de Cristo" de Mel Gibson, filme que gerou polêmica em todo mundo, disseram ter sentido "repulsa" e "horror" ante a "crueldade" desse trabalho.

"É um filme terrivelmente cruel, ofensivo e cheio de violência desnecessária", declarou o presidente da Conferência Nacional de Bispos do Brasil, Geraldo Majella Agnello, que viu o filme de Gibson em uma sessão privada organizada na terça-feira à noite para religiosos.

O presidente do Rabinado da Congregação Israelita Paulista, Henry Sobel, coincidiu com o prelado católico quanto à violência, mas acrescentou que o filme de Gibson tem "um conteúdo marcado e uma clara visão anti-semita".

"O filme é simplesmente repugnante", disse Sobel, citado pela agência de notícias Folha.

O filme de Mel Gibson, que descreve as últimas 12 horas de vida de Jesus Cristo, recebeu duras críticas no mundo inteiro devido às cenas de tortura e de crucificação, consideradas sangrentas, e a seu suposto anti-semitismo.

Sua estréia no Brasil está prevista para o dia 19 de março, embora isso dependa do reação da justiça ao pedido de um advogado que sugeriu que o filme seja proibido no país.

"É uma apologia e uma distorção histórica capaz de levar à discriminação anti-semita", destacou o advogado Jacob Pinheiro Goldberg em uma nota enviada ao Ministério de Justiça para exigir que seja proibida sua exibição no circuito comercial.

Pinheiro Goldberg disse que comprou uma cópia "pirata" do filme de Gibson em uma rua de São Paulo e ficou convencido de que não basta vetá-la para menores de 18 anos.

Segundo ele, "este é um filme medíocre, repulsivo e não é para o estômago de ninguém que tenha dignidade".

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/cultura/artigo/0,,1543166,00.html


Rabino de Roma: "A Paixão de Cristo" dificulta o diálogo

O rabino-chefe de Roma, Riccardo Di Segni, afirmou hoje, quarta-feira, que o polêmico filme "A Paixão de Cristo", dirigido pelo ator Mel Gibson, representa "um obstáculo para o diálogo inter-religioso".

Depois de ter visto em uma sessão privada o filme, que chegará às telas italianas em abril, Di Segni disse que ele "propõe elementos que podem causar discórdias entre judeus e cristãos".

Seu temor se baseia no fato de o filme apresentar os judeus como o grupo que pressionou para a execução de Jesus Cristo, enquanto que os romanos se mostram neutros.

"A Igreja fez muitos esforços para superar alguns preconceitos que o filme quer recuperar", lamentou-se o rabino em referência ao trabalho da cúpula católica para pedir desculpas e se rdimir diante dos judeus.

No entanto, disse que "o silêncio da Igreja diante a estréia do filme é contrário ao que se esperava".

O filme, que nos Estados Unidos se transformou em sucesso de bilheteria, recebeu duras críticas pelas sangrentas cenas de tortura e crucificação, além do tom supostamente anti-semita.

"A Paixão de Cristo" chegará aos cinemas italianos no dia 7 de abril, durante a Semana Santa.

O filme foi filmado na cidade de Matera, no sul da Itália, e nos estúdios romanos da Cinecittá.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/cultura/artigo/0,,1542997,00.html


A atriz judia Maia Morgenstern defende "A Paixão de Cristo"

Maia Morgenstern, atriz judia romena que interpreta Maria no filme "A Paixão de Cristo", de Mel Gibson, acha que a acusação de anti-semitismo contra o filme foi "orquestrada deliberadamente" e deixa de lado o fato do judaísmo de Jesus.

Em uma entrevista publicada hoje, sexta-feira, pelo jornal "Adevarul", Morgenstern disse que interpreta "a mãe de Jesus", pois no filme "a idéia da santa virgindade de Maria e da imaculada concepção não aparece".

"A beleza deste filme está em sua universalidade: uma mãe que vê seu filho ser torturado e morto", sintetiza a atriz, depois de opinar que a essência divina do personagem de Jesus não tem tanta relevância no filme.

Ela acrescenta que o amor materno é divino por si mesmo e que o filme não se dirige só à cristandade.

"A tragédia da espécie humana é a mãe (ou o pai) enterrando seu filho", afirma.

Frente às críticas de que o filme se excede em imagens de violência e crueldade, a atriz comenta que Gibson quis mostrar assim que a divindade de Jesus consiste em sua força para superar o sofrimento físico e moral e convertê-lo em perdão e amor.

Maia Morgenstern começou sua carreira no Teatro Judaico do Estado de Bucareste aos 18 anos, para depois ser estrela do Teatro Nacional, do Teatro Bulandra e do Odeon da capital romena.

"Sou judia, sou atriz, tenho 42 anos, sou romena e mãe de três filhos", define-se Morgenstern, protagonista deste filme sobre as últimas horas de Cristo que estreará na Romênia no próximo 9 de abril, em coincidência com a Sexta-Feira Santa.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/cultura/artigo/0,,1537629,00.html 


"Paixão de Cristo" é um horror que deturpa história, diz Sobel

SÃO PAULO (Reuters) - "A Paixão de Cristo", de Mel Gibson, é um espetáculo de violência, sem fundamentação histórica, segundo o rabino Henry Sobel, que assistiu na noite de terça-feira, em Brasília, a uma exibição especial do filme. De acordo com ele, bispos católicos que acompanharam a sessão ao seu lado reagiram com "repúdio".

"Alguns amigos bispos falaram que repudiam a maneira como o assunto foi tratado, principalmente culpando os judeus (pela morte de Cristo)", contou à Reuters o presidente do rabinato da Congregação Israelita Paulista (CIP). "Não escutei da boca de nenhum bispo ou cardeal apreço pelo filme. A grande maioria ficou em silêncio, talvez por choque ou não."

O longa-metragem, que já arrecadou mais de 200 milhões de dólares nos Estados Unidos, entra em cartaz no Brasil no próximo dia 19.

"Incomoda-me que os judeus da época de Jesus sejam retratados como sanguinários e vingativos, enquanto que as virtudes do amor e da compaixão sejam atribuídas exclusivamente aos romanos", explicou o rabino.

O filme, que narra as últimas 12 horas da vida de Jesus, vem sendo acusado de anti-semitismo. No elenco estão Jim Caviezel (Jesus) e Monica Bellucci (Maria Madalena).

A assessoria da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) informou que alguns de seus representantes poderão se pronunciar sobre o longa na sexta-feira, quando acontecerá uma coletiva de imprensa em Brasília para abordar diversos assuntos.

PROIBIR OU NÃO PROIBIR?

Apesar de desaprovar o filme, Sobel acredita que duas horas de cinema não irão mudar a cabeça de pessoas esclarecidas, mas poderão alimentar o ódio e o preconceito em mentes predispostas ao anti-semitismo.

"Não existe anti-semitismo organizado ou institucionalizado no Brasil. Mas existem brasileiros com um anti-semitismo latente. A minha preocupação é com a Europa, onde testemunhamos o ressurgimento do anti-semitismo, e em muitos outros lugares, como a Argentina", afirmou.

Na terça-feira, o psicanalista Jacob Pinheiro Goldberg pediu a proibição do filme no Brasil ou pelo menos sua limitação para maiores de 18 anos.

Ele enviou um requerimento à Secretaria Especial dos Direitos Humanos, órgão ligado diretamente à Presidência da República. Qualquer cidadão pode fazê-lo.

"O Brasil deveria ter uma posição ecumênica, já que temos uma visão mais aberta e menos discriminatória (entre judeus e católicos). O filme não é apenas anti-semita, é anticristão, violento, uma espécie de porno-sado-masoquista", disse Goldberg à Reuters. Ele contou ter visto o longa em um DVD pirata comprado por um amigo na rua Augusta, no centro da cidade de São Paulo.

O rabino Sobel discorda da posição do psicanalista. "Não devemos boicotar o filme. Cada um deve tirar suas conclusões e fazer uso delas. Vou usar o filme de maneira pedagógica, conscientizando as pessoas das mentiras contidas nele."

"A Paixão de Cristo" já estreou, além dos EUA, em Portugal, Polônia, Nova Zelândia, Austrália e Grécia. No Brasil, a rede de cinemas UCI já está vendendo ingressos antecipados.

Na tarde de sexta-feira acontecerá outra exibição fechada de "A Paixão de Cristo", desta vez apenas para um grupo de líderes judaicos. Sobel assistirá ao trabalho novamente.

Setenta e três por cento dos brasileiros -- cerca de 125 milhões de pessoas -- são católicos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os evangélicos representam 15,41 por cento da população, e os judeus, 0,06 por cento.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/cultura/artigo/0,,1542364,00.html


"A Paixão de Cristo" mantém liderança nos cinemas dos Estados Unidos

LOS ANGELES, 8 Mar (AFP) - O filme de Mel Gibson "A Paixão de Cristo" continua liderando as bilheterias dos cinemas americanos, com 53,2 milhões de dólares em ingressos vendidos neste final de semana, segundo a agência especializada Exhibitor Relations Co. Inc.

O filme já arrecadou 213,82 milhões de dólares em duas semanas em cartaz.

"Starsky and Hutch", baseada na série de televisão dos anos 70, com Ben Stiller e Owen Wilson, aparece em segundo lugar, com 28,1 milhões de dólares arrecadados.

O filme de aventura "Mar de Fogo" ficou em terceiro lugar, com 18,8 milhões de dólares, e a comédia romântica "50 First Dates", em quarto, com 7,6 milhões de dólares, seguida por "Twisted", com 5,1 milhões.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/cultura/artigo/0,,1540587,00.html


Spielberg evita entrar na polêmica sobre "A Paixão de Cristo"

LOS ANGELES (Hollywood Reporter) - O cineasta Steven Spielberg, declarando-se "esperto demais para responder a uma pergunta como essa", desviou-se com jeito da polêmica que cerca o sucesso de bilheteria de Mel Gibson "A Paixão de Cristo", filme acusado de anti-semitismo.

Spielberg disse na quarta-feira que ainda não assistiu ao filme, que retrata as últimas 12 horas da vida de Jesus Cristo. Na primeira semana em cartaz, o longa-metragem arrecadou mais de 125 milhões de dólares de bilheteria.

"Certamente não vou fazer um comentário baseado em evidências circunstanciais, a partir do que venho ouvindo e sentindo nos últimos sete ou oito dias", disse Spielberg numa coletiva de imprensa feita para divulgar o lançamento em DVD de seu épico premiado com o Oscar "A Lista de Schindler".

"Acho que é muito importante demais para isso, e eu sou esperto demais para responder a uma pergunta como essa. Quando eu assistir ao filme, a primeira pessoa que vai ouvir minha opinião será Mel Gibson, e mais ninguém", acrescentou Spielberg.

Grupos judaicos dizem que "A Paixão" traz à tona novamente as afirmações antigas de que os judeus teriam sido responsáveis pela morte de Cristo. O pai de Gibson, Hutton Gibson, é católico tradicionalista e declarou que boa parte do Holocausto não passou de ficção.

Ladeado por sobreviventes do Holocausto, adolescentes de Los Angeles e muitos dos atores de "A Lista de Schindler", incluindo Ralph Fiennes, Ben Kingsley, Embeth Davidtz e Caroline Goodall, Spielberg disse que espera que seu filme prove àqueles que negam o Holocausto que o massacre de 6 milhões de judeus aconteceu, sim, e que ajude a ensinar às crianças a não deixar que a história se repita.

O DVD vai incluir um clipe de 11 minutos explicando o trabalho da Fundação Shoah, criada por Spielberg e dedicada a arquivar os depoimentos de sobreviventes do Holocausto, e um documentário de 77 minutos, "Vozes da Lista", que apresenta comentários inéditos de sobreviventes salvos por Schindler.

"Existem pessoas que negam o Holocausto e que são tão apegadas ao ódio que sentem pelos judeus quem nem 'A Lista de Schindler' nem a Fundação Shoah poderão convencê-los de que os 6 milhões de assassinatos realmente aconteceram. Mas precisamos tentar convencê-los", disse Spielberg.

O diretor disse que adiou o lançamento do DVD para comemorar o décimo aniversário tanto do filme quanto da fundação, que já recolheu mais de 52 mil depoimentos de sobreviventes do Holocausto em 56 países. Metade dessas imagens foram indexadas digitalmente, de modo que podem ser acessadas e vistas em todo o mundo.

Spielberg contou que, nos dez anos passados desde o lançamento de "A Lista de Schindler", o mundo "voltou a tornar-se um lugar muito triste", o que mostra que as pessoas "não aprendem muito com a história -- e isso é preciso".

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/cultura/artigo/0,,1537470,00.html


Bispos alemães criticam filme de Mel Gibson

Os bispos alemães criticaram o polêmico filme dirigido por Mel Gibson "A paixão de Cristo", por considerar que oferece uma visão simplista da Bíblia.

"Com sua drástica interpretação de fatos violentos, o filme reduz de um modo problemático a mensagem da Bíblia", declarou hoje, quinta-feira, o presidente da Conferência Episcopal Alemã, Karl Lehmann, ao término da Assembléia de Primavera dos bispos alemães.

O filme pode induzir a erros de interpretação, especialmente para o público não iniciado na fé cristã, acrescentou Lehmann.

"A paixão de Cristo" entrará em cartaz no próximo dia 18 na Alemanha.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/cultura/artigo/0,,1536470,00.html


Bispos alemães criticam violência do filme "A Paixão de Cristo"

BERGISCH GLADBACH, Alemanha, 4 mar (AFP) - Os bispos alemães criticaram nesta quinta-feira, em Bergisch Gladbach (oeste), a violência e brutalidade mostradas no polêmico filme "A Paixão de Cristo", de Mel Gibson.

Com a dramática apresentação de cenas sangrentas, o filme reduz a uma questão problemática a mensagem dos Evangelhos, declarou o presidente da Conferência Episcopal alemã, cardeal Karl Lehmann.

Isto pode levar a interpretações erradas, sobretudo a um público que não esteja formado na fé cristã, disse ele.

Os bispos alemães recomendaram que o filme, que estréia no próximo 18 de março na Alemanha, seja acompanhado de um informativo que esclareça ao público sobre o que ele vai ver.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/cultura/artigo/0,,1536604,00.html

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