Policiais Disfarçados de Sacerdotes
Fazem a Segurança da Santa Sé
CIDADE DO VATICANO (ANSA), 9 OUT – Para garantir a segurança do papa, e evitar atentados terroristas diversos carabineiros disfarçados de sacerdotes circulam pelo Vaticano. A informação foi passada por fontes policiais ao jornal Il Corriere della Sera desta terça-feira. Trata-se de um mesmo sistema utilizado durante o ano Jubileu, em 2000 para proteger os peregrinos dos ladrões. Devido a seu êxito, a estratégia foi retomada após os bombardeios dos EUA no Afeganistão. Outro jornal, Il Messagero, afirma que os serviços secretos franceses e alemães enviaram agentes disfarçados de peregrinos para garantir durante as 24 horas do dia a segurança da Santa Sé. Ainda, segundo o cotidiano romano, chegou-se a pensar na instalação de uma bateria antiaérea em uma das colinas que dominam o Vaticano, mas a idéia foi abandonada.(ANSA) Fonte: http://www.ansa.com.br/html/p_materia.asp?materia=7079&id_editoria=3 Leia também:
Sistema de Escuta Echelon Espionava o Vaticano Por Martino Rigacci (ANSA) – ROMA, 21 JUN – O Echelon, o poderoso sistema norte-americano de escuta tecnológica, teve possibilidade de captar grande parte da atividade diplomática do Vaticano nos últimos anos, em particular entre 1995 e 1998. Quando a Santa Sé deu-se conta de que estava sob as poderosas antenas da “super-orelha” Echelon, tomou uma série de medidas contra escutas. O resultado que hoje o Vaticano é o único Estado do mundo que está completamente codificado, ou seja, nenhum fax, correio eletrônico (e-mail) ou chamada telefônica pode ser captado. Estas novas revelações sobre a potência e o alcance do Echelon apareceram em uma investigação publicada pelo jornal italiano La Repubblica. Mais concretamente, afirma o diário romano, a Santa Sé já instalou há tempos dois níveis de proteção: o primeiro permite codificar todas as mensagens eletrônicas enviadas ao exterior e o segundo – chamado “Fire Wall” – é um sistema de proteção interno. No Vaticano a situação “havia se complicado, entre outras coisas, porque Karol Wojtyla é uma apaixonado ‘navegante’ da internet”, afirma o jornal. Segundo a pulicação o papa “tem uma espécie de ‘sala tecnológica’ com uma escrivaninha muito bem organizada e um computador por meio do qual navega na rede e usa o correio eletrônico”. Visto o formidável sistema Echelon, as negociações internacionais do Vaticano “poderiam ser, portanto, ouvidas e lidas pela Agência de Segurança Nacional (National Security Agency), da qual o Echelon depende”, informação que, em seguida, era “transmitida à CIA” (central de inteligência norte-americana). O sistema de espionagem norte-americano podia captar os contatos da Santa Sé com o Oriente Médio, por exemplo, ou com a América do Sul, de acordo com o La Repubblica, ao destacar que, além do Vaticano, o Echelon é um sistema que está pronto para ser “ainda mais ameaçador e preciso”. “O objetivo para o
futuro é o de conseguir localizar uma mensagem em tempo real e intervir sobre
quem fala e de onde se fala, no espaço de poucos minutos...o passo
seguinte são parabólicas com 15 metros de diâmetro, e que possam captar uma
ampla porção do espaço”, publicou o La Repubblica. Fonte: http://www.ansa.com.br/html/p_materia.asp?materia=5525&id_editoria=3 Papa a George W. Bush: uma ‘revolução das oportunidades’ (ANSA) – CASTEL GANDOLFO (ROMA), 23 JUL – O papa João Paulo II falou hoje com o presidente norte-americano, George W. Bush, ao recebê-lo na residência pontifícia de Castel Gandolfo, sobre uma ‘revolução das oportunidades’. ‘Trata-se de uma revolução’, disse o pontífice, ao comentar as conclusões do G-8 em Gênova, que permita a todos os povos do mundo dar sua contribuição à prosperidade econômica e que permita a todos gozar de seus frutos. Karol Wojtyla, de 81 anos, reafirmou a preocupação da Igreja com a ‘trágica’ divisão do mundo entre ricos e pobres. George W. Bush, que falou durante 25 minutos a sós com o papa, agradeceu-lhe por ter ‘dado um extraordinário impulso de liberdade a nossos tempos’. O presidente norte-americano também disse ao papa, em resposta a seu cumprimento, que o pontífice havia mostrado ‘o esplendor da verdade’, mas que também havia exercido ‘o poder da verdade’. Bush declarou ter tido ‘uma discussão muito boa’ com o papa, após os 20 minutos de conversa privada com João Paulo II. Em sua chegada, o presidente foi recebido no pátio da residência pontifícia de verão, a 30 quilômetros de Roma, pelo cardeal secretário de Estado, Angelo Sodano, e pelo administrador da Prefeitura da Casa Pontifícia. Bush e as 19 pessoas de sua delegação detiveram-se por alguns instantes para admirar o panorama do local, junto ao lago. O cardeal Angelo Sodano apresentou Bush, sua mulher Laura e sua filha Barbara ao secretário do papa, monsenhor Stanislao Dziwisz, que acompanhou o presidente dos Estados Unidos até a sala do trono, onde ocorreu o encontro privado. Ambos falaram sobre o respeito aos direitos humanos, entre eles o direito à liberdade religiosa, especialmente na Ásia; a solidariedade para com os países subdesenvolvidos, a situação no Oriente Médio e a atenção aos pobres. O papa e Bush também trocaram presentes: João Paulo II recebeu dois livros de poesia norte-americana, e o presidente dos Estados Unidos recebeu o tríptico de medalhas do pontificado em ouro, prata e bronze. Antes de chegar a Castel Gandolfo, Bush foi recebido pelo presidente italiano, Carlo Azeglio Ciampi, no palácio presidencial do Quirinale.(ANSA) Fonte: http://www.ansa.com.br/html/p_materia.asp?materia=5913&id_editoria=3 |
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