O Edessa NÃO Será Vendido, Apesar da Banda Podre. E as Mulas?

Estive há poucos dias no EDESSA, onde participei da reunião da Associação dos Ex-Alunos com a diretoria da escola para acertar detalhes do encontro de ex-alunos.

Logo que cheguei, o clima estava muito tenso. Isto porque poucos dias antes havia saído no “adventistas.com” o artigo do prof. Enoch, Deus ainda está no controle desta igreja, mesmo na AES.

Na reunião estavam presentes vários administradores e professores da escola. O clima estava tenso, explica-se, pois para os que estão “dentro”, sair no “adventistas.com” não é muito confortável. Antes, um irmão anônimo escreveu dizendo que o EDESSA estava para fechar, e o prof. Enoch, em defesa da escola, escreveu mostrando não ser esta a realidade.

Mas alguém ligou para o diretor, prof. Jurandir, dizendo que o prof. Enoch estava atacando a escola. Como ele (o Enoch) ainda não havia chegado para a reunião, ninguém sabia o que dizer, e neste clima de mal-estar,  perguntei, timidamente, se alguém ali havia lido o site.

Conforme expliquei em outra carta enviada ao editor deste site, este é um grande mistério que cerca o “adventistas.com”:  ninguém lê, mas todos sabem das notícias...

Não, ninguém ali havia lido. Tentei explicar o que realmente ocorrera, mas o mal estar só passou com a chegada do prof. Enoch. Quando ele afirmou então o que realmente escrevera, e o porquê, todos concordaram.

O diretor e o prof. Zeferino manifestaram então sua preocupação. Pois os comentários sobre o possível fechamento da escola produzem um único resultado: prejuízo para o EDESSA. Os pais, desinformados, podem acreditar nisso e procurar outra escola para seus filhos. É difícil entender isso? Não precisa conhecer muito de marketing para notar que é propaganda negativa. Alguém vai ao aeroporto para viajar e ouve comentários que a empresa tal está para falir, não tem como pagar seus funcionários. Na hora de comprar a passagem, não é mais seguro comprar em uma companhia com boa reputação? Os pais não deixariam seus filhos em uma escola não confiável, durante um ano inteiro. Já começam a fazer seus planos para dar outro destino ao seu maior tesouro, que são os filhos.

Candidatos em véspera de eleição também gostam desta técnica. Lançam dúvida sobre o adversário. Quando a verdade é apurada, já passou a eleição e o prejuízo está feito.

De onde surgiu, pois, esta história de que o EDESSA vai fechar?

É muito fácil saber, está evidente. Mas...

Vá passear no Rio de Janeiro. Observe como as pessoas andam com medo nas ruas. Eles temem o tráfico, temem a banda podre da Polícia, temem o poder paralelo. Mas, onde está o poder paralelo? Quais os nomes dos policiais corruptos? Alguns até são suspeitos, mas quem pode provar? Se escrevermos que as autoridades lá estão todas corrompidas, seremos processados por calúnia. E não estão todas corrompidas, é só a tal banda podre

Mas, como nomeá-los?

Quando o prof. Josias ainda era diretor do EDESSA, começaram a espalhar que os professores do EDESSA estavam desatualizados, que era preciso mudar, que havia isto e aquilo de errado. Lembro da professora Hosana voltando de uma viagem, indignada, com os comentários. E estes só aumentavam. Naquela época, estive em Manaus, durante a inauguração das novas lanchas missionárias, e lá, conversando com o diretor do IAAI, ouvi os mesmos comentários. Ele não me conhecia, pensava que eu era de lá. Recebi um e-mail vindo de um ex-aluno que mora nos Estados Unidos com a mesma história.

Quem inventou toda esta lorota?

Sim, havia uma quadri... desculpe, um grupo que queria desestabilizar a administração do prof. Josias para então se apoderar do EDESSA. Naquela época, o EDESSA andava lotado, crescendo, se continuasse naquele ritmo hoje poderíamos ter até terceiro grau na escola. Fez-se presente então a síndrome do olho grande, e, planejaram, além de uma ótima escola, por que não ter ali também um estacionamento de mulas?

E o EDESSA passou pelo pior período de sua história na mão de pessoas que não crêem e não temem a Deus, e ainda zombam dos que temem. Após ser devidamente sucateado, eles abandonaram a escola.

Mas Deus ouviu novamente as orações da irmã Alaíde, e enviou ao EDESSA um homem que respeita a Deus e aos seus semelhantes, com experiência, e com muito ânimo para reconstruir o colégio.

O “clima” na escola é excelente. Na formatura, ano passado, o diretor se despedia dos alunos como se fossem seus filhos, falava sobre eles, sobre seus temperamentos transformados, muitos choravam. Há poucos alunos, é verdade, mas a animação é a mesma dos bons tempos.

Tenho três filhos, dois em idade escolar. Eles são o bem mais precioso que Deus me deu, e eles estão estudando no EDESSA. O maior está participando dos Desbravadores. Além deles, pago o estudo de mais quatro, filhos de um irmão da igreja que está em sérias dificuldades financeiras, mas não queria deixar seus filhos fora da escola adventista. Eles estão estudando lá porque é o melhor lugar para eles, e tenho condições de colocá-los em outras boas escolas. Mas lá é realmente o melhor.

Não há a menor possibilidade do EDESSA fechar, apesar do esforço contínuo da banda podre da AES em desestabilizar a escola. Como o prof. Enoch parece que ia dizer, mas não deu tempo, Deus é mais poderoso que qualquer tesoureiro de Associação.

O que se vê no EDESSA atualmente são professores trabalhando muito além da sua carga obrigatória, alguns ocupando vários cargos, no extremo de suas forças, dando tudo de si para reerguer a escola como houve no passado. Um deles, ainda de minha época (um fóssil vivo, portanto), está em quadro clínico de estafa, conforme me contaram seus familiares, de tanto trabalhar. Falar para este grupo que a escola está para fechar é o cúmulo da ofensa. É desumano, é diabólico. Falar que o EDESSA está para fechar é desafiar a Deus.

Desafiar a Deus não é muito difícil, mas nem sempre dá bons resultados. O pastor Ignácio Kalbermatter afirmou a plenos pulmões, ao corpo docente do EDESSA, que o pastor Samuel Kuster não sairia da direção até o final do seu mandato, que por sinal estaria expirando agora,  no final deste ano. Disse que ele fora eleito para ficar quatro anos e o pastor Samuel ficaria com ele, até o final.

Esqueceu de dizer, ao final da frase, aquilo que todo capiau mineiro diz sempre que faz planos para o futuro: “se Deus quiser”.

Onde estão eles? O diretor saiu corrido, escorraçado pelos alunos, pais e professores, e o pastor Kalbermater está dirigindo a União onde reside o Robson Ramos, editor deste site.

Nenhum dos dois cumpriu seu mandato.

Sobre o pastor Kalbermatter, é necessário dizer que soube reconhecer quando errou – e isto é muito, muito raro – e que por isso, mesmo tendo apoiado os absurdos cometidos no EDESSA, merece o meu respeito. E também, não é hipócrita, quando não concorda conosco ele o diz com todas as letras. Prefiro tê-lo como inimigo que ter este que se diz meu amigo...

Algumas pessoas da nossa Associação foram duramente criticadas por outros leitores. Em alguns casos, cometem-se exageros. O prof. Samuel Kuster, por exemplo, não foi tão ruim assim como dizem. Ele só não entendia nada de educação, nada de administração, não dava aulas, não sabia tratar as pessoas, mas no demais era muito bom. Ah, sim, ele era um pouquinho mentiroso também, conforme pudemos demonstrar, mas, ninguém é perfeito, não é mesmo? Agora, os que  apoiaram as atrocidades que estavam sendo cometidas no colégio em nome de Deus, os que foram avisados, aqueles aos quais as pessoas foram em prantos pedir para ter misericórdia, e sorriam com desdém, estes são muito mais culpados. Culpados pela falta de responsabilidade, culpados por desprezarem o conselho de anciãos e pessoas com muito mais experiência. E ainda querem ser reeleitos...

Também, dizer que a Associação não está fazendo nada para ajudar ao EDESSA não é correto. Muitos pastores e administradores estão trabalhando a favor. Uns, a favor da escola, outros, a favor das mulas. Sim, as mulas. Pode parecer estranho para quem não conhece a história, mas a chave de todos os mistérios no sucateamento da escola envolve sete animais, mulas e burros, animais mesmo, sem trocadilho. Dentro do EDESSA também há professores que trabalham só o necessário, ou nem isso, e ficam criticando a administração. Mas são minoria. Creio que na AES também. Tenho esperança que nas quadrienais as coisas melhorem.

Ao final da reunião, no EDESSA, voltamos a comentar sobre a internet. Surgiram críticas ao site do “adventistas.com”, e eu critiquei as pessoas que escrevem anônimas, pois pessoalmente não gosto desta forma de expressão, onde não se sabe com quem se fala.  Quando parecia, então, que os que escrevem para o “adventistas.com” seriam solenemente condenados, o diretor, que parecia ser o que lançaria a maior pedra contra estes revoltados e frustrados que escrevem na internet, disse que também não condenava os que escreviam, pois, se o faziam, é porque de alguma forma foram feridos, e só eles sabiam a intensidade de sua dor.

A reunião terminou com uma oração, como é costume. -- Tales Fonseca, tales@limainfo.com.br.


Nota do Editor:

Para evitar que publiquemos uma informação de fonte anônima, não verificada. Solicito ao irmão Tales, ou outros que residam no território da AES, que chequem, por favor, a denúncia de que teriam adquirido um link contrabandeado no valor de dez mil dólares para a Rádio de Vitória e que esse equipamento irregular teria sido apreendido pela Receita Federal. Queremos crer que isso não seja verdade.

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