Apoio a Hitler: A Igreja Adventista em Péssima Companhia!

"A doutrina da reforma da saúde levou os Adventistas do Sétimo dia da Alemanha a endossar o regime nazista no verão de 1933. Ele se regozijavam com o fato de que a nação estava agora nas mãos de um homem "que recebe esse ofício das mãos de Deus e reconhece ser responsável diante dEle. Como um abstêmio, não-fumante e vegetariano, Hitler é a pessoa que mais se aproxima do ideal da reforma de saúde." Essa opção adventista pela temperança e o viver saudável equilibrou a balança das opiniões, embora sua aversão à carne de porco pudesse provocar suspeitas." - Robert N. Proctor, um veterano historiador de Ciências da Universidade Estadual da Pennsylvania. - Traduzido de http://www.nytimes.com/books/

A notícia da participação do Pastor Elizaphan Ntakirutimana na morte de centenas de irmãos no episódio que ficou conhecido como "o Massacre de Rwanda" não foi a primeira grave acusação de envolvimento adventista em crimes contra a humanidade. Um artigo recentemente publicado pela revista Liberty confirma o apoio denominacional a Hitler. Mas deixe-me contar como foi que cheguei até esse artigo...

1. Inicialmente me surpreendi com o final do parágrafo traduzido abaixo, onde se lê que os Adventistas do Sétimo Dia "estavam entre os mais ardorosos defensores do Nacional-Socialismo" de Hitler:

"Mentiras sobre o Nacional-Socialismo Alemão
"Uma overdose de maliciosa desonestidade é dirigida contra a Nova Ordem Européia de Hitler. Por exemplo, existe um esforço permanente para manipular cristãos com a idéia de que Hitler teria sido o azougue do Cristianismo. Na verdade, Adolf Hitler recebeu apoio explícito de clérigos cristãos, católicos e luteranos. Entre as pequenas seitas, os Adventistas do Sétimo Dia e as Novas Igrejas Apostólicas estavam entre os mais ardorosos defensores do Nacional-Socialismo, desde muito antes que Hitler chegasse ao poder." -
Traduzido de http://www.natvan.com/free-speech/fs9612a.html.

2. Em seguida, em outra homepage, que descreve toda a História do comprometimento da liderança da Igreja Adventista com os governantes deste mundo, sejam eles de direita, centro ou esquerda, descobri que os que se uniram aos "reformistas", que desde a primeira grande guerra foram contrários à participação de adventistas em combates, tiveram muitas razões para se desligar da Igreja que apoiava Hitler!

"Entretanto, a posição oficial de que os soldados adventistas serviriam apenas como não-combatentes foi mais uma vez desconsiderada na Alemanha Nazista, onde um posicionamento prematuro e impensado da liderança adventista levou a maioria dos recrutas a optar imediata e voluntariamente pelas armas embora existisse o consenso de que poderiam escolher entre guerrear ou prestar serviços de socorro médico. Os adventistas alemães abandonaram suas características para expressar seu apoio incondicional ao regime, elogiando Hitler e seu Nacional-Socialismo com entusiasmo e até delatando os irmãos pacifistas às autoridades para que não fossem confundidos com eles. Desse modo, foram eliminadas as tensões com o regime e sobreviveram intocados a despeito das muitas similaridades entre suas crenças e práticas com o Judaísmo.- - Texto traduzido de http://shemesh.scholar.emory.edu

3. Mas a história toda, inclusive do presidente da Associação Alemã Oriental que obrigou os irmãos a saudarem a bandeira da suástica para não prejudicar a imagem da Iasd, é contada pela revista Liberty:

"No povoado adventista de Friedensau, o Estado parlamentar Nazista obteve 99,9% dos votos. Quando alguns adventistas se recusaram a saudar a bandeira suástica e usar a saudação de Hitler, o presidente da Associação Alemã Oriental, W. Mueller, argumentou que essa atitude não faria bem à imagem da igreja. Ele concluiu que 'sob nenhuma circunstância o adventista tem o direito de resistir ao governo, ainda que o governo o obrigue a contrariar sua fé.' A resistência seria inconveniente porque rotularia os adventistas como oponentes do novo Estado, uma situação que se deveria evitar." - Texto traduzido de http://www.libertymagazine.org/html/lngerman.html.

Convém ler todo o artigo, que pode ser encontrado no endereço acima. E é bom saber que a revista Liberty é editada pela Divisão Norte-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Não se trata, portanto, de uma acusação de terceiros. É uma confissão! Pena que não tenha sido seguida de arrependimento verdadeiro, uma vez que não temos notícia de que a Associação Geral tenha pedido perdão aos judeus, aos irmãos reformistas (cuja recusa em guerrear vinha desde a primeira guerra) e a toda a humanidade pela infeliz escolha feita pelo Presidente da Associação Alemã Oriental.

Resta ainda uma reflexão final. Quando surgir o Anticristo, último grande ditador que este mundo conhecerá, de que lado ficaremos? De que lado ficará a liderança da Igreja Adventista?

Robson Ramos

Este artigo foi publicado originalmente na homepage IASD Hoje.

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