Presidente
de Campo Aluga Casa Própria e Lucra Mais que Poupança
Com relação aos imóveis do Presidente da Missão Maranhense alugados para a própria Organização que dirige, temos dois aspectos a considerar: O ECONÔMICO E O ÉTICO. Nos argumentos apresentados pelo Presidente da MMA para justificar a compra de uma casa em Morros e alugá-la para a missão, ele deixou claro que só retirou o dinheiro da poupança para resolver o problema de moradia do pastor daquele município, o que nos leva a deduzir que estava satisfeito com a rentabilidade proporcionada pelos rendimentos da poupança. Quando
se analisa as receitas provenientes do aluguel da casa verifica-se que o
argumento utilizado pelo presidente da MMA não tem sustentabilidade. Quando o
dinheiro se encontrava depositado em Caderneta de Poupança, os rendimentos
giravam em torno de R$ 120,00 mês, se considerarmos uma taxa média de 1%
a. m. (atualmente esta média ainda não chegou a 1%). Ao substituir a
poupança pela aquisição da casa em Morros esse mesmo rendimento saltou de
aproximadamente R$ 120,00 mês para R$ 400,00 mês (valor do aluguel que recebe
pela casa de Morros), proporcionando de imediato um acréscimo de R$ 380,00
(233%) em relação ao que recebia da poupança, o que demonstra que a operação
não se concebeu meramente por uma questão prestativa, mas ALTAMENTE
ESPECULATIVA E LESIVA AOS COFRES DA MISSÃO MARANHENSE. Todo
e qualquer investidor que detenha um mínimo de conhecimento do funcionamento
das transações financeiras ao se decidir investir em uma atividade diferente
da que vinha investindo, leva em consideração três aspectos básicos,
reconhecidos universalmente no mundo dos negócios: Segurança do Investimento
(garantia de retorno do investimento); Liquidez (pagamento no dia acertado) e
Rentabilidade (ganhos proporcionado pelo investimento). Consideram que havendo
Segurança e Liquidez para o novo investimento a Rentabilidade pode se situar
abaixo ou igual à proporcionada pelo investimento anterior, dependendo,
logicamente, do grau de Segurança e Liquidez
proporcionada pela atividade substituta. Em outras palavras: quanto maior
a segurança do investimento, menor os seus ganhos. Se
o presidente da MMA quisesse realmente ajudar a Organização comprando a casa
em Morros e estivesse satisfeito com o rendimento da poupança, o mínimo que
deveria fazer era alugar a casa com a mesma rentabilidade proporcionada pela
poupança. Até porque se ele não acredita na Instituição que representa,
nos aspectos de Segurança e Liquidez, quem vai acreditar? Outro
aspecto a considerar é o ÉTICO. Ao alugar seus imóveis a MMA da qual é o seu
principal dirigente está se utilizando de prática condenável quando se
administra recursos de terceiros. Nas empresas públicas e mesmo em algumas
empresas da iniciativa privada esse procedimento é proibido. Segundo informações
repassadas pelo presidente da MMA o preço do aluguel de imóveis para uso do
seu corpo funcional deve ser estipulado por uma Comissão de Licitação. Não
ficou claro se essa comissão está subordinada ao Presidente da Missão
Maranhense ou se ao Presidente da União. Baseado nesse procedimento,
pergunta-se: Será que essa comissão se sentiria à vontade contestando o preço
do aluguel da casa do seu Chefe, caso ela seja subordinada ao presidente da MMA?
Ou mesmo sendo subordinada ao Presidente da União, tratando-se da avaliação
da casa do dirigente maior da Missão? O município de Morros conta com uma população urbana de aproximadamente 4.949 habitantes. A maioria dos seus habitantes é composta de pessoas humildes e de baixo poder aquisitivo. O preço médio de aluguel gira em torno de um (1) salário mínimo (R$ 180,00). O aluguel da casa pertencente ao Presidente da MMA com certeza se situa dentre o mais caro do município e dificilmente encontraria na cidade pessoas dispostas a pagar o valor pago atualmente pela MMA (você mesmo pode confirmar isso, basta se valer da lista telefônica e ligar para algum assinante do município de Morros-MA). O aluguel corresponde a aproximadamente 3,33% do valor da casa (3,33% de 12.000,00 = 399,00) quando o mercado já se satisfaz cobrando aluguel que corresponda a 1% do valor do imóvel. É muito estranho que algumas reformas foram feitas na casa após a constatação do que estamos afirmando. A questão ética também serve para contestar o uso gratuito do imóvel da Missão Maranhense, enquanto um outro imóvel de sua propriedade, na mesma localidade, está sendo alugado à Organização. Não nos parece confortável para um administrador cobrar austeridade nos gastos aos seus subordinados quando ele próprio usa todas as prerrogativas do cargo para usufruir benefícios que oneram os gastos da Organização, apesar de possuir instrumentos que possam minimizar esses gastos. Não nos parece correto um administrador pedir sacrifícios por parte da membrezia da Igreja, se ele próprio não se encontra disposto a se sacrificar. Não nos parece correto um pastor aconselhar os irmãos a não dar valor a bens materiais se ele faz o contrário buscando artifícios para aumentar seus rendimentos. Faça o download: Veja os documentos enviados para o Adventistas.Com:
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